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NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

domingo, 23 de outubro de 2022

O Festival Internacional de Cinema Pan-Africano de Cannes, 19ª edição...

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O Festival Internacional de Cinema Pan-Africano (FIFP) abriu suas portas na terça-feira, 18 de outubro de 2022, em Cannes, no Espace Miramar. Abaixará as cortinas no sábado, 23 de outubro de 2022. O FIFP está em sua 19ª edição. Comparado ao Festival de Cinema de Cannes, é uma criança, "mas uma criança que tem rosto. Seu presidente Eitel Basile Ngangué Ebelle em seus discursos de abertura, como é claro, foi além do quadro cinematográfico para falar sobre exceção cultural, uma tradição hexagonal que data da década de 1980 sob François Mitterrand com Jack Lang como Ministro da Cultura. Desde o seu nascimento, “O Bebê”, de dezenove anos, já lançou luz sobre centenas de cineastas afros (e assimilados) que reivindicam um “cinema independente. O FIFP pode se orgulhar de ser a extensão mediterrânea do FESPACO de Ouagadougou em Burkina Faso com a particularidade de dar voz ao Caribe, esta “África transplantada para as Américas. » Nesse sentido, teoriza Bijou, regular no Festival Africano de Cannes: “Somos todos abençoados. O divino, os anjos, nossos ancestrais estão lá para nos ajudar a apoiar uns aos outros na pan-africanidade e excelência. » FRANCAFRICA O movimento social que atingiu a França com a greve na indústria do petróleo teve a desvantagem de impedir que certos membros do júri estivessem presentes a tempo em Cannes. Caso de Rachid Ben Hadji nomeado para presidir o júri de ficção. A sombra da Françafrique, da qual a Total é uma das razões de ser, não está longe. A greve dos trabalhadores da refinaria é um cartaz muito bom e, em particular, um drama que não deixa de lembrar que a exceção econômica francesa continua sendo um plano ruim para toda a África francófona (Mali, Burkina, Chade, Congo, Gabão). A RDC, país cujo final feliz é esperado desde 1960, ano da independência, está no centro das tensões às quais as empresas multinacionais que exploram as suas riquezas minerais (coltan, diamante, cobre, etc.) horror abominável. A ficção cinematográfica se alimenta justamente desse tipo de monstruosidade geopolítica. E, claro, por mais alucinante que seja a ficção, a realidade a supera em pavor. O diretor Joel Sansi, alemão de origem congolesa, surtou o teatro Miramar na abertura (em 18 de outubro) com seu filme "Sozinho em um mundo estrangeiro" (Alemanha 2021) baseado em uma história real de Londri Mingolo, tendo, quando criança, , sobreviveu ao apocalipse no Zaire e à queda do marechal Mobutu em 1997. A anarquia que acompanhou a queda do ditador atingiu um nível de horror raramente igualado. Londri deve sua salvação apenas a um elenco trágico e a um dilema desolador onde seu pai militar, que não teve escolha, vendeu sua casa para mandá-lo para o abrigo na Alemanha em Colônia, onde ele tinha uma tia. Alguns estão convencidos de que migrar é um paraíso: mas a migração é uma viagem ao fim do inferno. Londri, que em Kinshasa sonhava em ser boxeador ou dançarino, luta, na Alemanha, com os demônios do trauma psicológico gerado em uma situação de estranheza migratória. QUEM SOMOS NÓS ? Afinal, somos todos franceses, mas ninguém é fundamentalmente francês. O "presidente irremovível" Basile Ngangué Ebellé (Nice Matin), nascido em Douala, não é mais Sawa do que francês. Ele é ambos. É um em dois ou dois em um. Ele deixou sua vila povoada por pescadores em Douala, em Camarões, para nunca mais deixar Le Suquet, uma vila de pescadores localizada acima de Cannes. “Siga-me, eu farei de você um pescador da humanidade” poderia ter dito o Nazareno. O HOMEM É DESCENDENTE DE AFRICANO Afinal, de onde viemos, para onde vamos? A resposta é melhor formulada por Marie-Anne Sorba (presidente do júri documental) em um excelente documentário apresentado nesta quarta-feira, 19 de outubro no FIFP combinando arqueologia na Namíbia e Terra Amata (museu de arqueologia de Nice) onde o diretor demonstra a banalidade que europeus, africanos, asiáticos, todos nós viemos da África. O problema está aí, a solução também. Um truísmo: a mulher é um homem como os outros. É tão óbvio que censuramos essa igualdade nas representações da humanidade. Mas a mulher é o futuro da mulher. A FIFP lembrou disso. Oito em cada dez membros do júri do 19º festival são mulheres. Um golpe fatal para a misoginia se a misoginia (como todos os clichês) for demolida. Aqui estão as mulheres do júri: Aïssatou D. Hemba, romancista. “Nunca fiz parte de um júri de cinema”, confessa. Meu olho ! Escritora, o que ela faz quando compõe suas tramas senão articular histórias com reviravoltas teatrais. Mas isso é o que chamamos de cinema ou crítica social! fonte: http://www.congopage.com/

A CIDADE DE KIGALI REALIZOU UMA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA CIDADE.

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Em uma coletiva de imprensa realizada na quarta-feira, 3 de agosto de 2022, o Comitê Executivo da cidade de Kigali interagiu com jornalistas de vários meios de comunicação sobre os desenvolvimentos da cidade em todos os setores, incluindo desenvolvimento de infraestrutura, boa governança e bem-estar social, bem como desenvolvimentos econômicos. Em seu discurso de boas-vindas na sede da cidade de Kigali, o prefeito Pudence RUBINGISA destacou que o papel da mídia e os benefícios de encontrar jornalistas para interagir com eles no desenvolvimento da cidade, porque sua contribuição é vista por todos e o impacto que trazem na sociedade é mais valioso. Por isso, a cidade de Kigali organiza uma coletiva de imprensa trimestralmente para trocar ideias com os jornalistas de forma a responder às perguntas de todos e chegar à construção do Kigali que queremos. Durante uma conferência de imprensa, há algumas atividades destacadas para se orgulhar em Kigali em infraestrutura, onde mais de 10 km de estradas foram construídas no último ano fiscal e mais 68 km de estradas serão construídas durante este ano físico de 2022/23. Em desenvolvimentos socioeconômicos foram construídos diferentes mercados para cerca de 4.000 vendedores ambulantes, parques de lazer inaugurados como Imbuga City Walk, Street for Kids em Biryogo, Nyandugu Eco parque turístico entre outros Respondendo a diferentes questões levantadas por jornalistas, a prefeita da cidade de Kigali, Pudence RUBINGISA, diz que muitos estão sendo feitos para transformar a cidade rapidamente, mas a parceria contínua com os cidadãos e diferentes partes interessadas fará com que isso aconteça mais cedo e melhor. Como take away, o prefeito lembrou os objetivos da cidade de Kigali e pediu que continuem fazendo mídia construtiva: Uma cidade de caráter, economia vibrante e diversidade Uma cidade de transporte verde Uma cidade de casas acessíveis Uma cidade de natureza e biodiversidade encantadoras Uma cidade de gestão sustentável de recursos Uma cidade de caráter cativante e identidade local única fonte: https://www.kigalicity.gov.rw/

RUANDA: Fundador da ALU exorta os jovens a "pensar grande, fazer coisas difíceis".

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Fred Swaniker, um empresário ganense e especialista em liderança citou Paul Kagame e a resiliência dos ruandeses como bons exemplos para encorajar os jovens a aprender a pensar grande e a enfrentar grandes problemas à medida que contribuem para a construção da África. Swaniker foi o palestrante convidado na Live2Lead 2022, uma conferência internacional de liderança que reúne líderes de renome mundial e palestrantes motivacionais. Ele disse isso na sexta edição do Live2Lead, que aconteceu em Kigali na noite de sexta-feira. O tema deste ano foi “Todo mundo merece ser bem conduzido”. A Maxwell Leadership, uma organização global de desenvolvimento de liderança, hospeda a conferência anual de liderança, Live2Lead. É transmitido ao vivo para todo o mundo de Atlanta, Geórgia. Foi transmitido ao vivo em 300 sites, apresentando o Dr. John C. Maxwell, o autor, treinador e palestrante mais vendido do New York Times, que já vendeu mais de 30 milhões de livros. Eric Thomas, um conhecido orador e pastor, e o Dr. Tim Elmore, que trabalhou e foi mentor do Dr. Maxwell, estavam entre os outros palestrantes. Todos eles compartilharam suas experiências pessoais de liderança para inspirar, motivar e demonstrar que 'liderança é algo pelo qual se deve trabalhar'. Swaniker, ao compartilhar sua jornada, afirmou que onde está agora não é por acaso, mas sim o resultado de muitas experiências que lhe ocorreram desde a infância, e ele fez uma escolha deliberada em seu caminho de vida. Swaniker, que nasceu em Gana, foi forçado a fugir para a Gâmbia aos quatro anos de idade e foi forçado a fugir novamente seis meses depois devido a golpes em ambos os países. Ele tinha vivido em quatro países africanos com a idade de 18 anos. Enquanto no Botswana, sua mãe renunciou ao cargo de diretora, entregando-o a ele, apesar de sua pouca idade. Swaniker afirmou que responder a algumas grandes perguntas lhe deu um senso de propósito na vida. Por exemplo, (1) Sua intenção é grande o suficiente para resolver grandes problemas e chamá-lo para fazer coisas difíceis? (2) Você é excepcionalmente qualificado (por acaso ou por vontade) e realmente apaixonado por isso? (3) Isso o deixa louco e o mantém acordado à noite? Swaniker compartilhou que suas experiências de vida o prepararam para pensar em escala continental, daí seu desejo de combater a corrupção e estabelecer a Universidade de Liderança Africana entre outras iniciativas focadas na África. Ele lembrou que a boa liderança é o direito humano supremo e todos devem dedicar suas vidas à solução de problemas, mesmo quando seus objetivos podem sobreviver a eles. Ele também pediu aos ruandeses que fossem agentes de mudança, referenciando Ruanda como um dos países mais bem governados com grande potencial para criar um futuro melhor. “A conferência permite que os participantes aprendam com outros especialistas em liderança e o objetivo é que eles saiam sabendo como ser melhores líderes”, disse Annet Baingana, CEO da AB Leadership Solutions, que organiza o evento em Kigali. Os principais objetivos da conferência são capacitar os jovens a estarem preparados, conectarem-se com os outros, saberem ler o público e contarem uma história pessoal para se comunicarem de forma mais eficaz. Ele foi projetado para ajudar os líderes seniores a entender melhor o impacto de seu pensamento e comportamento na equipe e no desempenho organizacional. https://www.newtimes.co.rw/

RUANDA: Kagame dá dicas aos quadros da RPF sobre qualidades de liderança.

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O presidente Paul Kagame disse que a liderança não é um mito, mas um conjunto de ações deliberadas que levam a resultados mensuráveis. Ele estava discursando na reunião do Bureau Politique da RPF-Inkotanyi no poder, que terminou na sede do partido no sábado, 21 de outubro. A reunião de dois dias atraiu mais de 2.000 delegados de partidos, representantes de outros partidos políticos e representantes do setor privado, juventude e sociedade civil, entre outros. “Liderança é como regulação; para garantir que todos se beneficiem da maneira que deveriam. O problema é quando um líder faz algo ruim, e mesmo aqueles que teriam se beneficiado ficam calados. Não podemos aceitar isso”, disse o presidente, acrescentando que “você não pode transformar a liderança em um mito. Em segundo lugar, não é algo pelo qual você paga dinheiro para aprender." Ao definir a liderança, o presidente da RPF disse que a liderança é algo inerente a cada um. “Tudo o que você precisa fazer é escolher entre muitos valores em si mesmo. Tudo isso deve projetar qualidade. Podemos não marcar todas as caixas, mas você pode avaliar e colocar uma porcentagem. Quando a porcentagem é alta, significa que sua liderança está beneficiando muitos. Outros podem estar no meio. Isso significa que você não está nem aqui nem lá. Você não está vitimizando ninguém, mas também não está beneficiando ninguém. Isso também não é desejável”, disse. No segundo dia, os membros ouviram um painel discutindo o desenvolvimento socioeconômico e como Ruanda está gerenciando os atuais choques globais, como a pandemia, as mudanças climáticas e os efeitos da guerra Rússia-Ucrânia. O ministro das Finanças, Uzziel Ndagijimana, disse que, ao tentar mitigar o impacto de tais choques globais, o governo introduziu incentivos, incluindo subsídios aos combustíveis. Ele disse que tais subsídios são determinados com base no impacto da commodity na economia nacional. "Por exemplo, o Governo optou por subsidiar o combustível devido às múltiplas formas e onde não há intervenção, os preços dos combustíveis podem facilmente devastar uma economia", disse Ndagijimana. Outros membros do painel incluíram o ministro de Estado do Ministério do Governo Local, Assoumpta Ingabire, que abordou diferentes questões sociais, incluindo o abandono escolar entre as crianças. "É preciso uma comunidade para criar uma criança. Precisamos voltar ao ponto em que um pai encontra uma criança no bairro e pergunta por que ela não está na escola. Os professores também devem desempenhar seu papel na contenção da evasão escolar", ela disse. fonte: https://www.newtimes.co.rw/

SENEGAL: Uma mulher morre no meio do sexo com seu amante.

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Triste destino para Bijou (nome falso)! Esta senhora divorciada foi para uma casa em Dakar para conhecer seu amante. Mas ela perdeu a vida lá no meio da relação sexual com Junior (nome fictício) segundo informações exclusivas da Seneweb. Após esta tragédia, o empresário casado infrator foi levado a tribunal por homicídio culposo. Detalhes ! Um caso extremamente delicado foi realizado com a máxima discrição pelos policiais de uma delegacia localizada em Dakar! De fato, uma mulher divorciada morreu durante o sexo com seu amante. Segundo fontes da Seneweb, o casal se conheceu em uma casa localizada em um distrito de Dakar. Assim Junior e Bijou comeram díbi (carne grelhada) antes de beber o refrigerante, segundo o relato do homem de cerca de 49 anos. O empresário, que é casado, depois fez sexo com a amante por volta das 20h, no quarto de um de seus amigos. No entanto, Bijou sofre de falta de ar durante o ato sexual. Infelizmente para ela, seu companheiro desconhecia as técnicas de primeiros socorros. Ela acaba, portanto, desistindo do fantasma nesta sala. Informados do drama, os elementos da esquadra de polícia de [...] foram efectuados o boletim de ocorrência antes de interrogar o amante da vítima. O empresário, preso, solicitou os serviços de 5 advogados para sua defesa. E se o artigo foi criado do zero!!! Quem deve verificar a veracidade? Especialmente porque não facilitamos para você. Distrito desconhecido em Dakar, polícia desconhecida, Tribubal desconhecido e tendo esvaziado o arquivo com toda "discrição", então "ninguém" sabia. Nome emprestado que não soa "sério", como: Babs, Bijou, Papis, Junior... fonte: seneweb.com

SENEGAL: 3º mandato de Macky: Ibrahima Sène lamenta "a loucura suicida de certos executivos do APR"

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Ele é do movimento presidencial, mas na questão do terceiro mandato, distanciou-se da vontade daqueles que, segundo ele, não hesitam em "torcer o braço" de Macky Sall, se ele não quiser para concorrer a um novo mandato. De fato, em uma contribuição intitulada "Candidatura do movimento presidencial para 2024", Ibrahima Sène, líder do Partido da Independência e Trabalhista (Pit), observou, com pesar, que "o presidente Macky Sall está, hoje, sujeito a forte pressão de certos executivos de seu partido, o Abr, para forçá-lo a buscar sua indicação para a eleição presidencial em fevereiro de 2024. Eles dão como pretexto “que ele tem o direito”. O que !". Como tal, ele pediu “proteger o presidente Macky Sall e seu governo da loucura suicida de certos executivos de abril que querem submetê-lo à sua vontade e queimar o Senegal!”. Porque, escreveu, "se tem direito a isso e se considera, na alma e na consciência, que é melhor, para ele e para a estabilidade do país, que renuncie à vantagem de outro em quem tem confiança nas suas competências, na sua ética republicana e na sua lealdade para continuar o seu trabalho em benefício do povo e de África, na paz civil e na estabilidade do país! Em nome de quê, eles deveriam se opor a isso? Indo além, o “esquerdista” se pergunta: “Do que eles têm tanto medo? Para perder seus privilégios atuais! Eles acreditam em sua alma e consciência que são indevidos a eles e que outro presidente majoritário proposto pelo presidente Macky Sall os teria removido! Sène acrescenta que “em seu pânico, alguns chegaram a dizer publicamente que mesmo que ele não quisesse buscar essa investidura, iriam forçá-lo a fazê-lo e outros, mais ousados, até falaram dele'' torcer o braço' para que ele se dobre à vontade". O líder político destaca que "o medo de perder os torna tão cegos que não percebem que querem fazer do presidente Macky Sall o 'cordeiro do sacrifício' para suas ambições e seus interesses estreitamente egoístas, mesmo que isso signifique mergulhar o país em violência e instabilidade, todas as coisas que o presidente Macky Sall até agora conseguiu poupar nosso povo”. No entanto, assegurou-se, “felizmente, o presidente Macky Sall aprendeu, por experiência, nas eleições locais e legislativas de 2022, que muitos dos executivos do seu partido são movidos apenas por interesses cripto-pessoais, sem qualquer generosidade entre eles. fonte: seneweb.com

Ballon de Ouro: 2º classificado, Mané primeiro africano no pódio depois de Weah.

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O troféu individual mais premiado do mundo tem seu novo vencedor. Este é Karim Benzema. O francês ganhou a primeira Bola de Ouro de sua carreira. Logo atrás dele está o senegalês Sadio Mané e o belga Kevin De Bruyne. Quanto ao camisa 17 do Bayern de Munique, apesar da decepção por não ter conquistado o primeiro lugar, uma conquista ainda merece destaque. O senegalês é o primeiro jogador africano, desde George Weah (Bola de Ouro em 1995), a subir ao pódio deste troféu atribuído pela France Football. Outro ponto importante, Sadio Mané tornou-se o melhor jogador africano dos últimos 20 anos, com base neste ranking, à frente de nomes ilustres como: Samuel Eto'o, 5º em 2009; Didier Drogba, 4º em 2007; Riyad Mahrez 7º em 2016 e Mohamed Salah, 5º em 2019. Obrigado a Mané de qualquer maneira por seu grande coração e seu patriotismo! Ele se dá tanto pelo seu país que me lembra um certo Ousmane SONKO. E por favor, não seja tímido. Os senegaleses te amam e todos te amam onde quer que eu vá, todos são unânimes. É hora de você se casar embora. Porque você precisa de uma mulher ao seu lado para ensiná-lo a se vestir e vender melhor sua imagem. Você é mais que um embaixador! Você tem que se vestir bem e ficar natural em grandes cerimônias, um pouco como o SONKO que não força nada e entende que toda a sua notoriedade vem de Deus. Devemos nos casar com a garota que acabou de ganhar o campeonato mundial de recital do Alcorão. Nada de thiaga para o nosso Mané nacional. fonte: seneweb.com

senegal: “2º quinquênio” e não “3º mandato”: O que o novo elemento de linguagem do acampamento presidencial esconde…

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A noção de um "terceiro mandato", que já causou mortes na África e particularmente na África Ocidental, parece já não passar. Consequentemente, no Senegal, os que estão no poder estão usando cada vez mais o conceito de "segundo mandato de cinco anos" para "legitimar" uma possível candidatura de Macky Sall em 2024. Um especialista disseca essa estratégia de comunicação. Em entrevista por telefone à Seneweb, o professor Ibou Sané, cientista político, declarou que “Macky Sall tem direito a um novo mandato de 5 anos”, porque, explica, “por 'ninguém pode fazer mais dois mandatos consecutivos', a Constituição alude a dois mandatos com a mesma duração”. Mas a conclusão é unânime: Nas últimas semanas, o termo “quinquênio” tem sido cada vez mais usado por quem está no poder que, na realidade, nunca mais perde a oportunidade de defender a possibilidade de um novo mandato de 5 anos. Com efeito, questionado em Podor sobre um possível segundo mandato de cinco anos, Abdoulaye Daouda Diallo, o novo director do gabinete do Chefe de Estado, disse, no início de Outubro, "reiterar (o seu) apoio infalível a todas as iniciativas que o presidente Macky Sall terá tomado em relação às próximas eleições presidenciais de 2024”. Mesma história para Cheikh Kanté, Ministro de Estado do Presidente da República responsável pelo PES. "O Presidente Macky Sall tem direito a um segundo mandato de 5 anos de acordo com o disposto no artigo 27 da Constituição e convido os senegaleses que acreditam nele e que estão convencidos da relevância do seu programa económico e social, a no terreno político e se pronunciar para que seja levado a concorrer a um segundo mandato de 5 anos. É do melhor interesse da nação." Para fundamentar suas observações sobre a validade da candidatura de seu líder em 2024, o ex-Diretor do Porto Autônomo de Dakar acredita que o referendo de 2016 validou o estabelecimento de dois mandatos quinquenais sucessivos e que não há menção ao retroatividade deste dispositivo constitucional. Contactado pela Seneweb sobre esta nova estratégia de comunicação, o Dr. Jean Sibadioumeg Diatta diz ainda que acha que cada vez mais altos funcionários do Bby estão a tentar justificar a possibilidade de uma nova candidatura a Presidente Sall em 2024, “já rejeitada pelo próprio interessado. ", destacando este termo. Síndrome do terceiro mandato de Wade No entanto, de acordo com este especialista em ciências da linguagem, por trás deste jogo da palavra "quinquênio" em vez de "mandato", podemos identificar quatro objetivos de comunicação. Primeiro, como professor-pesquisador em Comunicação na Universidade Cheikh Anta Diop, em Dakar, “a ideia de um mandato de cinco anos é uma fuga para esses líderes diante de uma opinião que lembra as consequências dolorosas do terceiro mandato de Wade” , em 2012. Depois, acrescenta o Dr. Diatta, “a evocação do quinquénio é também uma forma de as autoridades lançarem um balão de sondagem para melhor compreenderem o nível de acolhimento desta mensagem”. O comunicador é de opinião que isso parece tanto mais verdade quanto o presidente Sall recentemente lembrou que falará sobre isso quando chegar a hora sem qualquer pressão. “Isso, portanto, nos dá a impressão de que o presidente está esperando ter uma melhor leitura da situação para se posicionar a favor ou contra outro mandato”. De qualquer forma, o professor-pesquisador ressaltou que os membros do poder querem instalar o debate no qüinqüênio por meio do hype, ou seja, pelo fato de ampliar o debate em torno dessa questão, mas também pelo fato de que Macky defendeu em todos os lugares a ideia do bloqueio constitucional que o impede de concorrer ao cargo em 2024. “Diante da ausência de argumentos jurídicos, eles estão analisando esse conceito. Eles querem aproveitar a saturação da mídia para influenciar os cidadãos, mas também graças ao poder da mídia. Isso ajudará, portanto, a dar mais crédito a essa candidatura, a estabelecer sua validade”, explicou o especialista. Por fim, o Dr. Jean Sibadioumeg Diatta disse que “o fato, pelo poder, de instalar este debate no quinquênio, pode constituir uma estratégia de desorientação das notícias marcadas pelo alto custo de vida. Consiste em criar um problema para esquecer outro mais premente. fonte: senweb.com

SENEGAL: Brigas internas: os detalhes das mulheres executivas do movimento presidencial.

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A dissensão recentemente eclodiu dentro da Plataforma de Mulheres Executivas de Benno Bok Yakaar. Em comunicado, a entidade dá detalhes sobre o que chama de “pequeno grupo no (seu) peito” que está “em processo de usar o nome das mulheres executivas do movimento presidencial ao reunir-se com as mais altas autoridades deste país”. Seneweb oferece-lhe o texto completo. Nós, mulheres executivas do movimento presidencial, chamamos a atenção do público em geral que um pequeno grupo dentro de nós está usando o nome de Mulheres Executivas do Movimento Presidencial ao se reunir com as mais altas autoridades deste país. Sublinhamos que lamentamos que estas mulheres tenham abusado da confiança de todo um grupo que trabalhou em documentos e elaborou uma estratégia ainda não validada por todos, para chegar às altas autoridades do país. Denunciamos e condenamos com a maior energia esse desvio de objetivos, essa abordagem clandestina e excludente adotada por esse grupo restrito que fala e atua em nome da plataforma das mulheres executivas sem informar antecipadamente ou fielmente seus companheiros. Toda a sua estratégia se baseia na multiplicação de audiências com nossas autoridades governamentais para arrecadar fundos e compartilhá-los entre si. Recordamos que “os factos são conscientes e conferem identidades”. Portanto, estamos emitindo um alerta às autoridades da Alliance Pour la République (APR) e às da Coalizão Benno Book Yaakar que os mencionados acima estão trabalhando para seus interesses pessoais. Finalmente, as mulheres executivas do movimento presidencial reiteram a Sua Excelência o Presidente Macky SALL todo o seu empenho e toda a sua determinação em apoiar a sua política, mas também em comunicar as suas realizações aos senegaleses. Em breve traremos ao conhecimento de todos, em particular dos líderes políticos do Movimento Presidencial, da mídia e de todos os homens e mulheres senegaleses, a estruturação da Plataforma que estamos renomeando MULHERES EXECUTIVAS DO MOVIMENTO PRESIDENCIAL. Continuamos convictos de que a política é uma missão nobre e que deve ser feita com pessoas credíveis, competentes e leais, tríptico que as mulheres da Plataforma carregam nos ombros. Viva as Mulheres Executivas do Movimento Presidencial Viva o Presidente Macky Sall Paz no Senegal! fonte: seneweb.com

SENEGAL: Caso Kalifone Sall: por questões de segurança, Adja Thiaré é exilada.

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Novidade no caso Kaliphone - Adja Thiaré. Após a internação da jovem que acusa Kalifone Sall de "tentativa de estupro e agressão intencional", que durou mais de uma semana, a vítima tomou uma decisão importante. Com efeito, "Adja Thiaré decidiu em relação aos membros da sua família ir para Itália por razões de segurança e cuidados médicos", segundo a nossa fonte. Como lembrete, o ativista-insultante foi condenado a 6 meses, incluindo 1 empresa, juntamente com uma multa de 500.000 francos CFA por agressão intencional. fonte: seneweb.com

Dois importantes líderes rebeldes regressam ao Chade após anos de exílio – TV5

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Dois dias antes da abertura de um diálogo nacional várias vezes adiado, Timan Erdimi e Mahamat Nouri, dois importantes líderes rebeldes chadianos no exílio durante anos após tentarem derrubar o ex-presidente Idriss Déby Itno, retornaram quinta-feira a N 'Djamena. Timan Erdimi, líder da União das Forças de Resistência (UFR), cujas colunas que desceu sobre a capital em 2019 foram detidas graças a aviões do exército francês, desembarcou de manhã cedo no aeroporto de N'Djamena onde estavam cerca de cinquenta familiares esperando por ele, observou um jornalista da AFP. "Estou muito feliz por voltar ao país depois de tantos anos de exílio", disse à AFP Timan Erdimi, de 67 anos, de barba branca e fina, vestido tradicional e boné branco. Pouco depois da manhã, Mahamat Nouri, líder da União de Forças para a Democracia e Desenvolvimento (UFDD), também chegou ao aeroporto da capital chadiana. O Sr. Nouri, ex-ministro da Defesa de Idriss Déby, antes de desertar, havia sido indiciado na França por "crimes contra a humanidade" pelo suposto recrutamento de crianças-soldados no Chade e no Sudão. Encarcerado em Paris em 2019, foi libertado em 2020 por motivos de saúde. Uma multidão compacta de várias centenas de pessoas recebeu Mahamat Nouri, vestido com um grande boubou e um turbante branco na cabeça, observou um jornalista da AFP. Os dois líderes rebeldes devem participar, a partir de sábado, de um grande diálogo nacional inclusivo (DNI), que deve levar a eleições "livres e democráticas" e à transferência de poder para civis. O chefe da UFR, que vivia no exílio há dez anos no Catar e cujo irmão gêmeo Tom está preso há vários meses no Egito, é membro da etnia Zaghawa como seu tio Idriss Déby, que liderou o Chade com um punho de ferro por 30 anos antes de ser morto enquanto ia para a frente contra os rebeldes em abril de 2021. "Não podemos esperar que Timan Erdimi simplesmente suba ao poder, ele certamente desempenhará seu papel, podemos até esperar que as tensões, que estão altas no momento na comunidade de Zaghawa, sejam alimentadas por Timan, em vez de acalmá-las. ” Jérome Tubiana, pesquisador francês especializado no Chade e seus grupos rebeldes, disse à AFP. – Anistia – Os dois líderes rebeldes participaram da ofensiva de 2008 que chegou às portas do palácio presidencial, antes de finalmente serem repelidos, em particular graças ao apoio da França. Em 2019, após outra ofensiva fracassada, a justiça chadiana condenou à revelia Timan Erdimi à prisão perpétua. Em novembro de 2021, a junta governante decretou uma anistia geral para rebeldes e opositores, alegando querer “limpar a lousa dos vestígios herdados dos períodos sombrios de nosso país”. O Sr. Erdimi é primo de Mahamat Idriss Déby, o novo homem forte do Chade, que assumiu o poder após seu pai Idriss Déby, à frente de um Conselho Militar de Transição (CMT). Mahamat Idriss Déby assumiu quase todos os poderes após dissolver o governo e suspender a Constituição. Ele prometeu o retorno do governo civil após um período de transição de 18 meses. – “Reconstruindo o Chade” – Após vários anos de luta armada, em 8 de agosto, a UFR de Timan Erdimi e a UFDD de Mahamat Nouri, juntamente com cerca de quarenta outros grupos rebeldes, assinaram um acordo no Catar com a junta governante, incluindo um cessar-fogo. “Assinamos este acordo para reconstruir o Chade”, disse Timan Erdimi à AFP. Os grupos signatários são convidados a participar no DNI, fórum de reconciliação nacional que abre sábado em N'Djamena após vários adiamentos. Cerca de 1.400 delegados, membros de sindicatos, partidos políticos e da CMT, vão reunir-se durante três semanas para debater a reforma das instituições e uma nova Constituição, que será posteriormente submetida a referendo. Mas dois dos principais grupos rebeldes, bem como uma plataforma de partidos políticos e da sociedade civil, recusaram-se a participar no DNI, considerando-o "tendencioso". A UFR, com várias centenas de homens, está sediada no sul da Líbia e no norte do Chade. A UFDD, sediada na Líbia, surgiu muito enfraquecida com a saída de Mahamat Mahdi Ali, que partiu para fundar a Front pour l'alternance et la concorde au Tchad (Fact) em 2016, grupo rebelde na origem da ofensiva que custou a vida de Idriss Déby. O Chade, membro do G5 Sahel, é considerado um parceiro fundamental na luta antijihadista travada na África Central e Ocidental pelos ocidentais, começando pela França.

REPRESSÃO SANGRENTA NA MANIFESTAÇÃO NO CHAD: A Fascinação do Regime em Movimento.

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Em 20 de outubro de 2022, confrontos violentos em Ndjamena, capital do Chade, opuseram as forças de segurança contra muitos manifestantes contrários à extensão da transição liderada pelo general Mahamat Idriss Déby, filho do falecido presidente. O relatório mostra vários mortos e muitos feridos recebidos em várias unidades de saúde da capital. Na origem deste surto de febre, a convocação para manifestação dos partidos políticos e organizações da sociedade civil para a qual a transição liderada por Deby Junior não tem legitimidade após o termo, em 20 de outubro, do prazo de dezoito meses que ele havia dado a si mesmo a morte de seu pai, para o retorno à ordem constitucional. Uma manifestação proibida e descrita como uma “tentativa de insurreição armada” pelas autoridades de Ndjamena, que não pretendem ver o mandato de dois anos concedido pelo Diálogo Nacional Inclusivo e Soberano ao presidente de transição para acabar com o país do estado de exceção. A partir de então, era de se esperar que o poder da transição tentasse matar o filhote pela raiz, dando a si mesmo os meios de suprimir a manifestação para evitar qualquer possível contágio. Se esse era o objetivo, pergunta-se se essa maneira de tensionar os músculos conseguirá frear de vez o ardor dos crocantes. Pode-se perguntar também se a luta da oposição não é uma luta perdida antecipadamente. A história dirá. Entretanto, é uma repressão sangrenta que mancha a treliça do jovem líder da transição e que suscitou uma onda de condenações em todo o mundo, incluindo a da França que, no entanto, se mostrou conciliadora com o filho do outro e que deveria ter um caso de consciência hoje. De qualquer forma, é um mau sinal para a estabilidade que os chadianos estão pedindo. De fato, após décadas de brasas de Déby pai, Chad está se reconectando com os demônios da violência assassina sob o filho cujo batismo de fogo para o segundo turno da transição foi escrito com letras de sangue nos cadáveres de seus compatriotas. A única falha desses manifestantes é o desejo de ficar em seu caminho, em sua lógica de confisco do poder. Isso significa que, neste caso, é Deby filho o problema do Chade. Não só ele não jogou limpo com os chadianos ao se comprometer com uma transição de 18 meses, cujo prazo, letra e espírito não conseguiu cumprir, mas também trabalhou para voltar ao jogo eleitoral no final do período de transição depois de habilmente manobrado para conseguir um bônus de dois anos. Parece que estamos em um confronto que não é um bom presságio para Chad De qualquer forma, com a violenta repressão da manifestação da última quinta-feira, tudo indica que o famoso Diálogo Nacional, supostamente inclusivo e soberano, foi para Deby filho apenas um truque para conseguir uma legitimidade para manter o chefe de Estado chadiano. Prova disso é a passagem em vigor das conclusões que deixaram vários participantes insatisfeitos, quando este Diálogo não passa por um jogo de tolos em que entidades como a Igreja Católica e a Igreja Protestante acabaram por se dissociar dele. Isto é, se as tensões sócio-políticas que abalam o país desde ontem são um pouco o resgate da duplicidade. Portanto, não cabia apenas a Deby son escolher como primeiro-ministro um adversário histórico que ocupou o seu posto e estabelecer um governo de unidade nacional, quando a substância do debate continua a ser a questão da perpetuação de uma dinastia à frente do o Estado. E é essa questão fundamental que os críticos do presidente chadiano parecem estar se fazendo. É por isso que se pode perguntar se as atuais manifestações da oposição não visam apodrecer o mandato de Déby filho para forçá-lo a abrir outro diálogo. A história dirá. Ainda assim, com grupos rebeldes armados emboscados, incluindo o Front pour l'alternance et la concorde au Tchad (FACT), que não se reconhece neste diálogo nacional, parece que estamos a caminho de um eterno recomeço, neste país onde o poder é conquistado mais sob a mira de uma arma. Isso significa que parece que estamos em um confronto que não é um bom presságio para Chad. Especialmente se as coisas tiverem que ser decididas, como tantas vezes, no equilíbrio de poder no terreno, infelizmente ao custo de vidas humanas inocentes. fonte: https://lepays.bf/

ANGOLANOS “FOGEM” PARA PORTUGAL

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O embaixador de Portugal em Angola, Francisco Alegre Duarte, disse hoje que há uma “pressão maior de mais angolanos” que querem viajar para Portugal e os funcionários do consulado fazem um “esforço sobre-humano” para responder aos milhares de pedidos de vistos. Segundo Francisco Alegre Duarte, os pedidos de visto no consulado-geral de Portugal em Luanda são muitos milhares e tem vindo a bater recordes mensais de solicitações de angolanos que querem viajar para Portugal. “Porque, há um aspecto que tem a ver com a recuperação do atraso que existia do tempo da pandemia e também é verdade que há uma pressão maior de mais angolanos que querem viajar para Portugal, em relação ao passado, ou seja, notamos um maior fluxo de pedidos”, afirmou o embaixador. Em declarações à saída da audiência que lhe foi concedida pela presidente da Assembleia Nacional de Angola, Carolina Cerqueira, o diplomata português referiu que o consulado-geral em Luanda é neste momento o maior centro emissor de vistos de toda a rede diplomática portuguesa. “E tem sido feito um esforço quase sobre-humano por parte dos seus funcionários para dar resposta aos muitos pedidos de vistos para Portugal, são como disse muitos milhares, há aspectos que é preciso melhorar sim, sem dúvidas, estamos a fazê-lo”, salientou. “Já cá veio o ministro dos Negócios Estrangeiros abordou esse tema, veio cá o nosso secretário de Estado das Comunidades, vieram cá vários membros do governo, foram tomadas medidas em termos de reforço dos recursos humanos”, recordou. Para Francisco Alegre Duarte, que respondia sobre a demora da emissão de vistos para Portugal, vai ser também necessário reforçar os recursos tecnológicos para responder às solicitações. “E agora no âmbito do protocolo de facilitação de vistos estamos também a trabalhar no sentido de agilizar mais ainda, mas isto é um fluxo bilateral, recíproco”, frisou. O mecanismo de agilização de vistos deve ser recíproco, argumentou, porque, a empresas portuguesas com necessidade de “trabalhadores para funções específicas” em Angola, acrescentou: “Às vezes também oiço queixas”. “Mas, vamos fazer um esforço mútuo no sentido de melhorar esta questão, eu estou confiante que isto vai acontecer, estamos a trabalhar para isso”, assegurou. Sobre alegados esquemas para a obtenção de visto no consulado português em Luanda, Francisco Alegre Duarte disse que também ouve falar, mas não passam de insinuações por não existirem provas. “De modo que é verdade que eu às vezes oiço falar nisso, mas provas concretas o senhor tem? Conhece? Se conhecer alguém que tiver uma prova concreta eu agradeço”, respondeu aos jornalistas. Com Carolina Cerqueira, o embaixador português abordou a questão bilateral em torno de três eixos, sendo que a mobilidade das pessoas foi o primeiro tema da audiência, na sede do parlamento, em Luanda. Para Francisco Duarte, o tema da mobilidade “é um aspecto absolutamente central” da relação entre os dois países: “Caminhamos para um novo paradigma decorrente do Acordo da Mobilidade da CPLP e todas as medidas que vamos tomar no sentido da facilitação do fluxo das pessoas em ambos os sentidos”. Em relação à implementação do Acordo de Mobilidade da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), já ratificado pelos Estados-membros, o diplomata referiu que “ainda há aspectos a ultimar” para a sua efectiva funcionalidade. “[Há] várias coisas que têm de acontecer, cada país tem que adoptar a legislação para concretizar este acordo e depois há também casos de, porventura, a necessidade de fazer acordos bilaterais por causa das categorias que são estabelecidas no âmbito do acordo de mobilidade”, explicou. “Isto está a ser trabalhado e vai haver novidades em breve, mas ainda não é o momento para eu as anunciar”, assinalou Francisco Alegre Duarte. Questionado se Bruxelas tem sido um obstáculo para a mobilidade da CPLP, o diplomata respondeu: “Eu não diria obstáculo, nós no tocante aos vistos de curta duração estamos limitados porque fazemos parte do Acordo Schengen”. “Portanto, há aqui uma questão de soberania partilhada, vamos trabalhar no que pode ser feito, nomeadamente no tocante aos vistos de longa duração e facilitar na maior medida possível o que podermos”, apontou. Francisco Alegre Duarte disse também acreditar que a regulamentação do Acordo de Mobilidade da CPLP, já assinada por Portugal, dará resposta à problemática da solicitação de vistos. “Vai dar [resposta]. Houve nesta semana uma reunião importante, em Lisboa, no dia 19, sobre a implementação do protocolo de facilitação dos vistos e agora vão ser dados novos passos em termos de legislação e de concretização de todos estes passos”, respondeu. Admitiu ainda que a implementação do acordo de mobilidade será um grande desafio para Portugal, porque os seus serviços consulares estarão pressionados com um “aumento brutal” de solicitação de vistos, garantindo, no entanto, trabalho. “Esse é um grande desafio, não lhe escondo que é difícil, mas é a nossa obrigação fazê-lo e vamos trabalhar para isso, eu não lhe vou dizer que é fácil, não é fácil porque realmente há aqui uma grande pressão”, sustentou. Mas, “a nossa vontade é dar resposta e o simples facto de haver este aumento brutal na ordem de uma percentagem altíssima é sinal de que a vontade está lá, sobre isso não haja dúvidas”, notou. A cooperação parlamentar, a diversificação da economia e o vasto programa de cooperação estratégica entre Angola e Portugal foram igualmente temas abordados no encontro entre Carolina Cerqueira e Francisco Alegre Duarte. Carolina Cerqueira é a nova presidente da Assembleia Nacional de Angola para a legislatura 2022-2027, que emerge das eleições gerais de 24 de Agosto, que elegeu 220 deputados. Francisco Alegre Duarte disse ainda ter felicitado a presidente do órgão legislativo angolano, que na próxima semana viaja para Lisboa, onde participa da assembleia parlamentar da CPLP. “Tive a oportunidade de lhe dizer que contamos com a toda a sua experiência e peso político para, no quadro desta nova legislatura, levar a cabo um trabalho que nós Portugal temos um país amigo que consideramos muito importante”, rematou o embaixador português. O NEGÓCIO DOS VISTOS As juras de amor eterno entre Portugal e Angola parecem aquelas histórias camilianas de amores, desamores, graças e desgraças, que tantas lágrimas fizeram correr no passado. Hoje em dia, presume-se que sejamos mais cínicos, e salvo as beijocas, selfies e afectos do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, que dão sempre muitas reportagens ao vivo nos telejornais, pouco sumo fica de tais juras. É evidente que um dia virá em que, ou a haverá um visto lusófono, ou deixarão de existir no espaço lusófono vistos turísticos. Convenhamos que para os mais ingénuos trata-se de uma esperança legítima, que todos ou quase todos almejam. No entanto, para os “especialistas na matéria”, longe vá o agouro, isso significará que lhes estão a tirar mais uma mama. As estórias que agora vos contamos, e escrevemos estória à maneira brasileira, porque de facto de pouco abonatório e histórico isto encerra, dizem respeito a dois processos de pedido de vistos de turismo, que se realizaram, um no Consulado de Angola do Porto, e outro no Consulado de Portugal em Benguela. No primeiro caso, tratou-se de um pedido de visto para uma cidadã portuguesa se deslocar a Angola por 30 dias. No segundo caso, trata-se (“trata-se”, Presente do Indicativo e não “tratou-se”, Pretérito Perfeito. A coisa parece estar para durar, parece um anúncio televisivo a uma certa marcada de pilhas) de um cidadão angolano que pretende vir a Portugal por pouco mais de 30 dias. Indo para a primeira situação, como o marido da cidadã portuguesa (que pretendia o visto de turismo para Angola) em causa já sabe o que a casa gasta, nem sequer perdeu tempo tentando apresentar por motu próprio o pedido de visto. Entregou o processo a uma agência que trata desse tipo de pedidos e zás, uma semana depois estava o caso resolvido. Os funcionários do Consulado de Angola no Porto são muito diligentes, perguntam sempre, porque agência o senhor ou a senhora em causa estão a tratar da documentação. De qualquer modo os documentos necessários são muito simples, bilhete de avião em nome de quem faz o pedido de visto, carta de chamada e de responsabilização pela estadia ou comprovante de alojamento hoteleiro. No caso de carta de chamada e de responsabilização de alojamento há que adicionar cópia do Bilhete de Identidade de quem passa a carta de chamada para Angola e uma cópia de um extracto de conta bancária dessa mesma pessoa responsável. Enfim, nada de especial. Agora temos o segundo caso, o de um cidadão angolano que pretende passar uns dias em Portugal, para conhecer a família da sua namorada portuguesa e com eles passar o Natal. Quem lhe fez a carta de chamada foi precisamente o marido da cidadã portuguesa acima referida. Carta de chamada e de responsabilização de custos de alojamento e caso seja necessário de reenvio desse cidadão angolano de volta a Angola, caso este queira curtir as maravilhas do País à Beira Mar Plantado e não retorne na altura combinada. O cidadão angolano teve ainda de apresentar cópia do seu bilhete de ida e volta entre Portugal e Angola. Até aqui tudo bem. Acontece, porém, que ao invés de um simples extracto bancário de uma conta do cidadão português, que fez a carta de chamada para o cidadão angolano, foram necessários extractos bancários referentes aos três meses anteriores ao pedido de visto. Ou seja, qualquer português que faça uma carta de chamada para um angolano, que tenha de pedir um visto no Consulado português em Benguela, é por definição primeira um criminoso. Ah! Mas em conversazinha de pé de orelha, alguém informou o dito cidadão angolano que uma “gasosasinha” poderia fazer maravilhas. E como de conversazinhas de pé de orelha não há registos, isto agora que aqui foi afirmado, sobre refrigerantes, é apenas uma divagação delirante de quem escreve… Duas questões. Primeiro, é evidente que esta treta dos vistos é um grande negócio, não para os países, mas para os marimbondos de um lado e para as melgas (o equivalente português do marimbondo) do outro. Se os países quisessem tratar dos vistos de um modo simples e pragmático, cobravam simplesmente uma taxa em moeda forte à entrada. E acabavam-se os intermediários, esquemas e restante bicharada. Segundo, um país que se diz do primeiro mundo e que se gaba de pertencer à União Europeia, não pode permitir que nos seus serviços consulares haja tal tipo de usos e abusos. Muito bem, podem argumentar que são funcionários que resolvem fazer isso por iniciativa própria. Lamentamos, para isso é que existem sistemas de fiscalização e auditoria. E não digam que não sabiam. É um processo recorrente. E estórias deste tipo não faltam. Falando com pessoas que por motivos profissionais têm de acolher estudantes africanos ou brasileiros em Portugal, é também recorrente que os serviços consulares portugueses, por exemplo no Brasil, funcionam muito mal, e que existe uma distância astronómica entre os discursos políticos da cooperação, nomeadamente universitária, e a fria realidade do dia-a-dia. Com África é a mesma coisa. É comum, no caso angolano, falar-se de “irritantes” por causa de uma ou várias personagens angolanas com comportamentos pouco abonatórios em Portugal. Mas sejamos objectivos e realistas, o que diariamente se passa com os cidadãos angolanos anónimos e os tais cidadãos portugueses “presumivelmente criminosos” porque lhes passam cartas de chamada, isso sim, é que é vergonhoso e irritante. Três meses de extracto bancário? Tenham maneiras e juízo! E ainda consideram que Angola é um país do terceiro mundo? E Portugal em que mundo está? Presume-se que na cloaca do terceiro mundo. Só pode ser. A actuação dos funcionários do governo português nas suas delegações no estrangeiro, sejam estes funcionários de nacionalidade portuguesa ou não, deixa muito a desejar. Sugerimos um pequeno exercício, ouvir os programas de rádio da comunidade portuguesa no Brasil, basicamente aos sábados e domingos, para ouvir as muitas e frequentes queixas que os cidadãos portugueses naquele país apresentam. Aliás, é nossa firme convicção de que os maiores inimigos de Portugal são precisamente os funcionários dos serviços consulares portugueses, que tão más imagens dão do país no estrangeiro. E que este modo de pensar e actuar só existe por complacência dos funcionários superiores que, esses sim, temos a certeza de que são de nacionalidade portuguesa. A nosso ver, é gente que não tem consciência da importância histórica de Portugal e que actua de forma profissionalmente mercenária, minando sistematicamente os esforços daqueles que quer a nível profissional, ou simplesmente a nível individual, tentam manter relações culturais e sociais pela comunidade lusófona afora. Folha 8 com Lusa

ANGOLA: AOS SEUS FILHOS A PÁTRIA NÃO IMPLORA – ORDENA!

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As Forças Armadas Angolanas (FAA), são o símbolo de unidade Nacional da República de Angola e foram criadas a 9 de Outubro de 1991. Sob a Direcção do Presidente da República e Comandante-em-Chefe das FAA, João Manuel Gonçalves Lourenço, as FAA são a expressão mais alta de reconciliação e o melhor exemplo de Unidade Nacional. A institucionalização das FAA consubstancia a materialização do preceituado nos Acordos de Bicesse (Portugal), rubricados em 1991, entre o Governo Angolano e a UNITA, ao abrigo do qual seriam fundidas as Ex-Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), Exército Governamental, e as extintas Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA), então componente militar da UNITA. Passados mais de três décadas as FAA constituem motivo de orgulho nacional e encarnam, na sua essência, os valores mais elevados do patriotismo e da cidadania. A sua natureza humana faz delas uma autorizada representação nacional, porque incorpora em si o nosso diversificado mosaico étnico-racial, cultural e de tradições das nossas heróicas lutas de resistência, defesa da nossa independência e da soberania nacional. O benefício mais óbvio para um País, ao constituir as suas Forças Armadas, é a garantia da Defesa da inviolabilidade do seu território, actuando como factor de persuasão contra eventuais riscos de ameaças internas e externas. As FAA são um instrumento de política externa do Estado, podendo ser usadas sempre que o interesse nacional for ameaçado e em missões de manutenção de Paz, de acordo com a Constituição da República e à luz dos tratados internacionais e regionais que o País assumiu ou venha assumir. Constituídas por uma população eminentemente jovem, as FAA são também uma instituição com responsabilidades acrescidas no processo de ensino, formação e instrução contínua dos cidadãos chamados a servir a instituição militar e a sociedade no seu todo. A arte e as ciências militares são muito complexas e estão em permanente evolução, facto que obriga os seus efectivos a ter plena consciência desta realidade e sempre presente a necessidade da sua superação permanente, não obstante os custos elevados que isto provoca para o Orçamento Geral dos Estado. As FAA como parte integrante da sociedade, devem ter uma conduta irrepreensível e digna do juramento que prestaram à Pátria. Neste âmbito, os seus efectivos e quadros devem prosseguir na senda da melhoria constante dos níveis de organização e funcionamento, sempre sob direcção e coordenação do Poder Político instituído. Ao longo destes anos, os seus efectivos têm-se capacitado para cumprir as missões com profissionalismo, espírito de bravura e patriotismo, procurando ser agentes comprometidos com a unidade e reconciliação da Nação. Com valores ético-morais e profundamente sensibilizados com o interesse Nacional em primeiro lugar, têm sempre presente o paradigma: “A Pátria aos seus filhos não implora: ordena”. A travessia para a paz efectiva foi espinhosa, particularmente com o conflito armado registado após as eleições de 1992. O clima actual de Paz em Angola tem permitido a celeridade do processo de reestruturação redimensionamento das Forças Armadas Angolanas. O estado psico-moral, disciplinar das tropas considera-se bom, a disposição combativa elevada, permitindo o cumprimento das missões incumbidas superiormente, a luz do artigo 207 da Constituição Angolana. Volvidos 30 anos da sua criação , as Forças Armadas Angolanas estão engajadas num processo de reestruturação e redimensionamento, com vista ao aperfeiçoamento da sua organização, para dar resposta aos desafios, do presente e do futuro. As FAA como Exército Nacional, tem sabido, de forma invulgar, bater-se pela defesa da soberania e da integridade territorial da República de Angola, cumprindo exemplarmente com a sua nobre missão. Integradas por três Ramos, designadamente o Exército (Forças Terrestre), Força Aérea (Aviação) e a Marinha de Guerra Angolana (Naval). As FAA constituem um combinado sólido de potencialidades humanas, materiais e espirituais, formando um corpo coeso à dimensão de um Exército Nacional. A anteceder a criação das Forças Armadas Angolanas em 1991, prevaleciam em Angola os efeitos da guerra anti-colonial pela conquista da Independência Nacional os quais a partir dos anos 70, começaram a ser minimizados com a componente diplomática, visando o entendimento comum entre Portugal e os três movimentos de Libertação Nacional, nomeadamente: o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), cada um deles com uma componente de forças militares. Porém, para as autoridades portuguesas havia um problema no processo Angolano, que era o alegado facto de não terem encontrado o interlocutor certo entre os três movimentos de libertação. Esta preocupação da parte portuguesa foi manifestada no encontro que o então Presidente Mobutu Sesse Seko do Zaire (actual RDC) teve com o seu homólogo português, General António Spínola, na Ilha do Sal, em 14 de Setembro de 1974, cujo objectivo foi a criação das condições para as negociações em Angola. Esta necessidade levou as lideranças dos movimentos nacionalistas a realizar outras reuniões de aproximação de posições quanto ao futuro de Angola, das quais se destacam os Acordos de Mombassa assinados no dia 5 de Janeiro de 1975, sob a presidência de Jomo Kenyata, então Presidente do Quénia e os Acordos de Alvor (Portugal) no dia 15 do mesmo mês, os quais fixavam a data da Independência de Angola para o dia 11 de Novembro de 1975 , além da Cimeira de Kampala, no Uganda, onde a Organização da Unidade Africana (OUA) actual União Africana reconheceu a cláusula do respeito às fronteiras herdadas da colonização. Todos estes esforços viriam a ser postos em causa, tendo em conta o clima de desentendimento ate então reinante entre os nacionalistas e entre estes e os portugueses. A 11 de Novembro de 1975, foi proclamado a independência Nacional, na voz do Presidente Dr. António Agostinho Neto, numa altura em que a jovem República estava a ser invadida a Norte e a Sul, dando assim lugar ao início da guerra civil angolana que viria a ser apoiada fortemente quer pelos países do Norte da Europa, como pelo Ocidente, na esteira de um mundo bipolar dividido em duas grandes potências, na altura a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (actual Rússia) e os Estados Unidos da América aos quais dependia o destino da humanidade. Entretanto, apesar deste clima sombrio que se caracterizava pelo crescente apoio bipolar das grandes potências a favor das partes envolvidas no conflito armado interno, aumentavam os esforços de vários países do mundo para uma expectativa diplomática virada para a resolução pacífica do conflito, onde a própria Comunidade Internacional estava representada pelas Forças de Manutenção da Paz das Nações Unidas, nomeadamente a UNAVÉN II e mais tarde a MONUA. Para o efeito, as Nações Unidas haviam designado em sua representação, a Britânica Margareth Ansten que foi depois substituída pelo maliano, Mêtre Allion Blound Beye que viria a falecer antes do fim do mandato, vítima de acidente de aviação. Em suma, o período que antecedeu a criação das Forças Armadas Angolanas foi caracterizado por uma guerra de agressão movida contra o jovem Estado Angolano a partir do exterior, por uma oposição armada interna apoiada a partir do exterior e por um grande esforço do Conselho de Segurança das Nações Unidas, da União Africana e da Comunidade Internacional para o fim do conflito armado. As Forças Armadas Angolanas foram criadas no âmbito dos Acordos de Paz de Bicesse que previam um número total de 50.000 homens sendo 40.000 do Exército, 6.000 da Força Aérea Nacional e 4.000 da Marinha de Guerra Angolana. Para a implementação do respectivo programa foram criadas comissões de trabalho sendo a Comissão Conjunta Político-Militar (CCPM), que tinha na sua dependência a Comissão Conjunta para a formação das Forças Armadas (CCFA) e a Comissão Conjunta de Verificação do Cessar fogo (CCVCF) . A CCPM e CCFA, foram criadas especificamente para dirigir o processo de formação das Forças Armadas Angolanas, quer seja no controlo político do cessar-fogo, quer seja no levantamento dos efectivos e dispositivos que iriam formar as novas Forças Armadas, na base dos efectivos das FAPLA e das FALA, cuja formação deveria ser concluída antes de 29 ou 30 de Setembro de 1992, data da realização das primeiras eleições em Angola. Os princípios que iriam reger a constituição das “novas” Forças Armadas Angolanas foram definidos numa proposta conjunta apresentada pela CCFA no dia 24 de Setembro de 1991 e aprovada em 9 de Outubro de 1991 pela CCPM, cuja assinatura do documento foi feita pelos representantes das partes negociais, nomeadamente, o General França Ndalu pelo Governo e o Engenheiro Salupeto Pena pela UNITA, documento oficial que passou a ser designado por “Bases Gerais para a Formação das Forças Armadas Angolanas”, constituindo a Directiva Nº1. Dava-se assim início ao processo de formação institucional das FAA, onde tinham grande relevo os aspectos da formação e da construção dos normativos legais da Justiça e Disciplina Militar e ainda aspectos logísticos e de organização militar que se constituiriam nos pilares da edificação das “novas” Forças Armadas em Angola. No entanto, no dia 14 de Novembro de 1991, foram nomeados para o Comando Superior das Forças Armadas os Generais João Baptista de Matos e Abílio Kamalata Numa. O primeiro contingente foi constituído por dois Generais e por cinquenta Oficiais, metade de cada parte. Esta composição foi conduzida e dirigida pela CCFA – Comissão Conjunta para a Formação das Forças Armadas. A cerimónia realizou-se no Hotel Presidente em Luanda, e foi presidida pelo então 1º Ministro França Vandúnem, na presença do então Secretário de Estado Português dos Negócios Estrangeiros, Doutor Durão Barroso, do Cardeal D. Alexandre do Nascimento, do Secretário-Geral da UNITA Alicerces Mango e dos observadores do processo de Paz Angolano, da Rússia e dos Estados Unidos da América. As divergências político-militares que se seguiram às primeiras eleições presidenciais, dificultaram a materialização dos Acordos de Bicesse e conduziram o País a um dos mais difíceis períodos da sua história. Dois anos depois da realização das primeiras eleições gerais, as Forças Armadas Angolanas assistiram à sua primeira crise Militar, quando em 1993, alguns dos seus Generais vindos da UNITA abandonaram as fileiras, tendo em consequência deste facto reiniciado a guerra, que opôs uma vez mais os filhos da mesma Pátria, o que provocou constrangimentos à sociedade, com a destruição de importantes infra-estruturas económicas e sociais, a desestruturação das famílias, as mortes e mutilações físicas e psicológicas além dos deslocados e refugiados. Confrontado com o conflito de grande envergadura, o País viu-se obrigado a recorrer – em alguns casos – à mobilização de ex-militares para o seu reenquadramento nas Forças Armadas Angolanas, além do recrutamento de novos contingentes com vista a completar as unidades combativas e de apoio com pessoal, armamento e técnica. Este cenário persistiu até a assinatura do Protocolo de Lusaka, capital da Zâmbia, no dia 20 de Novembro de 1994. Durante quatro anos, tempo da prevalência incipiente do referido protocolo, formou-se o Governo de Unidade e de Reconciliação Nacional em Angola (GURN), que integrando membros indicados por todos os partidos Políticos com assento no Parlamento, permitiu o regresso para as FAA dos efectivos que tinham desertado em 1993. Porém, em finais do ano de 1998, a guerra continuou e as Forças Armadas Angolanas surpreendidas pela capacidade de fogo da oposição armada no terreno, tiveram que alterar a correlação de forças, fazendo um novo esforço pelo rearmamento, reorganização e preparação militar. Esta reorganização abrangia o recrutamento e mobilização de jovens mancebos; a criação de reservas em meios logísticos; a remodelação dos principais Comandos e Estados-Maiores; o melhoramento dos sistemas de comunicação, comando e informações e a criação da Direcção oculta das tropas. Estes investimentos fizeram com que as Forças Armadas Angolanas evoluíssem de tal maneira que foram somando vitórias e em consequência disso, surgiu o Memorando de Luena, em Fevereiro de 2002, que por sua vez resultou na assinatura dos Acordos de Paz a 4 de Abril de 2002, permitindo assim a retoma do processo da sua consolidação e desenvolvimento, à luz da Directiva superior do Comandante-em-Chefe. Actualmente as Forças Armadas Angolanas estão numa fase de reestruturação e redimensionamento e continuam a ser o garante da Paz e da estabilidade, indispensáveis para o desenvolvimento e progresso do País. Com o alcance da Paz e da Reconciliação Nacional em 2002, as Forças Armadas Angolanas emergidas de um difícil período de crise entraram numa fase de reedificação iniciada em 2006, respondendo assim à Directiva do Comandante-em-Chefe. Este processo resultou de uma decisão do poder político e tinha como objectivo a adequação das Forças Armadas Angolanas à nova realidade do País, cujo cronograma faseado previa o levantamento global da realidade das FAA, do número de efectivos, das infra-estruturas e do património. Este processo foi implementado no espaço de 2007 a 2008. Os resultados obtidos permitiram a passagem para a fase de reedificação, com a criação dos Corpos de Exército e Divisões, a construção ou reabilitação de quartéis, a formação ou reciclagem de quadros das diversas especialidades, ao mesmo tempo que se implementava o trabalho de Educação Patriótica, moral, cívica e ético-militar, por meio da realização de Jornadas Patrióticas, aulas de Educação Patriótica e outras actividades com vista a dirimir a crise de valores que se apresentavam preocupantes no seio da sociedade castrense tendo este processo se registado no período de 2009 a 2010. A reestruturação das Forças Armadas Angolanas é uma das importantes metas do processo de reedificação, e responde à Directiva do Comandante-em-Chefe, de 30 de Julho de 2007 sobre a matéria, abrangendo o Sistema Logístico, a Doutrina e a Formação Militar, a Estrutura Superior de Defesa Nacional e do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas. A materialização deste processo, permitiu a aprovação pela Assembleia Nacional do pacote legislativo sobre a Lei das Carreiras dos Militares das Forças Armadas Angolanas, cuja implementação tem permitido o cumprimento gradual do processo de licenciamento de militares à reforma e à desmobilização, além de outras particularidades funcionais acometidas aos militares enquanto fiéis servidores da Pátria. Foto: João Baptista de Matos e Abílio Kamalata Numa, dois dos mias íntegros militares da História angolana.

A CÓPIA E O EXEMPLO DE MOÇAMBIQUE.

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Dois analistas consideraram em declarações à Lusa que a possível privatização da Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e da operadora de telecomunicações Tmcel indica a “insustentabilidade” de funcionarem com “injecções” do Estado e o “desastre” da sua gestão. Na última semana, o ministro da Economia e Finanças moçambicano, Max Tonela, admitiu que a LAM e a Tmcel podem vir a ser privatizadas, se essa for a melhor solução para sanear as duas empresas estatais. “Estudamos formas de saneamento e de reestruturação, contemplando também a abertura à privatização, se essa se mostrar como a melhor solução”, referiu Max Tonela, em entrevista à Lusa na capital norte-americana, Washington, à margem dos encontros anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM). Comentando esse cenário, Fernando Lima, gestor de media e jornalista, afirmou que o Governo entendeu que é insustentável continuar a drenar dinheiro para manter as duas empresas de pé, sendo urgente encontrar soluções de viabilidade, que podem incluir a privatização. “Durante muitos anos, as empresas da área pública foram utilizadas como saco azul” de sectores ligados ao poder em Moçambique e foram geridas por administradores que “não tinham capacidade para negar esse tipo de exigência” política, afirmou. O “assalto” às empresas públicas, incluindo LAM e Tmcel, “explica o desastre que aconteceu nas duas companhias”, acrescentou. Fernando Lima manifestou dúvidas sobre o interesse dos investidores na LAM, porque a empresa não tem activos, voa com aviões alugados e a aparente abertura do Governo para a privatização é “táctica”. “É mais um movimento táctico no sentido de dar a impressão de que o tema não está esquecido e que o Governo está a trabalhar no assunto”, observou. O executivo, continuou, poderá estar a encetar uma manobra para conseguir perdão de dívida das empresas, mas acautelando os interesses dos bancos, tendo em conta a enormidade dos encargos que LAM e Tmcel têm para com os credores. De resto, o sector da aviação enfrenta uma situação de crise em todo o mundo, notou Fernando Lima. Em relação à Tmcel, defendeu que faltaram investimentos para a empresa se modernizar porque atua num ecossistema com elevada inovação tecnológica. Por outro lado, considerou que foi um erro criar a Tmcel, através da fusão da antiga telefónica móvel Mcel e o antigo operador fixo TDM, porque esta última entidade já estava obsoleta. Por seu lado, o economista Elcídio Bachita assinalou que o Governo transmite a mensagem de que pretende “soluções sustentáveis” para as duas empresas, porque é inviável canalizar recursos públicos ou actuar como avalista das duas firmas por tempo indeterminado. “O Estado não pode mais continuar a injectar, recorrentemente, recursos financeiros para empresas que estão numa posição negativa”, declarou Elcídio Bachita. A privatização pode permitir a capitalização das companhias, boa governação corporativa e com transparência, bem como robustez. Elcídio Bachita assinalou que muitos anos de má gestão e escândalos de corrupção atiraram a LAM e a Tmcel para uma situação líquida negativa, com um enorme passivo e um activo degradado. Apontou o excesso de mão-de-obra, conselhos de administração pesados e ordenados chorudos, como algumas das más práticas que assolam as firmas. A possibilidade de privatização da LAM e da Tmcel já tinha sido avançada no dia 9 pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala. Uma análise da organização não-governamental (ONG) Centro de Integridade Pública (CIP), divulgada no início do mês, descreveu as duas empresas como tecnicamente insolventes, a sobreviver de injecções de capital e de garantias do Estado para responder perante os credores, e, como tal, representando um elevado risco para as contas públicas. Folha 8 com Lusa

Risco de guerra nuclear de novo latente 60 anos após os mísseis de Cuba.

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Sessenta anos após a crise dos mísseis de Cuba, que quase desencadeou uma guerra nuclear mundial, a história repete-se, com a invasão russa da Ucrânia e um protagonista mais ambicioso, o atual Presidente da Rússia, Vladimir Putin. Putin, que lançou a 24 de fevereiro deste ano uma ofensiva em três frentes na Ucrânia, já declarou a anexação de quatro regiões do leste do país (além da península da Crimeia, que anexou em 2014) e deportou para o seu território dezenas de milhares de ucranianos, por entre ameaças de um ataque nuclear ao Ocidente, por causa da ajuda militar e humanitária que este está a fornecer às forças ucranianas e da adesão da Finlândia e da Suécia à NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental). Em 1962, ao fim de 15 anos de Guerra Fria, viveu-se uma prova de força de 13 dias, até 28 de outubro, entre as cúpulas do poder de uma ordem internacional bipolar liderada pelo jovem Presidente norte-americano, John Fitzgerald Kennedy, e pelo líder soviético Nikita Khruchtchev, depois de fotos tiradas a 14 de outubro por aviões de espionagem norte-americanos U2 revelarem a presença em Cuba, aliada de Moscovo, de rampas de lançamento de mísseis soviéticos com alcance para atingir o nordeste dos Estados Unidos. Kennedy, considerando possível um "ataque nuclear contra o hemisfério ocidental", decidiu isolar a ilha, com um bloqueio marítimo que designou como "quarentena", por ser um termo menos ameaçador, e colocou as forças estratégicas militares em alerta máximo, o nível anterior ao do lançamento de uma guerra nuclear. Centenas de bombardeiros carregados com bombas atómicas patrulhavam os céus, e foram armados mísseis intercontinentais. Os navios soviéticos recuaram, e começou a ser negociado nos bastidores um acordo entre as duas superpotências, que previa a retirada dos mísseis soviéticos de Cuba se os Estados Unidos retirassem os seus mísseis da Turquia. Então, um desses aviões U2 (tripulado por um piloto) foi abatido sobre Cuba, fazendo com que Kennedy enviasse diretamente o seu irmão Robert, Secretário da Justiça dos Estados Unidos, para negociar com o embaixador soviético. Khruchtchev acabou por aceitar retirar os mísseis de Cuba, e Washington comprometeu-se a não invadir aquele país caribenho aliado de Moscovo e a retirar secretamente os seus mísseis intercontinentais da Turquia. Após esta crise, em 1963, foi instalado um "telefone vermelho" -- uma linha de comunicação direta entre a Casa Branca e o Kremlin durante a Guerra Fria (porque se soube depois que a ordem de abater o U2 viera de Havana, não de Moscovo). A doutrina em vigor nas décadas de 1950 e 1960 na NATO era conhecida pela sigla MAD (que significa, à letra, 'louca' em inglês, mas também Mutual Assured Destruction, isto é, Destruição Mútua Assegurada) -- o que não deixava dúvidas quanto ao que pensavam os estrategas que aconteceria ao planeta se alguma das partes em conflito na Guerra Fria (Pacto de Varsóvia, liderado pela União Soviética, e NATO, liderada pelos Estados Unidos) iniciasse um ataque nuclear: não haveria sobreviventes. Agora, os protagonistas são outros, mas é apenas uma versão diferente da fórmula original - Rússia versus Ocidente -- e o mundo está a acompanhar o desenrolar dos acontecimentos não só ao vivo como também a cores, entre comunicação social e redes sociais, pelo que a obtenção de um acordo secreto que se mantivesse secreto seria altamente improvável. A grande incógnita é se a capacidade dos dirigentes políticos que conseguiram evitar um conflito nuclear em outubro de 1962 encontra equivalente nos atuais líderes mundiais e terá o mesmo nível de eficácia -- ou mesmo se é essa a sua vontade. Os especialistas temem que não. O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou, no início de outubro, que o mundo enfrentava o risco de uma guerra nuclear pela primeira vez desde 1962 e que Putin "não estava a brincar" ao proferir tal ameaça. George Perkovich, especialista do norte-americano Carnegie Endowment for International Peace e que há 40 anos estuda esta matéria, considera ser esta "a situação mais delicada" a que assistiu e aquela que, "mais que qualquer outra desde 1962, pode desencadear o uso de armas nucleares (...) porque há uma potência nuclear, a Rússia, cujo líder definiu a questão como existencial". Ao contrário de 1962, o mundo confronta-se atualmente com várias potências atómicas: a Coreia do Norte está a preparar-se para mais um teste nuclear, a Índia e o Paquistão estão ainda em conflito latente e o Irão relançou o seu programa nuclear. Mas a Ucrânia representa um risco singular, porque o conflito opõe indiretamente as duas principais potências nucleares. Se a Rússia utilizar uma arma atómica, deverá ser uma arma nuclear tática, mais fraca que as chamadas "estratégicas", mas Biden avisou que será difícil utilizar qualquer arma nuclear "sem acabar por provocar o apocalipse". Putin, que questiona a legitimidade histórica de uma Ucrânia soberana e independente, anexou formalmente quatro regiões do país nos últimos dias e afirmou que um ataque a um território russo "anexado" ou uma intervenção ocidental direta no conflito poderá levar a Rússia a recorrer a armas nucleares. A guerra na Ucrânia difere claramente da crise dos mísseis de Cuba, porque a Ucrânia é bastante mais importante para os aliados dos Estados Unidos do que Cuba era em 1962: "Putin parece querer alterar as fronteiras da Europa e isso é aterrador para os europeus", sustenta Marc Selverstone, historiador da Guerra Fria na Universidade da Virgínia. Na sua opinião, em 1962, os objetivos de Khruchtchev, embora importantes, eram "mais modestos que os de Vladimir Putin agora: Moscovo queria concorrer com os Estados Unidos em termos de armamento e ter uma moeda de troca com o Ocidente na questão de Berlim" e, para Kennedy, a alguns dias das eleições intercalares nos Estados Unidos e "envergonhado pelo fiasco do desembarque na Baía dos Porcos", no ano anterior, (...) o mais importante era reduzir o risco de confrontação nuclear", frisa o historiador, acrescentando: "Não sei se é essa a prioridade de Vladimir Putin agora. Na verdade, ele parece querer aumentar as apostas". Também na Ucrânia, o Presidente, Volodymyr Zelensky, está apostado numa contraofensiva das suas forças militares que está a ser bem-sucedida e pretende recuperar todo o território ocupado por Moscovo. Já os Estados Unidos disponibilizaram milhares de milhões de dólares de ajuda militar à Ucrânia, mas Biden não enviou para Kiev mísseis com alcance para atingir o território russo, explicando querer evitar uma "Terceira Guerra Mundial". fonte: https://www.dn.pt/i

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