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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Gâmbia: O Presidente Jammeh reitera a necessidade de levarem para África, fábricas de agro-processamento.

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O presidente da República reiteirou a necessidade dos africanos investirem em agro-indústria que permitirá o continente processar  suas matérias-primas, como petróleo, minerais e produtos agrícolas em produtos acabados. Tal coisa em sua opinião irá garantir que a África gradualmente se livra de sua dependência enraizada no que ele chamou de " mercado mundial ", cujo presidente e sede permanecem desconhecidos.

Falando nas primeiras horas da manhã de sábado no Aeroporto Internacional de Banjul pouco depois de voltar da Costa do Marfim, onde ele participou de uma reunião de chefes de Estado da CEDEAO com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, Sua Excelência Sheikh Professor Dr. Yahya Jammeh Alhaji que opinou sobre o estabelecimento desse projeto que " é o único caminho para nos libertar do chamado mercado mundial. "

 " Esta é a única maneira de se ter certeza de que iríamos processar nossas matérias-primas em produtos acabados, e só então, seríamos capazes de corrigir os preços dos nossos produtos e só então os nossos agricultores também perceberão o fruto do seu trabalho, " frisou.

Jammeh, que descreveu o encontro como " breve mas frutífera ", disse que é um prosseguimento da V Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento Africano ( TICAD 5 ), realizada em junho passado, em Yokohama, no Japão, durante a qual o governo japonês se comprometeu a financiar em moeda americana - EUA US $ 32 bilhões para o desenvolvimento do continente ao longo de um período de cinco anos.

"Foi uma discussão aberta, e é claro que essas discussões vão continuar. [ Isto é ] porque um monte de projetos foram criados, mas eu acho que todos eles têm de ser ajustados, porque não são de um tipo global - inclusive de projetos. São projetos que estão estabelecidos entre dois países apenas, o que não é, na minha opinião, aceitável, porque, como uma sub-região o que devemos pensar é que tudo o que temos, seja ele uma estrada de ferro, deveria ser do tipo uma ferrovia trans-CEDEAO, ou seja ela, também, uma rede de estradas, devia ser a mesma coisa ", comentou ele.

Reformulação
Seria bom lembrar que durante a última Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento Africano ( TICAD 5 ), realizada em junho do ano passado, os líderes do continente, incluindo o presidente Jammeh pediu mais investimento japonês e parceria na África. Durante essa cimeira, o primeiro-ministro Abe sublinhou a forte posição do Japão sobre o potencial de crescimento da África e enfatizou a importância de aumentar o investimento do setor privado e de parceria público-privada para impulsionar ainda mais o crescimento econômico e o desenvolvimento geral do continente.

Autor: Musa Ndow

# www.observer.gm


Cristiano como Cruyff e Ronaldo: o Ouro que resiste à mudança.

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O Português é apenas o terceiro jogador a vencer em clubes e países diferentes.

Por: Vítor Hugo Alvarenga

Cristiano como Cruyff e Ronaldo: o Ouro que resiste à mudança
Cristiano Ronaldo venceu nesta segunda-feira a sua segunda Bola de Ouro. À primeira vista, a conquista dupla não coloca o português num patamar extraordinário entre os jogadores que mereceram a distinção.

O avançado do Real Madrid tem agora dois prémios mas há vários nomes com um registo superior. Leo Messi é o recordista com quatro. Porém, surge numa pespetiva distinta e importante para a análise: Cristiano foi considerado o Melhor do Mundo em clubes e campeonatos diferentes

Não é fácil manter o nível exibicional entre mudança de equipas e de realidades. O português atingiu esse patamar, a qualidade comprovada em cenários distintos. Algo só ao alcance do outro Ronaldo, o Ronaldo Nazário de Lima, e Johan Cruyff.

Johan Cruyff conquistou o primeiro Ballon d'Or em 1971, com a camisola do Ajax. Teria o holandês capacidade para repetir o feito em outro campeonato que não o seu? Sim. Dois anos mais tarde, Cruyff venceu novo troféu, já como jogador do Barcelona.

Em 1973, o prémio da France Football foi para Espanha. Porém, há um dado a ter em conta. Johan Cruyff ainda passou metade desse ano na Holanda, ao serviço do Ajax. Normalmente, o sucesso na época anterior é fundamental. Porém, se baixasse o ritmo após a transferência para o Barcelona, a distinção ficaria em risco. Não foi o caso.


Passaram-se quase três décadas até nova façanha em moldes idênticos. Ronaldo Luís Nazário de Lima foi o protagonista.

Não iremos discutir se este é o verdadeiro. Para os distinguir, bastará tratá-los pelo primeiro nome. Em 2002, Ronaldo garantiu o seu segundo Ballon d'Or, numa altura em que vestia a camisola do Real Madrid.

A carreira do brasileiro ficou marcada por várias mudanças de clube e, curiosamente, as distinções chegaram em anos de mudança. O Fenómeno venceu o primeiro troféu em 1997, num período dividido entre o Barcelona e o Inter de Milão. 

No ano do novo feito, Ronaldo esteve seis meses no Inter e o restante tempo no Real Madrid. Curiosamente, num período em que tentava superar problemas físicos, a sua grande montra foi o Campeonato do Mundo. Ballon d'Or deve-se, em grande parte, ao sucesso no Mundial de 2002. Ainda assim, a qualidade resistiu às diferenças entre La Liga e a Serie A.


Chega a vez de Cristiano. O Ouro em dois momentos separados por cinco anos (curiosamente, a mesma distância temporal que Ronaldo Fenómeno), em dois períodos de inquestionável afirmação em campeonatos exigentes e distintos.

O português venceu o primeiro Ballon d'Or em 2008, na melhor fase ao serviço do Manchester United.

Figura de destaque na Premier League de Inglaterra, Ronaldo entrou na galeria de notáveis com naturalidade.


No ano seguinte, o Real Madrid deu tudo para garantir o jogador. Surgiram de imediato as dúvidas, os temores: o que poderia render Cristiano Ronaldo numa equipa como o Real, num campeonato como o espanhol? Seria tão feliz como em Terras de Sua Majestade?

O avançado português contrariou os receios. Adaptou-se à nova realidade, às novas exigências. CR7 percebeu até que teria de jogar de forma diferente. Encarou o novo desafio com entusiasmo.

Cristiano Ronaldo assumiu-se como referência do Real Madrid frente a um Barcelona aparentemente imbatível. Do outro lado estava também Leo Messi, o maior concorrente. Seria o argentino, aliás, a vencer os quatro troféus seguintes.

CR7 esperou por 2013. Marcou, marcou e marcou ainda mais. Terminou o ano sem grande sucesso no plano coletivo (aliás, vence a Bola de Ouro sem ter troféus de monta no clube) mas bateu vários recordes. Resolveu, por exemplo, o play-off entre Portugal e Suécia, deixando Ibrahimovic fora do Mundial. Mas essa foi apenas a cereja no topo do bolo.

Cristiano Ronaldo é apenas o terceiro jogador a vencer duas Bolas de Ouro ao serviço de clubes diferentes, em campeonatos. Muito mais que um mero pormenor. Resta-lhe, ainda, enfrentar em 2014 a 
maldição dos Mundiais: desde a criação do troféu pelo France Football, em 1956, nunca um detentor do troféu se sagrou campeão do Mundo nesse ano. Quebrar essa maldição seria, sem dúvida, a maior proeza numa carreira recheada de impossíveis.

Em 2009, pensou-se que o português não seria o mesmo  com a mudança para o Real.Provou o contrário. Esse é o seu maior triunfo.

Jogadores com mais que uma Bola de Ouro:

Leo Messi: 4 (2009, 2010, 2011 e 2012)
Johan Cruyff: 3 (1971, 1973 e 1974)
Michel Platini: 3 (1983, 1984 e 1985)
Van Basten: 3 (1988, 1989 e 1992)
Di Stéfano: 2 (1957 e 1959)
Franz Beckenbauer: 2 (1972 e 1976)
Kevin Keegan: 2 (1978 e 1979)
Karl-Heinz Rummenigge: 2 (1980 e 1981)
Ronaldo Nazário de Lima: 2 (1997 e 2002)
Cristiano Ronaldo: 2 (2008 e 2013)

Veja o vídeo do CR7: Click no LINK Cristiano Ronaldo

# maisfutebol.iol.pt

Guiné-Bissau terá "eleições Gucci".

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(Foto: D.R.)

A Guiné-Bissau vai ter umas "eleições Gucci", ironizou hoje o representante especial da ONU José Ramos-Horta, ao revelar que os parceiros internacionais aceitaram um orçamento inflacionado para desbloquear o processo.

"É um orçamento de quase 20 milhões de dólares (14,5 milhões de euros), quando se podia fazê-lo por 10-12 milhões (7-9 milhões de euros)", admitiu hoje, durante uma mesa-redonda no Instituto Real de Relações Internacionais, conhecido por Chatham House, em Londres.
O valor, disse o antigo presidente de Timor-Leste e prémio Nobel da Paz, foi acordado para pôr fim a uma discussão sobre "orçamentos altamente inflacionados" que se prolongava desde junho.
Porém, no mês passado, Ramos-Horta sentou-se à mesa com representantes de vários parceiros, nomeadamente a França e a União Europeia e propôs: "Vamos render-nos, senão não saímos daqui".
O representante especial do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau usou o nome de uma marca de roupa e acessórios de luxo para ironizar sobre a questão.
"Com 20 milhões de dólares têm de ser umas eleições Gucci. Terão de comprar t-shirts da Gucci, mas genuínas e não chinesas, e relógios Gucci para todos. É por isso que custará 20 milhões de dólares", gracejou.

# dn.pt

Ativista Rafael Marques notificado de que vai ser julgado por nove queixas-crime em Angola.

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O ativista angolano Rafael Marques foi hoje notificado que vai ser julgado em nove queixas-crime intentadas contra si por generais angolanos e uma empresa, disse o próprio à Lusa.

Joao Relvas/LUSA
Joao Relvas/LUSA
O julgamento, que não tem ainda data marcada, será noTribunal Provincial de Luanda, acrescentou Rafael Marques.
Em causa está a publicação, em Portugal, do livro "Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola".
O ativista disse à Lusa que a notificação que recebeu hoje é a resposta ao pedido de arquivamento das queixas por calúnia e difamação, enviado em dezembro passado, por ter sido ultrapassado o prazo legal para ser constituído arguido.
"Os prazos prescreveram e ao invés de responderem à petição (de arquivamento), ignoraram-na e remeteram (os processos) para o tribunal, para julgamento", salientou.
Rafael Marques classificou esta decisão como "mais um exemplo da forma absurda de se fazer justiça em Angola".
No livro, o ativista acusou de "crimes contra a humanidade" os generais Hélder Vieira Dias, mais conhecido como "Kopelipa", ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente angolano; Carlos Vaal da Silva, inspetor-geral do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA); Armando Neto, ex-Chefe do Estado-Maior General das FAA; Adriano Makevela, chefe da Direção Principal de Preparação de Tropas e Ensino das FAA.
João de Matos, ex-Chefe do Estado-Maior General das FAA; Luís Faceira, ex-chefe do Estado-Maior do Exércitodas FAA e António Faceira, ex-chefe da Divisão de Comandos, são outros nomes apontados pelo ativista angolano.
Publicado em Portugal em setembro de 2011, o livro resultou de uma investigação iniciada em 2004 e documentacasos de homicídio e tortura contra os habitantes na região diamantífera das Lundas.
A empresa que figura entre os queixosos é a sociedade mineira ITM Minning Limited.
Rafael Marques disse ainda que o seu advogado, Luís Nascimento, não teve ainda acesso ao processo.
Ouvido pela primeira vez em abril de 2013, Rafael Marques queixa-se de até agora nem ele nem o seu advogado terem tido acesso ao processo, desconhecendo os termos e as razões por que os queixosos se sentem caluniados e difamados.
Relacionado com este processo, que ativista classifica como "político", 16 organizações de defesa dos direitos humanos, angolanas e estrangeiras, enviaram a 06 de junho de 2013 uma petição ao Procurador-Geral da República de Angola em que classificam como "politicamente motivados" os ataques e acusações feitos ao ativista.
No texto da petição, a que a Lusa teve acesso, os representantes de 16 organizações não-governamentais (ONG) manifestam-se "preocupados" com as recentes ações judiciais intentadas contra Rafael Marques, na sequência da publicação do seu livro.
No documento, os signatários instam o PGR angolano, general João Maria de Sousa, a garantir que Angola respeite os "compromissos internacionais assumidos sobre os direitos humanos e o combate à corrupção, arquivando as acusações e pondo termo ao processo" contra o também jornalista.
A fundamentação alegada pelos generais angolanos e a empresa mineira foi a mesma da queixa-crime apresentada em Portugal, contra Rafael Marques e a editora Tinta-da-China, que a Procuradoria Geral da República portuguesa arquivou em fevereiro de 2013.
Um mês depois, os generais angolanos intentaram uma acusação particular junto do Tribunal de Lisboa, exigindo uma indemnização de 300 mil euros ao autor e à editora.
Esta ação aguarda decisão do juiz.

EL // VM

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