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segunda-feira, 23 de abril de 2018

Brasil: Entenda a importância do sono para sua saúde.

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Você sabia que o sono é fundamental para o controle de inúmeras doenças e inclusive para auxiliar no ganho de massa muscular?

Sono

Olá, leitores e internautas que acompanham a coluna de Saúde e Bem-Estar. Você sabia que o sono é fundamental para o controle de inúmeras doenças e inclusive para auxiliar no ganho de massa muscular?

Pois é, muitos estudos deixam bem claro que o sono diminui os riscos de doenças inflamatórias como o Diabetes, a Hipertensão Arterial e a Obesidade. Isso se explica pela produção de hormônios específicos que controlam o excesso de radicais livres produzidos durante o dia devido a fatores como poluição ambiental, alimentação desequilibrada e estresse mental. 

Esses radicais livres controlados evitam a desregulação de receptores para hormônios específicos relacionados ao controle da glicose no sangue, controle da tireóide e equilíbrio do sistema nervoso central. 

A nossa massa muscular é mantida pela testosterona e pelo GH ( Hormônio do crescimento ). Durante o dia, nos estimulamos a produção desses hormônios durante o exercício físico, principalmente a musculação. Mas a fabricação maior do hormônio GH ocorre em uma das fases do sono. Sendo assim, é importante que as etapas específicas do tempo de sono sejam todas bem realizadas. O hormônio GH aumenta a síntese proteica muscular eestimula a queima de gordura, por isso a sua importância no ganho de massa muscular e diminuição do risco de obesidade. 

De fato, o nosso sono precisa ser reparador para que possamos usufruir de todos os benefícios desse estágio do nosso dia. Basta lembrar, o ideal é termos aproximadamente 8 horas de sono por dia, o que significa um terço das suas horas (um dia tem 24 horas), logo, se vivermos 90 anos, 30 anos representam o tempo que passamos dormindo. Incrível e é verdade.

Essa foi a dica de hoje. Siga-me nas redes sociais e fique sempre atualizado com informações sobre saúde e bem-estar. Obrigado e até o próximo encontro.

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* Rafael Coelho (CRM: 23943/PE) é médico pós-graduado em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) e atualização em Prática Ortomolecular. Atende em consultório particular na Clínica de Estética Contornare, no Recife. Atua nas seguintes áreas: Performance Esportiva, Distúrbios Metabólicos, Emagrecimento, Hipertrofia, Longevidade, Bioimpedância. É Diretor da Comissão de Saúde e Performance da Federação Estadual de Fisiculturismo (IFBB-PE).

BAÍA DOS TIGRES. “FANTASMA” À ESPERA DA… RESSURREIÇÃO.

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A pequena vila angolana da Baía dos Tigres foi fundada por pescadores do Algarve, por volta de 1860 e foi habitada por eles até ao final do período colonial, em 1975. Sem acesso a água potável, a vila ficou ao abandono.

Ernesto Tchihihavo é o administrador da histórica Baía dos Tigres, nomeado há mais de 10 anos pelo Estado angolano, mas administra uma área de 100 quilómetros quadrados sem população e à qual nem o próprio consegue chegar. Foi junto ao deserto do Namibe, no município do Tômbwa, que a agência Lusa encontrou o administrador comunal da Baía dos Tigres, a mais de 150 quilómetros de distância daquele que, outrora, foi um dos maiores centros de pesca em Angola.
“A Baía dos Tigres hoje é ilha. As intempéries da natureza, associadas à falta de água, fizeram com que as pessoas que lá habitavam a abandonassem”, começa por relatar Ernesto Manuel Tchihihavo. A pequena vila foi fundada por pescadores do Algarve, por volta de 1860, mas séculos antes já tinha entrado nos mapas de portugueses e ingleses pela invulgar quantidade e qualidade de peixe, que lhe valeu a alcunha de “Great Fish Bay”.
Com 35 quilómetros de comprimento por, no ponto máximo, 10 quilómetros de largura, foi habitada por pescadores portugueses até ao final do período colonial, em 1975, e no local ainda existem dezenas de casas desse tempo, grande parte tomada pela areia do deserto. Um hospital com os símbolos de Portugal ou uma escola são outros vestígios que a areia do deserto, que vai cobrindo a agora ilha, ainda não tapou por completo.
Desde a saída dos colonos portugueses, e após o rompimento do estreito canal que ligava a terra e posteriormente com a ruptura da conduta de abastecimento de água potável, a pequena vila ficou votada ao abandono.
“É um dos melhores portos de Angola, a julgarmos pelo seu potencial pesqueiro, mas turístico também”, sublinha o administrador, que ainda tentou viver na Baía dos Tigres entre 2012 e 2014, com o apoio de uma empresa de pesca que regularmente lhe levava água potável e alimentos. “A situação tornou-se insustentável”, recorda Ernesto, sobre a sua saída definitiva daquela povoação. Também por terra caíram projectos incluindo pequenas centrais de dessalinização, para tentar fazer regressar a vida àquela vila, e outras soluções de repovoamento, ao longo dos anos.
De visita ao local, numa das raras viagens que ali podem ser realizadas, a Lusa encontrou uma aldeia fantasma, parada no tempo. Ao centro, entre o hospital, a casa do administrador e dezenas de outras residências, já de dois andares, para permitir deixar passar a areia levada pelo vento, surge uma larga rua. É artéria principal e que outrora servia igualmente como pista de aterragem para pequenas aeronaves.
Reza a história que em 1973, a então povoação de São Martinho dos Tigres contava 400 casas, habitadas por 1.068 pessoas, com todas as famílias dependentes da pesca. O governo da província do Namibe chegou a iniciar, em 1999, um estudo sobre a Baía dos Tigres, com vista à sua recuperação, mas a pretensão foi travada pela falta de financiamento.
“No passado contribuiu significativamente para a balança económica do país. Havia lá um grémio de pesca, quero destacar a pescaria Santos e Cabeças. Na pós-independência ficou abandonada”, desabafa o administrador.
Depois de anos sem autoridade, em que se tornou ponto central da actividade pesqueira ilegal no sul de Angola, o Estado recuperou, do ponto de vista formal, a sua administração, em 1996.
“O Executivo angolano achou por bem que havia toda a necessidade de repor a administração local do estado para protegermos os recursos marinhos biológicos”, explica ainda, recordando a “pesca ilegal e incontrolável” que se fez até então naquela área.
Historicamente conhecida pelos recursos pesqueiros, a comunidade algarvia que fundou a Baía dos Tigres instalou ali actividades de salga e seca de pescado e fábricas de farinha de peixe, num total de 14 indústrias. Armazéns que ainda hoje são visíveis, por entre a areia, alimentados então à força de braços de reclusos da então cadeia de São Nicolau, no Namibe.
Afastado da ‘sua’ área de administração, à qual raramente consegue aceder, Ernesto Manuel Tchihihavo diz que o turismo de aventura, associado à pesca, pode fazer regressar a vida à Baía dos Tigres. Garante mesmo que há condições para a fixação de uma comunidade com cerca de 750 pessoas, desde que as condições mínimas sejam garantidas: “Primeiro é preciso a construção da conduta de água potável a partir da foz do rio Cunene, que são 60 quilómetros, e a reposição do estimo, que desde 1962 se desligou da plataforma continental. E uma ponte cais, para atracar com segurança, porque por via terrestre já não é praticável”.
Um repovoamento que, aponta, está a ser novamente pensado pelas autoridades da província e que seria essencial para “alavancar a actividade pesqueira” no sul de Angola. “Para que a Baía dos Tigres volte a ser o que foi no passado. É um bom lugar para viver, podemos praticar turismo de aventura e pesca, é um gigante adormecido”, conta. “Não quer dizer que a Baía dos Tigres está abandonada, está esquecida”, insiste.
Quanto ao nome, um dos eternos mistérios locais, Ernesto admite que várias versões sobre a sua origem chegaram aos dias de hoje. Diz também que “é raro encontrar o tigre no sudeste de Angola”. Outra versão fala de cães de grande porte que, há séculos, foram abandonados na baía e que se tornaram selvagens.
Contudo, prefere a explicação mais óbvia: “É pelo ruído do tocar do vento, as pessoas denominaram como se fosse o rugir de um tigre. Porque tigres, como tal, não existiram lá”, remata.


Lusa (texto e foto/Paulo Julião)

BRASIL: JOAQUIM BARBOSA NA PRESIDÊNCIA SERIA UMA CONQUISTA PARA OS NEGROS?

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A eleição de Joaquim Barbosa seria uma vitória para os negros no Brasil? A provável entrada do ex-ministro do STF na disputa presidencial joga no ar a dúvida se a sua chegada ao poder implicaria em medidas efetivas pela igualdade racial.
A provável entrada de Joaquim Barbosa na disputa presidencial joga no ar a dúvida se a sua vitória implicaria em medidas efetivas pela igualdade racial.
Tirando o fator simbólico de um negro ocupar pela primeira vez a presidência da República após a redemocratização – Nilo Peçanhapresidente de 1909 a 1910, foi o único negro a comandar o pais –, não há indícios de que Joaquim Barbosa faria um governo comprometido em diminuir os abismos sociais provocados pela estrutura racista que formou o Brasil.
Nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2003, pelo então presidente Lula, JB carrega algumas credenciais que o habilitam a encher de esperança os eleitores desavisados. De família pobre, fez carreira no Ministério Público e na área acadêmica antes de se tornar o primeiro presidente do Supremo negro.
É autor do livro “Ação afirmativa & princípio constitucional da igualdade”, no qual analisa aspectos jurídicos e filosóficos das ações afirmativas nos Estados Unidos. Em 2012, no STF, votou a favor da constitucionalidade das cotas raciais em uma ação do partido Democratascontra o mecanismo de inserção de negros no ensino universitário.
Durante uma entrevista ao risonho Roberto D’Avila, admitiu que quando criança chorou por sofrer racismo e refutou a insinuação do entrevistador de que no Brasil a discriminação social prevalece sobre a racial.
Um olhar mais acurado sobre essas questões revela que JB está longe de ser um defensor intransigente da causa negra. No episódio da votação da legalidade das cotas, seu voto foi igual ao dos companheiros do STF, todos brancos.
Embora tenha dissertado para Roberto D’Avila a respeito da existência do racismo estrutural, se esquivou da ideia de que sua nomeação no STF tenha sido uma forma de lutar contra o racismo.
Não acho que eu tenha vindo pra cá (STF) para combater o racismo. Eu sempre achei que a minha presença aqui contribuiria para desracializar o Brasil, desracializar as relações, espero no dia em que sair daqui os presidentes saibam escolher bem as pessoas pra cá e escolham os negros com naturalidade”, disse JB na entrevista de 2014, assumindo um discurso que não soaria estranho na boca do Fernando Holiday, se o vereador anticotas fosse mais elegante com as palavras.
Frequentador do Twitter, JB andou dando umas alfinetadas em Michel Temer e pitacos sobre política internacional, mas não gastou caracteres para falar do extermínio de jovens negros.
Episódios recentes como a morte da vereadora Marielle Franco e o assassinato de cinco jovens em Maricá (RJ) passaram em branco.
A última coisa de que a causa negra precisa é do silêncio sobre esses casos. Silenciar-se tendo uma tribuna para se expressar, como JB tem, é tomar uma posição no debate político. Neste caso, a posição não suscita movimentos no sentido de conter a exclusão provocada pela cor.
Tão séria quanto o mutismo frente ao caso Marielle foi a afirmação do ex-ministro em relação à implantação de cotas no Judiciário.
Não sei e estou de saída. Es ist mir ganz egal (em alemão, ‘para mim tanto faz’)”, disse a jornalistas nos tempos do STF, que o questionaram após o Censo do Judiciário revelar que apenas 1,4% dos magistrados do país se declara negro.
JB pode até usar as artimanhas do marketing político para minimizar esta afirmação e ganhar um verniz ativista que nunca teve, caso entre na disputa pela presidência. Mas o que disse ou deixou de dizer está lá, registrado para quem quiser ver.

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Depois de chamar Joaquim Barbosa de 'negro de primeira linha', Luís Roberto Barroso admitiu que a declaração foi infeliz e pediu desculpas

Barroso pede desculpas Joaquim Barbosa negro primeira linha
Joaquim Barbosa e Luís Roberto Barroso
O ministro do STF Luís Roberto Barroso pediu desculpas nesta quinta-feira (8) por ter chamado o ex-presidente da Corte Joaquim Barbosa de “negro de primeira linha”, na véspera, em cerimônia de inauguração da foto de Barbosa na galeria de ex-presidentes do tribunal. Barroso alegou que a declaração foi “infeliz”.
“Gostaria de pedir desculpas às pessoas a quem possa ter ofendido ou magoado com essa afirmação infeliz. Gostaria de pedir desculpas, sobretudo, se, involuntária e inconscientemente, tiver reforçado um estereótipo racista que passei a vida tentando combater e derrotar”, disse o ministro.
Barroso pediu a palavra logo na abertura da sessão de julgamentos desta quinta, para comentar sobre a declaração. “Primeira linha se referia, como intuitivo, a acadêmico. E a referência a negro era para celebrar uma pessoa que havia rompido o cerco da subalternidade, chegando ao topo da vida acadêmica.”
“Contudo, manifestei-me de um modo infeliz e utilizei a expressão ‘negro de primeira linha’. Não há brancos ou negros de primeira linha porque as pessoas são todas iguais em dignidade e direitos sendo merecedores do mesmo respeito e consideração”, completou Barroso.
No dia anterior, na tentativa de fazer um elogio, Barroso falou sobre Barbosa como “negro de primeira linha”. “A universidade (Uerj) teve o prazer e a honra de receber um professor negro, um negro de primeira linha vindo de um doutorado de Paris”
Barroso também tinha enfatizado a importância de Barbosa como relator da Ação Penal 470, o chamado mensalão, e a presença do nome do ex-colega de Corte entre possíveis candidatos à presidência. “Demonstra que a nação brasileira reconhece que Vossa Excelência, tanto no plano simbólico como no real, saiu de Paracatu em Minas para virar um exemplo”, apontou o ministro.

Diretas Já e Eleições 2018

Em declarações feitas após a cerimônia de colocação de retrato na galeria de ex-presidentes do STF, nesta semana, Joaquim Barbosa admitiu a possibilidade de se candidatar à presidência em 2018, mas destacou que “ainda hesita” nesta questão.
“Eu sou um cidadão brasileiro, um cidadão pleno, há três anos livre das amarras de cargos públicos, mas sou um observador atento da vida brasileira. Portanto, a decisão de me candidatar ou não está na minha esfera de deliberação. Só que eu sou muito hesitante em relação a isso. Não sei se decidirei positivamente neste sentido”, apontou.
O ex-ministro comentou que conversou com líderes de dois ou três partidos políticos, mas que não chegou a fazer compromisso com nenhum partido. “Ano passado, tive conversas com Marina Silva. Mais recentemente, tive conversas, troca de impressões, com a direção do PSB”, contou. “Mas nada de concreto em termos de oferta de legenda para candidatura, mesmo porque eu não sei se eu decidiria dar este passo. Eu hesito.”
Para Joaquim Barbosa, “a falta de liderança política” e de “pessoas realmente vinculadas ao interesse público” têm feito com que “o país vá se desintegrando”. Ele defendeu a realização de eleição direta em caso de vacância da presidência da República.
“Veja bem, a Constituição brasileira prevê eleição indireta. Mas eu não vejo tabu de modificar Constituição em situação emergencial como esta para se dar a palavra ao povo. Em democracia, isso é que é feito”, comentou. “Eu acho que o momento é muito grave. Caso ocorra a vacância da Presidência da República, a decisão correta é essa: convocar o povo.”
Barbosa frisou, inclusive, que a eleição direta deveria ter sido realizada logo após a saída de Dilma Rousseff do poder. “Deveria ter sido tomada essa decisão há mais de um ano atrás [sic], mas os interesses partidários e o jogo econômico é muito forte e não permite que essa decisão seja tomada. Ou seja, quem tomou o poder não quer largar. Os interesses maiores do país são deixados em segundo plano”, alertou o ex-ministro.

fonte: bambaramdipadida.blogspot.com

NACIONALIDADE AUTOMÁTICA PARA FILHOS DE IMIGRANTES HÁ DOIS ANOS EM PORTUGAL.

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Esquerda e PAN aprovam alterações. Os centristas votaram contra e o PSD absteve-se. Nacionalidade pela ascendência introduzida por projecto do PS.

Os filhos de estrangeiros que residam em Portugal há dois anos vão ser considerados portugueses originários, excepto se declararem que não querem ser portugueses, “invertendo a actual regra”. Isto irá encurtar o prazo na lei até agora em vigor, que exigia aos pais que estivessem a viver em Portugal há pelo menos cinco anos.

Outra alteração significativa é o pedido de nacionalidade pela via da ascendência: pais de portugueses de origem podem vir a ter acesso à nacionalidade dos filhos desde que residam há pelo menos cinco anos em Portugal, independentemente da sua situação legal.

Estas são algumas das alterações à lei da nacionalidade que o Parlamento aprovou nesta sexta-feira e que vão facilitar aos filhos de estrangeiros nascidos em Portugal o acesso à nacionalidade, quer pela via originária, quer pela naturalização.
 Quem é português de origem tem plenos direitos, para quem se naturaliza os direitos encurtam. Os naturalizados estão impedidos, por exemplo, de se candidatar à Presidência da República ou à presidência da Assembleia da República.

O diploma segue para promulgação do Presidente da República e deverá estar a ser aplicado em Junho, segundo o deputado Pedro Delgado Alves, do PS, o autor da proposta.

Por outro lado, será possível a naturalização de menores não necessariamente nascidos em Portugal desde que um dos progenitores aqui viva durante pelo menos cinco anos antes do pedido. Poderá ser assim mesmo que o progenitor esteja em situação irregular, e desde que o menor tenha concluído “pelo menos um ciclo de ensino básico ou secundário” no país – na lei anterior era necessário o progenitor ter título de residência válido e viver em Portugal há seis anos.

Fica também definido na lei algo que o mais recente regulamento previa: a dispensa de prova de conhecimento de português para quem nasceu em países de língua oficial portuguesa.

Ficou ainda definido que a nacionalidade está vedada a quem tenha sido condenado a uma pena de prisão de três anos (antes eram impeditivas as situações menos gravosas de multa para um crime cuja moldura penal abstracta era igual ou superior a três anos).

Toda a esquerda (PS, BE, PCP e PEV) votou a favor, assim como o PAN, num total de 118 votos. Os 16 deputados do CDS-PP presentes votaram contra e os 79 do PSD abstiveram-se.

O texto aprovado veio substituir os projectos de lei que o PSD, BE, PCP, PS e PAN entregaram no ano passado na Assembleia da República mas que na discussão na especialidade acabaram por dar lugar a um projecto de lei que agregou medidas propostas por todos e outras que resultaram de um encontro de posições.

Em termos regimentais, BE, PCP, PS e PAN tiveram que retirar os seus projectos de lei. E o do PSD, apesar de ter contribuído para a discussão, foi levado à votação em plenário pela bancada e acabou chumbado, como expectável - só o PAN votou ao seu lado.

Vingou sobretudo a proposta do PS, apresentada em Junho do ano passado. Ficou de fora a hipótese defendida pelo BE e por activistas que têm em curso uma campanha: atribuir a nacionalidade a todos os que nasçam em Portugal independentemente da origem.

“Isto vai absorver muitas crianças cujos pais, à data do nascimento, estavam irregulares”, comenta José Semedo Fernandes, advogado que tem tratado de vários processos de acesso à nacionalidade. “As alterações são positivas. A única questão é que se perdeu a oportunidade para reparar historicamente a grave situação de injustiça dos jovens que nasceram entre 1981 e 2006 e que, por efeito dessa mesma lei, até à data ainda não conseguiram obter a nacionalidade. A solução passaria por um artigo que aplicasse retroactivamente o acesso à nacionalidade automática desses mesmos jovens”, conclui.

Os sociais-democratas também viram as suas propostas afastadas: propunham, por exemplo, que pudesse ser atribuída nacionalidade portuguesa aos bisnetos de portugueses, mesmo que os pais e avós destes não o fossem. 

tp.ocilbup@sepol.airam
tp.ocilbup@hgj 

PR DA GUINÉ-BISSAU EM BUBAQUE PARA INAUGURAÇÃO DA FÁBRICA DE GELO.

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PR DA GUINÉ-BISSAU EM BUBAQUE PARA INAUGURAÇÃO DA FÁBRICA DE GELO

José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau está em Bubaque para a cerimónia oficial da entrega da fabrica de gelo.

"Um especial agradecimento ao Governo na pessoa do Ministro Orlando Viegas e aos nossos parceiros internacionais", disse o Presidente

























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