NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
ECOLOGIA - O presidente do Senegal apelou aos países participantes para a grande conferência ambiental em concordar para lutar contra o aquecimento global.
ENTREVISTA - entrevistado pela Europe nesta segunda-feira de manhã, o presidente senegalês, Macky Sall estimou que a redução de "pelo menos a dois graus de temperatura global é uma necessidade para o planeta." Segundo ele que é também chefe da Comunidade Económica dos Estados Oeste Africano, "a África tem sofrido os efeitos da mudança climática sem ser um poluidor." "Nós exigimos um acordo vinculativo respeitável", frisou.
África está na linha de frente. Desertificação, a seca, a poluição de lagos ... O continente Africano é de facto um dos mais afetados por perturbações climáticas, mesmo que ele emite efeitos pequenos de gases de efeito estufa. Por conseguinte, tenciona fazer ouvir a sua voz na COP21, mas não se limitará a uma posição de vítima. "Quer sejamos países ricos, pobres ou emergentes, todos nós temos uma responsabilidade, lembrou Macky Sall. Porque se os pobres reproduzirem o mesmo padrão como os ricos, o planeta vai desaparecer."
Um plano para fornecer eletricidade. O Presidente do Senegal, definiu um dos seus objectivos: "a ter um mix energético equilibrado", que incorpora "novas energias", particularmente solares. Para desenvolver o plano "Esperança e Luz para Todos", que visa proporcionar o continente Africano em eletricidade através de energia renovável, a África está se preparando para pedir dinheiro para os países ocidentais. "Nós já aprovamos uma resolução exigindo 5 bilhões por ano e durante uma década, disse Macky Sall. Se não trabalharmos neste plano com um fundo gerido pelos estados africanos com absoluta transparência, todos nós estamos indo para uma situação difícil ". Uma mini-cimeira especial a ser realizada na terça-feira à margem da COP21 vai ser para discutir os problemas específicos de África.
#seneweb.com
Djemberém é um blog que aborda temas de carácter social, cultural e educativo; colabore com os seus arquivos, imagens, vídeos, para divulgação. O objectivo principal de sua criação é de divulgar informações privilegiadas sobre a África e o seu povo, assim como outras notícias interessantes. Envie para - vsamuel2003@gmail.com
Postagem em destaque
O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Brasil: A corrupção é o maior problema do país, diz Datafolha.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Essa é a primeira vez que os brasileiros colocam a conduta criminosa no topo do ranking.
Realizada nos dias 25 e 26 em todo o país, 34% dos eleitores da Datafolha colocaram a corrupção como o principal problema do Brasil na atualidade. Logo em seguida, saúde aparece com 16%, desemprego com 10%, educação e violência com 8%, cada um, e economia com 5%. A pesquisa aconteceu em meio à Operação Lava Jato, que começou apurando a atuação de doleiros em 2014, cresceu com a descoberta de um esquema criminoso na Petrobras envolvendo funcionários da estatal, grandes empreiteiras e políticos, e depois estendeu-se para o setor elétrico. A pesquisa foi publicada em reportagem do jornal Folha de S. Paulo na edição deste domingo.
O Datafolha investiga a principal preocupação dos brasileiros desde 1996, ainda durante o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso na Presidência. Durante o período tucano (até 2002), o tema líder no ranking de principais problemas foi o desemprego, com o recorde de 53% no fim de 1999. Em algumas rodadas, fome/miséria apareceu em segundo lugar na lista de preocupações, assunto citado por apenas 1% atualmente. Desemprego continuou em primeiro lugar no ranking até o fim do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006.
Sob Lula e FHC, corrupção nunca foi apontado como o principal problema do país por mais de 9% do eleitorado. O tema começou a ganhar força em junho de 2013, primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, mês de enormes protestos de rua pelo país com pautas variadas, da tarifa do transporte à violência policial. Naquele momento, a corrupção foi citada como maior problema por 11%, recorde na série histórica do Datafolha até então.
#veja.com.br (Da redação)
Essa é a primeira vez que os brasileiros colocam a conduta criminosa no topo do ranking.
Realizada nos dias 25 e 26 em todo o país, 34% dos eleitores da Datafolha colocaram a corrupção como o principal problema do Brasil na atualidade. Logo em seguida, saúde aparece com 16%, desemprego com 10%, educação e violência com 8%, cada um, e economia com 5%. A pesquisa aconteceu em meio à Operação Lava Jato, que começou apurando a atuação de doleiros em 2014, cresceu com a descoberta de um esquema criminoso na Petrobras envolvendo funcionários da estatal, grandes empreiteiras e políticos, e depois estendeu-se para o setor elétrico. A pesquisa foi publicada em reportagem do jornal Folha de S. Paulo na edição deste domingo.
O Datafolha investiga a principal preocupação dos brasileiros desde 1996, ainda durante o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso na Presidência. Durante o período tucano (até 2002), o tema líder no ranking de principais problemas foi o desemprego, com o recorde de 53% no fim de 1999. Em algumas rodadas, fome/miséria apareceu em segundo lugar na lista de preocupações, assunto citado por apenas 1% atualmente. Desemprego continuou em primeiro lugar no ranking até o fim do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006.
Sob Lula e FHC, corrupção nunca foi apontado como o principal problema do país por mais de 9% do eleitorado. O tema começou a ganhar força em junho de 2013, primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, mês de enormes protestos de rua pelo país com pautas variadas, da tarifa do transporte à violência policial. Naquele momento, a corrupção foi citada como maior problema por 11%, recorde na série histórica do Datafolha até então.
#veja.com.br (Da redação)
Na África, papa Francisco visita mesquita e diz que cristãos e mulçumanos são "irmãos".
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Pontífice está na República Centro-Africana, país imerso em um conflito étnico-religioso há dois anos.
O papa Francisco visitou nesta segunda-feira a mesquita central de Bangui, capital da República Centro-Africana, onde afirmou que cristãos e mulçumanos são "irmãos". O pontífice pediu o fim da violência no país, o qual vive um conflito étnico-religioso que já deixou milhares de mortos nos últimos dois anos.
Em sua viagem à África, o papa Francisco também passou por Quênia e Uganda, mas a sua ida à República Centro-Africana foi o principal foco de preocupação das autoridades de segurança. A Organização das Nações Unidas (ONU) enviaram cerca de 300 capacetes azuis da Costa do Marfim para o país com o objetivo de proteger o pontífice, que não quis abrir mão do papamóvel ou usar colete a prova de balas durante visita.
A República Centro-Africana está imersa em um conflito violento desde 2013, quando os ex-rebeldes do grupo Seléka, de maioria muçulmana, derrubaram o governo de François Bozizé e provocaram uma reação das milícias denominadas Antibalaka, formadas por cristãos e partidários de Bizizé.
A mesquita visitada pelo papa Francisco fica em um dos bairros mais perigosos do mundo. De maioria mulçumana, a região foi isolada do resto da cidade há dois meses pela milícia Antibalaka, que bloqueou a entrada de suprimentos e impediu a locomoção de seus moradores.
"O papa Francisco visitou nesta segunda-feira a mesquita central de Bangui, capital da República Centro-Africana, onde afirmou que cristãos e mulçumanos são "irmãos". O pontífice pediu o fim da violência no país, o qual vive um conflito étnico-religioso que já deixou milhares de mortos nos últimos dois anos.
Em sua viagem à África, o papa Francisco também passou por Quênia e Uganda, mas a sua ida à República Centro-Africana foi o principal foco de preocupação das autoridades de segurança. A Organização das Nações Unidas (ONU) enviaram cerca de 300 capacetes azuis da Costa do Marfim para o país com o objetivo de proteger o pontífice, que não quis abrir mão do papamóvel ou usar colete a prova de balas durante visita.
A República Centro-Africana está imersa em um conflito violento desde 2013, quando os ex-rebeldes do grupo Seléka, de maioria muçulmana, derrubaram o governo de François Bozizé e provocaram uma reação das milícias denominadas Antibalaka, formadas por cristãos e partidários de Bizizé.
A mesquita visitada pelo papa Francisco fica em um dos bairros mais perigosos do mundo. De maioria mulçumana, a região foi isolada do resto da cidade há dois meses pela milícia Antibalaka, que bloqueou a entrada de suprimentos e impediu a locomoção de seus moradores.
VEJA TAMBÉM: CLICKA AQUI.
#veja.com.br
Pontífice está na República Centro-Africana, país imerso em um conflito étnico-religioso há dois anos.
O papa Francisco visitou nesta segunda-feira a mesquita central de Bangui, capital da República Centro-Africana, onde afirmou que cristãos e mulçumanos são "irmãos". O pontífice pediu o fim da violência no país, o qual vive um conflito étnico-religioso que já deixou milhares de mortos nos últimos dois anos.
Em sua viagem à África, o papa Francisco também passou por Quênia e Uganda, mas a sua ida à República Centro-Africana foi o principal foco de preocupação das autoridades de segurança. A Organização das Nações Unidas (ONU) enviaram cerca de 300 capacetes azuis da Costa do Marfim para o país com o objetivo de proteger o pontífice, que não quis abrir mão do papamóvel ou usar colete a prova de balas durante visita.
A República Centro-Africana está imersa em um conflito violento desde 2013, quando os ex-rebeldes do grupo Seléka, de maioria muçulmana, derrubaram o governo de François Bozizé e provocaram uma reação das milícias denominadas Antibalaka, formadas por cristãos e partidários de Bizizé.
A mesquita visitada pelo papa Francisco fica em um dos bairros mais perigosos do mundo. De maioria mulçumana, a região foi isolada do resto da cidade há dois meses pela milícia Antibalaka, que bloqueou a entrada de suprimentos e impediu a locomoção de seus moradores.
"O papa Francisco visitou nesta segunda-feira a mesquita central de Bangui, capital da República Centro-Africana, onde afirmou que cristãos e mulçumanos são "irmãos". O pontífice pediu o fim da violência no país, o qual vive um conflito étnico-religioso que já deixou milhares de mortos nos últimos dois anos.
Em sua viagem à África, o papa Francisco também passou por Quênia e Uganda, mas a sua ida à República Centro-Africana foi o principal foco de preocupação das autoridades de segurança. A Organização das Nações Unidas (ONU) enviaram cerca de 300 capacetes azuis da Costa do Marfim para o país com o objetivo de proteger o pontífice, que não quis abrir mão do papamóvel ou usar colete a prova de balas durante visita.
A República Centro-Africana está imersa em um conflito violento desde 2013, quando os ex-rebeldes do grupo Seléka, de maioria muçulmana, derrubaram o governo de François Bozizé e provocaram uma reação das milícias denominadas Antibalaka, formadas por cristãos e partidários de Bizizé.
A mesquita visitada pelo papa Francisco fica em um dos bairros mais perigosos do mundo. De maioria mulçumana, a região foi isolada do resto da cidade há dois meses pela milícia Antibalaka, que bloqueou a entrada de suprimentos e impediu a locomoção de seus moradores.
VEJA TAMBÉM: CLICKA AQUI.
#veja.com.br
domingo, 29 de novembro de 2015
GUINÉ-BISSAU: N’HABOLA O PRIMEIRO GUERREIRO GUINEENSE DO BENFICA DE PORTUGAL.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
No âmbito da vinda do Benfica à Bissau “O Democrata” foi descobrir mais guineenses que actuaram no clube da Luz, tratam-se de Armando Fati (N´Habola), Yannick Djaló ainda com ligação aos encarnados e o luso-guineense Alberto Gomes Fonseca Júnior.
N’HABOLA: UMA ÉPOCA – 1971-1972
Armando Fati, nasceu em Bissau, no dia 13 de Março de 1952. Jogava como Avançado ou atacante, N´Habola era seu nome de guerra. O seu primeiro clube em Portugal foi o Sport Lisboa e Benfica na época de 1971/72. Depois Jogou pelo U.Tomar, Varzim, Académico de Viseu, Leiria e Rio Ave. Considerado o maior goleador de sempre do Rio Ave (com 31 golos em duas épocas), segundo os Cadernos de “A Bola”.
Com 115 jogos em Portugal N’Habola apontou 55 golos, durante as doze temporadas de carreira futebolística de acordo com os dados disponíveis no site desportivo zerozero
.
ALBERTO GOMES: SEIS ÉPOCAS – DE 1976 A 1981
Alberto Gomes Fonseca Júnior, nasceu em Bissau no dia 28 de Agosto de 1956. É defesa e jogou seis épocas no Benfica de 1976 a 1981. Somou 123 jogos pelas águias de Lisboa e apontou somente um golo. Venceu um campeonato nacional e uma taça de Portugal, ambos pelo Benfica, alinhou nove vezes pela selecção lusa. També teve uma pequena passagem pelos Belenenses.
Infelizmente, com 24 anos apenas, o Benfica perdeu, de forma imprevista, aquele que se arriscava a ser o melhor dos laterais-esquerdos, pelo menos até ao jubileu do Centenário. Na trajectória, entretanto frustrada, para o Europeu de 80, marcou mesmo dois golos consecutivos. Na Áustria e em Lisboa, frente à Escócia.
Atingiu 9 internacionalizações, numa altura em que se afirmava como melhor lateral-esquerdo da bola indígena. Ainda no Benfica, esteve na espantosa série de 56 jogos sem perder para o campeonato, registo apenas superado pelo Celtic (62), Saint-Gilloise (60) e Milan (58), na mais que secular história do futebol europeu.
YANNICK DJALÓ: 2012….
Yannick dos Santos Djaló (Yannick Djaló), nasceu em Bissau no dia 5 de Maio de 1986. É Internacional luso numa ocasião, mas de origem guineense que actua como avançado. Actualmente está ligado ao Sport Lisboa e Benfica clube com o qual tem contrato até Janeiro de 2017. Mas joga por empréstimo das águias no campeonato russo na formação de Mordovia Saransk.
No dia 30 de Janeiro de 2012, assinou um contrato de quatro anos e meio com o Sport Lisboa e Benfica, após ter sido um jogador livre por seis meses, quando abandonou o Sporting. Em 10 de Abril de 2014 foi emprestado ao San José Earthquakes.
Jogou 98 vezes pelos leões de 2005 a 2011, facturando 23 golos. Na Casa Pia alinhou nas 26 partidas e marcou 16 tentos e no Benfica participou em 06 encontros e não assinou nenhum golo.
Saliente-se que recebemos um comentário valioso do leitor, Filipe Sanhá na rede social facebook que nos alertou que N’habola também fora jogador do Sport Lisboa e Benfica e “O Democrata” fez o seu dever de informar e formar seu público.
Além de Armando Fati, o luso-guineense YannickDjaló mereceu destaque nesta edição.
Por: Sene Camará
Fonte: zerozero.pt
No âmbito da vinda do Benfica à Bissau “O Democrata” foi descobrir mais guineenses que actuaram no clube da Luz, tratam-se de Armando Fati (N´Habola), Yannick Djaló ainda com ligação aos encarnados e o luso-guineense Alberto Gomes Fonseca Júnior.
N’HABOLA: UMA ÉPOCA – 1971-1972
Armando Fati, nasceu em Bissau, no dia 13 de Março de 1952. Jogava como Avançado ou atacante, N´Habola era seu nome de guerra. O seu primeiro clube em Portugal foi o Sport Lisboa e Benfica na época de 1971/72. Depois Jogou pelo U.Tomar, Varzim, Académico de Viseu, Leiria e Rio Ave. Considerado o maior goleador de sempre do Rio Ave (com 31 golos em duas épocas), segundo os Cadernos de “A Bola”.
Com 115 jogos em Portugal N’Habola apontou 55 golos, durante as doze temporadas de carreira futebolística de acordo com os dados disponíveis no site desportivo zerozero
.
ALBERTO GOMES: SEIS ÉPOCAS – DE 1976 A 1981
Alberto Gomes Fonseca Júnior, nasceu em Bissau no dia 28 de Agosto de 1956. É defesa e jogou seis épocas no Benfica de 1976 a 1981. Somou 123 jogos pelas águias de Lisboa e apontou somente um golo. Venceu um campeonato nacional e uma taça de Portugal, ambos pelo Benfica, alinhou nove vezes pela selecção lusa. També teve uma pequena passagem pelos Belenenses.
Infelizmente, com 24 anos apenas, o Benfica perdeu, de forma imprevista, aquele que se arriscava a ser o melhor dos laterais-esquerdos, pelo menos até ao jubileu do Centenário. Na trajectória, entretanto frustrada, para o Europeu de 80, marcou mesmo dois golos consecutivos. Na Áustria e em Lisboa, frente à Escócia.
Atingiu 9 internacionalizações, numa altura em que se afirmava como melhor lateral-esquerdo da bola indígena. Ainda no Benfica, esteve na espantosa série de 56 jogos sem perder para o campeonato, registo apenas superado pelo Celtic (62), Saint-Gilloise (60) e Milan (58), na mais que secular história do futebol europeu.
YANNICK DJALÓ: 2012….
Yannick dos Santos Djaló (Yannick Djaló), nasceu em Bissau no dia 5 de Maio de 1986. É Internacional luso numa ocasião, mas de origem guineense que actua como avançado. Actualmente está ligado ao Sport Lisboa e Benfica clube com o qual tem contrato até Janeiro de 2017. Mas joga por empréstimo das águias no campeonato russo na formação de Mordovia Saransk.
No dia 30 de Janeiro de 2012, assinou um contrato de quatro anos e meio com o Sport Lisboa e Benfica, após ter sido um jogador livre por seis meses, quando abandonou o Sporting. Em 10 de Abril de 2014 foi emprestado ao San José Earthquakes.
Jogou 98 vezes pelos leões de 2005 a 2011, facturando 23 golos. Na Casa Pia alinhou nas 26 partidas e marcou 16 tentos e no Benfica participou em 06 encontros e não assinou nenhum golo.
Saliente-se que recebemos um comentário valioso do leitor, Filipe Sanhá na rede social facebook que nos alertou que N’habola também fora jogador do Sport Lisboa e Benfica e “O Democrata” fez o seu dever de informar e formar seu público.
Além de Armando Fati, o luso-guineense YannickDjaló mereceu destaque nesta edição.
Por: Sene Camará
Fonte: zerozero.pt
Papa Francisco é recebido por multidão em Uganda.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Cerca de 100 000 assistiram à missa ao ar livre conduzida pelo pontífice, que homenageou mártires cristãos, mas não pregou contra a perseguição aos gays no país.
No quarto dia de sua viagem à África, o papa Francisco celebrou uma missa ao ar livre para 100.000 fiéis em Uganda. Na localidade de Namugongo, Francisco lançou uma mensagem de reconciliação em homenagem aos mártires cristãos do país no século XIX - 25 anglicanos e 22 católicos convertidos foram mortos durante perseguições entre 1884 e 1887, a maioria queimada até a morte.
Embora não tenha feito menção direta à perseguição dos homossexuais em Uganda, muitos enxergaram em seu sermão uma condenação à discriminação e à intolerância. "Como membros da família de Deus, devemos ajudar uns aos outros e nos proteger mutuamente", pregou. Mas ativistas dos direitos gays em Uganda tinham a expectativa de que Francisco fizesse um gesto mais explícito de condenação à perseguição aos homossexuais. Em 2013, o país aprovou uma lei que previa a possibilidade de denunciar gays às autoridades, com legisladores pressionando para que as práticas homossexuais fossem punidas com a pena de morte ou a prisão perpétua. A lei acabou anulada por razões processuais, mas ainda há risco de que volte a vigorar.
Hoje, os católicos compõem cerca de 40 por cento da população de Uganda. Igrejas dirigem escolas e hospitais em todo o país. No século XIX, no entanto, muitos cristãos morreram em razão de sua fé. "Eles viveram em tempos perigosos", disse o papa durante a missa, em que canto e dança tradicionais deram lugar a um estilo ocidental de coro de igreja. "Não foram só as suas vidas ameaçadas, mas também o eram a vida dos meninos mais jovens sob seus cuidados", disse.
Muitos fiéis dormiram no local da missa para garantir seu lugar. Na chegada de Francisco, a multidão em êxtase entoava: "Papa! Papa!"
#veja.com.br (Da redação, com Reuters)
Cerca de 100 000 assistiram à missa ao ar livre conduzida pelo pontífice, que homenageou mártires cristãos, mas não pregou contra a perseguição aos gays no país.
No quarto dia de sua viagem à África, o papa Francisco celebrou uma missa ao ar livre para 100.000 fiéis em Uganda. Na localidade de Namugongo, Francisco lançou uma mensagem de reconciliação em homenagem aos mártires cristãos do país no século XIX - 25 anglicanos e 22 católicos convertidos foram mortos durante perseguições entre 1884 e 1887, a maioria queimada até a morte.
Embora não tenha feito menção direta à perseguição dos homossexuais em Uganda, muitos enxergaram em seu sermão uma condenação à discriminação e à intolerância. "Como membros da família de Deus, devemos ajudar uns aos outros e nos proteger mutuamente", pregou. Mas ativistas dos direitos gays em Uganda tinham a expectativa de que Francisco fizesse um gesto mais explícito de condenação à perseguição aos homossexuais. Em 2013, o país aprovou uma lei que previa a possibilidade de denunciar gays às autoridades, com legisladores pressionando para que as práticas homossexuais fossem punidas com a pena de morte ou a prisão perpétua. A lei acabou anulada por razões processuais, mas ainda há risco de que volte a vigorar.
Hoje, os católicos compõem cerca de 40 por cento da população de Uganda. Igrejas dirigem escolas e hospitais em todo o país. No século XIX, no entanto, muitos cristãos morreram em razão de sua fé. "Eles viveram em tempos perigosos", disse o papa durante a missa, em que canto e dança tradicionais deram lugar a um estilo ocidental de coro de igreja. "Não foram só as suas vidas ameaçadas, mas também o eram a vida dos meninos mais jovens sob seus cuidados", disse.
Muitos fiéis dormiram no local da missa para garantir seu lugar. Na chegada de Francisco, a multidão em êxtase entoava: "Papa! Papa!"
#veja.com.br (Da redação, com Reuters)
sábado, 28 de novembro de 2015
Malema disse fechar sobre baixas observações sobre Mandela.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Mandla Mandela. FOTO | ARQUIVO
O Ícone Sul Africano Nelson Mandela tem sido defendido por seu neto mais velho, Mandla, contra um ataque pungente pelo político populista Julius Malema.
O líder do Partido da Liberdade Económica Fighters (FEP) disse na quarta-feira aos estudantes da Universidade de Oxford que o desvio da Carta de Mandela da Liberdade foi o início da "venda" da revolução.
"Ao Nelson nós celebramos agora é uma encenada o Mandela, que comprometeu os princípios da revolução, que são sintetizados na Carta da Liberdade", o Sr. Malema disse aos estudantes durante a sua visita ao Reino Unido.
Mas Mandla Mandela saiu com armas em punho na sexta-feira, descrevendo o líder da FEP como "desprovido de cultura, conhecimento e sabedoria."
"Discurso de Julius Malema sobre Madiba vendendo para fora a Carta da Liberdade é ridículo. Ele e seus comparsas na FEP têm mostrado desdém por tudo o que a Carta da Liberdade representa -. Incluindo a destruição do parlamento, que é a mais alta expressão da declaração Carta da Liberdade que o povo regerá [a si] ", disse o neto de Mandela.
Legado
Ele continuou: "Ele (Malema) é destituído da cultura, conhecimento e sabedoria, mas ele tem a intenção de fazer o parlamento ingovernável, agredir o legado de nossos heróis e ícones, corromper a nossa democracia e a condução de negócios às nossas costas", dizia a declaração .
Ele acusou o ex-líder do Congresso Nacional Africano e da Liga da Juventude de não ter nenhuma consideração para com os valores tradicionais africanos tais como o respeito pelos mais velhos.
"Como aqueles de muitos dos nossos fiéis e heróis, o legado de Madiba é inatacável e o bobo de Julius Malema é apenas isso, asneiras. Não há limites para o comportamento impertinente de Julius Malema. Desta vez foi o legado de Madiba que ele atacou. Ele não percebeu que ele estava cortando o próprio galho em que ele estava sentado ", disse Mandla Mandela.
Ele acrescentou que o legado de seu avô de construidor da nação, da reconciliador e promotor da coesão social mantem-se como uma obra monumental em andamento guiado pela Carta da Liberdade, Constituição Sul-Africana a, Declaração de Direitos da África do Sul e pelos 103 anos de luta travada pelo ANC e um dos mais amplos movimentos de libertação.
#africareview.com
Mandla Mandela. FOTO | ARQUIVO
O Ícone Sul Africano Nelson Mandela tem sido defendido por seu neto mais velho, Mandla, contra um ataque pungente pelo político populista Julius Malema.
O líder do Partido da Liberdade Económica Fighters (FEP) disse na quarta-feira aos estudantes da Universidade de Oxford que o desvio da Carta de Mandela da Liberdade foi o início da "venda" da revolução.
"Ao Nelson nós celebramos agora é uma encenada o Mandela, que comprometeu os princípios da revolução, que são sintetizados na Carta da Liberdade", o Sr. Malema disse aos estudantes durante a sua visita ao Reino Unido.
Mas Mandla Mandela saiu com armas em punho na sexta-feira, descrevendo o líder da FEP como "desprovido de cultura, conhecimento e sabedoria."
"Discurso de Julius Malema sobre Madiba vendendo para fora a Carta da Liberdade é ridículo. Ele e seus comparsas na FEP têm mostrado desdém por tudo o que a Carta da Liberdade representa -. Incluindo a destruição do parlamento, que é a mais alta expressão da declaração Carta da Liberdade que o povo regerá [a si] ", disse o neto de Mandela.
Legado
Ele continuou: "Ele (Malema) é destituído da cultura, conhecimento e sabedoria, mas ele tem a intenção de fazer o parlamento ingovernável, agredir o legado de nossos heróis e ícones, corromper a nossa democracia e a condução de negócios às nossas costas", dizia a declaração .
Ele acusou o ex-líder do Congresso Nacional Africano e da Liga da Juventude de não ter nenhuma consideração para com os valores tradicionais africanos tais como o respeito pelos mais velhos.
"Como aqueles de muitos dos nossos fiéis e heróis, o legado de Madiba é inatacável e o bobo de Julius Malema é apenas isso, asneiras. Não há limites para o comportamento impertinente de Julius Malema. Desta vez foi o legado de Madiba que ele atacou. Ele não percebeu que ele estava cortando o próprio galho em que ele estava sentado ", disse Mandla Mandela.
Ele acrescentou que o legado de seu avô de construidor da nação, da reconciliador e promotor da coesão social mantem-se como uma obra monumental em andamento guiado pela Carta da Liberdade, Constituição Sul-Africana a, Declaração de Direitos da África do Sul e pelos 103 anos de luta travada pelo ANC e um dos mais amplos movimentos de libertação.
#africareview.com
Ministério da Saúde e UNFPA assinam acordo sobre construção de infra-estruturas sanitárias no sul da Guiné-Bissau.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Secretário de
Estado da Gestão Hospitalar da Guiné-Bissau, Dr. Martilene Fernandes dos Santos
e a representante do Fundo das Nações Unidas para a População (FUNUAP), Drª.
Kourtoum Nacro rubricaram hoje(antes-de-ontem), quinta-feira (26 de Novembro), em Bissau, um
Processo Verbal para a implementação de vários projectos de construção e
reabilitação das infraestruturas hospitalares nas regiões de Quinará e Tombali.
Segundo reza o
acordo, as partes se comprometem: a “Construir um Bloco Operatório para a
Maternidade do Centro de Saúde de Buba; Reabilitação do Centro de Saúde e
Residência de pessoal de saúde de Gã-Pará; Construção da Casa de Mães de Catió e Construção da Casa de Mães de Buba”.
O FUNUAP
considerou ainda a finalização do Bloco Operatório de Bubaque, mas para que tal
obra possa ser realizada, a propriedade do edifício e terreno em que este se
encontra tem de ser clarificada, podendo o FUNUAP avançar com a finalização da
obra caso se trate de uma propriedade do Estado da Guiné-Bissau.
O Secretário de
Estado da Gestão Hospitalar, Martilene dos Santos manifestou-se satisfeito com
estas iniciativas, tendo assumido o compromisso de tudo fazer para que os recursos
financeiros destinados às iniciativas descritas no acordo sejam rigorosamente
utilizados para os fins destinados.
Martilene dos
Santos afirmou ainda não poupar esforços em combater “tendências ou
comportamentos” que possam pôr em causa tais propósitos, bem como zelar pelo
cumprimento “escrupuloso” dos prazos para as obras.
O acordo refere
também que as partes comprometeram-se a observar as disposições internas e
internacionais para a organização de concurso público aberto e garantir os
princípios da transparência durante todo o processo do concurso e de execução
das obras”.
O acto de
assinatura deste acordo que resulta duma análise profunda do estado da
cooperação entre as duas instituições sobre as questões mais prementes da Saúde
Pública na Guiné-Bissau, teve lugar hoje a margem do atelier de validação do
Plano de Acção do Programa do País (2016-2020 - Programa de Cooperação entre o
Governo e o FUNUAP).
Por: Assessor de Imprensa
(Sec. Est. Gest. Hospt/MINSP)
Belolat Manuel
Gô
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Atentado suicida mata ao menos 21 muçulmanos em procissão na Nigéria.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Vítima do atentado em Kano, na Nigéria(Ibrahim Usman/Reprodução)
Um terrorista suicida matou 21 pessoas nesta sexta-feira na Nigéria em uma procissão de fiéis muçulmanos xiitas no estado de Kano, na Nigéria. O homem-bomba correu para o meio da multidão, no vilarejo de Dakasoye, e se explodiu, de acordo com a agência de notícias France Presse.
"Perdemos 21 pessoas e diversas outras ficaram feridas", disse Muhammad Turi, do Movimento Islâmico da Nigéria (IMN), que organiza o evento. Nenhum grupo terrorista assumiu a autoria do ataque, mas or organizadores culparam os sunitas do Boko Haram.
A procissão faz parte de um evento anual e, segundo a BBC, não foi interrompida após a explosão. Segundo a rede britânica, uma testemunha contou que um homem que portava uma bomba foi preso pouco antes da explosão. "Não estamos surpresos com o ataque porque esta é a situação em todo o país", disse Turi.
O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, afirma que o grupo jihadista está próximo de ser derrotado, mas os ataques contra civis ainda são frequentes no país.
#veja.com.br
Vítima do atentado em Kano, na Nigéria(Ibrahim Usman/Reprodução)
Um terrorista suicida matou 21 pessoas nesta sexta-feira na Nigéria em uma procissão de fiéis muçulmanos xiitas no estado de Kano, na Nigéria. O homem-bomba correu para o meio da multidão, no vilarejo de Dakasoye, e se explodiu, de acordo com a agência de notícias France Presse.
"Perdemos 21 pessoas e diversas outras ficaram feridas", disse Muhammad Turi, do Movimento Islâmico da Nigéria (IMN), que organiza o evento. Nenhum grupo terrorista assumiu a autoria do ataque, mas or organizadores culparam os sunitas do Boko Haram.
A procissão faz parte de um evento anual e, segundo a BBC, não foi interrompida após a explosão. Segundo a rede britânica, uma testemunha contou que um homem que portava uma bomba foi preso pouco antes da explosão. "Não estamos surpresos com o ataque porque esta é a situação em todo o país", disse Turi.
O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, afirma que o grupo jihadista está próximo de ser derrotado, mas os ataques contra civis ainda são frequentes no país.
#veja.com.br
Costa do Marfim: O ex-Presidente Laurent Gbagbo será capaz de participar de seu julgamento, decidiu o TPI.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Haia - O ex-presidente da costa-marfinense Laurent Gbagbo está "física e mentalmente" apto a participar de seu julgamento por crimes contra a humanidade, que há-de acontecer em 28 de janeiro, sexta-feira, decidiram os juízes do Tribunal Penal Internacional.
"Especialistas apontam para uma grande melhoria da saúde de Gbagbo e observaram que ele já não sofre de transtorno de estresse pós-traumático ou síndrome de internação ", disse o TPI em comunicado.
"Dadas as conclusões unânimes dos três peritos nomeados, Gbagbo está física e mentalmente capaz de assistir a seu julgamento e acompanhar o seu desenvolvimento ", acrescentou a mesma fonte.
A defesa citada na decisão, argumentou que Gbagbo não é capaz de participar de seu julgamento porque o ex-presidente está "doente, cansado e frágil "e que" as doenças de Gbagbo não desapareceram ".
Ela estima também que considera que dois dos três especialistas faltava com profissionalismo no na maneira a qual eles realizaram seus exames. O TPI relatou que o julgamento do ex-presidente foi adiado para final de janeiro, e que estava previsto para 10 de novembro, para que os juízes tenham tempo para analisar os relatórios sobre a saúde do ex-presidente da Costa do Marfim.
Laurent Gbagbo e o seu co-acusado Charles Ble Goude, o ex-líder da milícia, são processado por seus supostos papeis na crise resultante da recusa de Gbagbo a ceder o poder a Alassane Ouattara após a eleição presidencial de 2010.
A violência ocasionou a morte de mais de 3.000 pessoas em cinco meses. Em uma decisão de 2012, o TPI citou três especialistas que determinaram que Laurent Gbagbo estava sofrendo de um transtorno de estresse pós-traumático particularmente (PTSD).
Dois dos três especialistas que tinham então determinado que não está Gbagbo no estado de seguir os procedimentos, mas o TPI decidiu o contrário.
Novos exames, na base dos quais o TPI tomou decisão nesta sexta-feira, teve lugar no mesmo período. O TPI, no entanto, pediu o registro para "assegurar que as instalações necessárias estão no lugar para dar a oportunidade ao Sr. Gbagbo para descansar entre as sessões que seguem o seu julgamento ".
"Além disso, serão tomadas medidas para que Gbagbo tem a oportunidade de ser afastado em breve das audiências, se for necessário", disse o Tribunal de Justiça.
O ex-presidente é acusado de planejar uma campanha de violência para tentar, sem sucesso, manter no poder. Charles Ble Goude dirigiu os homens que mataram e estupraram centenas de pessoas, de acordo com a acusação, a fim de manter o ex-chefe n poder do Estado.
Gbagbo é o primeiro ex-chefe de Estado entregue ao TPI. Ele está preso no centro de detenção do TPI desde 2011. O TPI também reclama de sua esposa, Simone Gbagbo, mas Abidjan deseja que ela continue na Costa do Marfim. Sra. Gbagbo foi condenada inicialmente após ação judicial contra ela a 20 anos de prisão por seu papel na crise Pós-eleitoral.
ndy / jkb / sba
#abidjan.net
Haia - O ex-presidente da costa-marfinense Laurent Gbagbo está "física e mentalmente" apto a participar de seu julgamento por crimes contra a humanidade, que há-de acontecer em 28 de janeiro, sexta-feira, decidiram os juízes do Tribunal Penal Internacional.
"Especialistas apontam para uma grande melhoria da saúde de Gbagbo e observaram que ele já não sofre de transtorno de estresse pós-traumático ou síndrome de internação ", disse o TPI em comunicado.
"Dadas as conclusões unânimes dos três peritos nomeados, Gbagbo está física e mentalmente capaz de assistir a seu julgamento e acompanhar o seu desenvolvimento ", acrescentou a mesma fonte.
A defesa citada na decisão, argumentou que Gbagbo não é capaz de participar de seu julgamento porque o ex-presidente está "doente, cansado e frágil "e que" as doenças de Gbagbo não desapareceram ".
Ela estima também que considera que dois dos três especialistas faltava com profissionalismo no na maneira a qual eles realizaram seus exames. O TPI relatou que o julgamento do ex-presidente foi adiado para final de janeiro, e que estava previsto para 10 de novembro, para que os juízes tenham tempo para analisar os relatórios sobre a saúde do ex-presidente da Costa do Marfim.
Laurent Gbagbo e o seu co-acusado Charles Ble Goude, o ex-líder da milícia, são processado por seus supostos papeis na crise resultante da recusa de Gbagbo a ceder o poder a Alassane Ouattara após a eleição presidencial de 2010.
A violência ocasionou a morte de mais de 3.000 pessoas em cinco meses. Em uma decisão de 2012, o TPI citou três especialistas que determinaram que Laurent Gbagbo estava sofrendo de um transtorno de estresse pós-traumático particularmente (PTSD).
Dois dos três especialistas que tinham então determinado que não está Gbagbo no estado de seguir os procedimentos, mas o TPI decidiu o contrário.
Novos exames, na base dos quais o TPI tomou decisão nesta sexta-feira, teve lugar no mesmo período. O TPI, no entanto, pediu o registro para "assegurar que as instalações necessárias estão no lugar para dar a oportunidade ao Sr. Gbagbo para descansar entre as sessões que seguem o seu julgamento ".
"Além disso, serão tomadas medidas para que Gbagbo tem a oportunidade de ser afastado em breve das audiências, se for necessário", disse o Tribunal de Justiça.
O ex-presidente é acusado de planejar uma campanha de violência para tentar, sem sucesso, manter no poder. Charles Ble Goude dirigiu os homens que mataram e estupraram centenas de pessoas, de acordo com a acusação, a fim de manter o ex-chefe n poder do Estado.
Gbagbo é o primeiro ex-chefe de Estado entregue ao TPI. Ele está preso no centro de detenção do TPI desde 2011. O TPI também reclama de sua esposa, Simone Gbagbo, mas Abidjan deseja que ela continue na Costa do Marfim. Sra. Gbagbo foi condenada inicialmente após ação judicial contra ela a 20 anos de prisão por seu papel na crise Pós-eleitoral.
ndy / jkb / sba
#abidjan.net
Uganda uma grande nação, diz Papa.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Ondas do Papa Francisco para uma multidão alegre que o acolheu no Aeroporto Internacional de Entebbe, em 27 de novembro de 2015. À direita é o presidente de Uganda, Yoweri Museveni. ALEX ATUHAIRE | NAÇÃO
Papa Francisco declarou nesta sexta à noite que a África é uma "terra de esperança", exortou a Uganda para investir em sua população jovem e usar "abundantes" recursos naturais do país para beneficiar as gerações actuais e futuras.
Em um breve discurso no Entebbe, que reuniu diplomatas, membros do governo e líderes culturais que repetidamente interrompiam com aplausos e palmas, quando o Pontífice descreveu a Uganda como uma "grande nação".
Ele elogiou o país por abrir as suas portas com compaixão para receber os refugiados e permitindo-lhes a reconstruir suas vidas em "segurança e dignidade".
A vida política
O Papa disse que o lema nacional do Uganda, é Por Deus e por meu país, lembra o papel da retidão moral e o compromisso com o bem comum a desempenhar e continua a desempenhar na vida social, económica e política do país.
"Isto lembra-nos a procura pela verdade, trabalhar pela justiça, a reconciliação e o respeito e protegermos uns aos outros como membros da uma única família", disse ele.
Ele disse aos funcionários, incluindo líderes da oposição, para assegurar a distribuição justa dos dividendos de recursos concedidos por Deus a Uganda.
As bênçãos
O Papa disse que os seus seis dias, de uma turnê a três nações da África é para chamar a atenção global para o continente; por sua esperança, promessa, angústias e conquistas.
"O mundo olha para a África como o continente da esperança", disse ele, e advertiu a funcionários do governo dos "desafios" de gestão das bênçãos dos abundantes recursos naturais para beneficiar todos os cidadãos.
O Papa teve um encontro cara-a-cara com o presidente Yoweri Museveni.
O Presidente Museveni disse que o ex-líder tanzaniano Julius Nyerere, cuja viúva estava presente, era o "maior Africano, que viveu a sua época", citando o seu papel de liderança na libertação de quase metade dos países africanos do colonialismo.
#africareview.com
Ondas do Papa Francisco para uma multidão alegre que o acolheu no Aeroporto Internacional de Entebbe, em 27 de novembro de 2015. À direita é o presidente de Uganda, Yoweri Museveni. ALEX ATUHAIRE | NAÇÃO
Papa Francisco declarou nesta sexta à noite que a África é uma "terra de esperança", exortou a Uganda para investir em sua população jovem e usar "abundantes" recursos naturais do país para beneficiar as gerações actuais e futuras.
Em um breve discurso no Entebbe, que reuniu diplomatas, membros do governo e líderes culturais que repetidamente interrompiam com aplausos e palmas, quando o Pontífice descreveu a Uganda como uma "grande nação".
Ele elogiou o país por abrir as suas portas com compaixão para receber os refugiados e permitindo-lhes a reconstruir suas vidas em "segurança e dignidade".
A vida política
O Papa disse que o lema nacional do Uganda, é Por Deus e por meu país, lembra o papel da retidão moral e o compromisso com o bem comum a desempenhar e continua a desempenhar na vida social, económica e política do país.
"Isto lembra-nos a procura pela verdade, trabalhar pela justiça, a reconciliação e o respeito e protegermos uns aos outros como membros da uma única família", disse ele.
Ele disse aos funcionários, incluindo líderes da oposição, para assegurar a distribuição justa dos dividendos de recursos concedidos por Deus a Uganda.
As bênçãos
O Papa disse que os seus seis dias, de uma turnê a três nações da África é para chamar a atenção global para o continente; por sua esperança, promessa, angústias e conquistas.
"O mundo olha para a África como o continente da esperança", disse ele, e advertiu a funcionários do governo dos "desafios" de gestão das bênçãos dos abundantes recursos naturais para beneficiar todos os cidadãos.
O Papa teve um encontro cara-a-cara com o presidente Yoweri Museveni.
O Presidente Museveni disse que o ex-líder tanzaniano Julius Nyerere, cuja viúva estava presente, era o "maior Africano, que viveu a sua época", citando o seu papel de liderança na libertação de quase metade dos países africanos do colonialismo.
#africareview.com
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Angola com a lista de 1,5 milhão de novos eleitores para eleição de 2017.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Os objectivos do governo angolano registrou pelo menos 1,5 milhões de novos eleitores antes da eleição geral de 2017, da informação oficial.
O Secretário de Estado da Administração do Território e Assuntos Institucionais, Sr. Adão de Almeida, que se dirigiu aos jornalistas após uma reunião de gabinete, disse que o registo iria começar no segundo semestre de 2016 e decorrerá até Março-Abril de 2017.
A reunião do gabinete, no Palácio Presidencial, que foi presidida pelo Presidente José Eduardo dos Santos, aprovou os regulamentos para a inscrição.
Presidente dos Santos anunciou há duas semanas que a eleição geral de Angola seria realizada em agosto de 2017.
Mais um mandato
A pesquisa será o terceiro de Angola desde o fim da guerra civil em 2002.
O governante do Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA) está no poder desde a independência de Angola de Portugal em 1975.
Em 2012, o Presidente dos Santos, de 73 anos, que governa o país desde 1979, garantiu mais um mandato, tornando-se o segundo líder mais antigo da África após Theodoro Obiang Nguema da Guiné Equatorial.
Seu partido ganhou as eleições em Angola em 1992, 2008 e 2012 com uma maioria parlamentar.
Partido no poder
Angola tem visto muitos protestos da juventude desde 2011, o que muitas vezes chamou atenção para o final de do Presidente dos Santos com quase 36 anos no reinado.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita), chefiado pelo Sr. Isaías Samakuva, é o segundo maior partido político.
O partido governante domina o parlamento, com, com 175 assentos fora dos 220.
Sr Almeida apelou a todos os cidadãos em idade de votar para se redigir para os postos de registo para os "testes ao vivo".
"O teste ao vivo visa mobilizar novos eleitores durante a remoção dos mortos a partir da base de dados", acrescentou.
#africareview.com
Os objectivos do governo angolano registrou pelo menos 1,5 milhões de novos eleitores antes da eleição geral de 2017, da informação oficial.
O Secretário de Estado da Administração do Território e Assuntos Institucionais, Sr. Adão de Almeida, que se dirigiu aos jornalistas após uma reunião de gabinete, disse que o registo iria começar no segundo semestre de 2016 e decorrerá até Março-Abril de 2017.
A reunião do gabinete, no Palácio Presidencial, que foi presidida pelo Presidente José Eduardo dos Santos, aprovou os regulamentos para a inscrição.
Presidente dos Santos anunciou há duas semanas que a eleição geral de Angola seria realizada em agosto de 2017.
Mais um mandato
A pesquisa será o terceiro de Angola desde o fim da guerra civil em 2002.
O governante do Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA) está no poder desde a independência de Angola de Portugal em 1975.
Em 2012, o Presidente dos Santos, de 73 anos, que governa o país desde 1979, garantiu mais um mandato, tornando-se o segundo líder mais antigo da África após Theodoro Obiang Nguema da Guiné Equatorial.
Seu partido ganhou as eleições em Angola em 1992, 2008 e 2012 com uma maioria parlamentar.
Partido no poder
Angola tem visto muitos protestos da juventude desde 2011, o que muitas vezes chamou atenção para o final de do Presidente dos Santos com quase 36 anos no reinado.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita), chefiado pelo Sr. Isaías Samakuva, é o segundo maior partido político.
O partido governante domina o parlamento, com, com 175 assentos fora dos 220.
Sr Almeida apelou a todos os cidadãos em idade de votar para se redigir para os postos de registo para os "testes ao vivo".
"O teste ao vivo visa mobilizar novos eleitores durante a remoção dos mortos a partir da base de dados", acrescentou.
#africareview.com
Portugal quebra "tabu" com Francisca Van Dunem - vice-procurador angolano.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O vice-procurador-geral da República de Angola, general Hélder Pitta-Groz, considera que Portugal quebrou um "tabu" com a escolha de uma mulher negra, Francisca van Dunem, para o Governo, para ocupar o cargo de ministra da Justiça.
"Numa sociedade como a de Portugal não seria fácil, não foi fácil de certeza absoluta, que uma mulher negra chegasse a fazer parte de um Governo", afirmou Hélder Pitta-Groz, questionado pelos jornalistas, em declarações emitidas hoje pela rádio pública angolana.
Francisca van Dunem nasceu em Luanda a 05 de novembro de 1955, no seio de famílias conhecidas de Angola - Vieira Dias, pelo lado materno, e van Dunem pelo paterno - e é a segunda magistrada a ocupar a pasta da Justiça em Portugal, depois de Laborinho Lúcio.
"Também foi quebrar um bocado esse tabu que havia em Portugal: mulher negra não", disse o vice-procurador-geral da República de Angola, assumindo-se como amigo da família da nova ministra da Justiça de Portugal.
"Se o PS e os seus parceiros a escolheram é porque reconhecem as suas competências e as suas capacidades", apontou ainda, naquela que é a primeira reação conhecida de elementos próximos do Governo de Angola a esta nomeação.
Francisca van Dunem chegou a Portugal com 18 anos, para estudar direito, mas a revolução do 25 de Abril de 1974 apanhou-a no segundo ano do curso, tendo regressado temporariamente a Angola.
Em Portugal, a nova ministra da Justiça fez toda a carreira profissional como magistrada no Ministério Público.
É irmã de José van Dunem, do setor ortodoxo e de obediência soviética do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder, e cunhada da militante comunista Sita Valles, ambos mortos na sequência do golpe de maio de 1977 em Angola.
#http://www.rtp.pt/noticias
ANGOLA: AS (IN)JUSTIÇAS DA DITADURA.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O presidente da CASA-CE, Abel Chivukuvuku, acusou hoje a Justiça angolana de passar a mensagem que as entidades públicas podem “assassinar cidadãos” porque os autores são absolvidos.
Olíder da segunda força da oposição em Angola falava à Lusa depois de deixar a sala de audiências do Tribunal Provincial de Luanda em que foi conhecida a absolvição de um militar da Unidade da Guarda Presidencial que a 23 de Novembro de 2013 matou a tiro Manuel Hilberto Ganga, dirigente da organização juvenil CASA-CE.
“Infelizmente, o tribunal passou aos angolanos todos a mensagem de que membros das entidades públicas oficiais podem assassinar os cidadãos e serão sempre absolvidos”, criticou Abel Chivukuvuku, visivelmente revoltado com a decisão do Tribunal.
O jovem, então com 32 anos, foi surpreendido a violar o perímetro de segurança da Presidência da República – na versão da polícia do regime, mas novamente rejeitada hoje pelo advogado Michele Francisco – quando colocava cartazes, juntamente com outros sete elementos da CASA-CE, de contestação ao regime e que o Tribunal considerou hoje como “ofensivos à pessoa” do Presidente, José Eduardo dos Santos.
“Não se livram do peso moral de que têm assassinado angolanos e têm continuado livres”, acusou Abel Chivukuvuku, reforçando as críticas ao papel da justiça do regime neste e noutros processos.
Na leitura do acórdão, o tribunal assumiu que o soldado, de 30 anos, agiu em cumprimento do seu serviço, tendo em conta a violação do perímetro de segurança do Palácio Presidencial em Luanda e que a vítima, depois de interceptada pela Unidade da Guarda Presidencial, encetou a fuga, quando foi atingido por um dos disparos, cuja autoria foi reconhecida pelo militar.
Pouco depois de conhecida a decisão de absolvição, lida pelo juiz da causa perante uma sala lotada, começaram os protestos no exterior do tribunal, com gritos “Polícia é do povo, não é do MPLA”, antecedendo uma carga policial sobre algumas dezenas de jovens que se apresentavam no local como militantes da CASA-CE.
Conhecido como “caso Ganga”, a morte deste militante daquela força política, a segunda maior da oposição angolana, originou várias manifestações em Luanda desde 2013, exigindo justiça.
Manuel Hilberto de Carvalho, Ganga, angolano, jovem militante e dirigente da CASA-CE, foi assassinado. Quem disparou foram elementos da Guarda Presidencial. O assassino que disparou foi absolvido. Os assassinos que mandaram disparar continuam a cantar e a rir. É este o país que a maioria não quer mas que uma minoria mantém acorrentado dentro do cárcere do regime.
Como hoje se comprovou, ninguém é responsável. E culpado existe apenas um – o próprio Ganga que teve o azar de chocar com uma bala. Parece uma anedota de mau gosto, mas é a realidade do nosso país. Até quando?
Ganga (um angolano de alma e coração) colava cartazes anti-Governo no âmbito de uma manifestação contra a repressão e em repúdio pelas violações sistemáticas dos direitos humanos por parte do regime. Foi um crime de lesa-majestade punível, como se verificou, com a pena de morte imediata e sem julgamento. Tudo a bem da casta superior que dirige o nosso (mais deles do que nosso, é por enquanto certo) país.
Julgando-se iguais aos restantes angolanos de primeira (os do regime), os jovens colavam cartazes. Puro engano. Só era, como continua a ser, legal e patriótico colar cartazes que digam “viva o querido líder”, “viva o escolhido de Deus”.
Seguindo a tradição regime(ntal), ninguém foi responsabilizado. Quem matou foi absolvido, quem mandou matar continua protegido pela impunidade reinante na ditadura do regime. A culpa é, afinal, apenas das balas que desobedeceram e em vez de irem para o ar foram direitinhas ao corpo do Ganga.
Ganga foi fisicamente assassinado. No entanto, os seus carrascos (os que dispararam e os que os autorizam a disparar) não conseguiram matar a sua alma e o seu espírito de resistência. Ele é, aliás, o “patrono da juventude patriótica de Angola”. Essa é, aliás, uma certeza que corrói o regime e que o vai levar a finar-se um dia destes.
Para o regime o importante é matar os opositores. O resto é tudo uma questão de formalidades. Se for preciso arranjar bodes expiatórios, eles serão fabricados e punidos. E é por isso que o jornalista Ricardo de Melo foi morto, tal como Nfulumpinga Landu Victor, líder do PDP-ANA.
Seja com lapiseiras, cartazes, computadores ou telemóveis, a verdade é que o regime de José Eduardo dos Santos vê tentativas de golpe de Estado em todos os cantos e esquinas, em todas as sombras, em todos os rostos. Talvez até mesmo quando se olham ao espelho.
Recorde-se, por exemplo, que Comissário Chefe da Polícia Nacional do regime, Paulo Gaspar de Almeida, diz que as últimas manifestações convocadas pelos partidos da Oposição tinham como objectivos a tomada do poder, um golpe de Estado, portanto, motivo pelo qual as forças de segurança as impediram. Nessa altura foi “capturado” um vasto arsenal bélico, com destaque para umas centenas de… cartazes contra o regime.
A Polícia Nacional do regime afirma, reafirma, continua a afirmar ter provas mais do que cabais que provam que esses meliantes (para não dizer terroristas) pretendiam mesmo derrubar o regime. Ontem eram uns, hoje são outros, amanhã seremos todos nós.
Emblemática continua a ser a entrevistado à Rádio Ecclésia sobre o balanço das actividades desenvolvidas pela Policia Nacional do regime durante o ano 2013, em que seu Segundo Comandante Geral sacou da pistola, perdão, da cartola, a mais bombástica revelação:
“Temos provas de que as orientações eram de um grupo chegar ao Palácio do Governo Provincial, outro grupo saía do Baleizão para chegar ao Palácio Presidencial. As provas recolhidas sustentam a tese de que o objectivo da última manifestação era o assalto ao poder”, garantiu na altura Paulo Gaspar de Almeida.
A revelação foi de tal modo estrondosa que, mesmo tendo passado muitos dias sobre essa tentativa, Europa e EUA, para além da Coreia do Norte, terão aconselhado o Presidente José Eduardo dos Santos a, imediatamente, fechar a Assembleia Nacional, prender (antes que eles se exilem) os dirigentes golpistas, instaurar um regime de excepção, com suspensão de todos os direitos civis, cancelamento de qualquer calendário eleitoral e imposição do estado de sítio com a necessária lei marcial.
Desconhece-se a razão pela qual, perante as declarações do Segundo Comandante da Polícia Nacional do regime, Eduardo dos Santos não avançou com estas regras basilares de reacção à tentativa de golpe de Estado. Há quem diga, sem fundamento, que muitas delas já fazem parte do dia-a-dia do regime, sendo por isso desnecessárias. É verdade.
Paulo de Almeida disse que “a lei permite que os cidadãos ou associações cívicas se manifestem. Os polícias não têm nada que impedir. Mas também a lei diz que essas manifestações têm regras, não podem ser próximas de locais de soberania, não podem ser manifestações que perturbem a ordem e a tranquilidade pública, violentas, que criam instabilidade e ameaçam o pacato cidadão que não tem nada a ver com a confusão”. E acrescentou, para que não restem dúvidas quanto à tentativa de tomar o poder pela força, que “as manifestações não podem ser agressivas, não podem ser desordeiras e nós só actuamos quando elas desrespeitam essas situações”.
Então ficamos todos a saber que a presença de mais de dois cidadãos junto aos locais de soberania é um indício de golpe, que se não forem vestidos com as cores do MPLA e dando vivas ao Presidente, os manifestantes serão considerados agressivos, que se andarem a colar cartazes entram na categoria, potenciais golpista, desordeiros, inimigos e terroristas .
Paulo de Almeida sublinhou também que a Polícia Nacional do regime sabe quais são as intenções dos manifestantes. E sabe com certeza. Se até consegue saber o que os cidadãos pensam… E então no que pensavam esses golpistas? O Comandante responde: “O público pode não saber isso, mas nós sabemos, então agimos em conformidade. Eu sei que isso não vai agradar às pessoas mas a verdade é esta. Nós estamos aqui para garantir a segurança de todos”.
De todos é como quem diz. De todos os bons, os do MPLA, queria dizer Paulo Almeida. Os outros, chamem-se Manuel de Carvalho Ganga, Cassule ou Kamulingue, não contam como cidadãos e, sempre que possível, devem entrar a cadeia alimentar dos jacarés.
Por alguma razão, em Abril de 2012, a propósito de mais um, este sim, golpe de Estado na Guiné-Bissau, o Jornal de Angola (órgão de leitura obrigatória, por doutrinária, do Comandante Paulo Almeida) disse que foi resultado da acção de militares que são “um bando de aventureiros”.
É claro que quando o então chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, o tenente-general António Indjai, visitou Luanda (Setembro de 2010) para solicitar o apoio do Governo angolano para a reforma do sector da defesa e da segurança, o órgão oficial do regime do Segundo Comandante Geral da Policia Nacional ainda não considerava os militares “um bando de aventureiros”.
“Quando se pensava que a normalização da situação política na Guiné-Bissau era um facto com o processo eleitoral abruptamente interrompido, a comunidade internacional e, em particular o mundo que fala português, ficou chocado com a notícia de mais um golpe de Estado. Não podemos falar de surpresa, porque o papel dos militares tem-se caracterizado pela usurpação das atribuições dos políticos”, leu-se num editorial do Pravda.
É que, atrasados no tempo e sem tempo para aprender com os amigos do MPLA, os guineenses ainda teimavam em fazer golpes de Estado à moda antiga. Poderiam tentar, como foi revelado por Paulo Almeida, brincar aos golpes, colar cartazes, manifestarem-se junto aos órgão se soberania ou reunirem para falar dessa epidemia que dá pelo nome de democracia.
Ao que parece, apesar de António Indjai ter tido encontros com altas patentes das Forças Armadas Angolanas e com responsáveis do Ministério da Defesa, ninguém reparou que ele era um dos elementos desse “bando de aventureiros”, faltando saber se o Segundo Comandante da Polícia Nacional do MPLA não tinha informações de haver uma estreita colaboração entre os nossos manifestantes e o bando de aventureiros guineenses.
Designando, repita-se, os militares golpistas como “bando de aventureiros”, o editorial do Boletim Oficial do regime reconhecia que a saída para mais esta crise “tinha que ser negociada e com muita diplomacia”, mas logo a seguir concluía sobre a impossibilidade de um acordo.
“Mas negociar com golpistas que não sabem o que querem, é muito difícil, para não dizer impossível”, acentuava o pasquim, mostrando a sua mestria em reproduzir a ordem de serviço enviada pelo MPLA.
Não deixa, contudo, de ser interessante ver que, segundo o órgão oficial do regime, tudo começou com o “assassinato de Amílcar Cabral, em conluio com a PIDE e as tropas coloniais, e nunca mais acabou”.
“Quando depuseram Luís Cabral ainda lhe pouparam a vida. Mas desde então, alimentam-se do sangue das suas vítimas. Vai longa a lista de políticos e militares assassinados por sucessivas hordas de golpistas na Guiné-Bissau”, destacava o editorial do jornal mais lido pela Polícia Nacional do regime.
Recorde-se, contudo, que António Indjai não se esqueceu de, em Luanda, dizer que a sua visita se realizava “no quadro das históricas relações de amizade existentes entre a Guiné-Bissau e Angola forjadas entre os presidentes Agostinho Neto e Amílcar Cabral”.
Na altura, de acordo com a Angop, “a República de Angola e a Guiné-Bissau desenvolvem “excelentes” relações de cooperação, quer no quadro bilateral, como no âmbito da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e do grupo de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), sobretudo nas áreas da política, diplomacia, defesa e segurança, educação, saúde e transportes”.
Por mera curiosidade relembre-se que a 14 de Novembro de 1980, num golpe de Estado denominado localmente por “Movimento Reajustador”, Luís Cabral (irmão de Amílcar Cabral e que morreu em Lisboa a 30 de Maio de 2009) seria destituído do cargo num golpe de Estado protagonizado e liderado pelo seu então primeiro-ministro, João Bernardo “Nino” Vieira.
Por alguma razão por cá só há uma pessoa a acumular os cargos de Presidente do Poder Executivo, presidente do partido e da República…
#http://jornalf8.net/
Senegal: Terrorismo - A carta do Presidente Condé da Guiné-Conacry ao Presidente Macky do Senegal contra a burqa.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O Presidente Macky Sall publicou o seu desacordo em relação ao uso do véu integral (burca). Ele teve apenas um grande aliado em seus esforços motivados pela luta contra o terrorismo. O presidente da Guiné-Conacry Alpha Condé manifestou a sua solidariedade. Em uma carta que enviou ao seu homólogo senegalês, o também atual presidente da CEDEAO, ele mesmo o encorajou a fazê-lo, que é proibir o uso do véu integral não só no Senegal, mas em todo "espaço sub-regional. Uma carta motivada por um desejo de oferecer em nome de seu país, a introdução da proibição do véu integral na agenda da próxima cimeira da CEDEAO.
Em correspondência de 23 de Novembro de 2015, informa o jornal The Observer que em 26 de novembro, Alpha Condé justificou a sua proposta pelo facto de que "na sub-região, o ato terrorista age sob a tampa do véu completo para cometer ataques criminosos contra cidadãos pacíficos ". Ele acha que "a consideração do tema pelos Chefes de Estado e de Governo dará a oportunidade para uma troca detalhada que levará a uma decisão comum para proibir a burqa em todo o espaço da CEDEAO."
#seneweb.com
O Presidente Macky Sall publicou o seu desacordo em relação ao uso do véu integral (burca). Ele teve apenas um grande aliado em seus esforços motivados pela luta contra o terrorismo. O presidente da Guiné-Conacry Alpha Condé manifestou a sua solidariedade. Em uma carta que enviou ao seu homólogo senegalês, o também atual presidente da CEDEAO, ele mesmo o encorajou a fazê-lo, que é proibir o uso do véu integral não só no Senegal, mas em todo "espaço sub-regional. Uma carta motivada por um desejo de oferecer em nome de seu país, a introdução da proibição do véu integral na agenda da próxima cimeira da CEDEAO.
Em correspondência de 23 de Novembro de 2015, informa o jornal The Observer que em 26 de novembro, Alpha Condé justificou a sua proposta pelo facto de que "na sub-região, o ato terrorista age sob a tampa do véu completo para cometer ataques criminosos contra cidadãos pacíficos ". Ele acha que "a consideração do tema pelos Chefes de Estado e de Governo dará a oportunidade para uma troca detalhada que levará a uma decisão comum para proibir a burqa em todo o espaço da CEDEAO."
#seneweb.com
África arrisca crise ambiental devido a "corredores de desenvolvimento".
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Os chamados "corredores de desenvolvimento" que procuram ligar África para impulsionar a produção agrícola e a exportação de minerais podem criar uma crise ambiental no continente, segundo um estudo australiano publicado hoje.
"Acreditamos que estes corredores, que estender-se-ão ao longo de 53 mil quilómetros de comprimento, vão penetrar muitas áreas selvagens escassamente povoadas que são críticas para os ambientes naturais e para a vida selvagem em África", disse o principal responsável pelo estudo, William Laurance, da Universidade James Cook, da Austrália.
Um total de 33 "corredores de desenvolvimento", em projeto ou ativos, procuram interligar com estradas, linhas ferroviárias, terminais portuários e oleodutos diversas zonas da África subsariana para aumentar a produção agrícola, a exportação de minerais e a integração económica.
Estes corredores vão supor "o maior golpe em África de todos os tempos", já que, entre outros aspetos, podem "ameaçar ou degradar cerca de 2.000 parques e áreas protegidas", advertiu William Laurance, em comunicado.
O estudo, que foi publicado na revista científica Cell Press, avalia, entre outros aspetos, a distribuição das espécies selvagens em perigo, os ecossistemas únicos e a absorção do carbono na vegetação.
Os investigadores também levaram em consideração o tamanho das populações e o potencial agrícola de cada corredor.
O estudo conclui que seis dos corredores deveriam ser cancelados completamente e que outros 21 são "marginais", ou seja, que têm um impacto ambiental alto ou um baixo potencial agrícola.
Contudo, os corredores que causam maior preocupação aos cientistas são aqueles que penetram em florestas tropicais ricas em biodiversidade ou na savana equatorial.
"Ninguém tem dúvidas de que África precisa de desenvolvimento social e económico e uma melhor segurança alimentar", mas qualquer tipo de desenvolvimento deve "maximizar a produção agrícola sem degradar a incrível vida selvagem do continente nem as suas riquezas naturais", afirmou William Laurence.
Segundo a Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO), os corredores agrícolas em territórios ligados por linhas de transporte apresentam um "potencial para o desenvolvimento sustentável".
#noticiasaominuto.com
Repatriados 91 suspeitos de corrupção procurados pela China.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Estas pessoas são suspeitas de envolvimento em casos de corrupção que, no total, ascendem a 776 milhões de yuan (115 milhões de euros), segundo dados da Suprema Procuradoria Popular da China citados pelo jornal.
Um total de 91 pessoas procuradas pela China além-fronteiras, por alegados casos de corrupção, foram extraditadas de volta para o país desde outubro do ano passado, avançou hoje o jornal oficial China Daily.
Estas pessoas são suspeitas de envolvimento em casos de corrupção que, no total, ascendem a 776 milhões de yuan (115 milhões de euros), segundo dados da Suprema Procuradoria Popular da China citados pelo jornal.
A "caça ao homem" internacional faz parte da campanha anticorrupção lançada no país pelo atual Presidente, Xi Jinping, desde que ascendeu ao poder, em 2012, e é diretamente tutelada pela comissão de disciplina do Partido Comunista Chinês.
No ano passado, a China publicou uma lista com os cem fugitivos mais procurados, que passaram assim a estar sujeitos aos avisos vermelhos emitidos pela Interpol, um mecanismo internacional de localização e detenção para extradição.
A lista inclui a fotografia, género, antigos cargos, número de identificação pessoal na China e os países ou regiões para onde os fugitivos provavelmente fugiram.
De acordo com a comissão de disciplina do Partido Comunista Chinês, os nomes na lista são apenas uma "fração" do total de suspeitos de corrupção procurados a nível global.
#noticiasaominuto.com
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
GUINÉ-CONACRY: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER - O FECPA lança uma campanha de ativismo.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Por ocasião do dia internacional de luta contra a violência contra as mulheres, comemorado nesta quarta-feira, 25 de novembro de 2015, no centro FECPA, realizou-se em Conakry o lançamento oficial de uma campanha de ativismo por 16 dias: (de 25 de Novembro a 10 de Dezembro) contra a violência baseado sobre o sexo chamado de campanha de laranja. Os pesquisadores Painelistas como o Dr. Alpha Amadou Banoh Barry, sociólogo e Reitor da Universidade Oprah Winfrey e Raymond Augustin Noumassou da Universidade Católica de Conakry, eles, entre outros, animaram os debates sobre a reflexão a propósito dos conceitos da problemática do gênero.
Para ocasião dessa jornada de abertura, o painel foi essencialmente centrado em torno de questões como o respeito à quota de mulheres para uma democracia real, a importância de envolver os pesquisadores guineenses nas próximas soluções sobre as crises de ordens nacionais, por exemplo, a luta contra a epidemia de Ebola cujo surto ocorreu na Guiné, o que exigiu abordagem indispensavelmente sócio antropológica. Também foi abordada a questão da igualdade entre homens e mulheres, o abandono escolar por parte das meninas e a proporção entre meninos e meninas nas escolas. Questões que têm sido amplamente discutidas pelos dois pesquisadores painelistas.
A igualdade de género
Raymond Augustine da Universidade Católica de Conakry fez um desenvolvimento sobre o conceito de igualdade: "Precisamos desenvolver a igualdade em termos da lei, que as pessoas que têm os mesmos direitos, eles também têm as mesmas obrigações. A partir desse momento, podemos dizer que todas as pessoas são iguais. Se nós nos retemos sobre as diferenças biológicas, então como podemos falar de igualdade entre um homem de dois metros e um homem que mede um metro e vinte e cinco? Nós diríamos que a diferença biológica é grande entre eles, em termos de dimensão, peso corporal; então, um não seria igual ao outro. A igualdade não deve, portanto, incidir sobre estas diferenças, mas em questões de direitos, a igualdade de acesso aos recursos da comunidade, etc. "Ele assim explicou.
Abandono escolar e as relações entre meninas e meninos
Quanto ao Dr. Banoh Barry, pesquisador e reitor da Universidade de Oprah, ele extensivamente entendeu a questão do abandono de meninas às escolas. "Um estudo muito antigo foi levado a cabo sobre esta questão e que data de 1998, eu tinha voltado justamente do Canadá. A pergunta que tinha surgido e que aparece na maioria dos discursos ambientais, é que por que nós temos praticamente uma igualdade quase perfeita entre o número de meninas e o número de meninos na escola primária e nos ciclos aumentou a proporção de meninas para baixo? Na época, esse número era cerca de 70-77 por cento contra 82 para os meninos nos níveis primário, especialmente em Conakry. E, em seguida, para as meninas na universidade esse número representou entre 10 e 12 por cento! Nós perguntamos sobre essa evasão escolar? Como explicar a vantagem de meninas que abandonam a escola mais do que os meninos? O estudo que fizemos mostra claramente que há duas razões para o abandono das meninas.
A primeira é a ordem social, a sociedade em que vivemos é uma sociedade que não dá tempo para as meninas; isso significa que, quando uma garota está na escola primária, ela vai para a escola primária na mesma idade que o menino, mas se, por uma razão ou outra, ela está adiantada numa classe ou ela desenvolveu-se cedo, na sua família dizem que agora, temos de encontrar um marido para ela, caso contrário ela vai cair na gravidez! Porque a sociedade guineense considera que a escola é um desperdício de tempo para as meninas, especialmente porque atrasam ao casamento por causa de insucesso escolar. Enquanto do lado dos meninos, eles podem intensificar os estudos que as vezes não há problema! Eles não deixam a escola. Eles vão para a Universidade independentemente da sua idade.
Um estudo longitudinal mostra também que a média de idade dos meninos ao longo de cinco anos foi maior do que a de meninas com mais de dois anos. Isso quer dizer que o filho mais novo é mais velho que a filha mais nova em dois anos "
A segunda razão do abandono de escolas pelas meninas na Guiné, é o sistema educacional guineense. É um sistema de promoção anual, ou seja, ele calcula todas as notas, e uma média é determinada para permitir a passagem para próxima série. "A série que você terminou, você é obrigado a repeti-lo se você no final do ano não conseguir a média, o risco de fracasso. É um sistema que favorece os meninos porque um menino, ele pode repetir muitas vezes, enquanto uma menina se ela repetir duas vezes, ela é forçada a deixar a escola e arrumar um marido. Assim, o abandono vem da dimensão social, a concepção de que menina em nossa sociedade, muitas vezes é rotulada com a tarefa de ter filhos. " Doutor Barry Banoh explicou.
A Sra Michèle Koundouno de FECPA , por sua vez retornou a questão, do lançamento da campanha de Laranja: "Esta campanha é para interpelar os jovens, mas também as famílias sobre a questão da educação de crianças, jovens rapazes, mas também meninas. É também uma oportunidade para interpelar as autoridades a adotarem o código civil regular para julgar violações dos nossos direitos. "
As atividades vão, portanto, continuar durante dezesseis dias através de várias sessões de sensibilização e de divulgação.
De Aliou Mamadou Diallo para GCI
2015-GuineeConakry.Info
Por ocasião do dia internacional de luta contra a violência contra as mulheres, comemorado nesta quarta-feira, 25 de novembro de 2015, no centro FECPA, realizou-se em Conakry o lançamento oficial de uma campanha de ativismo por 16 dias: (de 25 de Novembro a 10 de Dezembro) contra a violência baseado sobre o sexo chamado de campanha de laranja. Os pesquisadores Painelistas como o Dr. Alpha Amadou Banoh Barry, sociólogo e Reitor da Universidade Oprah Winfrey e Raymond Augustin Noumassou da Universidade Católica de Conakry, eles, entre outros, animaram os debates sobre a reflexão a propósito dos conceitos da problemática do gênero.
Para ocasião dessa jornada de abertura, o painel foi essencialmente centrado em torno de questões como o respeito à quota de mulheres para uma democracia real, a importância de envolver os pesquisadores guineenses nas próximas soluções sobre as crises de ordens nacionais, por exemplo, a luta contra a epidemia de Ebola cujo surto ocorreu na Guiné, o que exigiu abordagem indispensavelmente sócio antropológica. Também foi abordada a questão da igualdade entre homens e mulheres, o abandono escolar por parte das meninas e a proporção entre meninos e meninas nas escolas. Questões que têm sido amplamente discutidas pelos dois pesquisadores painelistas.
A igualdade de género
Raymond Augustine da Universidade Católica de Conakry fez um desenvolvimento sobre o conceito de igualdade: "Precisamos desenvolver a igualdade em termos da lei, que as pessoas que têm os mesmos direitos, eles também têm as mesmas obrigações. A partir desse momento, podemos dizer que todas as pessoas são iguais. Se nós nos retemos sobre as diferenças biológicas, então como podemos falar de igualdade entre um homem de dois metros e um homem que mede um metro e vinte e cinco? Nós diríamos que a diferença biológica é grande entre eles, em termos de dimensão, peso corporal; então, um não seria igual ao outro. A igualdade não deve, portanto, incidir sobre estas diferenças, mas em questões de direitos, a igualdade de acesso aos recursos da comunidade, etc. "Ele assim explicou.
Abandono escolar e as relações entre meninas e meninos
Quanto ao Dr. Banoh Barry, pesquisador e reitor da Universidade de Oprah, ele extensivamente entendeu a questão do abandono de meninas às escolas. "Um estudo muito antigo foi levado a cabo sobre esta questão e que data de 1998, eu tinha voltado justamente do Canadá. A pergunta que tinha surgido e que aparece na maioria dos discursos ambientais, é que por que nós temos praticamente uma igualdade quase perfeita entre o número de meninas e o número de meninos na escola primária e nos ciclos aumentou a proporção de meninas para baixo? Na época, esse número era cerca de 70-77 por cento contra 82 para os meninos nos níveis primário, especialmente em Conakry. E, em seguida, para as meninas na universidade esse número representou entre 10 e 12 por cento! Nós perguntamos sobre essa evasão escolar? Como explicar a vantagem de meninas que abandonam a escola mais do que os meninos? O estudo que fizemos mostra claramente que há duas razões para o abandono das meninas.
A primeira é a ordem social, a sociedade em que vivemos é uma sociedade que não dá tempo para as meninas; isso significa que, quando uma garota está na escola primária, ela vai para a escola primária na mesma idade que o menino, mas se, por uma razão ou outra, ela está adiantada numa classe ou ela desenvolveu-se cedo, na sua família dizem que agora, temos de encontrar um marido para ela, caso contrário ela vai cair na gravidez! Porque a sociedade guineense considera que a escola é um desperdício de tempo para as meninas, especialmente porque atrasam ao casamento por causa de insucesso escolar. Enquanto do lado dos meninos, eles podem intensificar os estudos que as vezes não há problema! Eles não deixam a escola. Eles vão para a Universidade independentemente da sua idade.
Um estudo longitudinal mostra também que a média de idade dos meninos ao longo de cinco anos foi maior do que a de meninas com mais de dois anos. Isso quer dizer que o filho mais novo é mais velho que a filha mais nova em dois anos "
A segunda razão do abandono de escolas pelas meninas na Guiné, é o sistema educacional guineense. É um sistema de promoção anual, ou seja, ele calcula todas as notas, e uma média é determinada para permitir a passagem para próxima série. "A série que você terminou, você é obrigado a repeti-lo se você no final do ano não conseguir a média, o risco de fracasso. É um sistema que favorece os meninos porque um menino, ele pode repetir muitas vezes, enquanto uma menina se ela repetir duas vezes, ela é forçada a deixar a escola e arrumar um marido. Assim, o abandono vem da dimensão social, a concepção de que menina em nossa sociedade, muitas vezes é rotulada com a tarefa de ter filhos. " Doutor Barry Banoh explicou.
A Sra Michèle Koundouno de FECPA , por sua vez retornou a questão, do lançamento da campanha de Laranja: "Esta campanha é para interpelar os jovens, mas também as famílias sobre a questão da educação de crianças, jovens rapazes, mas também meninas. É também uma oportunidade para interpelar as autoridades a adotarem o código civil regular para julgar violações dos nossos direitos. "
As atividades vão, portanto, continuar durante dezesseis dias através de várias sessões de sensibilização e de divulgação.
De Aliou Mamadou Diallo para GCI
2015-GuineeConakry.Info
As 5 questões 'espinhosas' que esperam o papa em sua visita à África.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
A favela de Kangemi, no Quênia, será um dos locais que o papa visitará na África
#bbc.com/portuguese/noticias
A favela de Kangemi, no Quênia, será um dos locais que o papa visitará na África
O papa Francisco começou nesta quarta-feira sua primeira visita à África, cuja programação inclui três países (Quênia, Uganda e República Central Africana), 19 discursos e uma visita a uma mesquita.
Apesar do entusiasmo que a passagem do pontífice tende a despertar nos cerca de 180 milhões de católicos do continente (o que corresponde a um em cada seis fiéis no mundo), ele terá também de lidar com cinco pontos "espinhosos".
Confira:
1. Paz entre cristãos e muçulmanos
Espera-se que o papa vá enfatizar a tolerância religiosa e a convivência pacífica em um momento de instabilidade política e extremismo crescentes na África.
O Quênia, primeira parada de Francisco, foi alvo de dois atentados realizados por extremistas islâmicos: em 2013, 67 pessoas morreram em um ataque a um shopping da capital, Nairóbi. Em abril deste ano, 148 estudantes universitários foram massacrados em Garissa.
Uganda foi alvo de um atentado a bomba durante a Copa do Mundo de 2010, sediada pela África do Sul.
Francisco já pediu algumas vezes aos católicos que não relacionem o Islã à violência.
Para muitos, a República Central Africana é o país mais arriscado no caminho do papa. Em Bagui, a capital, já houve muitas mortes causadas por confrontos entre milícias muçulmanas e cristãs. Ao mesmo tempo, pode tratar-se do local mais propício para uma atuação do pontífice como pacificador.
2. Pobreza
Francisco tem sido celebrado como o papa que lidera a luta da Igreja Católica contra a pobreza.
Sua ênfase no mundo em desenvolvimento e o estilo de vida austera que vem defendendo desde o início de seu pontificado, em março de 2013, serão bem-vindos em países em que a corrupção é um problema.
No Quênia, por exemplo, 75% da riqueza nacional está nas mãos de 1% da população. O papa deverá fazer críticas à desigualdade social e à corrupção quando visitar a favela multiétnica de Kangemi, onde vivem mais de 100 mil pessoas.
A iniciativa do argentino de olhar para além da Europa também deverá ser recebida de forma positiva.
3. Meio ambiente
Às vésperas do início da COP 21, em Paris, muito estão interessados no que o papa tem a dizer em seu pronunciamento ligado ao programa ambiental da ONU.
Sua encíclica papal sobre o tema, Laudato si, publicada no início do ano, provocou polêmica por causa de um alerta de tom apocalíptico – o texto falava em como "a humanidade corre o risco de transformar a terra em uma pilha de sujeira".
O discurso no Quênia deverá enfatizar a necessidade de os países industrializados levarem mais em consideração os interesses dos pobres, população que papa vê como verdadeira vítima das mudanças climáticas.
4. Homossexualidade
Ativistas LGBT, especialmente em Uganda, gostariam de ver o papa encorajando mais tolerância e criticando abertamente a proibição da homossexualidade em muitos países africanos. No passado, quando questionado sobre os gays, Francisco disse: "Quem sou eu para julgar?".
Embora o mais recente Sínodo da Família, em Roma, não tenha trazido grandes mudanças no posicionamento da Igreja em relação a essa população, um posicionamento do papa defendendo mais tolerância poderia ser de extrema valia para o continente.
Há desafios até mesmo dentro da própria Igreja: o cardeal da Guiné Robert Sarah, por exemplo, classifica o homossexualismo e o radicalismo islâmico como "demônios" que os católicos enfrentam no século 21.
5. Contracepção
O papa já disse que "católicos não devem se multiplicar feito coelhos", embora o Vaticano depois tenha clarificado que o pontífice não estava criticando grandes famílias.
No entanto, muitas agências internacionais e governos do Ocidente gostariam de ver a Igreja abandonando sua condenação ao uso de contraceptivos, em especial a proibição da camisinha – algo que consideram fundamental, sobretudo em um continente flagelado pela epidemia da Aids.
Francisco deverá se reunir com soropositivos durante a visita à África, mas é pouco provável que faça concessões em relação à contracepção.
Famílias grandes são importantes para o catolicismo em um continente dividido em termos religiosos, e o Sínodo reiterou a hostilidade do Vaticano em relação a programas sociais que tentam ligar ajuda financeira ao uso de contraceptivos.
#bbc.com/portuguese/noticias
Papa Francisco embarca para a África.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Francisco irá ao Quênia, Uganda e República Centro-Africana.
Francisco irá ao Quênia, Uganda e República Centro-Africana.
Dez mil agentes vão garantir a segurança do pontífice no Quênia.
Papa Francisco embarca para a África
(Foto: Andreas Solaro / AFP Photo)
(Foto: Andreas Solaro / AFP Photo)
O papa Francisco embarcou nesta quarta-feira (25) para sua primeira visita à África. Ele desembarcará em Nairóbi, no Quênia. Na sequência, vai a Uganda e República Centro-Africana. Francisco é o quarto papa na história a visitar a África.
Um grande esquema de segurança foi montado para a chegada do pontífice. Dez mil agentes foram deslocados para isso. Há o temor de um ataque terrorista do grupo al-Shabab.
Quênia, Uganda e República Centro-Africana são países marcados pela falta de respeito aos direitos humanos e a violência armada. Francisco pretende deixar uma mensagem de justiça, paz e tolerância.
Quênia
O pontífice aterrissará à tarde em Nairóbi, onde encontrará o presidente do país, Uhuru Kenyatta, que até o final do ano passado era acusado pelo Tribunal Penal Internacional como responsável pela onda de violência ocorrida no Quênia após as eleições de 2007.
Há cinco anos, o país dos safáris estava em permanente estado de alerta pela ameaça do grupo jihadista somali al-Shabab, que em setembro de 2013 se tornou conhecido internacionalmente ao matar 67 pessoas durante um ataque de quatro dias ao shopping mais movimentado de Nairóbi.
Em abril deste ano, a organização terrorista realizou outro massacre na Universidade de Garissa, no norte do país, onde homens armados com fuzis e granadas assassinaram 143 pessoas, a maioria estudante. Os líderes de al-Shabab reforçam periodicamente que continuarão atacando enquanto o governo de Kenyatta mantiver suas tropas na Somália.
Neste contexto, a visita do papa adquire a condição de máximo risco e requer um dispositivo extraordinário de segurança que irá mudar o dia a dia da capital. Ao todo, 10 mil agentes vigiarão uma cidade que, durante a maior parte da quinta (26) e da sexta (27), terá todas as principais avenidas fechadas para o trânsito.
Além disso, o governo declarou o dia 26 como feriado nacional. A justificativa oficial é permitir que todos possam aproveitar a visita papal, mas o motivo real, em um país de maioria protestante e sem grandes expectativas quanto a visita, é que milhares de pessoas nem sequer poderão chegar ao trabalho.
Uganda
O cenário não é muito diferente em Uganda. Ainda que em menor medida, o papa também desafiará à ameaça jihadista nesse país, onde os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram neste ano pelo menos dois alertas por possíveis atentados.
Desde 2007, Uganda mantém mais de 6 mil soldados na Somália. Como resposta, a al-Shabab matou 79 pessoas ao colocar uma bomba em um restaurante de Campala durante a final da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.
Porém, a maior ameaça que o pontífice conhecerá neste país será a que diariamente sofrem os homossexuais, perseguidos pela sociedade, pela igreja, pelo governo e pela Justiça, com duras condenações. O movimento LGBT espera que o papa interceda a Igreja local e o governo para aliviar sua situação, que pode ser agravada por uma lei que pretende determinar a prisão perpétua para os que cometerem os "delitos de homossexualismo".
República Centro-Africana
A etapa mais perigosa desta viagem será, no entanto, a última, na República Centro-Africana (RC): um país em estado de guerra pelo conflito étnico-religioso entre cristãos e muçulmanos.
"Estou preparado para sustentar o diálogo inter-religioso e para incentivar a convivência pacífica. Sei que é possível, porque todos somos irmãos", disse Francisco em uma mensagem em vídeo aos cidadãos do país.
O Vaticano pensou em suspender este parada por conta da intensificação da violência vivida nas últimas semanas em Bangui, mas, por fim, o pontífice confirmou que viajaria como símbolo de mediação no conflito.
Durante sua estadia na capital, ele visitará a Grande Mesquita, e os muçulmanos, que quase foram expulsos do país pelas milícias cristãs, se mostraram favoráveis a este gesto. Em declarações divulgadas na semana passada, a Coalizão-Séléka, integrada majoritariamente por muçulmanos, admitiu que a visita papal é "uma oportunidade para movimentar o povo rumo à paz, a coesão social, o amor e o perdão".
No entanto, no mês passado, o arcebispo de Bangui, Dieudonné Nzapalainga, sofreu uma tentativa de sequestro durante um encontro com líderes muçulmanos para falar sobre a visita do papa, segundo fontes do governo centro-africano.
Agora, aproximadamente, 3 mil boinas azuis da Minusca - a missão da Organização das Nações Unidas (ONU) neste país -, reforçados por soldados internacionais e 500 policiais, farão de tudo para garantir que a viagem de Francisco transcorrerá, da mesma forma que seu pontificado, pacificamente.
#http://g1.globo.com/
Assinar:
Postagens (Atom)