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O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Capital cabo-verdiana vive onda de criminalidade que assusta sociedade.

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A capital cabo-verdiana, cidade da Praia, está a viver uma onda de criminalidade com assaltos, roubos nas residências e assassínios. A situação está a preocupar a sociedade cabo-verdiana e o provedor da justiça pede maior articulação entre as autoridades para resolver este problema. Nos últimos dias a imprensa cabo-verdiana tem reportado vários casos de criminalidade na cidade da Praia, desde troca de tiros entre grupos rivais, assaltos à mão armada a lojas com reféns, roubo em residências e assassínios, deixando a sociedade em estado de choque. Em declarações à televisão pública cabo-verdiana, o provedor de Justiça, José Carlos Delgado, pediu maior articulação entre as autoridades e considerou grave a onda de criminalidade que existe na capital do país. “Temos assistido a cenas terríveis de criminalidade no país fundamentalmente praticadas por adolescentes. Há um problema muito sério que é a melhor articulação entre a polícia e os órgãos da justiça . Dou um caso que considero escandaloso, por exemplo, não podemos ter uma pessoa, num dos bairros da capital tem 50 processos pendentes na Procuradoria da Justiça e está livre. E, já cometeu vários casos, quer dizer que alguma coisa não está bem” disse o provedor de justiça, José Carlos Delgado, Por sua vez, o Director Nacional da Polícia Nacional, Emanuel Estaline Moreno, confrontado com o novo pico de violência e criminalidade na Cidade da Praia disse que a Polícia Nacional está a fazer o seu trabalho. “Independentemente da situação que estamos a viver a polícia continua e continuará a fazer o seu trabalho. Há momentos de picos (de violência) que acontecem mais ocorrências, mas a Polícia Nacional estará sempre no terreno a fazer o seu trabalho de forma a devolver a tranquilidade e para podermos ter também o sentimento de segurança a nível geral”, afirmou o Director Nacional da Polícia Nacional, Emanuel Estaline Moreno ao ser abordado pela imprensa. Esta manhã, fazendo o balanço de 2022, no Parlamento, o líder do PAICV, maior partido da oposição, Rui Semedo, disse que “a criminalidade campeia solta e a insegurança emerge como um dos problemas mais graves do país, reclamando medidas urgentes sob pena de se comprometer o futuro de Cabo Verde”. fonte: rfi.fr

São Tomé e Príncipe: “Há uma tentação visível de mãos de políticos" na Justiça e Forças Armadas.

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Para Gabriel Costa é preciso encontrar-se “quem é que deu ordens” para os acontecimentos de 25 de Novembro, que tiraram a vida a quatro pessoas. O antigo primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, apesar de a legislação prever militares e justiça “apartidários", há “uma tentação visível de mãos de políticos nessas instituições.” Gabriel Costa, é ex-bastonário da Ordem dos Advogados, foi primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, há 20 anos, em 2002, e depois entre 2012 e 2014. Como é que analisa estes excessos demonstrados pelos militares são-tomenses? “Como todos sabem a vítima Arlécio Costa é meu sobrinho e é muito difícil pedir-se a alguém que tinha um tal vínculo, ainda que não tivesse, que não exprimisse a sua revolta relativamente à forma bárbara, à forma desumana como as pessoas foram liquidadas num Estado de direito. Isto é inadmissível. É necessário que essa questão seja escalpelizada até à exaustão para que se saiba, exactamente, o que se passou. Eu próprio já estive preso no quartel do Morro, refiro-me ao golpe de Estado de 1995, contra o presidente Miguel Trovoada, de quem era o director de gabinete. á desde aquela altura nós tínhamos tomado todas as medidas para permitir que as instituições democráticas funcionassem, que sobretudo os militares estivessem perfeitamente submetidos ao poder político. Que não houvesse políticos aliciando militares, ou tendo interferência, ou interagindo com eles. Que tivéssemos uma sociedade castrense digna de um Estado de direito democrático. Infelizmente, para o mal dos nossos pecados, não é o que se tem verificado ao longo desses anos todos. É preciso reconciliar-se a nação com ela própria. Isso não se faz com cosméticos, nem com declarações, às vezes, um pouco irresponsáveis. Até parece que não se tem a dimensão da gravidade. Não está em causa a legitimidade das pessoas. Nós temos legitimidade fresca saída das urnas. Uma coisa é ter-se legitimidade, outra coisa é estar-se perante um horror, perante um crime de tamanha dimensão, que é preciso que isso tudo fique convenientemente esclarecido." O antigo Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe, Olinto Paquete, até ao momento foi o único que assumiu a responsabilidade pelo sucedido. Foi o único que pediu a demissão. É suficiente? "Não, naturalmente que não é suficiente, a culpa não pode morrer solteira e se nós quisermos efectivamente resolver essa questão, para o futuro, para que nós possamos estar em paz, é preciso que as pessoas assumam na plenitude as suas responsabilidades nesta matéria. É uma cadeia de mando. Ele diz que foi traído e fez uma declaração ao país a dizer que um dos mortos, Arlécio Costa, encontrou a morte ao tentar saltar da carrinha, horas depois caem as imagens e vê-se que Arlécio Costa não tentou saltar da carrinha coisa alguma. Quem lhe disse isso, deu-lhe uma informação errada, deliberadamente errada, porque quis forjar efectivamente essa situação. Não é preciso ser-se um perito em matéria de investigação para se chegar a esta conclusão. Quem é que deu ordem? Quem deu ordem para que do quartel das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe saísse um pelotão, dois pelotões, para efectuar as detenções desses cidadãos nas suas casas? Não houve uma declaração de estado de emergência ou de estado de sítio. Eles foram a casa das pessoas, efectuar detenções, violando o domicílio das pessoas, levaram-nas para o quartel e espancaram-nas até à morte de uma forma bárbara. É preciso encontrar-se, perceber quem é que deu ordens para se fazer uma coisa para tamanha aberração dessas, independentemente da responsabilidade que pudesse haver de um eventual hipotético golpe de estado. Com alguma alguma dignidade, o Chefe de Estado-Maior, veio demitir-se das suas funções, pediu desculpas à nação e disse que foi enganado. É grave, é suficientemente grave. Não percebo como é que, quem tem responsabilidades acrescidas a nível deste Estado, não se tem apercebido da gravidade de uma tal situação.” Há um problema com as forças armadas são-tomenses? “Gostaria de dizer, vale-me a minha experiência como Primeiro-Ministro do país, se tivesse no lugar das pessoas que hoje têm as rédeas do país, eu teria agido de outra forma para o bem da República, para a imagem de São Tomé e Príncipe. Ninguém está acima da lei. A juíza de instrução está investida de poderes e esses poderes não podem ser de maneira nenhuma adulterados, seja quem for. O estado de direito não se compadece com esse tipo de coisa. Portanto, há uma juíza em funções que tomou uma decisão que deve ser acatada. A juíza decretou a prisão preventiva de algumas pessoas, de militares, e pura e simplesmente a decisão da juíza não foi acatada. Perante isto ‘quid juris’ [qual é o direito]? Quem tem poderes para fazer com que as decisões sejam acatadas da República Democrática de São Tomé e Príncipe? Estamos a caminhar para uma zona do não-direito E as pessoas que estão investidas de poder, tinham a obrigação de fazer cessar imediatamente essa situação de desobediência. O apelo que se deve fazer, às entidades com responsabilidades acrescidas é de fazer com que os militares estejam plena e efectivamente submetidos ao poder político. Os militares, as altas patentes que não se revêem nesse comportamento, devem-se distanciar deles. As Forças Armadas merecem o respeito da nossa população e esses actos inqualificáveis não se podem confundir com as nossas forças armadas. É preocupante a todos os títulos, nós não somos cegos nenhuns, nós estamos a ver a forma como naturalmente as coisas se têm processado: houve nomeações de pessoas que eventualmente seriam suspeitas da prática de alguns actos. Que mensagem é que se quer passar? Não é um incidente de percurso. É um atentado grave às liberdades, direitos e garantias.” Se é um atentado grave aos direitos, liberdades e garantias porque é que ainda não há pessoas detidas do grupo de pessoas que torturaram até à morte? “É incompreensível, isso é incompreensível. Nós não podemos estar, de facto, numa espécie de comédia a representar. Há notícias de crimes graves que foram cometidos, há indícios de quais possam ser os seus autores. Do que é que está à espera? Do que é que estão à espera os detentores da acção penal para poderem agir em conformidade com a lei? Se não estiverem em condições porque são coagidas, por uma razão ou outra, que se demitam. Não é aceitável, compaginável com o estado de direito democrático, com as funções que são as destes órgãos de continuar a assistir, impávida e serenamente, ao desrespeito a constituição e as demais leis da república.” Há eventualmente uma politização dos militares e uma politização da justiça em São Tomé Príncipe? “Talvez, não iria por essa via. Apesar dos princípios que estão consignados nas leis da república sobre a existência de umas forças armadas apartidárias e de tribunais independentes há uma tentação grande, visível de mãos de políticos nessas instituições. Há uma situação promíscua e vai ver que se o processo desenrolar normalmente, vamos encontrar as conexões.” Eventualmente estes acontecimentos de 25 de Novembro mostram que há uma necessidade de reforma das Forças Armadas? “É óbvio. Temos problemas mal sarados. Temos vários episódios que já atestaram alguma fragilidade das nossas Forças Armadas. Só que nós fomos metendo cosméticos, resolvendo pequenos problemas ora porque eram problemas de reivindicação salarial, problemas de organização, de formação… as coisas foram evoluindo e hoje o problema não está resolvido. O problema está ‘inteirinho’ e se não houver da parte dos poderes constituídos, das pessoas com competências com responsabilidades acrescidas, a vontade séria de forma a que se coloque as forças armadas fora do abrigo da influência dos poderes políticos, vamos voltar a ter outra vez situações de instabilidade e situações horrorosas como nós acabámos de assistir.” fonte: rfi.fr

Kylian Mbappé em um caixão: a piada de mau gosto dos argentinos.

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Multiplicam-se as escapadas dos argentinos após a vitória de sua seleção na final da Copa do Mundo contra a França. De volta ao seu país, alguns jogadores da seleção argentina se destacaram pelo jeito especial de celebrar a coroação. Muitos deles zombaram de Kylian Mbappé. É o caso do goleiro argentino Emiliano Martínez. Ao lado de Lionel Messi, o melhor goleiro da competição manteve na mão um boneco com cabeça de Kylian Mbappé. LEIA TAMBÉM Kylian Mbappé: PSG pode contar com Ethan, seu irmão Jogador mais caro do mundo: Mbappé destronado Na mídia, os muitos torcedores que vieram dar as boas-vindas ao time também se entregaram a ataques semelhantes. Os vídeos publicados nas redes sociais mostram de fato a imagem do prodígio de Bondy na ponta de um pique. Um caixão de papelão com a foto do atacante francês também pôde ser visto no meio da multidão. Esses pequenos incidentes na comemoração da vitória se somam aos que foram contados na noite da final no vestiário. Provocações no vestiário Os jogadores argentinos chamaram Eduardo Camavinga e Kylian Mbappé de "cabeça de b * te". Foi graças a um direct lançado na rede social Instagram pelo ex-atacante argentino Sergio Agüero. Rodrigo de Paul também entrou na dança e falou no vídeo para quem duvidou dele. "Quem duvidou de mim, que chupe meu pau!" ". Ainda no vestiário, Emiliano Martinez também tirou sarro do artilheiro da competição, Kylian Mbappé. O goleiro argentino pediu notavelmente para observar um minuto de silêncio pelo prodígio de Bondy. https://lanouvelletribune.info/

SUPOSTO APOIO DE KIGALI PARA M23 NA RDC: A saída calculada e arriscada de Paris.

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Depois dos Estados Unidos, é a vez da França pressionar Kigali. De fato, em declaração tornada pública em 20 de dezembro, Paris, sem se preocupar com rodeios diplomáticos, condena o apoio de Ruanda ao M23. “Condenamos o apoio que o Ruanda dá ao grupo M23, e pedimos que os processos de Luanda e Nairobi possam ser plenamente implementados”, declarou, para surpresa de todos, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, em conferência de imprensa. Para uma posição tão esperada, é uma já que Paris, até então, havia sido muito reservado sobre o assunto, preferindo jogar a carta da cautela. Agora, deu o passo em que muitos países europeus ainda hesitam. Talvez ela quisesse assumir a liderança, já que se sussurra que nas próximas horas será divulgado um novo relatório da ONU, que mais uma vez acusa Kigali de apoiar diretamente a rebelião M23 que, lembre-se, voltou a pegar em armas no final de 2021. , e controla, até o momento, grandes porções do Kivu do Norte, se não estiver às portas de Goma, a capital da província. Dito isto, que impacto pode ter a saída de Paris sobre Kigali, que sempre negou qualquer ligação com os rebeldes do M23? Estamos esperando para ver. É até de temer que esta posição assumida pelas autoridades francesas provoque uma desavença diplomática entre Paris e Kigali. MANCHETE DO PAÍS DE 21-12-2022 SE INSCREVER PARIMOBILE.SN O site parimobile.sn dá-lhe as boas-vindas com as últimas notícias sobre o desporto no Senegal, especialmente sobre futebol e apostas desportivas! Se você está procurando um guia confiável para começar a apostar ou quer saber mais sobre as casas de apostas senegalesas, especialmente seus novos bônus e códigos promocionais, dê uma olhada no menu com nossos artigos. E se você ainda não sabe como instalar aplicativos móveis para apostas, onde baixar 1xbet, confira nossas instruções fáceis de entender e seguir. BIBLIOTECA VISIT ACTU BURKINAVISIT ACTU BURKINA PARIMOBILE.CI Neste site – parimobile.ci, você encontrará notícias sobre futebol e outros esportes, a seção mais detalhada com os salários dos jogadores e, o que é mais interessante – testes de casas de apostas marfinenses e internacionais. Além disso, você poderá consultar o guia de instalação dos aplicativos móveis de qualquer empresa de apostas esportivas e baixá-los, incluindo o famoso 1xbet apk. RÁDIO WEND-PANGARADIO WEND-PANGA Copyright 2022, Todos os direitos reservados - Les Editions "Le Pays"

REUNIÃO DE RESPONSÁVEIS DA CEDEAO CONTRA O TERRORISMO E GOLPE DE ESTADO: Cuidado para não deixar a presa para a sombra!

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Na continuidade da 62ª Cimeira de Chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que decidiu, a 4 de Dezembro, em Abuja, Nigéria, entre outras coisas, criar "uma força de intervenção contra o terrorismo e as alterações inconstitucionais na sub-região", os chefes de gabinete da instituição sub-regional estiveram em conclave nos dias 18 e 19 de Dezembro, em Bissau, para discutir a operacionalização da força de prontidão. Uma reunião realizada na capital da Guiné-Bissau sem a presença de Mali, Burkina Faso e Guiné Conacri que continuam sob sanções na sequência dos vários golpes de Estado que abriram transições que a CEDEAO acompanha como leite ao lume, para efeitos de um rápido regresso à ordem constitucional. Em todo caso, é um encontro que chega na hora certa; a situação de segurança, que tem um impacto negativo na situação económica, é muito preocupante com a ameaça terrorista que hoje se estende aos países costeiros depois de ter atingido duramente os do interior. A luta contra os golpes não deve prevalecer sobre a luta contra o terrorismo E tanto melhor se as autoridades políticas, no mais alto cume, tiverem tomado consciência da necessidade de unir energias para dar uma melhor resposta a um mal pernicioso que continua a metastizar-se a ponto de ameaçar alguns Estados ainda na sua existência. Dito isto, pode-se entender que a instituição de Abuja permanece fiel aos seus princípios ao não aceitar golpistas em suas reuniões regulares. Mas no que diz respeito à questão crucial da luta contra o terrorismo que está na ementa deste encontro em Bissau, podemos criticar a marginalização de países como o Mali e o Burkina Faso que constituem o epicentro do perigo jihadista há quase uma década e cujo mudanças inconstitucionais no topo do estado são mais ou menos justificadas pela questão da segurança. Não se trata de pôr em causa a firmeza que a CEDEAO quer mostrar face aos golpistas destes países, mas de encontrar a melhor fórmula para combater, numa sinergia de acções, o mal do terrorismo enraizado na perspectiva de fortalecer a estabilidade das instituições na sub-região. É por isso que a luta contra os golpes não deve prevalecer sobre a luta contra o terrorismo. Portanto, cuidado para não deixar a presa para a sombra! Porque, se os golpes de estado são prejudiciais para a democracia, o terrorismo é ainda mais porque é a própria sobrevivência dos nossos Estados que por vezes está em jogo, como é o caso do Burkina Faso e do Mali onde o presidente do Alto Conselho Islâmico, Cheick Chérif Ousmane Madani Haïdara, recentemente saiu de sua reserva para pedir a seus correligionários que quebrem o silêncio dizendo a verdade às autoridades da transição sobre a contínua deterioração da situação de segurança em seu país. A CEDEAO deve ser consistente consigo mesma Basta dizer que se a solução para o combate ao terrorismo na sub-região da África Ocidental deve passar por Bissau, é imperativo clarificar o papel da força de alerta da CEDEAO para que não pareça ser uma força destinada a proteger o trono dos príncipes reinantes do que repelir a hidra terrorista para garantir a segurança das populações. Isto significa que, sob a égide da luta contra o terrorismo, esta força de prontidão não deve servir os interesses de chefes de Estado que já não se sentem tranquilos numa sub-região em pleno declínio democrático, onde nenhum chefe de Estado se sente verdadeiramente seguro de um golpe. Como pode ser diferente quando os líderes africanos querem ignorar o feixe de adulteração constitucional que se tornou seu esporte favorito para se arrastar no poder, para apontar o dedo para os pronunciamentos? Isso significa que a CEDEAO deve ser consistente consigo mesma, mostrando tanto compromisso contra adulterações constitucionais quanto energia contra golpes de Estado. Caso contrário, há motivos para temer que esteja na luta errada e continue a cristalizar a incompreensão e o ressentimento das populações que estão decididas a virar a página aos ditadores e à falsa democracia. A luta contra o terrorismo e pela restauração da ordem constitucional também passa por isso. le pays.bf

Senegal: Amadou BA adverte responsáveis ​​da RPA - "Serei intransigente..."

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O primeiro-ministro Amadou BA inicia uma turnê. Na companhia de Mbaye Ndiaye, Abdou Karim Fofana, Cheikh Bakhoum ou mesmo Ndèye Saly Diop Dieng, esteve na passada sexta-feira nos Parcelles Assainies, Patte d'Oie e Grand Yoff. Passos que ele escolheu para anunciar que "a partir de hoje" (nota: segunda-feira, 19 de dezembro) iniciará "uma turnê pelos diferentes distritos do departamento de Dakar" para "discutir com funcionários, ativistas e pessoas sobre o presidente Macky o programa e a visão de Sall para o país. Explicou que se tratará também de chamar “a atenção para certas práticas orquestradas por certas pessoas que querem desestabilizar o país. » A PM também não deixou de vencer a convocação das tropas. “Dakar deve se recompor! A oposição está à nossa frente aqui e, no entanto, não vimos nenhuma conquista desta oposição de Dakar, disse ele. Mas é por causa das nossas divisões que a oposição venceu o Dakar. Mesmo assim, conquistas imensas foram feitas na capital pelo presidente Macky Sall. » “Apelo solenemente aos líderes de Grand-Yoff, Patte d'Oie, Parcelles Assainies e todo o departamento de Dakar. Se estiverem unidos será muito fácil apoiar-vos e se não estiverem unidos será muito difícil apoiar-vos”, disse. Antes de avisar: “Que fique bem claro, serei intransigente… Quem trabalha para o Presidente será apoiado e faremos com que o Presidente saiba quem trabalha para ele e quem não trabalha. Teremos todas as informações e todas as informações necessárias. Diremos ao presidente Macky Sall a verdade sobre o funcionamento dos órgãos, os que o apoiam e os que não o apoiam”. Sobre a venda de cartões de sócio da Aliança para a República (abril, partido presidencial), anunciou que 50.000 cartões serão colocados à disposição dos funcionários dos 19 municípios do departamento de Dakar. fonte: seneweb.com

[Retro 2022] Eleições locais - tiro de advertência para o Macky.

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O Seneweb volta, no final do ano, aos destaques dos noticiários em 2022. Um ano marcado por duas eleições: municipal e legislativa. A primeira soou como um alerta para o campo do poder, que sofreu duros reveses nas grandes cidades. Como em todas as eleições municipais, os olhos estão voltados primeiro para Dakar. A capital e sua região continuariam discordando do movimento presidencial? Sim, já que a principal coligação da oposição, Yewwi Askan Wi, se saiu bem com a eleição de Barthélémy Dias como prefeito da capital. O prefeito de Mermoz Sacré Coeur se beneficiou especialmente do forte apoio de Khalifa Sall, ex-prefeito da cidade, que apostou nele e não em Soham Wardini, seu ex-vice e sucessor. A primeira prefeita de Dakar foi posteriormente investida pela coalizão Union Citoyenne Bunt Bi. Sem sucesso, já que Soham está bem à frente de Barth e vem apenas na quarta colocação. Barth, por sua vez, pode mostrar seus músculos: os candidatos de sua coligação ou da oposição também vencem nos grandes subúrbios da capital ou nas principais cidades da região: Yoff, Patte d'Oie, Fann-Point E -Amitié, Parcelles Assainies, Guédiawaye, Sangalkam, Golfe Sud, Yeumbeul Sud, Rufisque… Yoff também é o símbolo da berezina presidencial na capital desde um jovem socialista de nome Seydina Issa Laye Samb, pouco conhecido do grande público, venceu o prefeito cessante da localidade, Abdoulaye Diouf Sarr, e cabeça de lista na capital de BBY. Vitórias emblemáticas da oposição, poder reivindica hegemonia nacional No geral, a oposição se saiu bem nas eleições de janeiro de 2022 ao vencer quase todas as principais cidades. Em Thiès, o Dr. Babacar Diop ganhou a aposta, enquanto em Guédiawaye, Ahmed Aidara conseguiu a proeza de derrubar Aliou Sall, irmão do Presidente. Em Ziguinchor, Ousmane Sonko, o principal adversário do regime do presidente Macky Sall, mostrou ao mundo que tem uma base sólida. Foi com um placar ao estilo soviético que o líder dos Patriotas Africanos do Senegal pelo Trabalho, Ética e Fraternidade (PASTEF) venceu os seus concorrentes, nomeadamente Abdoulaye Baldé, autarca cessante, consolidando assim a sua legitimidade. Em Kaolack, o empresário Serigne Mboup levou o prêmio para surpresa de todos na primeira tentativa. Apesar desses reveses emblemáticos, o poder reivindica vitória em nível nacional. O acampamento de Macky Sall continua hegemônico no vale do rio Senegal (Norte), de Walo a Fouta-Toro. De Saint-Louis a Matam, passando por Dagana e Podor, BBY afirma sua liderança. A coligação presidencial ganha um total de 438 municípios. Mas à saída destas premissas, a maioria dos observadores é unânime em reconhecer que Macky Sall saiu enfraquecido desta eleição. “Se somarmos os votos que arrecadou, a maioria presidencial não chega a ser maioria absoluta a nível nacional, indica o especialista eleitoral Ndiaga Sylla. Numa ficha de 6,6 milhões de eleitores, com uma taxa de participação na ordem dos 50%, chegamos aos 3,3 milhões. Mas BBY obteve cerca de 1,5 milhão de votos. » As eleições legislativas confirmaram sua análise. seneweb.com

Senegal: Adji Sarr-MC Niass - o enredo, a lista, os 600 milhões e o casamento.

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Nessas gravações, a ex-massagista admitiria que o caso Sweet Beauty é uma conspiração contra Ousmane Sonko. Em uma delas, ela dá uma lista de personalidades com quem teria tido relações sexuais. Isso está circulando nas redes sociais. Segundo informações do Seneweb, Adji Sarr reconheceu a autenticidade dos áudios, mas questionou todas as informações que eles contêm. Ela disse, por exemplo, que a lista de seus supostos amantes é falsa, que ela nunca conheceu as pessoas mencionadas. Os Ecos deram mais detalhes. O jornal indica que Adji Sarr disse ao juiz que transmitiu esta informação falsa a MC Niass para testar a sua fiabilidade. A acusadora do presidente do Pastef acrescentou, segundo a mesma fonte, que o marabu queria casar com ela. Ele teria pedido a ele para “vender” o caso Sonko ao regime por 600 milhões de francos CFA e depositar o dinheiro em sua conta bancária pessoal. Assim, teria planejado MC Niass, eles poderão deixar o país como marido e mulher. Bolsos cheios. fonte: seneweb.com

DE GENERAL PARA GENERAL, PITTA GRÓZ SEMPRE! 20 de Dezembro de 2022

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O plenário do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público propôs ao Presidente da República de Angola, João Lourenço, o que foi determinado pelo Presidente do MPLA, João Lourenço, a recondução no cargo de procurador-geral da República (PGR) do general Hélder Pitta Gróz, para um mandato de cinco anos. De acordo com as deliberações saídas da primeira sessão extraordinária realizada no dia 16 deste mês, o nome do general Hélder Pitta Gróz foi também proposto para mais um mandato como presidente do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público (CSMMP). Na reunião foram propostos para a eleição ao cargo de vice-procurador-geral da República e 1.º vice-presidente do CSMMP os nomes de quatro magistrados e no sufrágio teve maior votação Inocência Maria Gonçalo Pinto (sete), seguida de Pedro Mendes de Carvalho (quatro), de Gilberto Mizalaque Balanga Vunge (três) e João Luís de Freitas Coelho (zero). O plenário recomendou o envio formal da proposta de recondução do procurador-geral da República e presidente do CSMMP, bem como a lista dos três mais votados ao cargo de 1º vice-presidente do CSMMP ao Presidente João Lourenço. No dia 20 de Dezembro de 2017, o general Hélder Fernando Pitta Gróz passou a ser o novo procurador-geral da República de Angola, nomeado para o cargo pelo Presidente da República, o também general João Lourenço. Hélder Pitta Gróz era até essa data vice-procurador-geral da República para a esfera Militar e procurador Militar das Forças Armadas Angolanas (FAA) e substitui no cargo o também general João Maria de Sousa, que atingiu o limite do mandato. O Presidente angolano nomeou ainda Luís de Assunção Pedro da Mota Liz, que se manteve no cargo de vice-procurador-geral da República, e Adão Adriano António, para os cargos de vice-procurador-geral da República para a esfera Militar e Procurador Militar das FAA. Em 2015, o general Hélder Pitta Gróz foi um dos poucos elementos do regime a comentar publicamente a escolha da também angolana Francisca Van Dunem para ministra da Justiça de Portugal. “Numa sociedade como a de Portugal não seria fácil, não foi fácil de certeza absoluta, que uma mulher negra chegasse a fazer parte de um Governo”, afirmou. “Também foi quebrar um bocado esse tabu que havia em Portugal: mulher negra não”, disse ainda o então vice-procurador-geral da República de Angola. No início de Dezembro de 2017, o Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público propôs ao Presidente da República, João Lourenço, a promoção de três procuradores adjuntos para sucederem a João Maria de Sousa na liderança da Procuradoria-Geral da República. A informação constava de uma deliberação daquele conselho, propondo Hélder Fernando Pitta Gróz, Luís Mota Liz e Pascoal Joaquim, para aquelas funções. Licenciado em Direito pela Universidade Militar de Moscovo, o general João Maria de Sousa, de 66 anos, foi nomeado a 3 de Dezembro de 2007 e empossado procurador-geral da República de Angola pelo então chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, dois dias depois. Enquanto presidente do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público, João Maria de Sousa convocou a 24 de Novembro uma reunião plenária daquele órgão, para desencadear o processo que levaria o chefe de Estado a empossar o próximo procurador-geral da República. “Foram 10 anos de festa da corrupção em Angola, de incompetência, inépcia e gosto de acobertamento dessas práticas. É um procurador que zelou pela corrupção”, afirmou na altura o activista Rafael Marques, autor de mais de 15 participações à PGR, desde 2007, com suspeitas de corrupção envolvendo o regime angolano. “Nenhuma delas avançou, a não ser aquela em que acusei o procurador de ser corrupto. Mantenho essa acusação e estou à espera de ser pronunciado e de ver o procurador em tribunal”, disse ainda. Para Rafael Marques, ao próximo procurador exige-se “respeito pela lei e pelo cargo”, porque, afirmou, nos últimos 10 anos “não houve Justiça em Angola”. “Com este procurador cometeram-se as maiores injustiças neste país. Mesmo no tempo do marxismo-leninismo não era assim tão arbitrário. O general João Maria de Sousa foi um extraordinário promotor público da violação dos direitos humanos. Não vai deixar saudades”, criticou. João Maria de Sousa cumpriu 40 anos ao serviço do Ministério Público angolano, nos foros Militar e Comum, e foi depois jubilado. O estatuto orgânico da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola define que o procurador – e vice-procuradores – “é nomeado e exonerado” pelo Presidente da República, “sob proposta do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público”. O Presidente João Lourenço, no cargo desde 26 de Setembro de 2017, admitiu pouco depois a necessidade de “moralização” da sociedade, com um “combate sério” a práticas que “lesam o interesse público” para garantir que a impunidade “tenha os dias contados”. “No quadro da necessidade de moralização da nossa sociedade, importa que levemos a cabo um combate sério contra certas práticas, levadas a cabo, quer por gestores, quer por funcionários públicos. Praticas que, em princípio, lesam o interesse público, o interesse do Estado, o interesse dos cidadãos que recorrem aos serviços públicos”, apontou João Lourenço. PGR “EXPLICOU” PORQUE SÓ HÁ CORRUPÇÃO NO MPLA OProcurador-Geral da República (PGR) angolano explicou no dia 16 de Novembro de 2021, com a mestria que se lhe reconhece, a razão pela qual os casos de corrupção só envolvem gente do MPLA. Disse Hélder Pitta Gróz que o combate à corrupção em Angola “é selectivo” porque visa apenas os corruptos. OK. Estamos entendidos. É isso mesmo! O procurador-geral, que falava à margem de uma conferência internacional sobre a consolidação do Estado de direito nos PALOP e Timor-Leste, que se realizou em Luanda, respondia a uma questão de um jornalista que questionou Pitta Gróz sobre críticas de alguns sectores da sociedade civil e da oposição angolana quanto à selectividade do combate à corrupção que tem visado familiares e colaboradores próximos do antigo Presidente José Eduardo dos Santos, os tais marimbondos (e também caranguejos) de que fala o Presidente João Lourenço. Além de – pensando melhor – rejeitar a selectividade, salientando que são apenas visados os corruptos, Pitta Gróz afirmou que não existe em Angola o sentimento de impunidade que existia anteriormente, incluindo nas práticas de gestores públicos, que têm agora “outra atitude”. Anteriormente onde figuravam altos dirigentes do MPLA, como os generais Pitta Gróz e João Lourenço, entre (tantos) outros. Questionado sobre a demora nas investigações relacionadas com a empresária Isabel dos Santos, filha do ex-Presidente que foi quem impôs João Lourenço como cabeça-de-lista do MPLA, que é alvo de processos criminais e cíveis em Angola, adiantou que há questões relacionadas com a cooperação internacional que exigem tempo. “E necessário fazer diligências e estamos dependentes de respostas do exterior, temos estado a fazer uma certa pressão para que essas respostas sejam dadas o mais rapidamente possível, mas não podemos fazer mais, temos de respeitar a soberania dos Estados, respeitar as suas instituições e, portanto, resta-nos aguardar. Mas não houve nenhum abrandamento, os processos continuam”, garantiu Pitta Gróz, reafirmando que os processos são demorados porque dependem “bastante da cooperação internacional”. Quanto aos activos recuperados, estimados em mais de 5 mil milhões de dólares, têm sido encaminhados, em valores monetários para uma conta do Banco Nacional de Angola (BNA), enquanto os valores patrimoniais têm sido entregues ou ao Cofre da Justiça ou a departamento ministeriais. A lei angolana atribui 10 por cento dos valores recuperados à Procuradoria-Geral da República, enquanto órgão recuperador, que servem para reforço da sua capacidade e melhoria das condições de trabalho, mas até ao momento a instituição ainda não foi beneficiada. “Estamos ainda a ver como vamos fazer a operacionalização”, indicou , Hélder Pitta Gróz. A conferência internacional, que reuniu especialistas e altos quadros do sistema judiciário, bem como responsáveis políticos de Portugal e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste marcou a fase final do Projecto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito (PACED), financiado pela União Europeia e co-financiado pelo instituto Camões. Hélder Pitta Gróz sublinhou que o início do PACED foi para Angola “um despertar” para a necessidade do país se preparar para enfrentar um tipo de criminalidade para a qual não havia quase formação. “Serviu para esse despertar, serviu para darmos os primeiros passos e daí continuarmos a consolidar essa formação”, realçou o mesmo responsável. Para inglês ver e nacionais rirem APGR de Angola negou ter recebido das autoridades judiciais portuguesas uma lista discriminada de fortunas de cidadãos nacionais domiciliadas em Portugal. De acordo com o PGR, Hélder Pitta Gróz, que falava em Abril de 2021 ao órgão oficial do MPLA/Estado, o Jornal de Angola, a notícia então veiculada pelo jornal português Correio da Manhã (CM), “até ao presente momento a PGR não recebeu qualquer lista com este teor.” Hélder Pitta Gróz reconheceu, no entanto, que “temos tido cooperação e colaboração pontual com as autoridades portuguesas em processos específicos.” “Por conseguinte, é frequente deslocarmo-nos a Portugal e a outros países no âmbito da aludida cooperação”, reforçou o magistrado do Ministério Público. O jornal português noticiou que a Justiça portuguesa, através do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), entregara a Angola listas das fortunas que vários cidadãos angolanos (listados pela PGR angolana) possuem em Portugal. As listas, que constam de um relatório, têm mais de sete mil páginas e incluem detalhadamente todos os bens que existem em Portugal, com destaque para contas bancárias, aplicações financeiras em fundos de investimento, acções de várias empresas cotadas e não cotadas, imóveis e participações sociais. O relatório, que cumpre com uma carta rogatória que a Procuradoria-Geral da República de Angola tinha pedido, há mais de um ano, às autoridades judiciais portuguesas, foi entregue em mão, segundo o CM, a um funcionário judicial da PGR de Angola que se deslocou propositadamente a Portugal. Segundo Hélder Pitta Gróz, “em Democracia, as instituições públicas exercem as suas funções norteadas pela prossecução do interesse público, pela transparência e pela prestação de contas à sociedade do cumprimento das suas atribuições constitucionais e legais, na medida em que é em nome e em prol dos cidadãos que se estruturam e organizam os poderes públicos”. Assim, “a Procuradoria-Geral da República, o fiscal-mor da legalidade democrática, obriga-se à criação de canais de comunicação e de interacção com os cidadãos, de modo a permitir o escrutínio da sua acção e a obter dos destinatários finais do seu papel social o retorno necessário ao aprimoramento e melhoria dos seus procedimentos”. “Nesta era digital, a inauguração do portal da Procuradoria-Geral da República visa impulsionar e dinamizar o fornecimento de informações sobre o funcionamento desta Instituição, a sua composição em matéria de magistrados do Ministério Público, técnicos de justiça e outros servidores, bem como a divulgação de toda a actividade quotidiana com valor noticioso ou de interesse público”, afirmou o PGR. Recorde-se que a PGR esclareceu no dia 25 de Junho de 2018 ter recebido da congénere portuguesa a certidão digital integral do processo envolvendo o antigo presidente da Sonangol e ex-vice-Presidente da República, Manuel Vicente, mas explicando – atente-se – que só com a recepção em formato de papel poderia continuar as diligências. Em comunicado, a PGR confirmava ter recebida a certidão digital em 19 de Junho, na qualidade de “autoridade central para efeitos de cooperação judiciária internacional em matéria penal”, do processo que corria no tribunal de Lisboa, “na sequência da sua transferência para continuação do procedimento criminal em Angola”. “A PGR de Portugal, no ofício de remessa do referido expediente, mencionou o envio do processo em suporte físico, isto é, da certidão integral em formato papel tão logo seja concluída a respectiva feitura”, lê-se num comunicado. No entanto, a PGR angolana alertava que, nos termos do artigo 4.º da Convenção de Auxílio Judiciário em Matéria Penal entre os Estados-membros da CPLP, o pedido de auxílio é cumprido “em conformidade com o direito do Estado requerido”. E, na altura, “não existindo no ordenamento jurídico angolano regras processuais que admitam processos em formato digital, a PGR de Angola aguarda que lhe seja remetida pela sua congénere o processo em formato de papel, para ulteriores trâmites”… Hoje tudo está diferente. “Um recurso extremamente útil e de reforço ao exercício da cidadania é o espaço (no Portal) para a apresentação de denúncias públicas, cuja confidencialidade a anonimização dos denunciantes é garantida pelo sistema informático e por técnicos especializados da Procuradoria-Geral da República, permitindo ainda que o interessado faça o acompanhamento do tratamento dado à sua denúncia por via do portal”. folha8

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