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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Brasil: Pelé está internado em hospital de São Paulo por causa de cirurgia no quadril.

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Família não permitiu a divulgação detalhes do procedimento cirúrgico pelo qual o ex-craque passou.

Pelé está internado em São Paulo - JF Diório/Estadão
SÃO PAULO - Pelé está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A família do ex-jogador não autorizou a divulgação de informações sobre o caso, mas ele teria passado por um procedimento relativamente simples: uma cirurgia no quadril. E a expectativa é de que tenha alta ainda nesta semana.

A assessoria de imprensa do Albert Einstein confirmou nesta terça-feira a internação de Pelé, mas, seguindo orientações da família do paciente, não divulga mais nenhum detalhe. Segundo a TV Globo, o ex-jogador se recupera muito bem e poderia deixar o hospital já nesta quarta.
Com 72 anos, Pelé mantém uma agenda cheia de compromissos mundo afora, graças aos incríveis feitos que alcançou ao longo da brilhante carreira como jogador. E também costuma ser presença constante na Vila Belmiro para acompanhar os jogos do Santos, seu time do coração. 

fonte: Jornal Estadao

Guiné-Conacry: O Presidente Alpha Condé em Boiro:'' Justiça será feita contra este ato desumano e covarde''.

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O Presidente Alpha Condé disse, domingo, 11 de novembro de estar '' profundamente chocados com o brutal assassinato do director do Tesouro Nacional da Guiné, a Sra. Aissatou Boiro, antes de prometer que a justiça será feita e os responsáveis ​​por este ato ''covarde e desumano e serão levados à justiça.'' O Chefe de Estado afirmou ainda que o assassinato do diretor não irá impedir o governo em sua luta contra a corrupção. '' Aissatou Boiro trabalhou incansavelmente e corajosamente contra a corrupção. Isso nos deixa em uma situação dramática e brutal, mas o seu trabalho não é em vão. Nossa luta contra a corrupção é difícil, mas continua. Guiné chegou muito longe desde 2010 para voltar atrás '', disse o presidente. Ela participou no desmantelamento de uma rede que tentou, em Maio último, para desviar mais de 13 bilhões de francos, ou 1,5 milhões de euros) em detrimento do Banco Central da República da Guiné ...



"Aissatou Boiro foi vítima de seu patriotismo. Trabalhou incansável e corajosamente contra a corrupção em nossa jovem democracia. Isso nos deixa em uma dramática e brutal situação, mas o seu trabalho não é em vão. Nossa luta contra a corrupção é difícil, mas continua. Guiné chegou muito longe desde 2010 para voltar atrás ", disse o Chefe de Estado na sequência de uma visita que fez à casa dos momentos do Diretor do Tesouro Nacional, após seu retorno para casa depois de uma estadia em Abuja, Nigéria, onde participou na cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, CEDEAO, em Mali. Presidente Alpha Condé prometeu levar o caso e, especialmente, as sanções aplicadas aos autores no auge de sua traição.
O Chefe de Estado foi precedida no bairro Kipe, pela família Aissatou Boiro, pelo primeiro-ministro Mohamed Said Fofana, que, em nome do governo e do povo da Guiné, apresentou condolências, como deveria ser em uma tal situação. Apesar de prometer agora começar as investigações que vão a termo que os autores são realmente punidos.
Para voltar para casa, o chefe de Estado, junto com toda a delegação que acompanhou em Abuja, e uma platéia boa do governo fez os mesmos passos. Ele ficou chocado com o que ele chamou de crime covarde e odioso. Alpha Conde disse que a justiça será feita.
Trabalhadora Intrepida, Aissatou Boiro foi descrito por colegas como "corajosa, dinâmica e incorruptível".

fonte: guineconacry.info



Moçambique: “Recandidatura não faz parte dos meus horizontes”.

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Por ocasião dos 125 anos da cidade de Maputo celebrados no passado sábado, o presidente do Município de Maputo concedeu uma entrevista ao “O País” na qual fala da situação da capital do país, dos projectos em curso e futuros, mas também do seu futuro político que o deixa nas mãos do partido Frelimo.


O seu predecessor tinha dito que Maputo tornar-se-ia a cidade mais limpa de África até 2013. Esse sonho será concretizado?
Vai ser difícil, por várias razões que têm que ver com os meios, comportamento e atitude das pessoas. Também porque temos que investir muito na educação cívica das pessoas e ter paciência, além de termos que investir na nossa capacidade para responder aos desafios colocados.

O que a taxa de lixo paga pelos munícipes representa nas despesas de limpeza da cidade?
Quando começámos, a contribuição dos munícipes representava 35% do custo total e, hoje, devemos estar nos 45%. No âmbito do PRO-Maputo, contámos com a contribuição do Banco Mundial. Há uma verba que, através dos fundos do PRO-Maputo, comparticipa na contribuição daquilo que são os serviços da limpeza.

O Município anunciou, há duas semanas, que a lixeira de Hulene vai ser encerrada e o lixo lá depositado vai ser usado para produção de fertilizantes, gás, energia eléctrica, etc. Quando é que isso vai acontecer e quanto dinheiro será investido nesse projecto?
 Temos a intenção de encerrar a lixeira, pois ela já atingiu o estado de saturação e a sua capacidade máxima. Estamos a trabalhar para termos um aterro sanitário que servirá Maputo, Matola, Marracuene e, provavelmente, uma parte de Boane. As indicações que temos mostram que, provavelmente, vamos ter que gastar cerca de 50 milhões de dólares para a sua construção. Próxima semana, Maputo e Matola vão assinar um acordo de entendimento e colaboração para a construção desse aterro. Temos conversações adiantadas com a Coreia, com o apoio do governo central, para financiar o projecto (...). O encerramento da lixeira está ligado à construção do aterro sanitário, portanto, não poderemos fechar a lixeira sem termos a solução.
A edilidade investiu muito dinheiro na reabilitação do sistema de drenagem na baixa da cidade para evitar enchentes sempre que chove. Mas, quando chove, é frequente ver trabalhadores a tirar lixo nos esgotos e drenos. Não é possível garantir que o lixo seja correctamente gerido para evitar a inutilização do sistema?
Isso é possível. Não é porque o sistema tenha algum problema. o sistema foi muito bem construído, funciona e, quando isso não acontece, é porque os fenómenos da natureza ultrapassam a sua capacidade. Em todas as cidades, não há um sistema capaz de recolher toda a água que vem. há dias, vimos em Nova Iorque; no ano passado, em Paris. No nosso caso da Baixa, o sistema depende das marés. quando a maré é alta e coincide com chuvas, a capacidade de entrada da água no mar é reduzida e, se é baixa, o despejo é maior.
Os munícipes também têm a sua responsabilidades?
O que interfere, negativamente, no sistema é o plástico. há estudos que mostram que são necessários cerca de 100 anos para o plástico ficar degradado. Se for garrafa, mais de mil anos. mas se for cartão, podem ser necessários três meses. E é isso que temos de resolver para melhorar a resposta do sistema de drenagem.
“Vamos banir o plástico”
O Município disse, há anos, que ia banir o uso do plástico na cidade...?
Essa ideia continua, mas, como deve imaginar, é uma decisão que não é só do município, não se resolve com uma postura municipal. nós fizemos as nossas propostas e o Ministério do Ambiente está ainda a trabalhar na questão, mas continuamos na expectativa de que um dia possamos vir a banir o plástico. Nesses últimos dois anos, evoluímos para uma ideia transitória e é possível o município criar uma postura para impedir, por exemplo, a distribuição gratuita do plástico nos supermercados. e, neste âmbito, os grandes supermercados contactaram-nos e fizeram até essa sugestão: aos invés de se distribuir o plástico, deve ser vendido e o rendimento ser uma contribuição para as actividades do saneamento. O município criou um grupo que está a trabalhar em relação a isso e até estimular que as pessoas usem mais o cartucho, ou seja, receber o cartucho no lugar do plástico, ou as pessoas levarem o cesto quando forem aos supermercado.
Olhando para as grandes cidades africanas, como Dar-es-Salaam, Luanda, Gaborone, Lusaka, verifica-se que se está a dar lugar a novos edifícios que reflectem o esplendor da arquitectura moderna. Mas na nossa cidade, nos poucos espaços que existem, estão a surgir edifícios com arquitectura dos anos em que a nossa capital foi construída. O Município não pode interferir para que se modernize a arquitectura da cidade?
Eu não tenho a mesma leitura. Estão a surgir edifícios modernos na nossa cidade. Nós temos o plano de estrutura urbana que cria as directrizes de como a nossa cidade deve crescer. Temos vindo a assistir à combinação de investimentos que recorrem a plantas antigas, mas há projectos de modelos mais actuais. É só olhar para o que está a acontecer na zona do aterro de Maxaquene.
Entretanto, no centro da cidade, a maior parte dos novos prédios não tem diferença em relação aos que foram construídos nas décadas 50, 60 e 70?
Mas não é proibido fazer isso.
Será que não é altura de avançarmos para a modernização da nossa cidade?
Essa abertura existe, mas é preciso estimular o sector privado. As obras das instituições públicas têm estado a tentar revolucionar a arquitectura da cidade (...) e espero que isso funcione como chamariz.
Não é possível o Município determinar que, nesta ou naquela zona, queremos obras deste ou daquele padrão, como se faz com as zonas de expansão?
Essas definições existem. O que nós fazemos como município é dar directrizes gerais (...), exigir que se respeitem as normas urbanísticas, e verificar se a infra-estrutura não constitui perigo, se respeitou as regras de construção civil, estética.
“Chonga Maputo”
O Município de Maputo, em parceria com o Grupo Soico, está a levar avante o projecto Chonga Maputo. Estará o mesmo a atingir o seu objectivo?
Estamos satisfeitos com a resposta que estamos a ter. desta vez, estamos a ter sinais interessantes, porque o sector público também está a aparecer como parceiro. O nosso objectivo principal é estimular os condóminos a pintarem os seus prédios e, se continuarmos com este movimento, acredito que, nos próximos anos, poderemos mudar a face da nossa cidade. O mais importante é que os proprietários das casas assumam as suas responsabilidades e o “Chonga Maputo” não está para substituir os proprietários. É bom que as pessoas entendam que o Município e o grupo Soico é que vão pintar as casas. nós estamos a mobilizar as pessoas para que sejam elas a abraçar o projecto, porque elas é que são as proprietárias das casas. Pintar a casa é importante, mas, mais do que pintar a casa, os proprietários têm de olhar para a parte interna dos edifícios, porque, muitas vezes, pinta-se o exterior da casa enquanto o seu interior está um desastre (...).
Há adesão dos condóminos?
Há adesão, sim! os condóminos estão a inscrever-se, a organizar-se, o sector privado também. Mas também o desafio que temos, que até já discutimos com a comissão dos moradores, é que alguma coisa temos que fazer em relação ao regulamento dos Condomínios, pois o actual é muito apelativo, de tal forma que, quando um vizinho não contribui, a Comissão nada pode fazer.
Que aspectos devem ser mudados?
Fundamentalmente, é preciso mudar os aspectos que tornem as medidas não apelativas e haver medidas administrativas a serem tomadas em diferentes níveis. Também as competências do Município deviam ser melhor explicitadas do ponto de vista administrativo. Julgo que também as medidas da competência  dos órgãos da administração da Justiça deveriam ser mais gravosas. Isso tudo para responder à questão que, recorrentemente é levantada: “se alguém põe em perigo a vida dos outros moradores e não quer colaborar, o que se deve fazer?” Os exemplos que temos de outros pontos do mundo indicam que as pessoas que não querem colaborar, em último caso, até são retiradas dos prédios.
O Município tem falado da requalificação de alguns bairros, em que estágio está o processo?
Temos duas realidades na requalificação, que é, na verdade, nova qualidade de vida: uma consiste em pegar numa área, limpar toda ela e começar do zero. Isso acontece quando se tem recursos. Depois, há outro modelo que é gradual e consiste na construção, pouco a pouco, de infra-estruturas básicas que não existem nessa zona. Estamos numa situação em que não podemos fazer grandes investimentos, porque não temos recursos. Neste momento, por exemplo, não podemos pegar no Chamanculo e dizer à população que vocês vão viver nestas casas que construímos e vamos pôr buldozer e limpar todo o Chamanculo, pôr ruas, saneamento, energia, escolas e, depois, aparecerem os prédios. Ainda não temos essa capacidade. O que temos vindo a fazer é colocar, gradualmente, infra-estruturas básicas para ir melhorando a qualidade de vida dos munícipes.
Não é possível, com o sector privado, avançar com a primeira opção?
O Município está aberto, está a fazer isso gradualmente e com todo o cuidado que a tarefa exige. Estamos a falar de pessoas que já vivem lá, têm infra-estruturas bem ou mal concebidas, têm direitos adquiridos. o nosso papel é estimular que isso aconteça e que o investidor e as populações dialoguem, as partes aceitem as condições oferecidas e o município, quando verificar que estão criadas as condições, regulariza essa situação. Temos muitos exemplos desses, estimulamos que isso aconteça sem que haja barulho, para evitar aquela ideia que há, em muitos países do mundo, de que pessoas estão a ser expulsas dos melhores sítios. queremos que esse processo de mudança satisfaça as duas partes.
“Parques são ilegais”
Nas avenidas Joaquim Chissano e Acordos de Lusaka, as pessoas estão a sair para dar lugar a parques de venda de viaturas, em zonas habitacionais. olhando para o plano urbanístico da cidade, o município estimula aquela situação?
Quando é para uma coisa séria, os investidores contactam com o município e ai são orientados como devem tratar o assunto (...), porque é uma forma de acabar com os assentamentos informais e valorizar os espaços que temos. Mas temos alguns aspectos de oportunismos como, por exemplo, alguns parques que são construções muito informais e alguns até nem têm licenças. Não diria que aquilo é a requalificação que estamos a fazer. às vezes, acontece uma obra à noite e notificamos as pessoas. Por exemplo, na avenida Joaquim Chissano, há uma margem de afastamento que tem que ser observada e, por vezes, as margens não são respeitadas. Nós temos vindo a chamar atenção, porque queremos um crescimento da cidade de forma estruturada, organizada e não anárquica.
Serão tomadas medidas contra os prevaricadores?
Estamos a notificar as pessoas. Alguns daqueles parques são ocupações precárias, não têm projecto, não têm licenças de construção, não há muitos problemas do ponto de vista de legalidade. O parque é como aquela casa que existia lá, era informal, não tinha DUAT (Direito de Uso e Aproveitamento de Terra).
Nos meados deste ano, o município prometeu melhorar a transitabilidade nas estradas da capital, mas, com as últimas chuvas, a situação piorou e as estradas estão cada vez mais esburacadas...
Infelizmente, as chuvas são inimigas das estradas e temos que reconhecer que, apesar dos investimentos que estamos a fazer, que são significativos, continuamos a ter dificuldades de acesso. é um desafio que nos exige uma preparação para o enfrentarmos.
O transporte urbano é crítico em Maputo. Vemos na cidade de Maputo pessoas a serem transportadas em carrinhas de caixa aberta. O que está a acontecer?
Estamos a atravessar uma crise em termos de transportes. A capacidade de oferta diminuiu nos últimos anos, chegámos a ter, no sector privado, acima de 3 500 autocarros. esse número reduziu para quase 1 500, porque muita gente abandonou a actividade, facto que se reflecte na oferta do serviço. Na empresa pública, também diminuiu muito a capacidade de oferta, mas, felizmente, a partir do ano passado, houve uma reposição, ainda que insuficiente, que representa 15% em relação à demanda da cidade. Interferiu a questão da tarifa, os custos da operação aumentaram significativamente, as medidas que foram tomadas mostraram-se insuficientes para o sector privado, isso é que explica estas situações. Para minimizar a situação, decidimos retomar o licenciamento de carros de 15 lugares e isso ajudou um pouco, pois, nos últimos três a quatro meses, mais de 200 viaturas foram licenciadas. Decidimos mexer a tarifa para animar o sector privado, mas isso não é suficiente, razão pela qual teremos de tomar um passo seguinte, que é implementar o conceito do passe para o subsídio do Estado ser direccionado ao passageiro, e não como é feito hoje em termos de distância. Já temos a empresa seleccionada e ainda estamos a trabalhar para que o passe seja introduzido o mais breve possível.
Maputo terá Centro de Controlo de Trânsito
No mundo de hoje, recorre-se à introdução de faixas dedicadas ao transporte de passageiros para contornar engarrafamentos. Pensa-se nisso em Maputo?
Vamos ter faixa dedicadas, sim. Temos o estudo pronto, temos duas ou três empresas que fizeram e estamos a ultimar as discussões com a Coreia. Há outros parceiros, como o Japão, com o qual estamos a discutir o Plano Director dos Transportes com o Japão.
Mas isso não vem contemplado nas novas estradas que estão a ser construídas na cidade de Maputo, porquê?
Em algumas estradas, isso, de facto, não será tomado em conta. Faixa dedicada consiste em pegar numa estrada e reservar uma parte, não é preciso fazer....

Mas não é tão fácil assim...?
Não é, sim. Há obras onde é preciso fazer algumas adaptações. Só para dar uma ideia, o estudo que foi feito mostra que, na Av. 24 de Julho, isso é possível fazer, porque tem passeios laterais significativos, além de ter passeio central que é, na prática, uma reserva do Estado. se fizermos um investimento nesses locais, ganharemos uns metros de estrada e, depois, é só sinalizar a faixa dedicada para autocarros de passageiros e as pessoas passarem a respeitar e a administração do trânsito passar actuar. Nas avenida Eduardo Mondlane e Estrada Nacional número Um é possível fazer faixas dedicadas. Na EN4, no projecto da Circular, vai ser possível fazer isso e também, na Julius Nyerere, poderemos vir a fazer isso. Há um conjunto de vias onde isso é possível. Esta é uma das medidas. A outra é termos uma central de controlo de trânsito e estamos a trabalhar nisso, onde podemos contemporizar os semáforos. Por exemplo, de manhã, o tempo de espera num sítio de entrada pode ser menor e à saída, de tarde, ser o inverso. Isso hoje se faz na gestão do trânsito e aumenta a mobilidade.
Quando é que Maputo vai ter um sistema metropolitano de transporte? Sei que há estudos nesse sentido?
Metro vai custar1 a 2 biliões USD
Não posso dizer quando vamos ter o metro, é uma solução que é equacionada e espero que o sector privado nos ajude a chegar a essa fase.
Quanto é que seria necessário para montar o sistema?
Houve um cenário de até 2016, depois houve um segundo cenário de até 2030. Em relação ao primeiro cenário, estamos a falar de quase um bilião de dólares, e no segundo, dois biliões.
Foi aprovada a nova tarifa de transporte de passageiros, mas ainda não entrou em vigor, porquê?
Não podemos introduzi-la em Maputo sem o nosso parceiro, Matola, que aprovou a tarifa mais tarde. Só agora é que conseguimos acertar. Posso dizer que, nos próximos dias, vai entrar em vigor a nova tarifa.
Não é uma questão de medo da reacção dos munícipes?
Isso de medo é especulação. O facto é que foi um problema objectivo de harmonia e organização. Imagina que se Maputo entrasse e Matola ficasse fora, a seguir iam perguntar, que gestão é esta da cidade, daí que preferimos atrasar para andarmos ao mesmo passo.
Estamos na recta final do seu mandato. Recandita-se?
Não faz parte dos meus horizontes essa questão. No nosso caso da Frelimo, a decisão dos candidatos compete ao partido, vamos deixar que ele tome as decisões. Só sei que vou até 2014 se tiver vida.
Está disposto a concorrer caso seja indicado pelo partido?
(...) aceitei fazer o meu mandato até 2014. Isso é a única coisa que sei, o resto é com o partido.
Cumpriu com o seu papel?
Estou a cumprir, o mandato vai até 2014. No grande desafio do nosso manifesto há duas coisas de que tenho consciência que ainda não estão feitas. Primeiro, é o desafio do aterro sanitário, estamos a trabalhar mas ainda não está realizado; o segundo, é a questão dos bombeiros municipais, mas acredito que vamos cumprir. Isso em termos de grandes linhas, porque as outras actividades estão realizadas ou estão iniciadas.
Conseguiu satisfazer a expectativa dos munícipes?
Em alguma medida, sim. Quando nós entrámos a substituir o Dr.. Comiche, o receio era que o Município ia regredir e a avaliação que faço indica que não regredimos. Continuamos a fazer os investimentos como foram planificados; encontrámos o Pro-Maputo na fase 1 e pusemo-lo na fase 2; crescemos em termos de capacidade de resposta dos desafios do município. O Pro-Maputo 1 tinha  um orçamento de 50 milhões de dólares, o 2 tem 105 milhões, até duplicamos a nossa capacidade de mobilização dos recursos, além de outras iniciativas que surgiram ao longo destes anos.
Conseguiu fazer esquecer os munícipes de Maputo os êxitos do Dr. Comiche?
O Dr. Comiche é meu camarada, meu amigo e quando fui ao Município não era para fazer os munícipes se esquecerem do Dr. Comiche, mas trabalhar para o Município. Em termos do trabalho do Município, conseguimos dar continuidade ao que estava a ser feito, consolidámos o que estava a ser realizado e iniciámos novos projectos, os exemplos são aos milhares.

fonte: OPAIS (Moçambique)

Lula da Silva visita Moçambique, África do sul e Etiópia.

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Lula da Silva, ex-presidente do Brasil
Entre 16 e 23 de Novembro.
Na viagem, o ex-presidente brasileiro vai encontrar-se com chefes de Estado, dirigentes sindicais, lideranças populares e empresários para discutir, entre outros temas, acções de combate à fome.
O antigo chefe do estado brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, vai visitar três países africanos de 16 a 23 de Novembro, nomeadamente, Moçambique, África do Sul e Etiópia. A visita surge no âmbito da agenda do Instituto Lula, do qual o ex-presidente do Brasil é presidente de honra.
Na viagem, Lula vai encontrar-se com chefes de Estado, dirigentes sindicais, lideranças populares e empresários para discutir, entre outros temas, acções de combate à fome.
O ex-chefe de Estado brasileiro vai encontrar-se com os presidentes da República de Moçambique, Armando Guebuza; África do Sul, Jacob Zuma; e ainda com os primeiros-ministros da Etiópia, Hailemariam Desalegne; e da Índia, Manmohan Singh.
O roteiro teria sido cumprido no ano passado, mas foi adiado depois de diagnosticado um cancro na laringe a Lula. Depois de recuperado, o presidente que antecedeu Dilma Roussef, decidiu retomar a agenda.

fonte: OPAIS (Moçambique)

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