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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

África mais pobre sem Kadhafi - sentimento prevalecente no Sahel.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Kadhafi não aceitou asilo oferecido pelo Burkina Faso.


Durante os oito meses de luta, Muammar Kadhafi permaneceu popular na maior parte da região Africana do Sahel, ao sul da Líbia.
A popularidade de Muammar Kadhafi no Sahel é proveniente dos investimentos de longa data em projectos públicos e privados, bem como da noção de era alguém que defendia África.
Durante a crise líbia, o Níger permitiu que, por razões humanitárias, várias colunas de viaturas de antigos elementos de Kadhafi tivessem atravessado o país, incluindo um dos seus filhos.
O Burkina Faso ofereceu mesmo asilo a Gadhafi, por curto espaço de tempo.
Na capital Burkinabe, o empresário Marius Navarro considera que a África está mais pobre sem Gadhafi.
Navarro sustenta que a morte de Kadhafi é uma grande perda para África, e que não tem duvida que o continente vai lamentar.
Navarro sublinha, por outro lado, que Kadhafi ajudou toda a África, e não apenas a Líbia. E por que a África não apoiou Kadhafi quando ele necessitava, acrescenta Navarro, a África virá a lamentar a sua perda.
Kadhafi foi um dos maiores contribuintes financeiros da União Africana.
O estudante burkinabe Assita Compaore interroga-se sobre o futuro da aliança sem ele.
Compaore indica que Kadhafi ajudou o desenvolvimento de muitas nações africanas e que os africanos devem lamentar a sua morte.
No Burkina Faso, por exemplo, ajudou a construir um hotel e clínicas de saúde, por isso Compaore considera a sua morte uma perda para o país e para África.
Os admiradores de Kadhafi recordam o apoio de Kadhafi, nos anos 70 ao Congresso Nacional Africano. Os seus detractores recordam o apoio prestado às revoluções violentas na Serra Leoa e na Libéria, nos anos 90.
O empresário burkinabe Adama Badame considera elevado os custos do auxílio de Gadhafi a Àfrica.
Badame recorda que Gadhafi vendeu armas que os Africanos utilizaram para se matarem uns aos outros. Manifesta agrado por o antigo líder líbio estar morto já que era um terrorista.
O dirigente religioso senegalês Khalifa Niasse, foi durante muito tempo conselheiro político de Kadhafi. Niasse, cuja família integra a Irmandade Islâmica Tijani senegalesa, sublinha que a morte de Gadhafi foi uma posição contra a agressão do exterior.
Niasse acredita que o novo governo líbio vai ter dificuldade em gerir por que o seu mandato não provem do povo líbio, mas dos opositores europeus de Kadhafi.
“Sarkozy, Cameron e mais tarde o Berlusconi, pediram-lhe para se demitir. Nada foi iniciado pelos Líbios. Tudo começou em Paris, Roma e Londres. Não existiu revolução popular na Líbia.”
O activista nigeriano dos Direitos Humanos Shehu Sani considera que apesar do apoio da NATO os vizinhos da Líbia são africanos e a segurança exige do novo governo em Tripoli irá depender grandemente da segurança das nações da região.

fonte: voanews

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