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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Costa do Marfim: Retorno '' Simbólico'' de 40 corpos da crise pós-eleitoral às suas famílias.

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L`opération

© Ministérios por DR
A operação de exumação de vítimas da crise pós-eleitoral começou.
A operação de exumação de vítimas da crise pós-eleitoral começou na quinta-feira, 4 de abril de 2013, na presença do Ministro da Justiça e Direitos Humanos, o Sr. Coulibaly Gnenema.


Quarenta corpos da operação de exumação de corpos da crise pós-eleitoral foi lançada pelo governo da Costa do Marfim em 04 de abril, foram ''simbolicamente'' restituídas na quarta-feira para suas famílias durante uma cerimônia oficial, constatou um jornalista de APA em algum lugar na capital econômica da Costa do Marfim.
Apenas 22 dos 40 corpos foram formalmente identificados na cerimónia oficial presidida pelo ministro da Justiça, Ministério da Justiça, Direitos Humanos e das Liberdades Públicas, Mamadou Coulibaly Gnenema.

Cinco caixões envoltos com a bandeira da Costa do Marfim (laranja, branco e verde) foram expostos de forma simbólica no pátio da Ivosep Treichville, a principal empresa de empreendedores do país.

'' Esta cerimônia cheia de emoções e memórias dolorosas da crise pós eleitoral'', declarou o ministro Gnenema Mamadou Coulibaly, apresentando'' sinceras condolências'' do Presidente da República, do primeiro-ministro, do Governo e do povo da Costa do Marfim, aos parentes das vítimas. '' Isso é para que a verdade seja restaurada'', acrescentou.

"Nós denunciamos o descaso do Estado da Costa do Marfim para conosco, pais das vítimas (...)'', disse por sua vez o Sr. Agbohan Sahie, um parente da vítima, observando que ''os cinco caixões apresentados estão vazios. Esta é apenas uma entrega simbólica.''

O Presidente dos familiares das vítimas da crise pós-eleitoral, Siaka Diaby,tem convidado o Governo da Costa do Marfim para acompanhar os parentes das vítimas a dar um '' enterro digno'' aos falecidos.

'' Os parentes das vítimas querem medidas de acompanhamento para permitir que os parentes celebrem o luto'', acrescentou.

A crise pós-eleitoral de 2010-2011 foi o culminar de uma década de conflitos políticos e étnicos durante o qual as forças de segurança pró-Gbagbo e os que apoiam Alassane Ouatatra e milícias aliadas por um lado ou por outro comprometidos regularmente com a impunidade e com os crimes graves contra civis.

As organizações nacionais e internacionais, incluindo as Nações Unidas e a Human Rights Watch documentaram crimes de guerra e possíveis crimes contra a humanidade cometidos pelos pró-Gbagbo e as forças pró-Ouattara na crise pós-eleitoral que pelo menos vitimou 3.000 pessoas a partir de dezembro de 2010 a abril de 2011.

MC / ls / APA

fonte: abidjan.net




Ericsson quer conquistar operadoras angolanas de telecomunicações.

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A Multinacional sueca do sector das telecomunicações, Ericsson, procura estabelecer parcerias em Angola e descobrir novos talentos. Shilesti Makhofane, responsável sul- africano para os mercados abaixo do Sahara, contou a O País a estratégia e as ambições que tem para o mercado angolano numa curta passagem por Luanda, onde teve encontro com algumas entidades e players nacionais. Por ano, a Ericsson gasta cerca de USD 4,5 mil milhões em pesquisa de mercados com vista à inovação e satisfação dos seus clientes.
A Ericsson anunciou recentemente a aquisição da divisão de soluções de TV da Microsoft, Mediaroom, como estratégia para se posicionar como líder no fornecimento de soluções IPTV e multitela. Qual a importância estratégica para a Ericsson deste segmento denegócio?
Sabemos que a Ericsson é uma das percussoras da sociedade de informação, e, isso tem a ver com a maneira de como vamos transformar os negócios. Também tem a ver como os dispositivos serão conectados no futuro. Como líder de infraestrutura a nível do mundo, é importante que a medida que estamos a realizar seja com esta visão, para que tenhamos no lugar todas as capacidades, assim como os elementos necessários que nos possibilitem fazê-lo.

Em que segmentos de negócio se centra actualmente a Ericsson, nomeadamente no que respeita a África?
Em África temos o orgulho de sermos fornecedor da maioria das operadoras, em termos de estabelecimentos das TIC´S e, temos áreas - chaves como, por exemplo, no fornecimento das áreas de voz e dados na telefonia móvel. Também temos capacidades de fornecimento nas áreas de OBS e OCS que são de tarifas e cobranças, e realizamos serviços de manuseamento de actividades de redes. Apraz-me dizer que estamos a gerir redes em 21 países africanos, e, isso é importante para nós porque dá-nos a possibilidade dos nossos clientes concentrarem-se apenas nos seus clientes, enquanto tratamos das questões de infraestruturas.

Nestes 21 países que mencionou, Angola está incluída?
Angola ainda não está incluída, mas esperamos inclui-la no futuro.

Esta vinda a Angola ainda representa apenas um estudo de viabilidade deste mercado?
Já estamos no mercado angolano a fornecer infraestruturas, mas áreas como, por exemplo, a gestão de redes tem a ver com a maturidade do mercado e esperamos que um dia em Angola possa haver operadoras que pretendam ser nossos parceiros para que possamos fornecer outros tipos de serviços, mas actualmente não temos nada em discussão sobre esta matéria.

Isso significa que esta visita dos responsáveis da Ericsson para região Subsariana de África, é um piscar de olhos às operadoras de telecomunicações do mercado angolano?
A visita do chefe regional da África Subsariana tem duas missões. Primeiro, ele é novo e precisava conhecer Angola, como parceiro chave da Ericsson e, em segundo lugar, serviu para que pudéssemos encontrar-nos com os nossos colaboradores e parceiros neste mercado. Portanto, só para completar aquilo que estava dizer, as nossas áreas de enfoque na região africana também passam por aquilo que são os telefones móveis.
Sabemos que agora há mais pessoas com telefones móveis do que com contas bancárias. O nosso objectivo na região é garantir que as pessoas não usem os telefones só para falar, mas também para outros fins, como por exemplo, as questões financeiras. E, a minha percepção sobre Angola é que a maioria da população é jovem e são esses jovens que utilizarão esse tipo de serviços.

Num artigo publicado no final de 2012 Bill Gates renovou a sua convicção de que a África subsariana será uma das regiões do mundo que mais crescerá no que respeita às novas tecnologias de comunicação. No entanto, reconheceu que sobrevalorizou o ritmo desse crescimento. Está de acordo com esta análise?
Realmente é em África onde podemos encontrar o maior crescimento do PIB do que em qualquer parte do mundo. Se falarmos por exemplo do PIB em Angola, se calhar é o segundo maior que mais cresce a nível de África ou mesmo do mundo. A nossa visão, se olharmos para este mercado  - e, sabendo que a nossa penetração do serviços de voz está entre 60% e 70 %,  e estamos a falar da banda larga que tem a penetração de 10% a nível regional – é de que isso nos oferece uma oportunidade muito grande em termos de adopção das TIC´S.  Também estamos a ver, digamos, dispositivos que surgem no mercado, porque temos uma população jovem que está ávida de utilizar estas tecnologias, por isso estamos aqui a ver este potencial que há no mercado africano.

Falou da questão do desenvolvimento da África Subsariana, e também em termos de crescimento. Qual destes países da região tem para a Ericsson tem mais sustentabilidade no que respeita ao vosso segmento de negócio?
Podemos dizer no geral que temos uma taxa de crescimento boa a nível da região, porque todos os países africanos têm uma taxa de crescimento positiva. Claro que alguns crescem mais que os outros. E, os nossos negócios ajustam-se a todos os países ou aos operadores que prestam serviços.  

O facto de a Ericsson ter vendido à Sony o seu negócio de telefonia móvel celular não condiciona a expansão de outros segmentos de negócio da empresa?
O importante a dizer desta decisão tomada pela empresa é que, de acordo com a nossa visão das sociedades em redes, o objectivo é permitir que tudo esteja conectado, pelo que (o facto da Ericsson ter vendido o negócio de telefonia móvel celular) não nos afecta em nada. Digamos que o facto de nos termos separado desse aparelho não nos condiciona, pelo contrário, dá-nos ainda mais força para podermos ter todos dispositivos conectados.

O risco político em África era visto como um ‘handicap’ para as empresas que possuem a dimensão como a Ericsson investir, principalmente na África Subsariana. Qual é a percepção que a Ericsson tem actualmente deste mercado?
Primeiro, estamos em África há mais de 100 anos e o importante para nós é sermos uma empresa competente que segue as normas de cada jurisdição. Dito isto, temos negócios em territórios onde era possível e também onde havia procura dos nossos serviços. Estamos comprometidos em continuar a trabalhar assim onde os nossos esforços vão ao encontro da satisfação das necessidades dos nossos clientes.

A Ericson já fez saber do seu compromisso em participar no estabelecimento de uma ‘network society’ em África, designadamente em Angola. Qual poderá ser, em termos práticos, o contributo da Ericson para essa sociedade em rede, tanto no plano público como no privado?
Primeiro vou falar no que diz respeito ao sector público, porque precisamos de trabalhar com as entidades reguladoras para garantir que haja harmonia em termos de espectro. Isto vai garantir que a tecnologia que vem para Angola será de uso universal e não de forma restrita, o que, por sua vez, reduz os preços dos produtos. No campo público também nos vai permitir a partilha de experiência, bem como a capacitação dos quadros, o que vai nos levar a actividade para uma duração de longo prazo.
Também temos aquilo a que chamamos ‘concursos gerais aplicativos’, e aqui os jovens empreendedores angolanos podem entrar para competir a nível mundial na área de aplicativos. E quanto ao outro elemento, que diz respeito à conexão a nível da região, a ideia é partilhar com os nossos parceiros os elementos chave, para podermos fornecer redes de alto desempenho, o que dará uma boa experiência aos utentes em Angola, os quais poderão ser mais capazes de fazer coisas com a rede.
Por outro lado, sabemos que a tecnologia fez surgir novos empreendedores, novos milionários. Então, vamos fazer com que essas pessoas possam utilizar as novas tecnologias no seu máximo.

Os constrangimentos que ainda se sentem no plano das infraestruturas tradicionais, nomeadamente no que respeita ao fornecimento de energia, não poderá constituir uma dificuldade para o estabelecimento dessa sociedade em rede?
Não podemos dizer que vamos ser capazes de realizar estes investimentos em redes, o importante é conseguir elencar este desafio e depois, em conjunto, sermos capazes de ultrapassá-lo. Quanto a esta questão de energia que levantou, nós  (a Ericsson) já percebemos o problema que existe e desenvolvemos aquilo a que chamamos soluções de energia que trabalhamos com os nossos parceiros.

Quais as perspectivas de cooperação e de negócio da Ericsson relativamente ao mercado angolano? Admite a hipótese de parcerias com outros ‘players’ ou mesmo concorrentes noutros mercados e regiões?
Se olharmos para a questão de padronização ‘nós como Ericsson’ devemos trabalhar com outros intervenientes internacionais, porque há certos elementos em que a tecnologia deve ser mais abrangente para poder beneficiar toda a gente, mas nós ainda somos singulares na maneira como fabricamos a nossa tecnologia e o seu desempenho e, tanto é assim, que criamos parcerias para podermos dar benefícios a mais de 180 países no mundo.
Também devo dizer que já investimos biliões de coroas suecas (mais precisamente USD 4,5 mil milhões) justamente na pesquisa. Também criámos muitas patentes que depois são incorporadas em muitas tecnologias que as usam a nível mundial. 
Por Luís Faria
fonte: opaís.net

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