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terça-feira, 31 de março de 2015

Nigéria: Cinco casos a saber sobre o novo Presidente da Nigéria Muhammadu Buhari.

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Muhammadu Buhari le 28 mars à Daura au nord du Nigeria.

A Comissão Eleitoral da Nigéria anunciou nesta terça-feira que o sucessor do atual presidente Goodluck Jonathan seria o principal candidato da oposição, Muhammadu Buhari. Retornar aos cinco pontos do percurso daquele que agora terá nas mãos as rédeas do país mais populoso da África por quatro anos.

Um muçulmano originário do Norte
Muhammadu Buhari nasceu em 17 de dezembro de 1942 em Daura no Estado de Katsina, no norte da Nigéria, localizada na fronteira com o Chade. Vindo de uma família grande (ele é o último de uma família de 23 filhos), o candidato do All Nigeria Peoples Party (APC) foi casado duas vezes e tem dez filhos.

Em 2011, Muhammadu Buhari falou publicamente durante um seminário para uma aplicação total da lei islâmica no país. "Se Deus quiser, não vamos parar a agitação para a implementação total da lei Sharia no país", declarou ele. Mas em janeiro de 2015, durante a campanha eleitoral, ele tinha corrigido isso por defender a liberdade religiosa, observando de passagem, que ele nunca impôs a lei Sharia, quando estava no poder, entre 1983 e 1985.

Muhammadu Buhari, ele é inelegível?

Militar e chefe da junta militar durante 20 meses
Com a idade de 19 anos, Muhammadu Buhari ingressou no exército. Após vários anos de estudo no Reino Unido, ao retornar, ele subiu as fileiras militares para se tornar, em 1980, General das forças armadas nigerianas. Uma carreira que foi notadamente acelerada pela sua participação em 1966 no golpe liderado pelo tenente-coronel Murtala Muhammed para derrubar o regime de Aguiyi Ironsi.

Alguns anos mais tarde, em Dezembro de 1983, o general Buhari veio a tomar as rédeas do poder depois de derrubar o presidente eleito Shehu Shagari em 1979. A mudança para o chefe de Estado durou até agosto de 1985, quando foi derrubado pelo general Ibrahim Babangida. Vinte meses de gestão do país levaram muitas pessoas para a prisão, entre os quais Fela Kuti, o lendário inventor nigeriano da música "Afrobeat" e ativista pelos direitos humanos.

O caso Umaru Dikko é um dos episódios mais famosos da presidência Buhara. Dikko, um ministro do governo deposto, foi então seqüestrado em Londres por agentes secretos nigerianos. Um funcionário da alfândega do aeroporto de Stansted descobre uma "mala diplomática" para Lagos, o ex-ministro inconsciente. O incidente provocou uma grave crise diplomática com a Grã-Bretanha e quatro homens foram presos por seqüestro.

O "método Buhari" era tão grave em muitas áreas. O jornal britânico The Telegraph indica por exemplo que, o atraso durante exames universitários poderia levar a uma pena de prisão de 20 anos e que os funcionários eram submetidos ao castigo físico em caso de atraso para o trabalho.

Em 1984 e 1985, enquanto na África Ocidental enfrentava-se uma grave crise alimentar, Buhari expulsou centenas de milhares de nigerinos que viviam na Nigéria. O episódio da fome hoje é apelidado de "El-Buhari" no leste do Níger.

 Muhammadu Buhari, o anti-Jonathan e seu principal adversário ...

Candidato presidencial azarado três vezes
Muhammadu Buhari foi nomeado como candidato em Dezembro de 2014 pelo principal partido da oposição, o Todo Congresso Progressista (APC), com 3.430 votos, muito à frente do ex-vice-presidente Atiku Abubakar que obteve apenas 954 votos.

Ele fez o seu retorno à política em 2003, quando perdeu a eleição presidencial contra o ex-general Olusegun Obasanjo, mas que se reuniram hoje. Em 2007 e 2011, ele não teve um destino mais feliz ao enfrentar Umaru Yar'Adua e Goodluck Jonathan. Sua derrota em 2011 levou a violência em que milhares de nigerianos, pelo menos, teriam morrido.

Um bilhete com a Sulista Yemi Osinbajo
Para equilibrar a candidatura de seu partido sobre o presidente cessante, Muhammadu Buhari designou 17 de dezembro de 2014 para a vice-presidência Yemi Osinbajo, derivada da etnia Yoruba, no sul. Este último, responsável pelo Departamento de Direito Público da Universidade de Lagos, tem uma rica carreira profissional. Ele foi notadamente o assessor especial para o procurador-geral da Nigéria, membro da missão da ONU na Somália ... evangelista cristão, Yemi Osinbajo fazia parte da comissão que elaborou o manifesto do All Progressistas Congress (APC) em 2013.

Uma aliança com o ex-presidente Olusegun Obasanjo
Se Muhammadu Buhari foi espancado na eleição  presidencial  em 2003 por Olusegun Obasanjo, ambos são ex-generais do Exército nigeriano e suas relações são muito boas gora, pelo menos, uma vez que o ex-presidente rasgou publicamente o seu cartão de sócio do Partido Democrático do Povo (PDP no poder) em fevereiro.
Obasanjo havia nomeado em 1976 Buhari para o cargo muito estratégico de ministro do Petróleo e Recursos Naturais. Relações execráveis ​​entre Goodluck Jonathan e Olusegun Obasanjo teriam fortemente beneficiado Buhari na reta final da campanha presidencial.

#jeuneafrique.com

África do Sul: Neto de Mandela condenado por agressão.

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Mandla - o neto de Nelson Mandela. BBC

O mais velho dos netos de Nelson Mandela, que também é membro do parlamento da África do Sul, foi considerado culpado nesta terça-feira de agredir um motorista há dois anos no mais recente escândalo a manchar a família Mandela.

Um tribunal de magistrados em Mthatha, na província do Cabo, ouviu acusações contra Mandla Mandela por um motorista local, que acusou o homem de 40 anos de idade de agredir ele com raiva durante um incidente de estrada.

"O magistrado considerou Mandla Mandela culpado de agressão com lesão corporal grave, e absolveu-o de uma carga por apontar uma arma de fogo", disse Luxolo Tyali, um porta-voz da promotoria.

A audiência da pré-condenação foi agendada para o início de junho.

Mandela, que também é o chefe tribal da vila de Mvezo, local de nascimento do falecido Mandela, é membro do parlamento para o Congresso Nacional Africano (ANC) desde 2009.

Ele não é estranho a controvérsia.

Divisões feias

Em 2013, os membros da sua família obteve uma ordem judicial obrigando-o a exumar os restos mortais de filhos de seu avô.

A família alegou que ele havia desenterrado as sepulturas dos filhos do ícone Mandela no jazigo da família em Qunu para reenterrá-los em Mvezo sem o seu consentimento.

Os restos eram do próprio pai de Mandla Makgatho Mandela, que morreu em 2005, assim como a filha de Nelson Makaziwe que morreu na infância em 1948 e segundo filho Thembekile que faleceu em 1969.

O caso caiu em esquecimento, enquanto o primeiro presidente negro da África do Sul, que morreu em 5 de dezembro de 2013, ainda estava vivo.

Ele expôs divisões feias na família levando súplicas de calma do arcebispo Desmond Tutu.

#africareview.com

Presidente da Nigéria assume a derrota e parabeniza o candidato opositor que venceu a eleição.

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#http://g1.globo.com/

Na reta final da apuração, opositor Muhammadu Buhari lidera com 53%.
Festa tomou ruas de Kano após resultado; fotógrafo flagrou atropelamento.



Eleitores do opositor Muhammadu Buhari celebram vitória dele nas eleições presidenciais em rua de Kano, na Nigéria (Foto: Goran Tomasevic/Reuters)
Eleitores do opositor Muhammadu Buhari celebram vitória dele nas eleições presidenciais em rua de Kano, na Nigéria (Foto: Goran Tomasevic/Reuters)

O atual presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, parabenizou seu rival e candidato do partido opositor Congresso de Todos os Progressistas (APC, na sigla em inglês), Muhammadu Buhari, pela vitória nas eleições e reconheceu o resultado final da votação.
O presidente Goodluck Jonathan ao lado do opositor Muhammdu Buhari em foto de arquivo de 26 de março de 2015 (Foto: AP Photo/Ben Curtis)O presidente Goodluck Jonathan (esq.) ao lado do
opositor Muhammdu Buhari na semana passada
(Foto: AP Photo/Ben Curtis)
O porta-voz do APC, Lai Mohammed, confirmou à Agência Efe que Buhari recebeu uma ligação de Jonathan.
Faltando a contagem dos votos do estado de Borno, no norte do país, o APC teria vencido com 53% dos votos o Partido Democrático Popular (PDP) do atual presidente, que alcançou 45% da preferência do eleitorado, segundo os últimos dados divulgados pela Comissão Eleitoral Independente da Nigéria (Inec).
A Inec, que começou ontem a apuração, suspendeu os trabalhos até às 20h locais (16h em Brasília), quando divulgará o resultado oficial das eleições presidenciais na Nigéria.
No entanto, todos no país já dão como certa a vitória de Buhari, que até o momento registrou 14.951.140 votos, frente aos 12.827.522 obtidos por Jonathan.
O pleito, um dos mais apertados na história da democracia nigeriana, foram marcados por muitas polêmicas e suspeitas de fraude eleitoral, especialmente no estado de Rivers.
A Inec está investigando a denúncia do APC sobre supostas irregularidades cometidas durante as votações em Rivers, onde o partido governamental conseguiu 95% dos votos.
Sequência mostra momento em que apoiadores do candidato à presidência da Nigéria Muhammadu Buhari atropelam um colega que também festejava nas ruas em Kano (Foto: Goran Tomasevic/Reuters)Sequência mostra momento em que apoiadores do candidato à presidência da Nigéria Muhammadu Buhari atropelam de moto outro homem que também festejava nas ruas em Kano (Foto: Goran Tomasevic/Reuters)
Pessoas sobem em carro para festejar o resultado das eleições presidenciais da Nigéria em Kano (Foto: AFP)Pessoas sobem em carro para festejar o resultado das eleições presidenciais da Nigéria em Kano (Foto: AFP)
Homem usa um cigarro para disparar um spray e usá-lo como maçarico jogando chamas ao céu em Kano, durante festa pelo resultado da eleição (Foto: Pius Utomi Ekpei/AFP)Homem usa um cigarro para disparar um spray e usá-lo como maçarico jogando chamas ao céu em Kano, durante festa pelo resultado da eleição (Foto: Pius Utomi Ekpei/AFP)




Lufthansa reserva 300 milhões de dólares para indenizações.

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Seguradora da companhia aérea, da qual a Germanwings é subsidiária, destina quase o dobro do valor habitual em acidentes aéreos para ressarcir famílias das vítimas e cobrir custos de processos judiciais.


Uma semana após a queda do voo 4U-9525, que causou a morte de 150 pessoas, a seguradora do Grupo Lufthansa, da qual a Germanwings é subsidiária, já reservou uma provisão de 300 milhões de dólares (279 milhões de euros) para o pagamento de indenizações aos familiares das vítimas, publicou nesta terça-feira (31/03) o jornal alemão Handelsblatt.
Segundo o diário especializado em economia, que citou fontes de seguradoras, o consórcio liderado pela Allianz chegou à decisão no fim da semana passada. O valor é quase o dobro da soma que geralmente é calculada para indenizações em acidentes aéreos.
Via de regra, calcula-se na aviação uma indenização de 1 milhão de dólares por vítima fatal. Soma-se a isso o custo da aeronave, que, segundo o Handelsblatt, estava assegurada em 6,5 milhões de dólares. O fato de o consórcio segurador ter posto de lado uma quantia muito superior sugere que eles contam com processos judiciais demorados e dispendiosos.
A Lufthansa confirmou a informação do Handelsblatt. Um porta-voz da companhia aérea afirmou que a soma inclui uma compensação financeira para as famílias das vítimas, além do valor de um Airbus A320, estimado atualmente em cerca de 94 milhões de dólares.
Na sexta-feira, a Lufthansa ofereceu 50 mil euros a cada família como compensação imediata e emergencial. De acordo com o diretor de operações da Germanwings, Oliver Wagner, este montante não será deduzido de qualquer acordo futuro de indenização.
Convenção prevê indenização de 143 mil euros
A responsabilidade das companhias aéreas em caso de acidente é regulada pela Convenção de Montreal de 1999, que prevê um máximo de 143 mil euros por vítima. Este limite, no entanto, pode ser ultrapassado.
Segundo o professor de Direito Aéreo da Universidade Técnica de Berlim, Elmar Giemulla, a Lufthansa deve lidar com pedidos de indenização "de até dois dígitos de milhões", isto é, da ordem de 10 a 30 milhões de euros no total. O valor, no entanto, pode diferir, porque os tribunais levam em conta fatores como a renda e a idade dos mortos no desastre e por quanto tempo teriam condições de sustentar financeiramente suas famílias.
Já a União Europeia (UE), prevê compensações de pelo menos 100 mil direitos especiais de saque (SDR, na sigla em inglês), atualmente o equivalente a 42.300 euros. Direitos especiais de saque são um ativo de reserva internacional, criado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em 1969, para complementar as reservas oficias existentes nos países-membros. A taxa atual é de 0,423 euro.
PV/afp/dpa

segunda-feira, 30 de março de 2015

Presidente dos EUA, Obama visitará o Quênia.

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Presidente dos EUA, Barack Obama vai visitar o Quênia, em julho, foi anunciado.

Presidente Obama anunciou em sua conta no Twitter que ele iria participar na Cimeira Global Entre Empreas em Nairobi.

A turnê de julho será a primeira de Obama em seu cargo como o presidente dos Estados Unidos para a terra de seu pai.

Sua última visita ao estado do Leste Africano foi em 2006, quando ele era senador.

Durante a visita, Obama fez uma palestra na Universidade de Nairobi, e tocou na corrupção desenfreada no Quênia.

Seus sentimentos esfregaram muitos o lado conduzido pelo governo de forma errada, o que fez o discurso receber críticas.

#africareview.com

Guiné-Bissau: Presidente da República, José Mário Vaz, nomeia conselheiros presidenciais.

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O Presidente da República da Guiné-Bissau nomeou treze conselheiros presidenciais, quatro deles com “estatutos” especiais.

Jose-Mario-Vaz-Guine-Bissau

Em decreto presidencial, José Mário Vaz escolheu individualidades, na sua maioria políticas, que já ocuparam várias pastas nas instituições públicas e privadas guineenses.

Entre os nomeados destacam-se alguns antigos candidatos presidenciais, nomeadamente Iaia Djaló, Tcherno Djaló e Empossa Ié.

Os destaques vão para as figuras de Braima Camará (Bá Quecuto) que concorreu à presidência do PAIGC no último Congresso de Cacheu, Maria Adiatú Djaló Nandigna e Fernando Mendonça. “Bá Quecuto” tem um estatuto “especial”, Adiatú Djaló Nandigna desempenhará a função da Conselheira para os Assuntos Políticos e Diplomáticos, enquanto Fernando Mendonça será o Porta-Voz do Presidente da República.

#portaldalideranca.pt

Senegal: Souleymane Ndéné Ndiaye candidato em 2017. "Eu não tinha escolha senão submeter ao abrigo de outro banner"

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Sr. Souleymane Ndéné Ndiaye deixou o Partido Democrático Senegalês (PDS). E pretende se apresentar à próxima eleição presidencial. Último primeiro-ministro do regime liberal, ele anunciou sobre a criação do TFM, sua decisão de formar um partido político para concorrer ao poder na próxima disputa eleitoral - é "uma escolha deliberada." "Como vocês sabem muito bem o PDS tem vindo a escolher o seu candidato para a eleição de 2017 e eu não tinha outra alternativa a não ser me apresentar sob outra sigla partidária. Eu não posso me apresentar como uma vítima. Eu não sou um deles. O PDS optou por apresentar Karim Wade como candidato em 2017, assim como eu também decidi me apresentar. Desde que o partido não pode indicar dois candidatos, eu preferi sair para colocar todos à vontade. Para que eu também tenha a oportunidade de buscar os votos dos Senegaleses."

# seneweb.com

"Paz efetiva" é prioridade de Nyusi, sucessor de Guebuza na FRELIMO.

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O chefe de Estado moçambicano é o novo líder da FRELIMO. Filipe Nyusi foi escolhido no domingo, último dia da quarta sessão do comité central do partido no poder, como sucessor de Armando Guebuza, que renunciou ao cargo.

Abraço entre Filipe Nyusi (esq.) e Armando Guebuza após sucessão na liderança da FRELIMO

O chefe de Estado moçambicano é o novo presidente da FRELIMO. Filipe Nyusi foi escolhido no domingo, último dia da quarta sessão do comité central do partido no poder, como sucessor de Armando Guebuza, que renunciou ao cargo.
O Comité Central da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) elegeu este domingo (29.03) Filipe Nyusi como presidente do partido, mantendo, assim, a tradição daquela formação política de ter como chefe de Estado o líder do partido.
A eleição seguiu-se à renúncia ao cargo de Armando Guebuza, numa declaração que, segundo o porta-voz do encontro, Damião José, apanhou de surpresa os membros do Comité Central.
A DW África apurou que, apesar de não constar da agenda do encontro, o ponto relativo à sucessão na liderança do partido tinha sido levantada durante os trabalhos por alguns participantes, gerando um debate inconclusivo.
Alguns membros defendiam a renúncia de Guebuza para permitir que o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, pudesse assumir a direcção do partido a quem estatutariamente os militantes devem prestar contas das suas atividades governativas.
"Busca da paz efetiva"
No seu primeiro discurso como líder da FRELIMO, Filipe Nyusi apelou a um trabalho conjunto para se conseguir uma paz efectiva e duradoura.
Primeiro discurso de Filipe Nyusi como presidente da FRELIMO
"Só com a paz iremos desenvolver Moçambique", sublinhou, agradecendo pela "confiança e disponibilidade" demonstrada pelos membros do Comité Central.
"Tudo faremos em conjunto para que este partido continue avante e triunfante", sublinhou, defendendo ainda que os esforços do partido devem continuar direccionados para a busca da paz efetiva e duradoura".
Filipe Nyusi assegurou ainda que vai "encorajar o diálogo em curso com os diversos setores e segmentos da sociedade para que Moçambique continue a ser admirado como uma nação pacífica, em crescimento e um destino seguro de investimento".
Reações positivas
O analista Amorim Bila considera que a eleição de Nyusi tem um impacto positivo "do ponto de vista da unificação de esforços, da coesão de que Filipe Nyusi fala desde que tomou posse".
Defende ainda que, em geral, "o impacto vai ser positivo na medida em que o Presidente poderá organizar a nível interno o partido que dirige o Governo".
José Pacheco, chefe da delegação do Governo no diálogo político com a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), o maior partido da oposição, espera "a consolidação da unidade nacional, paz duradoura e muito trabalho para todos os moçambicanos".
Para Óscar Monteiro um dos históricos da FRELIMO, "agora já não há nenhum obstáculo" para repensar "o país e a governação como deve ser", a começar pelas estruturas do partido, uma nova ética, uma nova filosofia, uma luta sem limites contra a corrupção, uma credibilização do Estado e uma dedicação deste à causa dos pobres".
A antiga primeira-ministra Luísa Diogo descreve Filipe Nyusi como alguém que "segue muito o princípio da inclusão" e que defende que "as boas ideias não têm cor partidária".
"É uma pessoa que "valoriza as opiniões dos moçambicanos e que escolheu como temas principais para a sua governação temas extremamente importantes que dizem respeito à vida e aos problemas que os moçambicanos têm", lembra Luísa Diogo.
Membros do Comité Central saúdam eleição de Filipe Nyusi
#dw.de

Guineense apanhada em Cabo Verde com 4 quilos de cocaína.

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Uma cidadão guineense foi detida no Aeroporto da Cidade da Praia com quatro quilogramas de cocaína, enquanto uma outra, cabo-verdiana, foi detida em São Paulo (Brasil) com um quilograma, noticia hoje a imprensa de Cabo Verde.

Segundo a polícia cabo-verdiana, a cidadã guineense, que chegou à Cidade da Praia oriunda de Dacar (Senegal) num voo dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV), transportava a droga dissimulada em oito frascos rotulados como produtos de beleza.

O Tribunal da Cidade da Praia já decretou prisão preventiva à cidadã guineense, de 25 anos, tendo ordenado idêntica medida para uma cabo-verdiana, de 39 anos, que aguardava pela "encomenda", após o seu desembarque no aeroporto, na última quarta-feira, 25.

Ambas foram conduzidas à Cadeia de São Martinho, nos arredores da capital cabo-verdiana.

No Brasil, outra cidadã cabo-verdiana foi detida no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, quando se preparava para embarcar para Lisboa com um quilograma de cocaína.

A detenção, segundo a polícia federal brasileira, citada na imprensa cabo-verdiana, ocorreu na quinta-feira, depois de a droga ter sido detetada dentro de oito embalagens de cosméticos.

A mulher foi presa e conduzida à prisão estadual de São Paulo, onde permanecerá à disposição da Justiça brasileira.

A pena para o tráfico internacional de drogas no Brasil varia entre os cinco e os 25 anos de prisão.


No mesmo dia, e no mesmo aeroporto, a polícia federal deteve também um boliviano, que pretendia seguir para Hong Kong transportando 10 quilogramas de cocaína, uma sul-africana e um nigeriano, ambos com dois quilogramas.
#http://noticias.sapo.cv/

José Mário Vaz exorta em Lisboa guineenses a regressarem ao país.

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legenda

O Presidente da República da Guiné-Bissau apelou, este sábado, em Lisboa, à comunidade guineense para que considere regressar ao país.

José Mário Vaz disse estar ciente das dificuldades que os emigrantes enfrentam em Portugal, aconselhando-os a assumir os «mesmos riscos na terra natal».

Apesar de ter sublinhado que não queria «dar uma lição» aos guineenses, o chefe do Estado destacou que, neste momento, a Guiné-Bissau «é um país de oportunidades, porque nada está feito», aludindo, neste contexto, aos cerca de 1,1 milhões de dólares financiados pela comunidade internacional para a implementação de reformas.

«Devem regressar para concorrer com os demais para a concretização de projetos que contribuam para a construção do país», porque caso os guineenses não aproveitem os recursos financeiros disponibilizados «outros estão à espera», afirmou José Mário Vaz.

Três agentes da Força da Ordem Pública detidos por suspeita de roubo de cabos de luz elétrica

Polícia guineense (fotografia de arquivo)

Três elementos da Força da Ordem Pública da Guiné-Bissau estão detidos, desde o dia 25 de março, nas instalações da 2.ª Esquadra da Polícia de Ordem Pública, na capital guineense.

Segundo as informações avançadas pela Portuguese News Network (PNN), os três agentes foram detidos sob a suspeita de estarem envolvidos no caso de cortes e roubo de cabos de luz elétrica no Estádio Nacional 24 de Setembro, em Bissau.

Fonte do Ministério da Administração Interna guineense disse à PNN que não será dada qualquer tipo de proteção aos elementos das forças de segurança que estejam envolvidos em atos criminosos.
#abola.pt

sexta-feira, 27 de março de 2015

Curtas notícias da Guiné-Bisau.

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Eneida Marta apresenta novo álbum no Porto e em Lisboa.

Eneida Marta

A cantora Eneida Marta, embaixadora da música da Guiné-Bissau, estará em Portugal para apresentar o seu novo álbum Nha Sunhu (Meu Sonho), que será lançado a 6 de abril.

Nha Sunhu será dado a conhecer ao público português em dois concertos, na Casa da Música (Porto) e na Culturgest (Lisboa), nos dias 28 e 29 de maio, respetivamente.


Conferência internacional foi «um grande sucesso» - José Mário Vaz
José Mário Vaz

O Presidente guineense, José Mário Vaz, considerou, esta quinta-feira, em Lisboa que a conferência internacional sobre a Guiné-Bissau, realizada na quarta-feira, foi um «grande sucesso» e que os compromissos assumidos pelo país africano lusófono devem ser respeitados.

«Eu posso afirmar que foi, de facto, um grande sucesso a mesa redonda de Bruxelas. É uma grande responsabilidade para nós dirigentes hoje na Guiné-Bissau», afirmou José Mário Vaz, que falava à saída de um encontro com o seu homólogo português, Aníbal Cavaco Silva, no Palácio de Belém, em Lisboa.

A conferência internacional sobre a Guiné-Bissau, recorde-se, permitiu mobilizar mais de mil milhões de euros de apoios prometidos pela comunidade internacional, com Portugal a comprometer-se com um programa de cooperação de 40 milhões de euros.

«Julgamos que a comunidade internacional fez aquilo que deveria ter feito e, agora, compete a nós cumprirmos com a nossa parte, respeitarmos todos os compromissos que foram assumidos durante a mesa redonda de Bruxelas», acrescentou José Mário Vaz.

Detenções de guineenses no Togo preocupa a Liga dos Direitos Humanos

(fotografia de arquivo)

A detenção de cinco cidadãos oriundos da Guiné-Bissau no Togo está a suscitar preocupações junto da Liga Guineense dos Direitos Humanos.

Os cinco guineenses são suspeitos de envolvimento num caso de tráfico internacional de droga.

Neste sentido, o vice-presidente da organização, Mário Augusto da Silva, apelou ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau para intervir através do envio de um advogado para dar assistência aos detidos. 

#abola.pt

DW: Empresas aéreas europeias mudam regras para cabine.

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Após desastre do voo da Germanwings, companhias de Alemanha, Irlanda, Reino Unido e Noruega se antecipam e prometem estabelecer, como nos EUA, obrigatoriedade de que sempre haja duas pessoas no cockpit de um avião.


Após a revelação de que o copiloto teria deliberadamente derrubado o voo 4U-9525, da Germanwings, companhias aéreas europeias começaram, nesta quinta-feira (26/03), a anunciar mudanças de modo a obrigar que sempre haja duas pessoas dentro da cabine de suas aeronaves.
Segundo as investigações iniciais, feitas com base no áudio de uma das caixas-pretas do A320, o copiloto Andreas Lubitz aproveitou a saída do piloto da cabine para trancá-la. A porta foi travada por dentro, e a abertura por fora bloqueada por ele.
Nos Estados Unidos, existe uma lei determinando que, sempre que piloto ou copiloto deixar a cabine, um membro da tripulação deverá entrar nela e esperar seu retorno. A regra não existe na Europa – o que empresas aéreas estão começando a mudar agora, de forma unilateral.
A Norwegian Air Shuttle foi uma das primeiras a anunciar mudanças. "Se uma pessoa deixar o cockpit, duas terão que estar lá", disse Thomas Hesthammer, diretor de operações da companhia norueguesa. "Vínhamos discutindo isso há tempos, mas os acontecimentos aceleraram as coisas."
Nas irlandesas Aer Lingus e Ryanair, as regras também já devem passar a valer nos próximos dias, assim como nas britânicas Virgin Atlantic, Easyjet e Thomas Cook.
Segundo o tabloide Bild, as alemãs Lufthansa, Condor, Germanwings e Tuifly vão em breve estabelecer a regra. Para a Air Berlin, as mudanças já valem a partir desta sexta-feira.
"Nós queremos imediatamente aplicar essas novas regras", afirmou Matthias von Randow, presidente da agência federal alemã de transporte aéreo. Segundo ele, já nesta sexta-feira será discutido como concretizar a alteração.
#dw.de

quinta-feira, 26 de março de 2015

OPINIÃO: PALAVRAS OCULTADAS DEBAIXO DA LÍNGUA.

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                                                            Filomeno Pina - " NÔ DJAGRA!"

Sem alternativas tentaram dormir um sono leve como sobreviventes mal-amados, mantendo viva uma esperança desgastada pela angústia persistente do luto. A realidade sem tempo previsto para acabar. Ela não mata, mas mói tudo por dentro, deixando silenciosamente descrita nos rostos a revolta silenciosa e o sentimento de abandono, só. 

As palavras abandonadas no fundo da alma vivem debaixo da língua, numa tensão constante, parecem canções de embalar tristes, que adormecem com um olho aberto, resistem vigilantes, mas com medo de represálias, manobras dum mundo mau com que têm de lidar como se fosse travesseiro destinado, um dia de cada vez, sua boca fechada, esperam por dias melhores. 
Palavras enlutadas, arrastam num impasse atravessadas na garganta como nó-cego, presas nas cordas vocais das suas vítimas, vivem no porão da consciência, com a cabeça pesada, inclinada sobre o peito na tentativa de esconder a sua tristeza. Tentam sono leve a cabecear num vaivém corcunda, notado por amigos e familiares, quando passam a caminho da solidão arrastadas por um luto que não conseguem fazer, com tranquilidade condigna e humanamente justa!

Custa-lhes a engolir este nó na garganta, misturado com o peso na consciência, toda a tristeza untada com fel, desde a boca até ao estômago, embora seja assim, as Famílias aparentam serenidade, mas com medo de morderem a própria língua, soltar gritos de acordar palavras velhas e ocultadas debaixo da língua, de viva voz. 
Falamos aqui de sofrimento que anda pelos cantos, disfarçado, parecendo não existir sofredor crónico, mas não é verdade! Há Guineenses preocupados com a solução de paz entre Famílias, mas querem ouvir a voz da Justiça, só depois haver partilha possível do - perdão - entre irmãos, assumido com a dignidade que um luto material e psicológico como este merece. 

Todo este sofrimento ocultado debaixo da língua vive na clandestinidade sob tensão, tempos infinitos, arquivado na memória do passado por denunciar. Enterrado vivo na massa cinzenta, continua sem poder vir à rua quebrar obstáculos, voar como lã de polõm para uso da liberdade. Um velho desejo para terapêutica das palavras reprimidas debaixo da língua, nunca pronunciadas em público, mas é hoje um desejo óbvio por realizar, acredite.  

Sair do silêncio sepulcral e arrepiante do buraco, ver o País renovado, com Democracia plena, Justiça, igualdade de  Direito e de circunstância para os cidadãos, é o maior desejo. Acabar com o clima de medo onde a inteligência adormeceu, parou, sem nunca vir à rua, desde que o crime de sangue é impune no País!
Hoje as vítimas querem assistir à devassa deste medo em Sede própria, enfrentar os monstros, cuspir a revolta e a tristeza interiores, isto sim, seria um final feliz, para a esmagadora maioria de Guineenses, acredite se quiser. 

Palavras coladas no fundo da consciência, sublimadas, permitem a vida avançar com aceitação social, mas, não é totalmente verdade, pensar que caíram definitivamente no esquecimento, porque continuam em estado de alerta subliminar, desconfiados como sempre… 

Aqui temos um luto difícil de ultrapassar pelas Famílias revoltadas à espera de justiça que não chega! Na verdade estão aguardando pelo dia "D". Quando o - Estado der a mão à palmatória - assumindo a sua cota parte de responsabilidade ou "conivência", pelo simples facto de, na altura devida não tomar a palavra de viva voz, para consolar os familiares das vítimas e punir os criminosos sem hesitar, paradoxalmente preferiu simplesmente adoptar o silêncio como resposta ideal, mas infeliz! 

Hoje o Estado ainda vai a tempo - como pessoa de bem -  para reparar e recuperar o seu Povo, no tocante a este passado menos bom da nossa história infeliz.

Sem ninguém saber quais as palavras ocultadas debaixo da língua, mas existem sem dúvida, à espera de ouvir o sino de rebate, mas, este "sino" pode, ainda, nunca tocar, será? 

Uma espera longa não faz sentido aqui, porque é possível tudo terminar bem, i. é, se todos contribuirmos para que haja Paz, na compreensão especial em relação ao luto nacional das Famílias vítimas de crimes de sangue, perpetuados no nosso País. 

Um facto político e histórico, são os Guineenses (civis, políticos e militares) que tombaram vítimas de crime de sangue, no período pós-independência na Guiné-Bissau. Uma memória triste que carregamos como luto nacional!

Penso que merece um – Monumento – erguido como símbolo da Paz e de solidariedade entre Guineenses. Seria ao mesmo tempo uma referência à memória do luto, que não queremos ver repetir nunca mais no País, pense nisto Camarada!

Há que enfrentar serenamente toda a situação ácida, seus conteúdos perigosos, inoportunos, que poderão provocar mudanças radicais no sistema político, mexer com a liberdade de personalidades públicas, mas, penso que valerá a pena por uma questão de justiça social, com o objectivo de unir o Povo Guineense. 

As palavras num determinado contexto têm um tempo activo ou de esperança de vida, sobretudo para o tribunal, i. é, também “morrem”.
A Justiça precisa ser célere e tem-se esforçado para tal, contudo, se continuar sobretudo a impunidade, sem mudar nada (que não será o caso), morrerá com certeza qualquer esperança em relação à verdade dos factos perante a Justiça e o Tribunal. O que é grave acontecer, porque poderá encorajar a perversão ou levar a que se tente fazer justiça pelas próprias mãos.

Neste mundo complexo, por vezes as - palavras e o silêncio - parecem iguais em pensamento. Há uma sensação de vazio enorme difícil de entender. Só quem as viveu, sabe o que é sensação de "gravidez mental" do género, com palavras  angustiadas, sem voz própria. Presas como um papagaio de papel, atado a quem segura a ponta do fio e o vigia. Mas, percebemos logo a tristeza vincada no semblante, quando passam as vítimas desta impunidade, carimbadas nos rostos de órfãos, de viúvas, familiares e amigos das vítimas, ninguém ignora.

Perante este sofrimento imaginemos então como estará uma família material e psicologicamente, sem respostas há anos, pense nisto.

As palavras de quem sofre na pele a perda de um familiar, quer queiramos quer não, fazem sempre sentido! Todas merecem atenção e reflexão – quem somos nós afinal - para ignorar ou ajuizar o luto dos outros!?

Tudo isto importa reflectir porque é raiz  deste sofrimento e luto das Famílias afectadas. Transporta uma revolta contra o Estado e pessoas, a angústia e medo de falar, de chorar livremente os seus mortos na devida altura, tudo isto aconteceu em silêncio, hoje querem falar e saber como é... 

Este sentimento é do pior e explica a injustiça, ressentimento  em relação ao Estado. Foram abandonados por todos à sua volta, e daí a projecção da culpa recair nos dirigentes, governantes, o poder político e castrense de então. Um medo factual, que levou familiares a refugiarem debaixo da própria língua, com a boca "calada" em silêncio profundo, mas, hoje parece vislumbrar um fim à vista! 

Não é difícil perceber o lado do mal de tudo isto, falando de crimes de sangue. Na verdade, deixaram sem voz toda a gente, na altura, com medo. Todos se acobardaram, nenhum de nós teve coragem de apoiar as vítimas publicamente. Ignoramos Famílias inteiras que nunca foram ouvidas, nunca sequer receberam os pêsames da parte do poder Institucional do Estado, nunca! 

Houve simplesmente silêncio quase absoluto sem contacto humano ou institucional, o que induziu à percepção dum Estado-conivente, porque fechou os olhos à Impunidade da justiça reinante, na devida altura não agiu como deveria (investigar, julgar e condenar os culpados), fechou-se como uma ostra!

Digo isto Camaradas, como reflexão até prova em contrário, sublinho tudo, o porquê de nunca ninguém ter feito nada! Passaram-se décadas e cada vez se torna mais difícil encontrar caminho justo e oportuno, para uma resolução definitiva.
Nesta fase de mudança no País, devemos corrigir os erros sem deixar para trás (mais uma vez) as Famílias, sem uma palavra definitiva sobre este assunto.

Acreditamos que a investigação prossiga no seu ritmo “lento”, embora até hoje o próprio Tribunal permaneça em silêncio, aparentemente, e talvez com "palavras" ocultadas debaixo da língua, na postura semelhante aos familiares das vitimas (ninguém fala, cada um tem seus motivos), porém o cidadão comum, está sem saber a quem pedir mais responsabilidades disto, penso. 

Tribunais e Família das vítimas estão ambos entalados com palavras ocultadas debaixo da língua (parece). Iguais num destino que se arrasta - acreditamos que mais vale tarde do que nunca - não deitem por favor a toalha ao chão, para o bem da Imagem da Justiça na Guiné-Bissau!

Até aqui cavou-se um subterrâneo, para ficar calado, mudo, no contexto social onde vivemos. Talvez sejamos todos  um pouco culpados disto (uns mais do que outros) do que está a acontecer até hoje, será. 
Todavia, já sentimos que há mulheres e homens a trabalhar para que a paz e as verdades ocultadas, sejam um dia tornadas transparentes ou públicas e, havemos de viver felizes uns com os outros, acredite.

Vale a pena estarmos atentos a outro nó-cego ainda pior, em vez de o ser na garganta, é-o na inteligência, em forma de impotência perpétua e fóbica, para lidarmos com este problema. Trocando os pés pelas mãos, fugir com o rabo à seringa num assunto sério e nacional, sem a consciência da repercussão continuada na ausência de sensibilidade necessária, decisões acertadas, para lidar com o problema cabalmente. 

Pior do que isto ainda, seria a tentativa de oferecer soluções fáceis, forjadas em cima do joelho, sem ouvir primeiro as Famílias, saber o que trazem debaixo da língua e anotar, racionalizar tudo, para compreendermos melhor as suas expectativas, o estado material dum trabalho a fazer, para minimizar este sofrimento, facilitando a reconciliação entre Guineenses nesta nova era da “Terra-Ramka”, com todos e para todos! 

Será que se deixarmos que o tempo resolva tudo, nós próprios vamos ter tempo de vida suficiente, para assistirmos e ver "tudo" resolvido?

Penso que não, Camaradas, será preferível fazer a pega frontal do "touro", assumir a Justiça expectante para quem sofreu danos morais e materiais.
Reparar quanto possível esta ferida, embora haja pouco a recuperar, porque o pior já foi feito, infelizmente. Todos assistimos calados. A dignidade do Estado esteve ausente e demitida da função superior esperada.  

Não se consegue reparar nada neste contexto da realidade, se fizermos as coisas à distância, friamente, clicando os media para falar ou escrever, porque não é a melhor solução, só.
Os recados chegam deturpados ou sentidos friamente do outro lado, sem emoção adequada do contexto de luto que se vive.
Não favorecendo a imagem que o Estado pretende, reconquistar as Famílias das vítimas de crimes de sangue, com base na Justiça material e consequente “reparo” e perdão dos danos.

Há que reaproximar do fenómeno de luto associado à impunidade da justiça, depois dum trabalho organizado para o efeito na sociedade civil, passar ao acto e fazer o que ainda for possível fazer na reparação dos erros cometidos do passado neste contexto (crime de sangue).

Esta geração actual de políticos deve nunca virar a cara ao facto histórico, mas, assumir responsabilidades do Estado na sua totalidade e não meia culpa (lavar as mãos e fazer de conta, que isto não é connosco).
Perante Deus, somos iguais antes e depois da morte, lembre-se disto!

É preciso reconquistar a empatia e o respeito do Povo pelo Estado neste aspecto e noutros, há que fazer valer a cultura do - ADN da Democracia - no nosso País!

Camaradas abracemo-nos uns aos outros na Partilha do Perdão, porque nunca é tarde para chorar os mortos (tóka-tchur) ou rezar por eles.

…que a natureza nos proteja, se DEUS quiser…


Djarama. Filomeno Pina.







quarta-feira, 25 de março de 2015

Mais de mil milhões de euros para a Guiné-Bissau na mesa redonda de Bruxelas.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

O Governo da Guiné-Bissau veio à mesa redonda de doadores em Bruxelas com um objetivo ambicioso: conseguir dos parceiros ajudas financeiras para a sua estratégia de desenvolvimento. Saiu de Bruxelas com muitas promessas.
 Belgien Brüssel Eröffnung der Geberkonferenz von Guinea-Bissau

"Terra Ranka – Um novo começo para a Guiné-Bissau” foi esta quarta-feira (25/03) o mote da conferência de doadores em Bruxelas. O evento estava ainda a meio e já era considerado "um sucesso” pelos seus promotores: o Governo guineense, a União Europeia (UE) e o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD).
Meta ambiciosa da Guiné-Bissau
O dia em Bruxelas foi de sala cheia. Dezenas de países e organizações internacionais compareceram à chamada. O Presidente do Senegal, Macky Sall, foi uma das figuras de destaque na abertura.
Conseguir mais de 427 milhões de euros de apoios financeiros para pôr em prática a sua estratégia de desenvolvimento para os próximos dez anos foi a meta do Governo da Guiné-Bissau para esta mesa redonda dos doadores.
Aos poucos, foram sendo revelados os contributos a conceder para que a Guiné-Bissau vire a página da instabilidade e relance a sua economia, depois de anos de fragilidade.
Os apoios de 160 milhões de euros da União Europeia e de 40 milhões de Portugal foram dos primeiros a ser anunciados na capital belga. O secretário de Estado da Cooperação de Portugal, Luís Campos Ferreira, classificou os fundos do seu país como "um apoio com músculo".
No total, a conferência de Bruxelas permitiu mobilizar mais de mil milhões de euros de apoios. "Com base nas prioridades identificadas pelas autoridades no seu ambicioso plano estratégico e operacional para os próximos cinco anos, os parceiros decidiram dedicar mais de mil milhões de euros à Guiné-Bissau para atingir os seus objetivos e para conseguir melhorias tangíveis nas condições de vida do povo da Guiné-Bissau", indica o comunicado final da conferência, lido na sessão de encerramento pelo chefe de diplomacia da Guiné-Bissau, Mário Lopes da Rosa.
O chefe do Governo guineense, Domingos Simões Pereira, em Bruxelas
"Voto de confiança"
Para o primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira - que trouxe consigo uma delegação de mais de 40 pessoas – a adesão ao evento é "um voto de confiança" na Guiné-Bissau: "Isso faz-nos sentir bastante mais reconfortados, porque era muito importante, de facto, trazer para Bruxelas uma visão estratégica e partilhá-la com os nossos parceiros e ouvir da parte dos nossos parceiros a disponibilização dos mecanismos necessários para construirmos a parceria necessária para o futuro".
Prioridade: reformar o sector da defesa e segurança
O chefe do Governo guineense considerou que o compromisso assumido pelos parceiros é ainda mais significativo que os números. E aproveitou para sublinhar que entre as prioridades no processo de estabilidade e paz interna está a reforma das Forças Armadas: "O programa de reforma do sector de defesa e de segurança foi sempre identificado pelo Governo e pela sociedade guineense como uma prioridade."
O primeiro-ministro guineense disse que a implementação deste programa da reforma no sector de defesa e segurança não serve para ter acesso aos 40 milhões de euros disponibilizados por Portugal: "Temos necessidade de o aplicar e é muito importante ter essa disponibilidade dos países", disse Domingos Simões Pereira.
Nos últimos anos, a Guiné-Bissau sofreu vários golpes de Estado e tentativas de golpes por militares. O último ocorreu no dia 12 de abril de 2012, quando um autodenominado "Comando Militar" tomou o poder em Bissau e destituiu o presidente interino, Raimundo Pereira, e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.
União Europeia retoma a cooperação com Bissau
Um dia depois de ter comunicado a suspensão das restrições à cooperação com a Guiné-Bissau, em vigor desde 2011 devido a uma sublevação militar em 2010, a União Europeia fez outro anúncio. Vai conceder 160 milhões de euros para "consolidar a democracia, reforçar o Estado de direito, acelerar a retoma económica e melhorar as condições de vida dos guineenses".
José Mário Vaz, o Presidente da Guiné-Bissau, em Bruxelas
A UE "apoia fortemente este novo começo", salientou o diretor-geral para o Desenvolvimento e Cooperação Internacional da Comissão Europeia, o português Fernando Frutuoso de Melo: "A União Europeia e os Estados-membros estão confiantes de que este Governo, esta administração, vai conseguir ultrapassar as dificuldades dos últimos anos e vai pôr a Guiné-Bissau no bom caminho, não só do reconhecimento internacional.
As promessas de José Mário Vaz
"A Guiné-Bissau quer deixar de ser um fardo para a comunidade internacional", garantiu o Presidente José Mário Vaz, na abertura da conferência.
Mas tendo em conta os "desequilíbrios do país" e a economia "frágil e vulnerável", o país precisa ainda muito do apoio dos parceiros externos. "Porque queremos ter um país diferente nos próximos anos", justificou José Mário Vaz os pedidos feitos pela Guiné-Bissau.
Miguel Trovoada, ex-primeiro ministro e ex-Presidente de São Tomé e Príncipe, é o enviado especial da ONU para a Guiné-Bissau
"Consciente desta situação, o país, através do Governo, reconhece que a melhoria da condição básica da nossa população só seria possível com a implementação de medidas e políticas, no sector da educação e da saúde, capazes de sustentar o aumento da produção e da produtividade”, disse o Presidente guineense.
A Guiné-Bissau terminou a quarta-feira com "esperança num novo rumo para o país", como concluiu o representante especial do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau, o são-tomense Miguel Trovoada.
#dw.de

O futuro da Guiné-Bissau em jogo em Bruxelas.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

media

 Em Bruxelas, nesta quarta-feira, 25 de março é realizada uma mesa redonda de parceiros internacionais da Guiné-Bissau. Uma forte delegação chefiada pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira já na capital belga está desde segunda, 23 de março. Os parceiros vão analisar, entre outras, a espinhosa questão da reforma do sector da segurança. O novo plano visa $ 270,000,000 para iniciar esta reforma, que é de cinco anos e envolve várias centenas de homens.  Quem não sonhou como Amilcar Cabral, o herói da independência, de um futuro brilhante para a Guiné-Bissau? Quarenta anos depois, o projeto ainda não conseguiu traduzir aspirações. Um diagnóstico é então necessário. O novo regime planejou um ambicioso programa de desenvolvimento de mais de dez anos, 2015-2025.  Este programa é baseado em quatro níveis de crescimento: agricultura e agro-indústria, pescas, turismo e mineração. Parceiros internacionais do país também vão analisar a espinhosa questão das reformas no sector da segurança.  As muitas revoltas que Guiné-Bissau tem experimentado desde a sua independência, em 1974, explicar as dificuldades económicas que o país atravessa. Se o exército se tornou uma das principais causas de instabilidade, a sua localização é também o legado de uma história particular: a Guerra da Independência. Ele está fechado há quarenta anos. Para muitos observadores políticos, não há razão para manter o maior número de homens no quartel sem fazer nada.   ■ A UE levanta definitivamente as sanções contra Guiné-Bissau.  A UE retoma cooperação com Guiné-Bissau. As restantes restrições, impostas após os tumultos de 2011, foram definitivamente levantadas na terça-feira, 24 de março. Detalhes de programas de financiamento da UE ainda para ser finalizado. Mas o anúncio foi recebido com alívio pelas autoridades. Guiné-Bissau o ministro da Defesa, Cadi Seidi, estava em Bruxelas. RFI testou sua reação.   Quando a União Europeia fez o anúncio, todos estavam felizes: o primeiro-ministro, os ministros, todas as pessoas que estavam na sala. Isso realmente nos fez muito feliz e é um alívio para Guiné-Bissau.

#rfi.fr

terça-feira, 24 de março de 2015

Senegal: Veredicto do caso Karim Wade - 6 anos atrás das grades, 138 bilhões de Franco CFA em multa, a crônica de uma sentença anunciada.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


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Dois anos após a eclosão do processo contra Karim Wade e Companhia, o Tribunal de repressão de enriquecimento ilícito (CREI) emitiu o seu veredicto nesta segunda-feira, 23 de Março de 2015. A sentença não foi surpreendente. Karim Wade foi condenado e sentenciado a 6 anos atrás das grades, além de uma multa de 130 mil milhões de FCFA. O procurador, Antoine Diome também havia anunciado a cor: "Não há nenhuma possibilidade de que Karim escapa a uma condenação." Crônica de uma condenação anunciada.

 O caso começou a 02 de agosto de 2012, quando o procurador especial Alioune Ndao proibiu-o de sair do país e mais 25 pessoas apontadas por enriquecimento ilícito. Os conselheiros de Karim Wade depuseram recursos junto ao Tribunal de Justiça da CEDEAO, em uma sentença proferida em 22 de fevereiro de 2013, e constataram que a proibição de saída do território nacional "não tinha base legal" e que o promotor especial viola a presunção de inocência.

08 de novembro de 2012, numa conferência de imprensa, o procurador especial Alioune Ndao, cita os dignitários liberais como Karim Wade, Oumar Sarr, Abdoulaye Balde, Samuel Sarr Niang e Ousmane Ngom Madické, abrangidos pela...

Em 14 de novembro de 2012, o rali Karim Wade para Dakar a bordo de um Air France. Convocado pelos investigadores, ele se apresenta pela no dia seguinte para a Secção de Investigação da Gendarmerie Colobane.

Esta quinta-feira, 15 de novembro de 2012 é então o ponto de partida de um dos processos judiciais mais mediáticos da história do Senegal. Esta fase, que ele é chamado para audiências, ela não se concentra apenas no filho de Wade, uma vez que Bibo Bourgi, Pape Mamadou Pouye, Mbaye Ndiaye ..., desfilarão perante os investigadores durante vários meses.


Karim: "Eu sei que vou seguir para a cadeia"

Durante estas longas audiências, o caso do jato particular de Karim Wade, empresas de fachada que ele abrira, e que ele teria contas offshore nas Ilhas Cayman, as Ilhas virgens de Canárias e Monaco, estiveram no centro do debate. O governo do Senegal prestaria a mesma queixa em Paris contra Karim Wade em novembro de 2012.
Em dezembro de 2012, depois de várias audiências e confrontos, a investigação preliminar ficou completa. Karim sabe que seu destino está selado e claramente disse o Procurador Especial a seu tempo, Alioune Ndao: "De qualquer forma eu preparei minhas malas, porque eu sei que eu vou para a prisão."


O ex-ministro chamado para justificar a origem lícita de 693.000.000.000 FCFA

Em 15 de março de 2013, Karim Wade foi desafiado para justificar a origem lícita dos seus bens estimados em 693.000 milhões de francos CFA no prazo de 30 dias, de acordo com a Lei no Crei. Ele trabalha em suas respostas com seus advogados e, eventualmente, apresentará suas respostas no final do período.
Segunda - feira, 15 de abril, 2013, poucas horas após a apresentação de sua resposta à notificação de que foi encaminhado para ele, Karim foi detido e mantido sob custódia para Secção de Investigação da Gendarmerie Colobane. No dia seguinte, o promotor especial Alioune Ndao, ladeado por seu vice, Antoine Diome, enfrentou a imprensa, e revelou ter descoberto "uma verdadeira engenharia financeira fraudulenta", o que levou à prisão de Karim Wade e alguns de seus supostos cúmplices. Ele revela que tudo dependia "sobre um sistema com duas versões de nomeações."


O filho do ex-presidente e seus supostos cúmplices colocados sob custódia

Na quarta-feira, 17 de abril de 2013, Karim Wade e seus colegas réus são acusados ​​de enriquecimento ilícito e de cumplicidade no enriquecimento ilícito antes de serem colocados sob custódia na Casa de detenção Remand Rebeuss (Beira-Mar). Seis meses depois, Karim seria novamente convocado para Crei e recebe um segundo aviso em 17 de outubro de 2013.
18 abril de 2014, os ativos de Karim Wade foram drasticamente reduzidos pela instrução da Comissão ao Tribunal de supressão de enriquecimento ilícito. O que não deixa de suscitar surpresa. Quase 700 bilhões, que acabou por ser reduzida para 117 bilhões de FCFA.

O julgamento

Quinta-feira, 31 de julho de 2014, o julgamento de Karim Wade e Companhia começou. O primeiro dia foi marcado por adiamentos como no incidente criado por Moisés Rampino. O Ativista na causa de Karim Wade, que tinha proferido, na platéia, tratando os juízes de corruptos. Para esta "presunção", ele foi condenado a dois anos de prisão. Os dias que se seguiram foram essas da Batalha de procedimentos. Mas em 04 de agosto, o tribunal rejeitou a invalidade de exceções levantadas por advogados de Karim.

Karim: "Disseram-me que vocês me condenarão a 5 anos de prisão"

Em 1 de setembro de 2014, Karim Wade comemorava 46 anos na prisão de Rebeuss. Dois dias depois, ele declarou ao ao juiz em plena audiência pública: "Foi-me dito que vocês vão dar o veredicto em 15 de setembro e vocês me condenarão a cinco anos de prisão." Os juízes não retornaram.

Quarta-feira 12 novembro de 2014, golpe de teatro. Alioune Ndao, o procurador especial do Crei, foi demitido em audiência pública. A União dos Magistrados, muito chateada, encontrou "o processo muito sério e deselegante". Quinta-feira 22 de janeiro de 2015, o assessor Abu Yaya Dia, renuncia após uma briga com o presidente do Crei, Henry Gregory Diop.

Os advogados de Karim abandonam a audiência

Terça-feira 20 de janeiro de 2015, Karim adota nova estratégia: o silêncio. Seus advogados, em um comunicado, informaram a opinião de que "na sequência da brutalidade que sofreu, e dada a contínua violação dos seus direitos, o Sr. Karim Wade decidiu não comparecer perante o que ele considera um Crei de jurisdição política. Ele se recusa a participar de uma paródia de justiça e uma conspiração criminosa política ". Karim foi espancado por um guarda de prisão, enquanto seu advogado foi expulso da sala de audiências. Seu conselho então decidiu boicotar permanentemente o julgamento.

Me El Hadj Diouf, um dos advogados do Estado, em seguida, declarou que "Karim Wade criou as condições de sua sentença."

7 anos de prisão e 250 bilhões necessários de multa


11 de fevereiro de 2015, deposição dos argumentos. Sr. Moussa Sow Felix, um dos advogados do Estado, pediu no final do julgamento, em nome do Estado do Senegal 200 bilhões de FCFA em danos. Argumentos no final do qual, Me Clédor Ciré Ly, o advogado de Karim, disse: ". Eu ouvi os ataques, injúrias"

O Procurador Especial, Cheikh Tidiane Mara, que substituiu Alioune Ndao o procurador-geral do Tribunal de supressão de enriquecimento ilícito, por sua vez, requer sete anos de prisão, uma multa de 250 mil milhões contra Karim Wade, a perda de direitos cívicos a Karim, entre outros.


O Procurador Diom "Não há possibilidade de Karim escapar a prisão"
17 de Fevereiro de 2015, o promotor Antoine Diome, disse: "Só as propriedades declaradas em nome de Karim Wade são amplamente suficientes para condená-lo do crime de enriquecimento ilícito. Não há absolutamente nenhuma possibilidade de que Karim Wade escape a prisão "fatia Diome, o promotor. "Em termos de provas, nós ainda vamos muito por onde escolher", acrescenta ele.


Wade: "Eu não vou aceitar que condenem Karim"
No entanto, Abdoulaye Wade, ex-presidente e pai de Karim Wade argumenta que, não há dúvida de que seu filho foi condenado. "Eles fazem o que eles querem fazer, mas eu não aceito que condenem Karim", diz ele. Não parando na pista, ele ativa o seu partido, finalmente, a escolher Karim Wade como o candidato para as próximas presidenciais do PDS.

Não é ao acaso. Esta segunda-feira, 23 de março de 2015, Karim Wade acabou por ser condenado por enriquecimento ilícito e condenado a 6 (seis) anos de prisão, e multa de 130 bilhões de FCFA.

#seneweb.com

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