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domingo, 13 de setembro de 2015

Costa do Marfim: Presidente Ouattara pede a seus militantes para perdoar.

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Réunion

O presidente marfinense cessante, Sr. Alassane Ouattara, pediu no domingo, durante um comício eleitoral a seus apoiantes para "perdoar" seus adversários, enquanto apelava para uma mobilização para vencer o primeiro turno das eleições presidenciais em 25 de outubro.

Temos de "fortalecer a reconciliação e coesão social (...) Peço a cada um e cada um para aceitar perdoar (...), agir como se você não tivesse vivido nada no passado, aqueles que ainda preservam os insultos e humilhações ", disse Sr. Ouattara, que em seus desejos" uma transformação não só da economia, mas também nas atitudes. "

O presidente cessante, que pode se orgulhar de um bom desempenho econômico, é o favorito desta eleição crucial para estabilizar o país após a crise após sua vitória em 2010 sobre seu antecessor Laurent Gbagbo.

Este último aguarda em uma cela do Tribunal Penal Internacional (TPI) a abertura de seu julgamento em 10 de novembro por crimes contra a humanidade por causa de seu suposto papel depois de 2010 e no início de 2011. Mais de 3.000 marfinenses foram mortos em cinco meses de violência causada por sua recusa em admitir a derrota.

A campanha eleitoral começa oficialmente no dia 09 de outubro, mas o presidente reuniu milhares de simpatizantes em Abidjan para uma "cerimônia de mobilização". Ele fixou"o objetivo em ganhar na
primeira rodada com uma pontuação sem apelo. "

A cerimônia foi uma oportunidade para a equipe de Ouattara para desvendar o novo slogan da campanha: "Avec Ado - Com Ado" (seu apelido: Alassane Ouattara), portanto, sucede " Ado Soluções" que fizeram seu sucesso em 2010.

#abidjan.net

Cuba: Conselho de Estado acordou indultar 3.522 sancionados.

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O Conselho de Estado da República de Cuba, por ocasião da visita de Sua Santidade, o papa Francisco, e tal como aconteceu quando nos visitaram os Sumos Pontífices João Paulo II e Bento XVI, acordou indultar 3.522 sancionados, tendo em conta a natureza dos fatos pelos que foram penalizados, seu comportamento na prisão, o tempo de cumprimento da sanção e razões de saúde.
Dentre os indultados destacam pessoas com mais de 60 anos de idade, jovens menores de 20 anos sem cadastro criminoso, doentes crônicos, mulheres, vários que cumpriram o prazo estabelecido para a liberdade condicional no ano 2016, e uma parte daqueles que cumprem a sanção e trabalham em condições abertas, bem como estrangeiros, sempre que o país de origem garantisse sua repatriação.
Salvo contadas exceções por razões humanitárias, não foram incluídas aquelas pessoas sancionadas por delitos de assassinato, homicídio, estupro, pederastia com violência, corrupção de menores, furto e abate ilegal de gado bovino, tráfico de drogas, roubo com violência e intimidação das pessoas, em suas modalidades agravadas, nem aqueles sancionados por delitos contra a segurança do Estado.
Esta decisão se tornará efetiva no prazo de 72 horas. No caso dos estrangeiros, o Ministério das Relações Exteriores coordenará com as representações diplomáticas acreditadas em Cuba daqueles países cujos cidadãos foram beneficiados do indulto, as medidas que deverão ser adotadas para a saída definitiva destes.
O Ministério do Interior coordenará com os ministérios do Trabalho e Previdência Social e de Saúde Pública, e com os respectivos conselhos da administração provinciais do Poder Popular e do município especial Isla de la Juventud as ações necessárias para a reinserção social e o atendimento médico dos indultados que precisarem.
#granma.cu

Moçambique: o líder da oposição escapa de tiros contra o seu comboio.

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Afonso Dhlakama, o líder da oposição de Moçambique. © AFP

O líder da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama, escapou ileso de tiros que atingiram seu comboio neste sábado à noite, um acidente de acordo com a polícia, um ataque que não foi direcionado ao líder da Renamo.

Segundo a polícia, esses tiros visavam na verdade fazer parar um motorista que se recusou a parar em um bloqueio, mas acidentalmente os tiros atingiram três carros do comboio Dhlakama, o líder da ex-rebelião que é Resistência Nacional de Moçambique (Renamo ).

"A polícia ordenou a uma viatura (que não fazia parte do comboio da Renamo) para parar para uma verificação de rotina. Mas a viatura não parrou forçando assim a a polícia a abrir o fogo. No entanto o comboio da Renamo estava passando e ele foi baleado ", disse à AFP o inspetor da polícia da província de Manica (centro), Manuel Lourenço.

"Por trás, há a Frelimo"

Afonso Dhlakama negou essa explicação e alegou que ele foi deliberadamente visado.

"Este ataque foi planejado", disse ele numa conferência de imprensa algumas horas após o incidente, segundo a imprensa local. "Por trás, há a Frelimo", o partido no poder.

A viatura que transportava o Sr. Dhlakama escapou dos tiros que atingiram os três veículos seguintes no comboio. Três pessoas ficaram feridas, de acordo com um jornalista local, que testemunhou o ataque.

A ex-rebelião de longa guerra civil de Moçambique (1976-1992), a Renamo estava então, aliada à África do Sul de apartheid para lutar contra o poder da Frelimo marxista.

Em 2013 e 2014, a RENAMO, cujos homens armados? Nem sempre foram desmobilizados? Não hesitaram em pegar em armas para assegurar suas reivindicações realizando operações de guerrilha, paralisando o centro do país.

Afonso Dhlakama saiu da clandestinidade em favor de eleições presidenciais e legislativas em outubro 2014, e que constatou que o seu partido ganhou mais de um terço dos votos, e questiona a hegemonia da Frelimo, que governa o país desde 1975.


A Renamo não reconhece sua derrota nas eleições de Outubro de 2014, o que não impediu que ele conquistasse seus assentos no Parlamento.

#jeuneafrique.com


Angola: Solidariedade para com os Presos Políticos Junta Mais de Mil Pessoas.

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Domingas de Lourdes, falou do poder da amizade e da solidariedade no encontro.
Mais de mil cidadãos participaram ontem no Encontro de Solidariedade para com os presos políticos, organizado pela Rádio Despertar (RD) e pelo defensor dos direitos humanos Rafael Marques de Morais, em Viana, Luanda.

O encontro foi transmitido em directo pela RD e divulgado em vídeo pelas redes sociais durante mais de três horas.

Lavada em lágrimas e com a voz embargada, Deolinda Luísa, mãe do preso político Benedito Jeremias, de 26 anos, revelou à audiência que se encontrava há três dias sem levar alimentos ao filho, devido à sua extrema pobreza. A mãe, proveniente da província do Moxico, onde nasceu e reside, encontra-se em Luanda para prestar apoio ao filho, detido desde 20 de Junho sob acusação política de preparação de golpe de Estado, no chamado Processo dos 15+1.

Por sua vez, Adália Chivonde, mãe do preso político Nito Alves, de 19 anos, revelou que o filho está apresenta já distúrbios mentais devido à tortura psicológica e ao isolamento a que tem sido submetido na cadeia. “Pedimos ao senhor presidente e ao general Zé Maria [chefe do Serviço de Inteligência e Segurança Militar] que libertem os nossos filhos”, apelou Adália Chivonde. A mãe de Nito Alves lembrou às autoridades que também são pais e questionou qual seria a sua reacção caso os seus filhos fossem detidos de forma arbitrária. “Como vocês se sentiriam?”, perguntou.

Lídia Kivuvu, irmã do preso político Arante Kivuvu, de 20 anos, relatou o estado de saúde delicado do irmão - Arante apresenta um tumor crescente junto do umbigo - e a resposta bizarra dos serviços prisionais às solicitações para que lhe seja prestada assistência médica.  “Eles [serviços prisionais] disseram que aquilo [tumor] é um bago de arroz, que não tem importância nenhuma”, disse Lídia lavada em lágrimas.
Mais de mil cidadãs e cidadãos solidários encheram a sala do Complexo Sovsmo, em Viana.
Perante os testemunhos das famílias, muitos participantes procuravam conter as emoções, as lágrimas ante as revelações de violação diária dos direitos dos detidos. Essas famílias denunciaram também a intransigência do presidente José Eduardo dos Santos, que falou publicamente como vítima da suposta preparação de golpe de Estado, e do procurador-geral da República, general João Maria de Sousa. Ambos continuam a alimentar a farsa do golpe de Estado, com objectivos políticos incompreensíveis, causando indescritível sofrimento aos presos e seus familiares.

Gertrudes Dala, irmã do preso político Nuno Álvaro Dala, de 31 anos, queixou-se da falta de liberdade de expressão em Angola, que defendeu ser o único motivo para a detenção dos 15 jovens, quando liam por lerem livros sobre activismo pacífico. “Estamos numa selva chamada Angola, onde o lobo devorador é o presidente José Eduardo dos Santos”, acusou.

Neusa de Carvalho apelidou a prisão do seu esposo, o jornalista Sedrick de Carvalho, de 25 anos, e dos outros supostos golpistas, de “brincadeira do senhor José Eduardo dos Santos”.

Já Marcelina de Brito, irmã do preso político Inocêncio de Brito, denunciou a ameaça da direcção dos serviços prisionais: caso algum dos familiares falasse à imprensa, haveria “retaliação contra os presos”.
A mãe (na foto) falou do poder das mulheres na defesa da liberdade dos seus filhos.
Entre os testemunhos públicos também houve críticas à sociedade civil e aos partidos políticos. “Seria muito bom que todas as pessoas aqui presentes tivessem a coragem de também participarem em manifestações”, disse Arlete Ganga.

“Se esta gente toda estivesse lá fora [na rua] a exigir justiça, com certeza os nosso irmãos já estariam livres. Mas, infelizmente, somos um povo de hipócritas. Pensamos que fazer revolução é só no Facebook e disso não passamos”, concluiu a irmã do activista político Manuel Heriberto Ganga, assassinado em 2013 pela Unidade de Segurança Presidencial. Ganga saíra à rua para verificar a colagem dos cartazes em que se exigia justiça no caso dos activistas Alves Kamulingue e Isaías Cassule, barbaramente assassinados em 2012 por agentes da Polícia e do SINSE (Serviço de Inteligência e Segurança de Estado). Foi detido pela USP e assassinado com dois tiros junto ao Palácio Presidencial.
Frei Júlio Candeeiro, director da Associação Mosaiko, para além de manifestar a sua solidariedade, referiu que o massacre do Monte Sumi, perpetrado por foças policiais e militares a 16 de Abril passado no Huambo, “é algo que nos devia envergonhar a todos”.

“A paz não está ameaçada pelas ideias destes brilhantes jovens [os presos políticos]. A paz está ameaçada pela falta de justiça”, concluiu o frei dominicano.

Também se juntaram ao encontro os partidos políticos Bloco Democrático, CASA-CE, FNLA, PRS e UNITA, que exprimiram a sua solidariedade para com os presos políticos e denunciaram as práticas autoritárias e de intolerância política.

Em conjunto, os participantes contribuíram com de forma generosa para o apoio às famílias dos referidos presos políticos.

Abaixo-Assinado

Durante o encontro, mais de 900 pessoas juntaram os seus nomes a um abaixo-assinado.

Declarando-se “cidadãos amantes da paz e da justiça social e cônscios da necessidade de construir um estado democrático e de direito”, os peticionistas manifestaram indignação contra a existência de presos políticos em Angola.

Os subscritores afirmaram estar “profundamente chocados com os actos de tortura psicológica, maus-tratos e condições cruéis de prisão a que os mesmos estão sujeitos”.

Manifestaram-se ainda “sensíveis ao sofrimento das mães, esposas e filhos, cujas vidas se transformaram num autêntico inferno”.

“Exigimos a libertação imediata e incondicional dos nossos concidadãos, presos políticos, porque a sua detenção constitui uma flagrante violação dos direitos humanos, uma aberração do sistema de justiça e um retrocesso à democratização do país”, lê-se no abaixo-assinado.

Encontram-se detidos no Processo dos 15+1, acusados politicamente de preparação de golpe de Estado, os activistas Afonso Matias “Mbanza Hamza”, Albano Bingobingo, Arante Kivuvu, Benedito Jeremias, Domingos da Cruz, Fernando Tomás “Nicola Radical”, Hitler Jessy Chiconda “Itler Samussuku”, Inocêncio Brito “Drux”, José Hata “Cheik Hata”, Luaty Beirão, Nelson Dibango, Nito Alves, Nuno Álvaro Dala, Osvaldo Caholo e Sedrick de Carvalho. Por ter sido colega de universidade de Osvaldo Caholo, o capitão Zenóbio Zumba, analista do Serviço de Inteligência e Segurança Militar, também foi detido a posteriori. Amanhã, 14 de Setembro, será lida em Cabinda a sentença de José Marcos Mavungo, teatralmente acusado de crime de rebelião.
#makaangola.org

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