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EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

domingo, 4 de junho de 2023

Guiné-Equatorial: Inauguração do Quartel General Militar de Segurança Presidencial.

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O casal presidencial da SS, EUA. Obiang Nguema Mbasogo e Doña Constancia Mangue de Obiang, presidiram esta sexta-feira, 2 de Junho, à cerimónia de inauguração do Quartel General Militar de Segurança Presidencial em Malabo. A cerimónia insere-se no programa de actividades por ocasião da celebração do dia 5 de Junho, nascimento de S.E. Obiang Nguema Mbasogo. De acordo com o despacho protocolar, primeiro foi ouvido o relatório técnico da empresa executora, seguido das palavras do Ministro da Defesa Nacional, Victoriano Bibang Nsue Okomo, que manifestou o seu agradecimento ao Comandante-em-Chefe das Forças Armadas e Segurança Corpo de Estado por esta obra emblemática que vem juntar-se às demais infraestruturas construídas pelo Presidente da República para benefício das Forças Armadas e da Segurança do Estado em todo o país. Nas suas palavras de orientação, o Presidente da República, Chefe de Estado e Governo, Chefe Supremo das Forças Armadas e Segurança do Estado, S.E. Obiang Nguema Mbasogo, manifestou a sua satisfação pela entrega deste complexo aos militares, que servirá para reagrupá-los e reuni-los em caso de necessidade, se levarmos em conta que viviam dispersos. Apelou ainda ao bom uso e manutenção das casas, convidando os comandantes a procederem a inspecções periódicas das referidas obras para apurar o estado das mesmas depois de ocupadas pelos militares, os quais convidou também a sensibilizar as suas esposas .e filhos ao bom cuidado das casas. A inauguração deste novo complexo serve também como um presente do Presidente da República por ocasião do seu aniversário, um gesto que acredita que ficará para sempre na memória. A construção e urbanização do quartel-general militar da Segurança Presidencial, insere-se no plano de dotar as forças armadas e segurança do Estado de infraestruturas condignas, para o bom desempenho do exercício militar. A obra ocupa uma área de dezenove mil quinhentos e dezenove metros quadrados, com um total de 31 prédios divididos em 233 apartamentos, praça, armaria, sala de confinamento, loja, clínica, entre outros. A bênção sacerdotal, o corte da fita inaugural, bem como a entrega da bandeira nacional ao chefe da unidade pelo Chefe de Estado, S.E. Obiang Nguema Mbasogo, foram as últimas sequências deste acto. Texto: Pilar Cecília Ayecaba Fotos: Miguel Angel Andjimi (Equipe de Imprensa Presidencial) Gabinete de Informação e Imprensa da Guiné Equatorial Aviso: A reprodução total ou parcial deste artigo ou das imagens que o acompanham deve ser feita, sempre e em todos os lugares, com a menção da fonte de origem do mesmo (Informações e Imprensa da Guiné Equatorial). fonte: guineaecuatorialpress.com

Libéria: “Eu me divorciei de Taylor por causa de ciúmes”.

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A vice-presidente Jewel Howard-Taylor afirmou que se divorciou do ex-presidente Charles Taylor por causa de "ciúme". Taylor, cujo casamento com o desgraçado senhor da guerra durou cerca de nove anos, observou que não tinha ideia de como lidar com as outras esposas do ex-presidente; e assim, ela tomou a “decisão crucial de se divorciar”. Segundo ela, sentia-se perdida e não fazia ideia de como lidar com as companheiras; e assim, ela desistiu. “Depois de um tempo, não vendo nenhum caminho claro a seguir; Tomei a decisão crucial de me divorciar, mirei em meus próprios sonhos, criei meu próprio caminho e o segui até o fim do meu arco-íris”, acrescentou. Falando como a primeira vice-presidente feminina da Libéria, Madame Jewel Howard Taylor compartilhou essas revelações em uma entrevista com Michael Adeboboye, presidente do Congresso de Jornalistas Africanos/Editor-chefe da Revista Internacional CAJ. Na entrevista, que parece ser uma precursora de seu próximo livro de memórias, VP Taylor insinua que certos detalhes de seu relacionamento com o ex-marido serão discutidos na publicação pendente. Charles Taylor foi presidente da Libéria de 1997 a 2003. Entre 1989 e 1997, ele liderou uma invasão que iniciou uma guerra civil de 14 anos na Libéria, com efeitos em cascata nos países vizinhos, incluindo Serra Leoa. Ele está cumprindo uma sentença de 50 anos em uma prisão britânica depois de ter sido condenado em 2012 em um tribunal internacional em Haia por cumplicidade em crimes de guerra em Serra Leoa. Acredita-se que mais de 300.000 pessoas tenham sido mortas durante os conflitos simultâneos na Libéria e em Serra Leoa, parcialmente por causa de “diamantes de sangue”, entre 1989 e 2003. VP Taylor foi a terceira esposa do Presidente Taylor, e eles têm um filho. O Sr. Taylor é o primeiro liberiano a ser condenado por crimes de guerra desde o fim da guerra civil de 14 anos em 2003. Por meio de sua Frente Patriótica Nacional da Libéria (NPFL), uma das facções guerreiras mais notórias durante a guerra, Taylor lutou incansavelmente até que as hostilidades cessaram em 1997, quando os liberianos votaram esmagadoramente para que ele se tornasse presidente, enquanto marchavam pelas ruas de Monróvia, cantando: “Você matou minha mãe, você matou meu pai, eu votarei em você.” O Sr. Taylor foi empossado em 2 de agosto de 1997 como Presidente da Libéria após eleições que faziam parte de um acordo de paz. De acordo com VP Howard Taylor, quando ela o conheceu, ele não era um senhor da guerra nem um gênio do mal. “Ao olhar para os diferentes lados do homem Charles Ghankay Taylor, deixe-me dizer que, por um lado, ele era carismático, um pai confiável, um amigo leal e um líder atencioso, entre outros.” Antes de se tornar vice-presidente, VP Taylor foi senadora sênior do condado de Bong, a província na qual seu ex-marido baseou sua facção NPFL e controlou grande parte do interior da Libéria durante a guerra civil. Após a guerra, ela concorreu ao Senado como membro do Partido Nacional Patriótico (NPP) do ex-presidente Taylor. Desde a condenação dele, ela desempenhou um papel de destaque no partido, gerando debates sobre por que ela estaria à frente do partido dele ou mesmo ainda com o sobrenome dele depois que ela se divorciou dele. “Para aqueles que acham que estou usando esse nome para fama ou favor, [eles] precisam olhar para os dois lados da moeda. O primeiro ângulo é que sou uma mulher política conhecida. Se eu mudasse de nome, o que aconteceria com o legado que tenho, pela graça de Deus, construído com tanto esmero ao longo de tantos anos”, questionou. Segundo ela, ficaria desconhecida e teria que ficar dando uma explicação atrás da outra para provar que não era ‘falsa’. “Desde que construí uma marca, JEWEL HOWARD TAYLOR, é mais fácil reconhecer quem eu sou em todos os níveis. Pela primeira vez você ouve o nome - Jewel Howard Taylor, você sabe que eu sou o original e que não há duplicata. Pois embora existam muitas Sras. Taylors (falsas e reais), felizmente sou a única Jewel Howard Taylor. O outro ângulo é a perspectiva de que estou montando seu cavalo de força política”. Ela acrescentou que, embora tenha passado por momentos difíceis, é grata pelas muitas contribuições que fez na vida de muitas mulheres na Libéria e no mundo. “Pois embora existam muitas Sras. Taylors (falsas e reais), felizmente sou a única Jewel Howard Taylor. O outro ângulo é a perspectiva de que estou montando seu cavalo de força política. A verdadeira resposta está no fato de que, [se] você observar como Deus me deu a graça de ir de um nível para outro, verá que tracei meu próprio caminho e estou caminhando em meu próprio caminho. Eu poderia ter passado de primeira-dama para NO LADY. Decidi que havia mais para dar à minha nação; Enfrentei a tempestade e atendi ao meu CHAMADO PARA O SERVIÇO.” Em 2017, Jewel foi escolhido por George Weah como seu companheiro de chapa na chapa da recém-formada Coalition for Democratic Change (CDC), um órgão tripartido que compreende o Congresso para a Mudança Democrática, o Partido Patriótico Nacional e o Partido Democrático Popular da Libéria. Após um segundo turno no final de 2017, ela se tornou a primeira mulher vice-presidente da Libéria quando a Coalizão venceu as eleições. VP Taylor não disse quando seu livro de memórias deve ser publicado. No entanto, na entrevista com Adeboye do CAJ, ela fez grandes esforços para se desculpar do belicismo de seu ex-marido, enquanto compartilhava vislumbres de sua perspectiva de encontrar sua voz no mundo dominado pelos homens da política liberiana, ao mesmo tempo optando por não círculo íntimo de seu marido devido a suas experiências de “confusão, angústia e dor interior”. fonte: http://www.liberianobserver.com/

Debate constitucional: O que propõe a Associação dos Magistrados da Guiné-Conacri

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No âmbito do debate constitucional na Guiné, a Associação dos Magistrados Guineenses (AMG) emitiu várias recomendações aos Conselheiros Nacionais da Transição a 31 de maio de 2023. As propostas da AMG incidem sobretudo no poder judiciário e nas instituições jurisdicionais do país. A AMG enfatiza a importância da independência do judiciário em relação aos poderes executivo e legislativo. Segundo a AMG, em todos os estados modernos com verdadeira democracia, o judiciário deve ser independente de outros poderes. A separação de poderes, formulada por pensadores como Montesquieu, John Locke e Jean-Jacques Rousseau, é fundamental para garantir essa independência. Para reforçar esta independência, a AMG recomenda alterações à lei orgânica do estatuto dos magistrados no que diz respeito ao recrutamento e nomeação dos magistrados. A AMG sugere a introdução de um procedimento de convocação para os cargos de chefes de tribunais e de ministérios públicos, de forma a ter em conta critérios como a competência, idoneidade moral, experiência e personalidade dos candidatos. Além disso, a AMG propõe que as nomeações de chefes de jurisdição e procuradores sejam submetidas à aprovação do parlamento, permitindo assim uma investigação de moral e personalidade por parte da Representação Nacional. A AMG insiste ainda na independência dos Procuradores da República, estipulando que o Ministro da Justiça não pode dar instruções directas aos Procuradores-Gerais. As instruções e injunções do Ministro da Justiça devem obedecer ao disposto na lei relativa à competência do Ministério Público. Esta recomendação visa pôr fim à prática de certos Guardadores de Selos que contornam os Procuradores-Gerais e se dirigem directamente aos Procuradores da República e aos Magistrados da sede. No que diz respeito às infra-estruturas judiciárias, a AMG propõe a construção de infra-estruturas judiciárias e penitenciárias adequadas de forma a melhorar as condições de trabalho dos funcionários da justiça. Recomenda ainda a construção de alojamentos de serviço em cidade destinada para o efeito, de forma a preservar a independência dos Magistrados evitando o convívio, a tentação e o compromisso. A AMG recomenda ainda a formação e especialização contínua dos Magistrados, de forma a ter em conta a evolução da lei. Propõe incluir medidas concretas para a proteção dos magistrados e suas famílias na futura lei orgânica sobre o estatuto dos magistrados. No que diz respeito aos tribunais superiores, a AMG recomenda o reforço das competências do Tribunal Constitucional previstas na Constituição de 2010 e o alargamento da lei. Clique para ler a conversa completa. fonte: le pays

Cristiano Ronaldo fala sobre esta experiência única na Arábia Saudita.

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As mudanças que Cristiano Ronaldo percebeu também são culturais. De fato, segundo ele, o treinamento começa ainda mais tarde em tudo no período do Ramadã. “Quando você começa o Ramadã, treinamos às 22h”, disse ele, observando que é uma experiência “estranha”. Já se passaram vários meses desde que o cinco vezes Bola de Ouro, Cristiano Ronaldo, deixou a Europa para jogar nas fileiras do clube saudita, Al Nassr. Em entrevista à comunicação social desportiva, o internacional português disse que as realidades na Europa não são as mesmas na Arábia Saudita. A ocasião foi para o ex-jogador do Real Madrid compartilhar as mudanças que foi obrigado a cumprir. Primeiro, CR7 notou a diferença no programa de treinamento. "Agora posso dizer que é para ser, talvez porque na Europa treinamos mais pela manhã e aqui treinamos à tarde ou à noite", insinuou. . Anúncio Uma experiência “estranha” As mudanças que Cristiano Ronaldo percebeu também são culturais. De fato, segundo ele, o treinamento começa ainda mais tarde em tudo no período do Ramadã. “Quando você começa o Ramadã, treinamos às 22h”, disse ele, observando que é uma experiência “estranha”. No entanto, se o avançado português acredita que “a experiência, as memórias, as situações, são diferentes”, confidenciou que gosta de vivê-las “porque aprendemos com isso, com as culturas também”. Recorde-se que os comentários de Cristiano Ronaldo surgem várias semanas depois de ter cometido um acto fortemente criticado na Arábia Saudita. fonte: anouvelletribune.info/2023

Protestos no Senegal: advogado Juan Branco quer juntar provas para o TPI.

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Essa violência causou a morte de seis pessoas, elevando o número total de mortos para 15 em dois dias. Nesse contexto de crise, Juan Branco, renomado advogado e defensor dos direitos humanos, anunciou sua intenção de reunir provas para o Tribunal Penal Internacional (TPI). O Senegal vive atualmente um período de intensa tensão. As ruas de Dakar e do interior do país são palco de violentas manifestações que já deixaram 15 mortos e muitos feridos, segundo o ministro do Interior, Antoine Félix Diome. Cerca de 500 detenções foram feitas desde o início do movimento de protesto, e os danos materiais são consideráveis, exigindo uma quantia colossal para a reconstrução. O dia 3 de junho foi particularmente marcado por confrontos entre policiais e simpatizantes do opositor Ousmane Sonko, condenado a dois anos de prisão. Anúncio Essa violência causou a morte de seis pessoas, elevando o número total de mortos para 15 em dois dias. Nesse contexto de crise, Juan Branco, renomado advogado e defensor dos direitos humanos, anunciou sua intenção de reunir provas para o Tribunal Penal Internacional (TPI). Juan Branco e seus colaboradores estão trabalhando no terreno para reunir as provas necessárias para uma possível ação judicial. No entanto, segundo ele, seu trabalho é ameaçado por intimidação anônima. Uma mensagem dirigida a um de seus colaboradores diz: “Sabemos que você está colaborando com esse anarquista Juan Branco para nos derrubar. Estamos de olho em você. ". Mas o advogado francês continua determinado e responde com firmeza: “Somos nós que estamos de olho em você, e se você tocar em um único fio de cabelo deles, será muito ruim para você. É chamado de gatsa gatsa, acredito. » Em resposta à violência de 3 de junho, o exército se posicionou em torno de pontos estratégicos, incluindo a Praça da Independência, a poucos metros do palácio presidencial. As forças policiais e gendarmerias também estiveram presentes em grande número na capital senegalesa. Anúncio A sentença de prisão de dois anos do oponente Ousmane Sonko foi um catalisador para as tensões. Sonko, que se considera vítima de uma trama do presidente Macky Sall para eliminá-lo politicamente, agora pode ser preso a qualquer momento. Seu partido, o Pastef, pediu que a resistência se intensifique até a saída do presidente Sall, a quem acusa de sangrentos e ditatoriais abusos. Esta situação preocupante provocou reações internacionais. Os Estados Unidos disseram estar preocupados e tristes com a violência, pedindo o retorno à calma. A comunidade internacional, representantes de associações e craques do futebol, como o atacante Sadio Mané, pediram moderação e o fim da violência. fonte: anouvelletribune.info/2023

Benfica dá a volta frente ao FC Porto e defronta Sporting na final.

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Benfica garantiu presença, este domingo, na final do campeonato nacional de hóquei em patins, ao vencer, com direito a reviravolta, na receção ao FC Porto, por 6-4, no jogo cinco destas meias-finais. Depois da vitória do FC Porto no Dragão Caixa há três dias, as duas equipas entraram num lotado Pavilhão da Luz para definir que seria o adversário do Sporting na final do campeonato. E foram os azuis e brancos que entraram melhor ao abrirem o marcador aos 17 minutos por Ezequiel Mena. O Benfica reagiu de pronto e Pablo Álvarez igualou o marcador aos 22 minutos, resultado que se registava ao intervalo Os forasteiros entraram melhor na segunda parte do encontro e Gonçalo Alves voltou a colocar o FC Porto a vencer ao minuto 26. Mas o clube da Luz voltou a empatar o jogo aos 31 minutos. Em inferioridade numérica por conta do cartão azul mostrado a Nil Roca, Ordóñez anotou a igualdade, isto depois do FC Porto ter falhado um livre direto que podia ter dado o 1-3. Num arranque de segundo tempo frenético, o Benfica saltou pela primeira vez para a frente do marcador aos 33 minutos fruto de um golo de Roberto Di Benedetto. Dois minutos depois, Gonçalo Pinto fez o quarto dos encarnados no Pavilhão da Luz, sob o olhar atento do presidente das águias Rui Costa. Em cinco minutos, o FC Porto, que estava em vantagem numérica, falhou o livre direto, sofreu três golos e acabou mesmo por averbar o quarto aos 40'. Roberto Di Benedetto bisou e deixou as águias com três golos de vantagem. Depois do FC Porto falhar um livre direto, foi a vez de Álvarez também falhar o 6-2 para o Benfica e as águias sofreram o terceiro golo. Da marca de grande penalidade, Gonçalo Alves assinou o terceiro dos portistas ao minuto 43. Seguiu-se um cartão azul para Roberto Di Benedetto e uma oportunidade para Gonçalo Alves assinar o bis. A equipa de arbitragem assinalou penálti e o jogador portista assinou o 5-4. Contudo, os árbitros mandaram repetir o lance o Pedro Henriques defendeu o castigo máximo. Ainda assim, o FC Porto acabaria mesmo por assinar o quarto golo na Luz. Carlo Di Benedetto reduziu para os portistas e fez o 5-4 aos 45 minutos, deixando tudo aberto para os cinco minutos finais. A equipa azul e branca teve ainda um livre direto no últimos dois minutos, mas Pedro Henriques anulou o remate de Carlo Di Benedetto e entregou a vitória ao Benfica. O clube da Luz foi ainda a tempo de anotar o sexto golo da partida. Ordóñez marcou a 47 segundos do fim, na cobrança de um livre direto, depois de Telmo Pinto ter visto um cartão azul. Segue-se agora um dérbi na final do campeonato nacional de hóquei em patins e que colocará frente a frente Sporting e Benfica. fonte: noticiasaominuto.com

Senegal: Terceiro mandato: Ismaila Madior Fall regressa ao Conselho Constitucional e ao povo.

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Convidado do Júri de Domingo na lTV, o Ministro da Justiça Ismaila Madior Fall considerou que “não é a opinião dele que conta”. “Estamos em uma democracia e todos podem dar sua opinião. Dei a minha opinião”, explicou, ele que no passado sentiu que Macky Sall tinha o direito de concorrer a um novo mandato. “Não é também a opinião do presidente Macky Sall que conta, mas a do Conselho Constitucional que se pronunciará sobre a controvérsia jurídica, observou. O juiz tem a palavra final. Mas, em última análise, é decidido pelo povo. O povo pode opinar nas eleições presidenciais de fevereiro de 2024”. Ainda assim, o Guardião dos Selos acabou por fazer uma leitura legal da questão: “Tínhamos colocado que o Presidente da República é eleito para um mandato de 5 anos renovável apenas uma vez. Ninguém pode servir mais de dois mandatos consecutivos. Dissemos que esta disposição se aplica ao atual mandato. O conselho disse que não pode colocar neste texto que esta disposição se aplica ao atual mandato. O texto precisa ser reescrito e a disposição transitória suprimida. Porque o mandato atual foge da nova lei. As leis não são retroativas. Isso significa que a partir da próxima eleição presidencial não pode mais haver problema. Para o futuro o debate não acontecerá mais”. fonte: seneweb.com

Motins após a condenação de Ousmane Sonko: Babacar Diop acusa Justiça e Macky Sall.

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Desde quinta-feira, dia em que o líder do Pastef, Ousmane Sonko, foi condenado, o Senegal vive momentos de grande tensão. O país está quase parado. Esta situação, segundo o Dr. Babacar Diop, resulta da “expressão de uma justiça corrupta”. Convidado do Grande Júri neste domingo, o prefeito de Thiès explica que estamos em uma fase em que atingimos "o auge da corrupção de nossas instituições políticas em geral". Diante do jornalista Babacar Fall, ele "lamenta" e "condena" as cenas de violência observadas em todos os lugares e particularmente na universidade. Ele considera, porém, que tudo isso poderia ter sido evitado. "A justiça senegalesa disse à cidadã senegalesa que ela não disse a verdade e isso é o mais importante, ele acredita. Se não houvesse nada, Ousmane deveria simplesmente ter sido libertado. Sonko, mas eles lançaram uma acusação chamada corrupção de jovens pela qual ele deve cumprir dois anos de prisão" Babacar Diop revela as semelhanças entre o julgamento de Ousmane Sonko e o de Sócrates, um filósofo que foi condenado e condenado à morte por, entre outras coisas, fatos, corrupção juvenil. "Essa corrupção da juventude lembra uma triste história que remonta a 399 aC. Sócrates foi acusado de três acusações. Ele foi acusado de não reconhecer os deuses do estado, de introduzir novas divindades em Atenas e de corrupção da juventude. O julgamento de Sócrates ocorreu lugar num contexto de democracia em crise, de uma democracia liberticida, de uma democracia esclerosada numa sociedade arcaica, ultrapassada de tradições mas profundamente marcada pela paixão da vingança, do ressentimento e que processou Sócrates para o liquidar." Ousmane Sonko um segundo Sócrates? Se não decidir, Babacar Diop argumenta que a justiça senegalesa pronunciou uma sentença que "não honra a nossa democracia, nem o nosso país e muito menos a nossa justiça". Julgando esta sentença "iníqua" e "política", Babacar Diop afirma que "obedece a um programa de liquidação de um adversário político". A Justiça está, portanto, “na raiz da crise que o país atravessa”. O líder do partido das Forças Democráticas e Sociais do Senegal (Fds/les Guelwars) responsabiliza exclusivamente o Presidente Macky Sall, a quem apela. "Não deve ser um incendiário da democracia, dessa democracia que adquirimos. Já foi director, ministro, primeiro-ministro, presidente da Assembleia Nacional, por isso o Senegal já não lhe deve nada. Pedimos-lhe que preserve a paz social." fonte: seneweb.com

[Documento] Internet de dados móveis suspensa no Senegal.

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O Ministério das Comunicações decidiu neste domingo suspender temporariamente a internet de dados móveis. O ministério justifica esta medida pelo “contexto de perturbação da ordem pública marcado pela difusão de mensagens odiosas e subversivas”.
seneweb.com

Guiné-Bissau: "Maioria qualificada para `Terra Ranka", pede Domingos Simões Pereira.

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O líder da coligação PAI Terra Ranka fez uma radiografia do país, com notas negativas à saúde, educação, "onde está água, empregos", para concluir que só programa Terra Ranka traz "esperança ao povo da Guiné-Bissau". BISSAU — O chamado Campo de Rádio, da Guiné Telecom" encheu-se de uma multidão que se apinhava para participar na festa de encerramento da campanha da coligação PAI Terra Ranka, liderada pelo PAIGC, que viu-se impedida, pelas autoridades, de usar o Estádio Lino Correia, como é tradição. Durante horas, a música, com Abidex e muitos outros artistas, e a animação com palavras de ordem a pedir voto no PAI animaram os milhares de pessoas presentes e prepararam o caminho para a chegada e discurso do líder da coligação, que pediu uma vitória expressiva. "Queremos uma maioria qualificada... porque o nosso programa eleitoral é sério, um compromisso com o povo da Guiné-Bissau", disse de entrada Domingos Simões Pereira, quem mostrou-se confiante na vitória, sem, no entanto, deixar de apontar "ilegalidades" das autoridades. "Se votarmos no dia 4 com toda a liberdade, temos certeza que o povo vai escolher PAI Terra Ranka, e no dia 5 faremos uma grande festa de alegria para a Guiné-Bissau", afirmou aquele candidato a primeiro-ministro que, na sua longa intervenção, passou em revista a campanha eleitoral e criticou a intromissão do Presidente da República e das autoridades na campanha eleitoral. "Alguém vai ter de responder ante o povo que o vai castigar", sublinhou o líder da coligação que também citou os casos de régulos em Gabu e Bafatá que forma chamados pelos governadores depois de Simões Pereira os ter visitado, "apenas como cortesia, sem dar camisola, nem pedir voto no PAI". "Foi-lhes indicado votar numa determinada força política", afirmou, sem indicar nomes. O antigo primeiro-ministro também fez uma radiografia do país, com notas negativas à saúde, educação, "onde está água, empregos", perguntou, para afirmar que só programa Terra Ranka traz "esperança ao povo da Guiné-Bissau". O líder da coligação prometeu uma atenção especial às mulheres e jovens e advertiu que "a brincadeira acabou, não vai acontecer mais". O PAIGC, que lidera a coligação de cinco partidos, foi a forma política mais votada nas legislativas de 2019. fonte: VOA

Mudança, progresso, prosperidade. O que esperam os guineenses nestas eleições.

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Em declarações à RFI, muitos guineeneses expressaram antes e depois de votarem nas sétimas eleições legislativas no país as suas esperanças, mostrando-se positivos quanto ao futuro e acreditando que o escrutínio vai decorrer de forma democrática. Para quem se apressou a ir votar esta manhã em Bissau, este dia de voto representa a esperança de uma vida melhor para o país. Para um dos eleitores, "a população vai colaborar" e "os políticos vão aceitar os resultados", sendo este o cenário mais defendido por quem esteve na mesa de voto 24 da capital esta manhã. Para o realizador Flora Gomes, que quis ser dos primeiros a votar, estas eleições legislativas vão servir para "refazer a casa do povo". "Estamos a refazer a casa do povo, a Guiné-Bissau precisa desta renovação na Assembleia, pessoas mais ousadas e mais sérias", declarou. Para este cineasta, que presenciou há quase 50 anos o momento da declaração da independência do país, é preciso agora dar lugar aos mais jovens e aos mais capacitados para liderarem o país. "O nosso povo é um povo que mesmo sofrendo, passa o tempo a rir, esperando um amanhã melhor. 50 anos para um povo não é nada e eu que tive privilégio de filmar a proclamação do estado da Guiné-Bissau nas matas da Guiné, não é nada. Não havia nada como ponto de partida. Mesmo em termo de recursos humanos, hoje a Guiné tem quadros impressionantes e temos de lhes dar a possibilidade de mostrar do que que são capazes", rfi.fr

CAMINHO SEGURO PARA PORTUGAL E PARA O MPLA.

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O (ainda) primeiro-ministro de Portugal, António Costa, inicia amanhã uma visita a Angola, durante a qual serão assinados mais de uma dezena de acordos de cooperação bilateral, incluindo um novo programa de cooperação estratégica e um reforço da linha de crédito. Nesta sua segunda visita oficial a Angola – a primeira foi em 2018 -, que terminará na terça-feira, António Costa estará acompanhado pelos ministros das Finanças, Fernando Medina, dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, da Economia, António Costa Silva, da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Francisco André. Pouco depois de chegar a Luanda na manhã de segunda-feira, o primeiro-ministro português é recebido pelo Presidente de Angola, general João Lourenço. Segundo o executivo de Lisboa, após a reunião a sós entre o chefe de Estado angolano e António Costa, está prevista a assinatura “de mais de uma dezena de instrumentos de cooperação bilateral, dos quais se destacam o Programa Estratégico de Cooperação (PEC) 2023-2027, um reforço da linha de crédito Portugal-Angola de 1,5 para dois mil milhões de euros, e o memorando de entendimento entre a administração dos portos de Sines e do Algarve e a Sociedade de Desenvolvimento da Barra do Dande. Em relação a este memorando, pretende-se criar “um corredor logístico verde e digital entre os portos, fortalecendo as cadeias de abastecimento e de reservas estratégicas, particularmente no sector agrícola e alimentar”. Entre a dezena de acordos, que serão assinados numa cerimónia presidida por João Lourenço de António Costa, o executivo português salienta que o PEC 2023-27 é o documento que enquadrará toda a cooperação bilateral entre Portugal e Angola para os próximos cinco anos. “O novo PEC reforçará o envelope financeiro do período anterior” e “deverá continuar a privilegiar áreas como a educação, a saúde, a justiça e a segurança, avançando também com a promoção da cooperação em novas áreas como o turismo, a modernização administrativa, a cooperação com o sector privado, e a qualificação do capital humano”, refere uma nota do Governo português. Ainda de acordo com a mesma nota, o último PEC 2018-2022, com um envelope financeiro de 535 milhões de euros, teve uma taxa de execução global de 122%. O Governo português realça ainda a importância de um acordo fechado pelo ministro das Finanças para o reforço da linha de crédito entre os dois países e que foi elogiado pelo Presidente de Angola na recente entrevista que concedeu à Agência Lusa e ao jornal Expresso. Com o alargamento da linha de crédito para dois mil milhões de euros considera-se pela parte nacional que se trata de um passo crucial no sentido de “dar músculo financeiro às empresas portuguesas, em particular face à concorrência estrangeira”. Os acordos bilaterais vão ainda abranger as áreas da economia, do ensino superior, infra-estruturas, comunicação social e defesa. Nesta visita, o primeiro-ministro português deverá acentuar o objectivo de contribuir para a diversificação da economia angolana – uma prioridade definida pelas autoridades de Luanda – com aposta em novas áreas como a água e energia, engenharia e construção, agro-indústria, turismo, indústria farmacêutica, educação ou têxtil. “Estão previstos contactos com representantes de mais de uma centena de empresas portuguesas, provenientes dos sectores das infra-estruturas e construção, da banca, do sector financeiro, do retalho, da energia, do agro-alimentar, da tecnologia e comunicações e dos serviços. Esta visita foi antecedida pela realização de um Fórum Económico Portugal-Angola 2023, no Porto, em 17 de Maio passado”, acrescenta o executivo de Lisboa. Recorde-se que nesse Fórum o MPLA (que está no Poder há 48 anos) pediu que os portugueses venham para Angola fazer o que outros portugueses fizeram até 1974, altura em que Portugal (como previsto na altura) ofereceu o país ao MPLA, esquecendo – como está no seu ADN – os acordos assinados também com a UNITA e a FNLA. Portugal apresenta uma balança comercial positiva nas trocas com Angola, com um coeficiente de cobertura de 228% em 2022, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) português, citados pela Agência Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). De acordo com os mesmos dados, as exportações atingiram 1.512 milhões de euros em 2018, 1.238 em 2019, 870 e 951 milhões de euros em 2020 e 2021 — anos de pandemia de Covid-19 -, e 1423 milhões de euros no ano passado. As importações de Angola variaram entre um máximo de 1.075 milhões de euros em 2019 e os 623 milhões em 2022 – ano em que o coeficiente de cobertura das exportações pelas importações, pela parte portuguesa, foi na ordem dos 228%. No ano passado, os principais produtos exportados para Angola foram medicamentos (4.07% do total), óleo de soja, vinhos e uvas frescas, instrumentos e aparelhos para medicina, máquinas, materiais para construção, máquinas automáticas para processamento de dados, enchidos e produtos semelhantes, fios e cabos, e centrifugadores. Em relação a 2021, os maiores crescimentos (acima dos 100%) em termos de sectores exportadores registaram-se ao nível das máquinas e aparelhos, do azeite e dos veículos automóveis para usos especiais (auto-socorros ou camiões-guindastes). Entre as empresas nacionais maiores exportadoras para o mercado angolano estão a Sovena, a Sicasal, a Mota Engil, a Omatapalo Engenharia e Construção, a Collison (Zona Franca da Madeira), o Onis Group Construção e Engenharia, e a Quinta de Jugais – Comércio de Produtos Alimentares. Do lado das importações, o lugar cimeiro é o petróleo e minerais betuminosos que atingiu mais de 593 milhões de euros no ano passado, representando 67,42% do total. Depois do petróleo seguem-se na lista das importações os crustáceos, os refrigerados, congelados, as bananas, e o grupo de produtos de granito, basalto, arenito (grés) e outras pedras de cantaria ou de construção. “As relações estão muito boas, nunca estiveram tão bem quanto agora, precisamos é de aumentar o investimento português em Angola e onde for possível”, afirmou o Presidente angolano. Segundo o Governo português, as empresas lusas marcam presença em quase todos os sectores da economia em Angola, com destaque para a agricultura, indústria transformadora, tecnologias de informação e telecomunicações, energia, água, saneamento e produtos farmacêuticos. Estima-se que serão mais de 1.250 empresas com capital português, ou capital misto, no mercado angolano. Angola é a oitava maior economia de África e um dos maiores produtores de petróleo deste continente. O executivo de Lisboa assinala também que Angola é um dos principais parceiros comerciais de Portugal, designadamente enquanto destino das exportações de bens e serviços, mantendo a nona posição como cliente dos bens portugueses, e a décima quinta enquanto fornecedor. A REGRA DE OURO É… BAJULAR Os ideólogos do regime do MPLA e os políticos portugueses entendem, em grande parte por culpa nossa, que somos todos matumbos. E se por cá se fomenta o medo, a ignorância, o pensamento único, o mesmo (ainda) não se pode dizer em relação a Portugal. Custa, por isso, a entender que os dirigentes portugueses estejam (ou digam estar) tão mal informados em relação a Angola. Custa a crer, mas é verdade que os políticos portugueses fazem um esforço tremendo (se calhar bem remunerado) para procurar legitimar o que se passa de mais errado com as nossas autoridades, do MPLA, organização que está no Poder desde a independência. Alguém ouviu alguma vez António Costa dizer que 68% da população angolana é afectada pela pobreza, que a taxa de mortalidade infantil é das mais altas do mundo, com 250 mortes por cada 1.000 crianças? Alguém o ouviu dizer que apenas 38% da população angolana tem acesso a água potável e somente 44% dispõe de saneamento básico? Alguém ouviu alguma vez António Costa dizer que apenas um quarto da população angolana tem acesso a serviços de saúde, que, na maior parte dos casos, são de fraca qualidade? Alguém o ouviu dizer que 12% dos hospitais, 11% dos centros de saúde e 85% dos postos de saúde existentes no país apresentam problemas ao nível das instalações, da falta de pessoal e de carência de medicamentos? Alguém ouviu alguma vez António Costa dizer que 45% das crianças angolanas sofrerem de má nutrição crónica, sendo que uma em cada quatro (25%) morre antes de atingir os cinco anos? Alguém o ouviu dizer que, em Angola, a dependência sócio-económica a favores, privilégios e bens, ou seja, o cabritismo, é o método utilizado pelo MPLA para amordaçar os angolanos? Alguém alguma vez ouviu António Costa dizer que, em Angola, o acesso à boa educação, aos condomínios, ao capital accionista dos bancos e das seguradoras, aos grandes negócios, às licitações dos blocos petrolíferos, está limitado a um grupo muito restrito de famílias ligadas ao regime no poder? Alguém ouviu alguma vez António Costa dizer que Angola é um dos países mais corruptos do mundo e que tem 20 milhões de pobres? Ninguém ouviu. Dir-se-á, e até é verdade, que esse silêncio é condição “sine qua non” para cair nas graças dos donos do dono do nosso país, até porque todos sabemos que nenhum negócio se faz sem a devida autorização do general João Lourenço. Portugal consegue assim não o respeito mas a anuência do regime para as suas negociatas. Esquece-se, contudo, de algo que mais cedo ou mais tarde lhes vai sair caro: o regime não é eterno e os angolanos têm memória. Recorde-se que em Novembro de 2017 o então ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, avisou que enquanto o caso que envolvia a Justiça portuguesa e Manuel Vicente não tivesse o desfecho que João Lourenço queria, Angola “não se moveria nas acções de cooperação com Portugal”. “Enquanto o caso não tiver um desfecho, o Estado angolano não se moverá nas acções, que todos precisamos, de colaboração com Portugal”, disse Manuel Augusto, em entrevista à Lusa e à rádio francesa TF1, à margem da cimeira entre a União Europeia e a União Africana, que decorreu em Abidjan, na Costa do Marfim. “Este já não é um caso individual de justiça, é um caso do Estado angolano e enquanto não tiver um desfecho, o Estado angolano não se moverá nas acções de cooperação com Portugal, e competirá às autoridades do Estado português verem se vale a pena esta guerra”, vincou o diplomata. Para o então chefe da diplomacia angolana, as relações entre os dois países “são excelentes”, mas estas estão “ensombradas por um caso específico que releva da actuação da justiça portuguesa”. Na altura o irritante era Portugal andar a querer mexer em coisas que só diziam respeito a Angola. Se os alegados crimes do Manuel Vicente foram cometidos em Angola, Portugal não tinha nada que se meter no assunto. O irritante existiu enquanto Portugal não entregou o caso a Angola. “Angola respeita a separação de poderes, mas a única coisa que queremos é que o poder judicial português deve ter em conta os interesses de Portugal e de Angola”, disse o ministro. “A razão de Estado aplica-se aqui; enquanto o poder judicial português entender que as relações entre dois Estados são menos importantes do que o cumprimento deste processo na direcção em que estão a levar, nós aguardaremos”, alertou. Questionado sobre se a razão de Estado deve sobrepor-se ao poder judicial, Manuel Augusto disse que “a justiça não se deve pôr nem por cima nem por baixo” e lembrou que existe um acordo judiciário entre os dois países, que permite a transferência de processos em caso de necessidade. “O que se passa é que houve essa diligência em Portugal e o Ministério Público não é favorável, ou recusa-se a fazer, na argumentação de que não confia na justiça angolana, que terá havido uma amnistia e que o processo podia enquadrar-se nessa amnistia”, lamentou o diplomata. Só que “aqui já há um juízo de valor sobre a justiça angolana, porque se não confiavam, não deviam ter assinado o acordo judiciário”, argumentou Manuel Augusto. Lembrando o caso do empresário e antigo presidente do Sporting, Jorge Gonçalves, o ministro disse que “Portugal recorreu a este acordo para pedir a colaboração nesse caso”. “Ora, na análise temos de concluir que o caso de Manuel Vicente está politizado, porque nem pelo valor material, nem pelas consequências da sua acção justifica todo este estardalhaço”, disse. “Se é um problema político, então vamos tratá-lo politicamente”, concluiu. E, de facto – não de jure -, as razões de Estado são uma espécie de albergue onde cabe tudo o que interessa a Portugal, nem que isso seja um atropelo às regras de um Estado de Direito. Ou seja, permite que se lavre a sentença antes da averiguação dos factos. Primeiro arquiva-se e depois articula-se juridicamente os argumentos que sustentem esse mesmo arquivamento. Simples. Num Estado de Direito uma das regras fundamentais é dar à política o que é política e aos tribunais o que é dos tribunais. Em Portugal nada disso é assim. A promiscuidade é tal que, cada vez mais, os tribunais fazem política e a política investiga e dá sentenças. Em Angola a promiscuidade é ela própria membro activo do Poder do MPA… Folha 8 com Lusa

Lula da Silva em Paris no fim de junho para cimeira e reunião com Macron.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Trata-se de um encontro promovido pelo presidente francês que tem a ambição de reformar a arquitetura das finanças globais para melhor responder aos desafios do aquecimento global. O Presidente brasileiro, Lula da Silva, participa, em 22 e 23 de junho na cimeira para um novo pacto financeiro global em Paris, onde vai reunir-se com Emmanuel Macron, revelaram este sábado fontes presidenciais francesas e brasileiras. Esta cimeira, lançada pelo Presidente francês, tem a ambição de reformar a arquitetura das finanças globais para melhor responder aos desafios do aquecimento global. Emmanuel Macron "está encantado" por receber o seu homólogo brasileiro neste encontro internacional que visa "garantir que nenhum país tem de escolher entre combater a pobreza e agir pelo clima e pela natureza, para que as condições para uma transição justa sejam acessíveis a todos", disseram fontes do palácio do Eliseu, citadas pela agência France-Presse. Vários participantes já confirmaram presença, incluindo o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e também Mia Mottley, primeira-ministra de Barbados. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, também estará em Paris, segundo avançou à France-Presse uma fonte diplomática. Por ocasião da sua visita, Luiz Inácio Lula da Silva, de 77 anos, terá também um "encontro bilateral com Macron", disse uma fonte presidencial brasileira. Na agenda, segundo o Eliseu, está "a luta contra as alterações climáticas, a preservação da biodiversidade e contribuir para a resolução de crises internacionais". Os dois chefes de Estado reuniram-se recentemente à margem da cimeira do G7, em Hiroxima (Japão), em 20 de maio, e discutiram cooperação em defesa e intercâmbios "culturais", além da guerra na Ucrânia, segundo o gabinete do Presidente brasileiro. Lula da Silva convidou formalmente Emmanuel Macron a deslocar-se ao Brasil em janeiro, para visitar no Rio de Janeiro o estaleiro onde os dois países coproduzem um submarino de propulsão nuclear. No entanto, até à data, a Presidência francesa não comunicou qualquer data de viagem. Os laços diplomáticos entre a França e o Brasil foram renovados desde o regresso de Lula da Silva ao poder, em janeiro. Emmanuel Macron tinha relações complicadas com o antecessor chefe de Estado brasileiro, Jair Bolsonaro (2019-2022), especialmente no que diz respeito ao ambiente, tendo o antigo Presidente, de extrema-direita, sido frequentemente criticado pela sua gestão da Amazónia, uma região fundamental na luta contra as alterações climáticas. Antes de Paris e do encontro com Emmanuel Macron, o Presidente brasileiro fará uma visita, em 21 de junho, ao Vaticano para se encontrar com o Papa Francisco, segundo a Presidência brasileira. Os dois conversaram por telefone na quarta-feira sobre a paz na Ucrânia e a luta contra a pobreza, com o Presidente do Brasil a aproveitar o momento para convidar o Papa a visitar o Brasil. dn.pt

Portugueses querem evitar eleições, demitir Galamba e remodelar o governo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Portugueses concordam com decisão de Marcelo Rebelo de Sousa, mas não com a de António Costa. E estão divididos quanto às hipóteses de o Governo sobreviver até ao final do mandato. arcelo Rebelo de Sousa fez bem em manter o Governo em funções (54%), mesmo que António Costa tenha feito mal em manter João Galamba (73%). Mas o primeiro-ministro deve fazer uma remodelação profunda do Executivo (79%). São as conclusões de uma sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF, que também revela um país dividido quanto às hipóteses de sobrevivência do Governo até ao final da legislatura: 44% acreditam que se aguentará até outubro de 2026, 42% adivinham que o presidente da República o demitirá antes. Relacionados Política. PSD não é alternativa e Montenegro não seria melhor que Costa A maioria dos portugueses não queria eleições antecipadas e acha que o presidente fez bem em resistir aos apelos para resolver a crise política através da "bomba atómica". Manter o atual Governo em funções é, aliás, a solução preferida da maioria dos segmentos partidários da amostra, incluindo os eleitores do PS (71%) e os do PSD (40%). Ainda assim, há pelo menos 40% de inquiridos que preferiam ou a demissão do Executivo, forçando António Costa a apresentar um novo elenco (18%), ou a solução mais radical de dissolver a Assembleia da República, forçando uma ida às urnas (22%). Esta última seria a melhor opção para os eleitores do Chega e Iniciativa Liberal. Se a maioria prefere a manutenção do Governo em funções, isso não significa que esteja de acordo com as decisões de António Costa. Bem pelo contrário. Isso percebe-se, desde logo, no que diz respeito à demissão do ministro das Infraestruturas, João Galamba, na sequência do "deplorável" episódio ocorrido no seu gabinete: 73% defendem que deveria ter saído, incluindo os eleitores socialistas (64%). Outro sinal de insatisfação é o facto de serem ainda mais (79%) os que pedem uma remodelação profunda do Governo (73% entre quem votou no PS). Seria um bom remédio para António Costa ultrapassar a crise política (69%), dizem. Mesmo que a maioria considere que o líder socialista fica prejudicado de forma permanente pelos sucessivos episódios relacionados com o caso TAP (51%). Só os eleitores do seu partido acreditam que será um dano passageiro (49%), ou que não há qualquer dano para a imagem do primeiro-ministro (14%). Queda com europeias Talvez seja a crença maioritária de que o dano para António Costa será permanente que explica a divisão de opiniões quanto à capacidade de o Governo cumprir o seu mandato até ao fim. Mesmo que a maioria esteja de acordo com a continuidade do Executivo (54%), são muito menos os que acreditam que a legislatura será cumprida (44%), apenas mais dois pontos percentuais do que aqueles que adivinham, nesta altura, um fim precoce (42%). Aliás, essa é a previsão (ou desejo) maioritária entre os eleitores do PSD (64%), mas também do Chega, do Bloco e dos liberais. Quando se pergunta a esses 42% de inquiridos qual será, então, a altura em que o Governo acabará por ser demitido pelo presidente da República, a maioria (51%) inclina-se para o período que se seguirá às eleições europeias, no caso de os socialistas serem derrotados de uma forma clara. Mas há ainda um lote significativo (37%) que acredita que será já no próximo mês de julho, assim que sejam conhecidas as conclusões da Comissão de Inquérito Parlamentar à TAP. rafael@jn.pt

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