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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

SENEGAL: "Profissão: agente de influência" - o livro que mostra o verdadeiro rosto do diretor da Air Senegal.

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"Profession : agent d'influence" : Le livre qui montre le vrai visage du directeur d'Air Sénégal


Quem é Philippe Bohn? O Director Geral Francês da Air Senegal é o ex-chefe africano da EADS (Grupo Airbus). Anteriormente, esta foto-repórter fez Elf Aquitaine, Oberthur e Vivendi.

Mas sob estas fichas oficiais, há o outro Philippe Bohn. O "homem da rede africana", "tão central quanto silencioso". Um importante link no françafrique.

Este Bohn se reencontra nas Profissões: agente de influência (Plon). Um livro em que, relatando La Lettre du Continent em sua última edição, o diretor da Air Sénégal "retrai 30 anos de diplomacia paralela e engenharia de redes, acompanhado de uma verdadeira "vademecum" para" intermediários em desenvolvimento ".

Apresentado como "uma das figuras mais conhecedoras" das relações entre a França e a África, Philippe Bohn, que se descreve como um "engenheiro dos humanos", mergulha seus leitores na "arca de língua francesa" . Seu campo favorito? "Áreas de conflito especialmente com a Unita e a Frente Patriótica Ruandesa (FPR)".

"À mercê dessas missões, o Bohn tem redes de influência tecidas que são poderosas o suficiente para permitir atingir objetivos estratégicos ao longo de sua carreira", afirma La Lettre du Continent.

A mesma fonte vai mais longe: "Na verdade, ele era o artesão, pelo menos no quintal de grandes negócios econômicos e diplomáticos: a absorção do ogre Elf por Total. A organização da visita histórica de Nicolas Sarkozy a Kigali em 2010, a expatriação de Béchir Saleh da França ... "

Por 30 anos, relata La Lettre, que Bohn relaxou em um princípio: "colocar os interesses da França na África antes dos seus".

fonte: seneweb.com

COREIA DO NORTE: Irmã de Kin Jong-un visita a Coreia do Sul.

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É a primeira visita de um membro da "dinastia" norte-coreano ao Sul


Kim Yo-jong, irmã do líder norte-coreano
A irmã do Presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, viajará com a delegação de alto nível do Governo que visitará a Coreia do Sul entre os dias 9 e 11 deste mês por causa dos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang.
Kim Yo-jong acompanhará o presidente do cerimonial do país, Kim Yong-nam, que é o oficial norte-coreano do mais alto escalão a visitar o país vizinho.
Esta visita já considerada histórica de Kim Yo-jong, que é vice-diretora do Departamento de Propaganda e Agitação do Partido Único, seria a primeira viagem de um membro da dinastia Kim à Coreia do Sul.
Junto a Kim Yo-jong e Kim Yong-nam viajarão outros 20 funcionários norte-coreanos, entre os que destacam outros oficiais como Choe Hwi, presidente do Comité Nacional de Planeamento Desportivo, e Ri Son-gwon, que lidera o órgão que administra as relações inter-coreanas.
Ainda é desconhecido o papel da irmã de Kim Jong-un durante a visita, ainda que Seul já tenha admitido que o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, poderia propor um encontro bilateral com o presidente honorário norte-coreano.
Se acontecer, será a primeira reunião inter-coreana do mais alto escalão realizada em território sul-coreano.
Seul acredita que a participação norte-coreana em PyeongChang pode ajudar a reduzir a tensão regional e facilitar uma aproximação entre o regime e os Estados Unidos, que estarão representados nos Jogos pelo vice-presidente, Mike Pence.
     fonte: VOA

    Guiné-Bissau: Políticos insurgem-se contra “sanções" da CEDEAO.

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    José Mário Vaz e Governo em gestão já foram notificados sobre a decisão da CEDEAO que adotou sanções contra 19 individualidades do país. Os políticos visados já começaram a reagir e consideram as sanções de "absurdas".
    fonte: DW África
    Direktion PRS Partei von Guiné-Bissau (DW/B. Darame)
    Victor Pereira, porta-voz do PRS ao centro
    Os políticos guineenses visados pelas sanções da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental ) por estarem a dificultar a implementação do Acordo de Conacri, já começaram a reagir ao anúncio da organização.
    Na lista dos nomes visados pela decisão da CEDEAO, constam o ex-Procurador-Geral da República António Sedja Man, o atual titular daquele órgão, Bacari Biai. O ministro do Interior do Governo demissionário, Botche Cande, Herson Gougjabi Vaz, filho do Presidente guineense, e os também ministros do Comércio, Victor Madinga, e do Turismo, Fernando Vaz também foram sancionados.
    O ministro do Turismo guineense, Fernando Vaz, considerou de "absurdo” as sanções impostas pela CEDEAO. Segundo diz, "sanciona-se quem infringe uma norma jurídica em qualquer parte do mundo, por outro lado, não sou subscritor do acordo de Conacri. Apenas exerci o meu direito democrático de apoiar ou não a CEDEAO”. O ministro sublinha ainda que, "se isso, implica infligir a lei, então, que a CEDEAO me sancione de novo”.
    Fernando Vaz avançou que que já estão a tratar de uma ação judicial contra a CEDEAO para que ela seja responsabilizada pelos danos que provocou com as "sanções sem fundamento”. E sublinhou ainda que "as pessoas foram sancionadas sem fundamentos”.
    No seu caso em particular, assegurou que nunca impediu a aplicação do Acordo de Conacri e que os instrumentos de aplicação do Acordo não estão nas suas mãos.
    Posição conjunta
    Sitz PRS - Partei von Guiné-Bissau (DW/B. Darame)
    Sede do partido PRS na Guiné - Bissau
    Rui Dia de Sousa, Soares Sambu , Braima Camará, Abel da Silva Gomes, Manuel Nascimento Lopes, Eduardo Mamadu Balde, Maria Aurora Abissa Sano, todos deputados expulsos do PAIGC, foram também sancionados. A maioria destas pessoas estiveram reunidas nesta quarta-feira (07.02) na sede do Partido da Renovação Social (PRS) em Bissau para analisarem a situação e tomar uma "única posição”.
    Braima Camará, líder do grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC, disse que "se o facto de haver manifestações das nossas vontades, através das nossas convicções ideológicas e políticas, se isso constituir algum problema, estamos disponíveis para enfrentar tudo e todos e quaisquer problemas, porque estamos tranquilos".
    "Quem não deve não teme", observou Camará, igualmente conselheiro principal de José Mário Vaz, realçando, contudo, que tudo o que se sabe sobre o assunto é o que tem acompanhado através dos órgãos de comunicação social.
    "O meu primeiro comentário é de absoluta tranquilidade. Sou deputado da nação, sou um político, sou dirigente político neste país", frisou Camará.
    A CEDEAO aplicou castigo também à Florentino Mendes Pereira, secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), a Orlando Mendes Viegas, vice-presidente do mesmo partido, ao ministro das Pescas no Governo demissionário, Certório Biote, líder do grupo parlamentar do PRS, e a Domingos Quade, dirigente da mesma formação política. Ainda do PRS foram alvos de sanções, Carlitos Barai e Domingos Malu, atual e ex-ministro da Saúde Pública.
    Numa conferência de imprensa, o porta-voz do partido, Victor Pereira, falou de "uma certa injustiça” na decisão da CEDEAO. "Há situações na lista que nenhum de nós consegue entender. Há lá (na lista) situação de fulanos que nunca subscreveram o Acordo de Conacri. O PRS vê esta situação com alguma inquietação, mas com serenidade estaremos a altura de responder esta situação", afirmou Pereira.
    Suspensão das sanções ?
    O antigo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, depois de considerar de vergonhosa a situação de crise a que se chegou na Guiné-Bissau, disse que vai desenvolver toda a sua influência junto da CEDEAO para que a organização sub-regional suspenda a aplicação das sanções: "É lamentável. Já estou a ver o máximo para reverem esta situação. Isto é complicado e é vergonha até para a Guiné-Bissau. É injusto. Estamos perante um exercício político não se pode estar a julgar o elo mais forte ou mais fraco. Há já chefes de Estados que estão a aproximar da minha posição", afirmou Embaló.
    Atual direção do PAIGC fora da lista das sanções
    Na lista divulgada em Bissau pela CEDEAO não consta o nome de nenhum dos dirigentes da atual direção do PAIGC ou do grupo dos partidos democráticos que têm criticado a atuação do Presidente guineense.
    Para Agnelo Regala, um dos membros do grupo e signatário do acordo de Conacri, a decisão da organização não lhe surpreende e considera que "as pessoas devem ser responsabilizadas pelos seus atos”.
    A proposta de sanções foi avançada por Faure Gnassimbé, chefe do Estado do Togo e presidente em exercício da CEDEAO, mas foi adotada pelos restantes dirigentes da comunidade, que pediram às outras organizações que apoiem a sua aplicação. O apelo foi dirigido às Nações Unidas, União Africana, União Europeia, Organização Internacional da Francofonia e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
    Logo CPLP (CPLP)
    Um comité de seguimento, constituído pelo Togo, Guiné-Conacri e a comissão da CEDEAO irá controlar a aplicação das sanções e se reserva o direito de atualizar a lista de pessoas que poderão ser alvo de sanções na Guiné-Bissau, conforme o evoluir da situação política, afirma um comunicado da organização sub-regional datado de Abuja, na Nigéria.
    CPLP desconhece os "critérios" das sanções da CEDEAO
    Segundo escreve a Agência de notícias Lusa, a secretária-executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Maria do Carmo Silveira, afirmou esta quarta-feira (07.02) desconhecer "os critérios" da CEDEAO para impor sanções a 19 personalidades na Guiné-Bissau, reiterando que o diálogo é "extremamente necessário" para superar a crise política.
    "Nós ainda não fomos notificados formalmente pela CEDEAO sobre esta decisão. Vamos aguardar e nessa altura, uma vez que a CPLP é uma organização intergovernamental, o que faremos logo é desencadear um processo de consulta aos nossos Estados-membros para termos um posicionamento", afirmou à Lusa Maria do Carmo Silveira.
    Questionada se estas sanções podem ser um contributo para superar o impasse político na Guiné-Bissau, a responsável da CPLP disse que "faltam muitos elementos".
    "Desconhecemos os critérios que estiveram na base da constituição da lista. Há muitos elementos que precisamos de obter para depois termos um posicionamento", comentou.
    A CPLP, sublinhou a secretária executiva, "sempre esteve muito preocupada com a situação na Guiné-Bissau e sempre se disponibilizou para colaborar, dentro dos limites da sua possibilidade, para ajudar a encontrar pontes que possam construir o diálogo que é extremamente necessário para solucionar a questão da Guiné-Bissau".

    ANGOLA: (MAIS) EXONERAÇÕES E (MAIS) COMPENSAÇÕES… AMIGÁVEIS.

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    Nove embaixadores de Angola e o governador provincial do Bengo foram exonerados nesta quarta-feira, em Luanda, pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço. Trata-se dos embaixadores de Angola junto da ONU, Botswana, Japão, Quénia, Bélgica, França, China, Áustria e junto do Escritório da ONU em Genebra e Organizações Internacionais.

    Eis o teor da nota da Casa Civil do Presidente da República:
    “O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, exonerou hoje – nos termos da alínea d) do artigo 121º e do número 3 do artigo 125º da Constituição da República de Angola – as seguintes entidades:
    1. ISMAEL GASPAR MARTINS, do cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Angola junto da Organização das Nações Unidas;
    2. JOSÉ AGOSTINHO NETO, do cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Angola na República do Botswana;
    3. JOÃO VAHEKENI, do cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Angola no Japão;
    4. VIRGÍLIO MARQUES DE FARIA, do cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Angola acreditado na República do Quénia;
    5. MARIA ELIZABETH SIMBRÃO DE CARVALHO, do cargo de Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária da República de Angola no Reino da Bélgica.
    6. MIGUEL COSTA, do cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Angola na República Francesa;
    7. JOÃO GARCIA BIRES, do cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Angola na República Popular da China;
    8. MARIA DE JESUS DOS REIS FERREIRA, do cargo de Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária da República de Angola acreditada na República da Áustria;
    9. APOLINÁRIO JORGE CORREIA, do cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Angola acreditado junto do Escritório das Nações Unidas em Genebra e Organizações Internacionais.
    Em despacho também hoje assinado, o Presidente da República de Angola exonerou do cargo de Governador da Província do Bengo, JOÃO BERNARDO DE MIRANDA.
    Foram entretanto nomeados pelo Presidente João Lourenço as seguintes entidades para os cargos que passamos a indicar:
    – JOÃO BERNARDO DE MIRANDA, para o cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Angola acreditado na República Francesa;
    – GEORGES REBELO PINTO CHICOTI, para o cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Angola acreditado no Reino da Bélgica, Grão Ducado do Luxemburgo e Representante Permanente Junto da União Europeia;
    – JOÃO SALVADOR DOS SANTOS NETO, para o cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Angola acreditado na República Popular da China;
    – JOAQUIM DUARTE POMBO, para o cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Angola acreditado na República de São Tomé e Príncipe;
    – MARGARIDA ROSA DA SILVA IZATA, para o cargo de Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária da República de Angola acreditada junto dos Escritórios das Nações Unidas e demais organismos internacionais em Genebra;
    – MARIA FILOMENA LOBÃO TELO DELGADO, para o cargo de Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária da República de Angola acreditada na República da África do Sul;
    – MARIA DE JESUS DOS REIS FERREIRA, para o cargo de Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária da República de Angola acreditada na Representação Permanente junto da Organização das Nações Unidas em Nova Iorque;
    – JOSÉ LUÍS DE MATOS AGOSTINHO, para o cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Angola acreditado no Reino de Espanha;
    – BEATRIZ ANTÓNIA MANUEL DE MORAIS, para o cargo de Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária da República de Angola acreditada na República do Botswana;
    – SYANGA KIVUILA SAMUEL ABÍLIO, para os cargos de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Angola acreditado na República do Quénia e Representante Permanente junto dos Escritórios das Nações Unidas em Nairobi.
    Por último, o Presidente da República assinou um despacho a nomear interinamente DOMINGOS GUILHERME para responder pelos assuntos da competência do Governador da Província do Bengo enquanto não for nomeado um Governador.
    Domingos Guilherme é Vice-Governador da província do Bengo para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas.”
    fonte: jornalf8.net

    ANGOLA: “TENTATIVA DE HOMICÍDIO”, A NOVA COMÉDIA DO MPLA.

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    Conforme o Folha 8 noticiou, cinco pessoas são acusadas de tentativa de homicídio do vice-Presidente de Angola por terem “estacionado a sua viatura junto à residência de Bornito de Sousa”. Estavam a transportar material de construção para obras de reabilitação numa das residências do condomínio Jardim de Rosas. Até nisto nem tiveram o cuidado de mudar as moscas…

    Aliás, a ficção à volta de atentados e golpes de Estado faz parte da veia anedótica das autoridades do nosso país. Recordemos, por exemplo, que no dia 25 de Junho de 2015, a Procuradoria-Geral da República informou o país e mundo que o grupo de 15 jovens activistas, detidos na altura em Luanda, estava a preparar um atentado contra o Presidente da República e outros membros dos órgãos de soberania.
    Um comunicado da PGR, emitido nesse dia em Luanda, referia que o Ministério Público validou a detenção dos 15 jovens activistas, pois a conduta dos detidos configurava actos preparatórios para o cometimento do crime de rebelião. Rebelião é o mesmo que atentado?
    O documento adiantava que foi decretada a prisão preventiva “por inconveniência da liberdade provisória”.
    A PGR informava também a sociedade angolana que continuava a instrução preparatória, com vista à conclusão e introdução em juízo, assegurando o Ministério Público a garantia dos direitos fundamentais dos detidos, em conformidade com a Constituição angolana e a lei. Como se alguém acreditasse. Mas a comédia continuava.
    O comunicado detalhava o processo de investigação levado a cabo pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), que culminou com a detenção de 13 jovens em flagrante delito, e posteriormente de outros dois membros do grupo.
    De acordo com a PGR, o SIC recebeu uma denúncia escrita que dava conta da realização de encontros de um grupo de cidadãos, que se reuniam aos sábados à tarde, desde 16 de Maio desse ano, numa sala adaptada para ministrar aulas numa residência no bairro Vila Alice.
    Os encontros tinham como objectivo a formação de formadores para mobilizar a população de Luanda para uma insurreição e desobediência colectiva, com a colocação de barricadas nas principais artérias da cidade capital e a queima de pneus em locais de maior afluência de cidadãos estrangeiros, nomeadamente o aeroporto internacional 4 de Fevereiro.
    Dando como plausível (não custa entrar na farsa) o etílico cenário criado pelo regime, continuamos sem saber se “insurreição”, “desobediência colectiva”, “barricadas” e “queima de pneus” são sinónimo de atentado. Mas siga a comédia.
    Acrescentava a PGR que confirmados os factos constantes da denúncia pelo SIC e face à sua gravidade, foram emitidos mandados para Buscas, Revistas e Apreensões no local das reuniões, tendo sido encontrado na posse do grupo manuais de instruções e outros documentos, bem como escritos em cadernos com teores comprovativos das suas intenções criminosas.
    Para ter “cadernos com teores comprovativos das suas intenções criminosas” bastava aos jovens ter na sua posse, por exemplo, a profusa literatura guerrilheira do… MPLA.
    Acrescentava a PGR que durante as buscas e revistas, foram apreendidos na posse dos detidos, computadores portáteis, pen-drives, telemóveis, entre outros objectos “com conteúdo suspeito”.
    Não conseguiram, no entanto, encontrar o material bélico – mesmo que antigo – que poderiam consubstanciar um atentado, e que estava escondido nos telemóveis. A saber: 925 Kalashnikov, 423 mísseis Stinguer, 14 órgãos Staline e katyushas e oito tanques Merkava.
    “De realçar que entre os documentos apreendidos consta a composição de todos os Órgãos do Estado que seriam criados pelos insurrectos, desde o Presidente e o Vice-Presidente da República, o Presidente da Assembleia Nacional, os Tribunais Constitucional, Supremo, de Contas e Supremo Militar, entre outras instituições do Estado e os governos provinciais”, lia-se no comunicado.
    Esta constatação revela a veia cómica dos autores da comédia e que, pelos vistos, continuam a escrever anedotas para ilustrar o Executivo de João Lourenço e companhia. Então é crime ter uma relação do que é público, como sejam os titulares dos órgão do Estado? Esta é mesmo digna. Nem o camarada Kim Jong-un se tinha lembrado disso.
    A nota refere ainda que os “insurrectos” pretendiam denominar os novos órgãos do Estado por “Governo de Salvação Nacional”, tendo já a indicação dos nomes de futuros titulares dos cargos públicos, constando igualmente os nomes de alguns cidadãos ora detidos.
    Agora sim. Façam o favor de se rir. Mas tenham cuidado. É que se calhar o rir é sinónimo de tentativa de golpe de Estado, tal como estacionar perto da casa do vice-presidente Bornito de Sousa é sinónimo de tentativa de homicídio. E chorar também. E estar vivo também.
    fonte: jornalf8.net

    LÍDER DE DEPUTADOS GUINEENSES DISSIDENTES DESCONHECE OFICIALMENTE AS SANÇÕES DA CEDEAO

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    Braima Camará, líder do grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC, sete dos quais alvos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) disse hoje à Lusa que oficialmente desconhece o castigo e que se encontra tranquilo.

    Na primeira reação às sanções, que entre outras proíbe as viagens para o estrangeiro aos sancionados, Braima Camará, afirmou que é guineense que se encontra no seu país onde defende "com orgulho" os valores nos quais acredita.

    "Se o facto de haver manifestações das nossas vontades, através das nossas convicções ideológicas e políticas, se isso constituir algum problema, estamos disponíveis para enfrentar tudo e todos e quaisquer problemas, porque estamos tranquilos", destacou Camará, político e presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS).

    Braima Camará integra uma lista de sete deputados dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), alvos de sanções da CEDEAO, juntamente com outras 11 pessoas entre dirigentes políticos e judiciais guineenses.

    Da lista consta ainda o nome de Herson Vaz, filho do Presidente guineense, José Mário Vaz.
    Além de proibição de viagens ao estrangeiro, os sancionados terão as contas bancárias congeladas, bem com todos os seus bens financeiros. As medidas também afetam os familiares dos visados.
    O também coordenador do grupo conhecido pelos 15, diz-se tranquilo.

    "Quem não deve não teme", observou Camará, igualmente conselheiro principal de José Mário Vaz, realçando, contudo, que tudo o que se sabe sobre o assunto é o que tem acompanhado através dos órgãos de comunicação social.

    "O meu primeiro comentário é de absoluta tranquilidade. Sou deputado da nação, sou um político, sou dirigente político neste país", frisou Braima Camará, sublinhando, porém, que na democracia o contraditório é permitido.

    Reforçou que o grupo que lidera não "deve nada a ninguém" e que mais não faz do que manifestar a convicção perante os problemas do país, conforme as leis da República, destacou.

    "Nós não estamos a praticar quaisquer atos subversivos ao Estado de direito democrático", declarou Braima Camará, à margem de um encontro com o antigo Presidente do Mali, Diouncunda Traoré, que se encontra em visita a Bissau.

    Conosaba7faladepapagai/dn.pt/lusa

    PORTUGAL ESPERA QUE GUINÉ-BISSAU CONSIGA "GOVERNO CONSENSUAL"

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    O chefe da diplomacia portuguesa disse hoje esperar que a Guiné-Bissau consiga constituir "um Governo consensual", cumprindo o Acordo de Conacri, e "capaz" de preparar as eleições legislativas previstas para o próximo ano e as presidenciais em 2019.

    "Em relação ao processo político guineense, nós continuamos a pensar que a solução para os problemas que estão à vista de todos é o cumprimento dos acordos de Conacri, o que implica a formação de um Governo consensual, encarregado, entre outras coisas, de preparar as próximas eleições", afirmou hoje aos jornalistas Augusto Santos Silva, à margem de uma reunião de alto nível sobre agricultura familiar e desenvolvimento sustentável da CPLP, em Lisboa.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros português recordou que, segundo o calendário eleitoral, a Guiné-Bissau terá eleições legislativas em 2018 e presidenciais em 2019.

    "A nossa expectativa é que possa constituir um Governo capaz de preparar as eleições desse calendário eleitoral", disse.

    "Está em curso o processo de constituição de um novo Governo, o Presidente da Guiné-Bissau nomeou um primeiro-ministro, esperamos que haja consenso entre os partidos políticos para que o calendário eleitoral possa ser respeitado", acrescentou.

    Questionado sobre a confirmação das sanções a 19 personalidades da Guiné-Bissau pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), hoje conhecida, Santos Silva apenas referiu que "Portugal toma conhecimento".

    A lista de personalidades abrangidas pelas sanções da CEDEAO inclui o procurador-geral da República, Bacari Biai; o ex-procurador-geral António Sedja Man; os ministros do Comércio, Victor Mandinga, e do Turismo, Fernando Vaz; Herson Gougjabi Vaz, filho do Presidente guineense e o ministro do Interior do Governo demissionário, Botche Cande.

    São também sancionados Braima Camará, Rui Dia de Sousa, Soares Sambu, Abel da Silva Gomes, Manuel Nascimento Lopes, Eduardo Mamadu Balde, Maria Aurora Abissa Sano, todos deputados expulsos do PAIGC (partido mais votado nas últimas legislativas).

    O castigo também foi aplicado à Florentino Mendes Pereira, secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), Orlando Mendes Viegas, vice-presidente do mesmo partido e ministro das Pescas no Governo demissionário, Certório Biote, líder do grupo parlamentar do PRS, e Domingos Quade, dirigente da mesma formação política.

    Ainda do PRS são alvo de sanções Carlitos Barai e Domingos Malu, atual e ex-ministro da Saúde Pública.

    Um comunicado assinado pelo departamento de comunicação da CEDEAO, a que a Lusa teve hoje acesso, indica que a organização sub-regional adota as sanções, que implicam o impedimento de viagem dos sancionados, bem como as respetivas famílias, congelamento dos seus bens financeiros e impedimento de participação nas atividades da comunidade.

    A CEDEAO pediu apoio à aplicação das sanções a outras organizações, nomeadamente as Nações Unidas, União Africana, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), União Europeia e Organização Internacional da Francofonia.

    O Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou no mês passado Artur Silva para chefiar um novo Governo, mas o PAIGC já anunciou que o seu partido não iria aceitar qualquer nome que não fosse o do seu dirigente Augusto Olivais, proposto no quadro do Acordo de Conacri.

    A Guiné-Bissau vive uma crise política desde a demissão, pelo Presidente José Mário Vaz, do Governo liderado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, em agosto de 2015.

    Por falta de consenso entre as várias forças políticas, a CEDEAO elaborou o Acordo de Conacri, que prevê a nomeação de um primeiro-ministro de consenso.

    Conosaba/Lusa

    OPINIÃO AAS: CEDEAO não pode claudicar.

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    A CEDEAO impôs sanções a 19 indivíduos que em seu entender dificultavam a implementação do Acordo de Conacri, fazendo persistir uma crise que se tornou uma questão de feitio pessoal e de ego de certas pessoas que se julgavam intocáveis.



    Eu fui o primeiro a publicar esse documento. Todos ganiram. Quer era falso, uma montagem, que foi uma encomenda por parte de outros políticos. Até caíram no ridículo - vejam só! - de inventar uma lista mal feita, cheia de erros de todo o tipo. Triste e lamentável.

    Enfim, foi-se a ver e passadas 24 horas, a moeda caiu na ranhura: vocês não passam de uns reles mentirosos, sequiosos de deitar a mão à coisa pública - kil ku nô djunta.

    Apesar de tudo, da vergonha em que uma vez mais nos vimos enfiado, da humilhação ao presidente da República por via do seu filho, sobreviveremos a mais uma machadada. Mas torna-mo—nos mais pequenos. Cinzentos. Fica-vos mal.

    Temos agora 19 virgens ofendidas a desafiar um chefe de Estado (?!) de um país nosso amigo e parceiro na organização sub-regional - com a linguagem que se adivinha… Coisas nossas. Ronka força di merda.

    Estas sanções não me surpreenderam. Esperei pacientemente durante quase três anos para as ver chegar agora com estrondo. Foi um regozijo ser o primeiro a torná-las públicas. Deu-me um gozo do caraças.

    Nunca houve um acordo em Conacri” (e agora já houve), “Marcel de Souza é um mentiroso”(não, não foi), “Alpha Conde não gosta de fulas” (esta só dá para rir) - enfim, boçalidade foi coisa que não faltou neste período difícil da nossa história. A CEDEAO foi ouvindo tudo e todos, tomando notas, auscultando as pessoas que interessavam.

    E produziu esta lista de sanções. Não foi um sorteio, não. A CEDEAO fez bem o seu trabalho de casa e concentrou-se na única coisa que realmente interessa - o Acordo de Conacri, pedido pelo presidente José Mário Vaz.

    Agora, cabe à CEDEAO não claudicar e fazer de tudo para não tolerar qualquer violação das mesmas, e que não permita que um documento assinado por um Presidente da República de um estado-Membro da CEDEAO seja letra-morta. Estaremos atentos.
     AAS

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