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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Operação Condor condenada: História na Argentina, vergonha no Brasil.

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Operação Condor condenada: História na Argentina, vergonha no Brasil

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Em silêncio, semblante cerrado, mãos cruzadas, com cabelos grisalhos disfarçando seus 75 anos e um grosso sobretudo marrom para proteger do frio portenho de 13 graus, cercado de cadeiras vazias, Miguel Ángel Furci parecia ainda mais só e desamparado na pequena sala do Tribunal Oral Federal 1, no final da tarde de quinta-feira 26, em Buenos Aires.
Furci continuou impassível, mesmo quando ouviu o juiz que lia a sentença, Oscar Ricardo Amirante, pronunciar seu nome e sua pena: 25 anos de prisão como autor de 67 prisões ilegais e 62 denúncias de tortura, na condição de agente civil da SIDE, a Secretaria de Inteligência do Estado, o órgão da ditadura argentina (1976-1983) que controlava a repressão. Foi a maior condenação do dia, que os outros 17 réus, todos presos, ausentes do tribunal, preferiram não ouvir.
Mas, milhares viram e ouviram pela TV e pela Internet a sentença histórica da Argentina, o único país das Américas que reconheceu e julgou a Operação Condor, condenando pela primeira vez os militares e agentes de uma organização de terror de Estado sem precedentes no mundo. Um juízo que, por tabela, escancara as culpas e o cinismo do Brasil. Na década de 1970, as ditaduras de seis países do Cone Sul — Chile, Argentina, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Brasil — se juntaram clandestinamente para perseguir, torturar, matar e desaparecer os que se opunham aos regimes militares.
Ninguém investigou esse crime transnacional com a obstinação e a agudeza da Justiça argentina. A Causa Condor, que chegou ao seu final naquela quinta-feira, apurou durante três anos os crimes praticados na região contra 109 pessoas — apenas 14 delas argentinas. As outras 91 eram do Uruguai, Chile, Paraguai e Bolívia. Nenhum brasileiro entre eles. Foram ouvidas 222 testemunhas, 133 delas do exterior — apenas uma era brasileira. Só na Argentina, existem 457 casos de vítimas da Condor na Justiça. No Brasil, nenhum.
Mais de 600 militares argentinos já foram processados, condenados e agora cumprem pena pelos crimes da ditadura. No Brasil, apesar dos 21 anos de arbítrio, nenhum militar foi para a cadeia. Os cinco presidentes militares acantonados no Palácio do Planalto a partir de 1964 — Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo — morreram impunes, embora todos tenham sido responsabilizados pelos crimes da ditadura no contundente relatório final de 2014 da Comissão Nacional da Verdade, indiciados como comandantes supremos dos 377 agentes do Estado apontados como autores de crimes de lesa-humanidade na ditadura brasileira.
Generais na cadeia
Ao contrário, na Argentina, os presidentes militares sentaram nos bancos dos réus. Jorge Rafael Videla, o general mais emblemático da ditadura, que liderou o golpe de 1976, morreu na cadeia em maio de 2013, aos 87 anos, onde cumpria duas penas de prisão perpétua, além de outra de 50 anos de detenção pelo desaparecimento de bebês de presas políticas. Morreu do coração numa sexta-feira, três dias após recusar-se a depor na Causa Condor. Em 2011, na cadeia, falou durante 20 horas ao jornalista Ceferino Reato, que publicou no ano seguinte seu relato estarrecedor no livro Disposión Final, uma sutil referência à genocida ‘solução final’ do III Reich hitlerista. Ali, o velho general admitiu o tamanho do seu assassinato em massa: “Digamos que eram umas sete ou oito mil as pessoas que deveriam morrer para ganhar a guerra contra a subversão”. Videla foi modesto. A Comissão Sábato que investigou a ditadura contabilizou cerca de 10 mil mortos, os familiares dos presos e desaparecidos insistem em contar 30 mil vítimas fatais.
Assim como o primeiro, o último presidente argentino da ditadura também está preso — mas ainda vivo. O general de exército Reynaldo Bignone, 88 anos, que caiu com o regime em 1983, não teve a coragem do agente Furci e não quis ouvir pessoalmente na quinta-feira sua condenação a 20 anos de prisão. Não fará muita diferença no pouco que lhe resta de vida: Bignone já tinha sido condenado a outros 25 anos de prisão, em 2010, por 56 casos de prisão ilegal, sequestro, roubo e torturas no complexo militar de Campo de Mayo, o maior quartel do país. Em 12 de março de 2013, o general ganhou sua segunda pena de prisão perpétua. No dia seguinte, a mulher, Nilda, companheira de 60 anos, morreu fulminada por um ataque cardíaco.
O coração inconfiável dos torturadores e o tempo implacável do processo reduziram a bancada dos réus. Quando o juízo iniciou, três anos atrás, os acusados eram 31. Restaram ainda vivos os 18 réus condenados na semana passada. O mais idoso é o general de divisão Santiago Omar Riveros, com 92 anos, que recebeu a pena mais alta, como Furci: 25 anos de prisão. Já tinha duas penas perpétuas: uma na Argentina e outra na Itália, pelo desaparecimento de três cidadãos italianos em Buenos Aires. Riveros foi o primeiro general a reconhecer suas vítimas da ditadura: “Não houve desaparecidos, apenas terroristas aniquilados no marco de uma guerra revolucionária e, por tanto, irregular”.
Seu pior crime foi o comando de El Campito, o maior CCD (centro clandestino de detenção) entre os 380 campos montados no país pela repressão, instalado dentro do principal quartel argentino, o de Campo de Mayo, em Buenos Aires.
Ali passaram 5 mil presos, apenas 43 sobreviveram ao inferno de Riveros.
O leite que vaza
Ao hospital militar de El Campito eram levadas as presas grávidas, onde eram alojadas no prédio do Serviço de Epidemiologia, sempre vigiadas por homens armados. Apesar da gravidez, as mulheres eram mantidas com algemas e capuz na cabeça. Os partos, realizados por profissionais civis e militares no serviço de Ginecologia e Obstetrícia, eram na sua maioria induzidos por cesarianas. Os nascidos eram logo separados e muitas mães sequer sabiam o sexo de seus filhos. Os bebês permaneciam na área de Neonatologia até serem ‘presenteados’ às famílias dos repressores e as mães, de volta à Epidemiologia, recebiam uma medicação para evitar a produção de leite, já que não podiam amamentar seus filhos. As mulheres entravam no hospital como NN (no nombradas), onde eram atendidas por enfermeiras e monjas, e não deixavam registros, até retornar à prisão original, onde desapareciam para sempre. Um livro de nascimentos encontrado nos arquivos do hospital indica que, entre 1976 e 1978, no auge da ‘guerra suja’ na Argentina, só em El Campito foram registrados 1.274 partos — 352 deles sem qualquer histórico clínico.
Com a contribuição da fábrica infernal de bebês roubados do general Riveros, a Argentina registra ainda hoje cerca de 500 bebês apropriados pela repressão. Deles, até agora, apenas 199 foram identificados, recuperados e encaminhados aos avós sobreviventes.

#pravda.ru

Dois milhões de turistas escolheram como destino - Cuba de Fidel.

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Photo: Granma
JUNHO chega com noticias empolgantes para a indústria turística cubana, ao atingir – em 13 de junho passado – os dois milhões de visitantes ao país, 27 dias antes que em 2015, segundo uma nota de imprensa do Ministério de Turismo (Mintur).
O fluxo de vôos a Ilha Maior das Antilhas avalia o “posicionamento conseguido no cenário turístico mundial” amparado à vez “pela singularidade de nossa oferta cultural e patrimonial, nosso povo e a segurança que oferecemos, sublinhou a nota de imprensa do Mintur”.
Mercados como Canadá – o número um para nosso destino – Reino Unido, Itália, Alemanha, Estados Unidos, Espanha, México, França e Argentina se compartilham o destaque. Isso dá um resultado plausível que permitiu crescer estimado de 11,9%, de acordo com a informação oferecida por esse mesmo organismo.
Ao terminar o ano 2015, por primeira vez mais de 3 milhões de turistas viajaram à Ilha ,levando em suas bagagens o rédito da preferência emanada dos atrativos que oferece o país caribenho. (RN)

#granma.cu

Senegal: Presidente Macky Sall - "Eu decidi liberar Karim".

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O Chefe de Estado tomou a decisão dele e ele disse que não vai recuar. "Quando vocês me pediram para liberar Karim Wade, então o procedimento já foi contratado. E se eu o tivesse liberado antes, as pessoas iriam vê-lo de outra forma. Agora que a justiça terminou o seu trabalho e ele já está condenado, eu sou o único a decidir sobre a sua libertação da prisão.

Eu decidi liberá-lo e eu não pretendo mudar minha ideia. "De acordo com Wal fadjri nesta quarta-feira, o anúncio feito por Macky Sall ao califa dos Mourides, Cheikh Sidy Moukhtar Mbacke, durante sua visita a Touba, ontem, terça-feira, 14 junho
O jornal, citando fontes da Cidade Santa, relata que o ex-ministro de Estado podia respirar o ar da liberdade esta semana. Macky Sall, fez mais tarde visita a Tivaouane (para anunciar a mesma notícia?), Também confiou ao guia Mouride a sua disponibilidade em reencontrar o seu predecessor Abdoulaye Wade. O Cheikh Sidy, de acordo com Walf, deu sua bênção para o chefe de Estado, e manifestou confiança de que todos os líderes religiosos do Senegal estão a favor da liberação de Karim Wade.

#seneweb.com

Brasil: Polícia confirma estupro de menina de 13 anos por três adolescentes.

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Os jovens responderão por ato infracional análogo ao crime de estupro de vulnerável, com internação de até três anos

        Foto ilustrativo: http://www.opopular.com.br/
A primeira parte da investigação do crime de estupro coletivo cometido contra uma criança de 13 anos, há 10 dias, no Park Way, foi concluída. De acordo com a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), a menina foi, sim, estuprada, por três adolescentes. 

Os meninos têm entre 14 e 16 anos e foram até a festa junina da Paróquia Imaculado Coração de Maria se encontrar com a vítima e mais duas amigas. Lá, todos beberam espumante e cachaça, segundo a delegada DCA I, Alessandra Lacerda. Os seis seguiram então para a casa da avó de um dos meninos, um apartamento em Taguatinga Sul. 
Em coletiva na tarde desta terça-feira (14/6), Alessandra afirmou que só a vítima fez sexo com os três jovens, em momentos diferentes daquela noite de sábado. "Ela estava acordada, mas não estava sóbria. Foi coletado material biológico da calcinha da menina e, hoje, coletamos material dos meninos. O laudo do IML também não ficou pronto, mas os três já confessaram. Apesar disso, nenhum deles encara o ato como um crime", revelou a delegada. 
Os jovens responderão por ato infracional análogo ao crime de estupro de vulnerável, com internação de até três anos.

#correiobraziliense.com.br

Brasil: Jovem de 20 anos morre esfaqueada após tentativa de roubo de celular(telemóvel).

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Uma jovem de 20 anos morreu após ser vítima de latrocínio — roubo com morte — na tarde desta terça-feira (14/6), em Taguatinga. A estudante de jornalismo Jéssica Leite foi esfaqueada no peito por um casal de bandidos que roubou o telefone celular dela e a deixou agonizando até perder a vida no local do crime.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e tentou realizar atendimento emergencial, tentando reanimá-la, mas Jéssica não resistiu. Ela cursava faculdade de jornalismo em uma universidade particular. Hoje, participaria da edição do jornal de uma emissora de rádio.

Até agora, ninguém foi preso. O caso é investigado pela 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte). A estudante foi morta em uma rua quando fazia o trajeto para a faculdade.

Na internet, uma das professoras de Jéssica postou um desabafo (veja abaixo). O texto diz: "hoje a voz da turma de radiojornalismo se calou. Hoje, apresentaríamos o nosso último programa do semestre. No corredor, a notícia que ninguém acredita: Jéssica Leite está morta".

#correiobraziliense.com.br

Resolução da tela do celular ou telemóvel: as diferenças entre HD, Full HD, Retina etc- confira.

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Tamanho de tela em smartphones é medido em polegada e na diagonal (Foto: Reprodução/Apple)

Acesse esse LINK e confira.

CANDIDATO DA GUINÉ EQUATORIAL À UNIÃO AFRICANA ESPERA APOIO DA CPLP, DIZ EMBAIXADOR.

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Agapito Mba Mokuy

O ministro dos Assuntos Exteriores da Guiné Equatorial, Agapito Mba Mokuy, é um dos três candidatos ao cargo de presidente da Comissão da União Africana, e vai disputar a corrida à liderança da União Africana (UA) com a ministra dos Negócios Estrangeiros do Botswana, Pelonomi Venson-Moitoi, e a antiga vice-presidente do Uganda Specioza Wandira Kazibwe, que também pertence ao Comité de Sábios da UA, cuja eleição decorre na próxima cimeira desta organização, em julho, no Ruanda.

Em declarações em Lisboa e junto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) – cuja sede é na capital portuguesa, o embaixador da Guiné Equatorial, Tito Mba Ada, disse ter contactado todos os países africanos da Comunidade “para informar sobre a candidatura, que é da CPLP”. A Guiné Equatorial aderiu à CPLP em julho de 2014. “Esperamos que no dia da eleição a nossa comunidade vá funcionar como uma só pessoa para emitir o voto”, disse o diplomata, que acrescentou: “Se ganhar a candidatura da Guiné Equatorial, ganha a CPLP”AngolaGuiné-BissauGuiné EquatorialCabo VerdeSão Tomé e Príncipe e Moçambique são os países africanos da CPLP, que é ainda constituída por Portugal,Brasil e Timor-Leste.

O embaixador disse que a Guiné Equatorial, “um país pan-africanista e solidário”, tem “perspetivas muito positivas” sobre esta eleição e destacou as mais-valias da candidatura de Agapito Mba Mokuy, declarando que é acima de tudo, um africano.

“A Guiné Equatorial é um país especial, porque é o único no mundo que fala as três línguas latinas — francês, espanhol e português”, destacou Tito Mba Ada, que afirmou ainda que um dos compromissos da candidatura de Malabo é “lutar para que a língua portuguesa seja também um instrumento para fazer negócios e para a diplomacia”.

Na página oficial do Governo equato-guineense na internet, a candidatura do chefe da diplomacia é apresentada como capaz de “ter um papel decisivo para redinamizar a União Africana, marcando uma presença mais ativa no cenário internacional”. Fomentar o espírito de solidariedade africana nos “assuntos de interesse comum”, como a resolução de conflitos e a manutenção da paz e da estabilidade, e fortalecer as relações de cooperação com as Nações Unidas, a União Europeia e outras organizações internacionais são alguns dos objetivos da candidatura do chefe da diplomacia da Guiné Equatorial.

O Governo equato-guineense destaca que Agapito Mba Mokuy foi, enquanto ministro dos Assuntos Exteriores, responsável pela organização de cimeiras internacionais na capital, Malabo, incluindo da UA em 2011 e 2014, e foi também assessor principal do Presidente, Teodoro Obiang Nguema, para os assuntos internacionais e africanos entre 2010 e 2011, quando o país deteve a presidência da organização.

© e-Global/Conosaba

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