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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Artigo de opinião(2) - Filomeno Pina.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...



OLÁ GUINEENSE, UM ABRAÇO.

Em tempos atrás escrevi na pág. Guiné-Bissau (facebook), mais concretamente no dia 17 de Outubro de 2011, o texto que se segue abaixo e comentando uma entrevista concedida pelo Sr. Ministro da Defesa da Guiné -Bissau, em que no seu discurso afirmou que "As intrigas fazem parte da nossa cultura", disse ainda o Ministro da Defesa afirmando que "os assassinatos de Amilcar Cabral, Nino Vieira e Tagma na Wae tinham sido o resultado de intrigas, esta-se a criar novamente um clima de intriga entre o general António Ndjai e o almirante Bubo na Tchuto," ainda acrescentou o Sr. Ministro em jeito de conclusão, "Eu enquanto ministro penso que terei a capacidade de fazer uma pedagogia para que isso não venha a acontecer porque isso poderá criar condições que possa por novamente o país em perigo," disse.

Bem tudo isto diz respeito a todos nós, muito sinceramente também merece uma reflexão, basta um clíc na memória salta-nos episódios sangrentos e que o seu luto psicológico parece resistir, fazendo finca-pé como opção pós-traumática, basta lembrar que a bem pouco tempo "duas vidas estavam cruzadas" (Nino Vieira e Tagma na Wae), dito por palavras e na voz própria de um deles, semanas antes das duas mortes acontecerem, planeadas ou não, assistimos a tudo e enterramos os nossos irmãos!
Desta vez, anuncia-se novas intrigas como um acto "cultural" que estamos habituados, NÃO, há sim um desfecho oculto, com palavras ao vento e, que leva-as o vento se Deus quiser.
Entre General e Almirante, servidores da mesma Pátria de Amilcar Cabral, somos (o povo da Guiné-Bissau) obrigados a nos entendermos e a abraçar bem os caminhos de progresso que se advinham de vitórias para esta terra sagrada, também eles porque NÃO HAVERÁ INTRIGA QUE RESISTA, BASTA! vamos acabar com "bocassinhus" num Estado de Direito e, ser frontal, olhos nos olhos, discutir tudo, hoje e sempre, não há tempo a perder, não há intriga que resista, acreditem! Avante camaradas Combatentes da Liberdade da Pátria, sem o vosso contributo não seria possível a nossa nacionalidade, a liberdade e o progresso que tarda, mas, que há-de chegar. Viva a Guiné-Bissau, viva o povo livre!
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HOJE 26 DE DEZEMBRO DE 2011, estamos preocupados e tenho receio que algo de muito mau aconteça no chão de BISSAU, o palco principal dos confrontos que nos habituaram, neste mesmo palco dançavamos, brincavamos e partilhamos alegrias infindáveis como é natural num povo unido, com esperança em dias melhores. Hoje venho por este único meio recordar-vos da afirmação do Sr. Ministro citado atrás, com certeza dá que ainda dá que pensar, mas pergunto se esta afirmação do Ministro chegou a merecer avaliação e análise para identificar focos ou factores com objectividade, que provocaram a morte dos "marcados para morrer", alguém explica esta ausência de qualquer prevenção no sentido de se evitar mais crimes e com consequências imprevisíveis na nossa sociedade?
Trata-se de intrigas, de uma conspiração ou de acções projectadas, para provocar deliberadamente mudanças com carácter tendencioso, tendo em vista nomes, apelidos na luta pelo puder, pois penso que ninguém sabe se foi feito algum TRABALHO DE PREVENÇÃO porque nada foi tornado público, pode até estar em segredo profissional/institucional, não pode parecer normal tudo isto, o que se passa dentro do pais, ninguém acredita nos sorrrisos ou risos amarelos de alguns dirigentes. INFORMEM O POVO DO QUE SE PASSA, é preciso devolver a tranquilidade, segurança, lconfiança e iberdade de expressão,  Parece até que tudo vai mal e brincamos com coisas muito sérias, como vidas humanas e a liberdade de um povo como o nosso, e porquê?
PORQUE FALHAMOS SEMPRE?
É PRECISO PENSAR, TODOS TEMOS UM BURACO NO FUNDO DAS COSTAS, O MEDO COMO AMEAÇA POR VEZES É VISÍVEL, OUTRAS VEZES ESTÁ COBERTO DE DISFARCES OU ROUPAGENS, MAS CONTINUA NO ESPÍRITO DE TODOS NÓS ESTE BURACO "ANSIOSO", TODOS SABEMOS E NINGUÉM LEVA A MAL, COM E SEM MEDOS, REPITO, PORQUÊ QUE FALHAMOS?????
Será que as vidas de Bubu Na Tchuto e António Indjai estão cruzadas no destino fatal (mortes), COMO ACONTECEU COM NINO E TGMA, parece que alguém consegue delimitar no tempo e espaço um planeamento de "execuções" e de um modo discreto, tirando partido de orientações pré-estabelecidas, difíceis de provar e utilizando sempre boatos, e aguardar o seu efeito a curto prazo (um jogo do gato e do rato) ficando por investigar até hoje crimes amontoados, nunca esclarecidos entre instituições quanto mais informados ao povo e esclarecidos entre nós...
Assim foi com os nomes referidos atrás e outros, parece que a história se repete mecanicamente e já sem originalidade nenhuma, só os nomes é que são diferentes, as coisas à moda da nossa terra já não nos surpreendem, só que desta vez é muito grave e perigoso, há três forças no terreno (militares separados e em partes desiguais, a terceira força é o POVO, gente humilde sem armas, apenas com o coração nas mãos clamando pela PAZ, JUSTIÇA SOCIAL e DIREITO DE VIVER tranquilo, honesta e humanamente bem. ÓSão décadas com este povo aguardando por uma paz que saiu sempre podre, ora pintado de cor de rosa, ora como um falso sol sem brilho natural, será desta vez a última "guerra"? MELHOR É NÃO COMEÇAR, E PORQUÊ NO NATAL, FESTA DO POVO, DA FAMÍLIA, PENSO QUE QUALQUER RELIGIÃO MERECE PAZ E CONFRATERNIZAÇÃO TRANQUILA, QUALQUER IGREJA OU MESQUITA A TERMINAR NA BALÓBA OU BÁ DY PÓLOM, ESTAMOS TODOS FARTOS DESTA GUERRAs, HOJE É NATAL, AMANHÃ É RAMADOM, IGUAL PARA TODOS, QUEREMOS PAZ, SÓ. VIVA A GUINÉ-BISSAU, PENSA NISTO VALE A PENA APAGAR A FAGULHA DEBAIXO DOS PÉS, E NÃO QUANDO O MATO ESTIVER A ARDER... CUIDADO CAMARADA A GUINÉ-BISSAU ESTÁ NAS TUAS MÃOS!
Este comboio gigante não pode parar, pode ser reabastecido em andamento, mais, há lugar sentado para todos os guineenses e ainda sobram para os amigos da Guiné-Bissau, e que Deus abençoe decisões, objectivos e a criactividade dos seus lideres, aqueles que trazem na ponta do lápis os destinos da  TERRA SAGRADA, um Bom Ano Novo com sucessos e progressos para todos.

Um abraço Guineense, djarama!

Filomeno Pina.

Artigo de opinião - Filomeno Pina.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...



No dia 14 de Dezembro de 2011, lia eu a pág. de Novas da Guiné no facebook que trazia a seguinte notícia:

novasdaguinebissau.blogspot.com// no dia 14 de Dezembro de 2011.
Deixei a minha opinião por scrito, comemtando com a inspiração que se segue em baixo...
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‎"FAZ AMEAÇAS OU SENTE-SE AMEAÇADO", eis a questão!
Quem afirma não ter "medo", no mínimo receia poder vir a senti-lo na pele e na alma, passando de perseguido a perseguidor ou vice-versa, porque o comportamento gera comportamento, espera-......se que desencadeie um fenómeno reactivo dentro de um determinado contexto semelhante, só.
Quem está em "guarda" no seu território físico e afectivo, merece o direito a palavra quando se lhe oferece "ajuda ou apoios" com objectivos reformistas, para reorganização da defesa territorial (como é o caso). Sobretudo quando advínhamos coexistir um sentimento de desconfiança política, sócio-cultural e militar no meio institucional.
Pondo a hipótese de estarmos perante uma "angústia de separação" nas chefias do exército ou uma idealização de perda de controle total da segurança do Estado (instituições militares) no terreno, pode ser esta a preocupação de base desta "confusão", a ser verdade, há um sentimento particular de ingratidão, desvalorização dos Combatentes da Liberdade da Pátria (velha guarda-FARP) que não lhes permite tranquilidade (aos ex-combatentes), projectando na classe política as suas dúvidas silenciosas e receios implícitos na condução deste projecto de reforma nas forças armadas e mais...
Há portanto um espaço de conflito que merece continuar a MERECER DEBATE, com o objectivo de se eliminar "fantasmas" que geram receios de abandono/abandonado, ausência de condições de vida dignas e outros igualmente importantes.
Estamos a falar de camaradas abrangidos pelo projecto de reformas do sector militar, Combatentes que deram o peito as balas, sem temer pela vidas e, por uma causa nobre que o Povo enaltece e agradece com Honras há muito reconhecidas, eternamente livres num país democrático e soberano, sublinhando a nossa Nacionalidade hoje, que sem estas Mulheres e Homens da luta que hoje são poucos, nada disto seria possível, é verdade e Todos sabemos que é a única, verdadeira. Não há um mundo para maus e outro para os bons, só há um, este em que ninguém sai daqui vivo, mas, podemos coabitar juntos, com ideias diferentes, respeitando decisões consagradas em democracia e estado de direito. combatendo ideias e não "pessoas", na base solidária e de respeito pelas instituições democráticas.
O que fazer senão sentarmos novamente numa mesa "redonda" das negociações, olhos nos olhos, reavaliarmos aspectos humanos (materiais e psicológicos) que fundamentam qualquer rejeição desta natureza critica de momento, até porque não há como evitar esta reforma, chegou o momento e não está a ser fácil, mas é possível (ninguém vive duzentos anos), haverá sempre meios para evitar "traumatismos" que possam vir a eclodir em novos conflitos ainda mais graves.
Precisamos voltar a sentar e FALAR DE DENTRO PARA FORA, NÃO O CONTRÁRIO, estar na mesma mesa chefias militares, representante do governo, partidos políticos com assento parlamentar, todo este esforço encabeçado pela Sua Excia Sr. Presidente da República (o árbitro da nação). Certos de que a vitória é certa vale a pena lutar para uma concordância alargada para o bem de todos nós. Chegamos ao ponto crucial desta resolução de PAZ, Justiça Social e Administrativa para um grupo significativo de mulheres e homens se convencerem que vão "descansar" e olhar os "netos" a continuar esta luta que aprendemos com eles, sem receios ou medos de um dia verem a sua imagem, estatuto social, maltratada por irresponsabilidades do Estado, NÃO!
Devemos acreditar que uma pessoa de bem não maltrata os seus "mais velhos", a sua própria história e auto-imagem, há que reconhecer aspectos positivos e negativos da nossa história, estamos perante uma situação que requer muita humanidade, compreensão, solidariedade e justiça social, não se trata de arrumar uma prateleira com novos objectos, ou de arquivar o passado ainda vivo, colocar fora de "combate", não, por isso há que criar um clima de confiança mútua, todos nós depois de décadas de trabalhos esperamos que um dia sDq. possamos descansar e esperar melhores horas enquanto cuidamos dos "netos" ou mais...
Sinceramente que antes de chamarmos os vizinhos, amigos, conselheiros do exterior, eu preparava-me internamente com o meu país, posteriormente escolhia ou aceitava selectiva mente ajudas vindas de fora. Se é um bem para o Povo Guineense, é igualmente para todos sem excepção se possível.
Este trabalho de campo é possível, ainda que com um modelo multidisciplinar que deva incorporar especialistas reformadores do sector militar, sociólogos com conhecimentos especiais do terreno (cultura, a sociedade e os conflitos específicos do momento e com raízes mais profundas...) e, psicólogos sociais.
Com pouca informação que temos, vejo que há muito trabalho bem feito no seio militar e político, a estabilidade política/militar é notória, devemos permitir o apuramento deste "Kaldu dy tchébem" para ser servido com pompa e lucidez necessária e merecida.
Somos capazes e repito, este comboio gigante não pode parar, podemos "reabastecer" com ele em andamento, há lugar sentado para todos nós, ACREDITA QUE A PAZ É A NOSSA ALMA E CORPO NESTE MOMENTO!
Peço desculpas se feri susceptibilidades, a minha única intenção foi DE acrescentar energia positiva e acreditar na sua função "terapêutica" no chão sagrado da Guiné-Bissau, um bem de todos para todos nós.
Dizia um poeta anónimo: "...os velhos sabem e não podem, novos podem e não sabem", digo Eu, há que fazer uma intersecção, colher "frutos", trocar experiências, sabedoria e outras considerações antes da "separação" anunciada.
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A infinita sensibilidade humana é mais intuitiva do que objectiva, porque carregamos na mente o que não imaginamos poder nunca transportar às costas, é um exemplo simples do que penso explicitar melhor no meu pensamento. Acredito que mulheres e homens entendam-se melhor frente a frente (de pé ou sentados) olhos nos olhos, mais do que noutra posição qualquer ou enviando "recados", fomentando intrigas paranóicas que acabam sempre mal (o diz que diz, mentiras, etc). Acredito na inteligência com sentido de oportunidade, é oportuno chamar os camaradas e conversar, zelar pela transparência e objectividade de conteúdos de pensamento de cada um, combinar estratégias e, de um conjunto de opiniões concluir por uma que seja eficaz, viável ou prioritário para o momento que o pais atravessa. Juntar pensamentos diferentes e fazer um colar de pérolas (as melhores ideias) valiosas e informar o Povo com realismo o que fazemos e o que temos... Temos memória de sangue em relação à vinda de militares há poucos anos atrás para "ajudar", o porquê nunca ninguém soube explicar, hoje não sabemos que "fantasmas" podem ressuscitar vendo outras "ajudas" envergando Fardas Militares no nosso País, isto é, há que explicar melhor e bem entendido esta possibilidade ao Povo, não vá o diabo confundir mais os menos atentos e a noticia que corre poder não ser a ideal, acredito nos homens de boa vontade e, mais ainda nos que trazem a lição estudada e agem com probabilidades acima da média no que fazem bem...O território humano é maior do que o físico nesta matéria, vamos dar tempo ao tempo e conversarmos profundamente para dentro de casa, mais um pouco em relação ao que já foi bem feito, acrescentar e, aguardando o melhor momento para uma acção concertada e definitiva. Viva a Guiné-Bissau, saúde, solidariedade, luta e progressos do seu povo... Djarama, Filomeno Pina
A, 14 de Dezembro de 2011.
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Hoje 27 de Dezembro de 2011, sublinho o que escrevi em voz própria e, sem intenções ideológicas ou políticas, sou um reles cidadão guineense que deixa a sua opinião, só.
Mais uma vez, até amanhã camaradas.
 
Filomeno Pina.

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