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quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Costa do Marfim: Simone Gbagbo relegada para segundo plano na futura festa de Laurent Gbagbo.

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A ex-primeira-dama respondeu em uma declaração mordaz, dizendo que estava "relutante" em aderir à iniciativa.

Esperado na semana passada, a lista acabou caindo. Laurent Gbagbo apresentou nesta terça-feira, 7 de setembro, a equipe responsável pela preparação do congresso constitutivo de seu futuro partido, que deverá ser realizado até o final de outubro. Não é de surpreender que grande parte de seu círculo íntimo e a velha guarda da Frente Popular da Costa do Marfim (FPI) façam parte dele. Ao todo, são quase 100 pessoas, divididas em diferentes comitês.

Várias figuras do "GOR" (o "Gbagbo ou nada", os seus apoiantes que se mantiveram leais apesar do rompimento com o FPI de Pascal Affi N’Guessan) constituem o "comité de coordenação". Encontramos, assim, Assoa Adou, principal oficial do pró-Gbagbo FPI durante a ausência do ex-presidente, Hubert Oulaye, ex-ministro e presidente do grupo parlamentar Juntos pela Democracia e Soberania (EDS) na Assembleia Nacional, ou mesmo Sébastien Dano Djédjé, ex-ministro da Reconciliação Nacional - que também é nomeado presidente do futuro congresso constitutivo. Jean-Baptiste Gnahoré, ex-presidente do conselho regional de Gagnoa, e Emmanuel Ackah, ex-chefe de gabinete de Gbagbo, completam este comitê de coordenação.

Simone Gbagbo continua sendo "uma personalidade eminente"
A comissão responsável pela elaboração do manifesto do futuro partido será presidida por Laurent Akoun, um velho camarada do "Woody de Mama". O responsável pelo seu regulamento e por propor um nome e uma sigla será dirigido por André Kouassi Kouakou. As vinte pessoas que integram cada uma destas duas comissões estão reunidas amanhã, às 10 horas, na casa de Abidjan de Abu Drahamane Sangaré, ex-secretário-geral da FPI falecido em 2018, para uma primeira sessão de trabalho. Entre eles, muitos membros da guarda cerrada de Gbagbo, como Justin Koné Katinan, Damana Pickass, Emmanuel Monnet, Habiba Touré, Georges-Armand Ouégnin, Émile Guiriéoulou ...

Finalmente, dezenas de líderes mais ou menos proeminentes do FPI pró-Gbagbo completam o “grupo de reflexão ampliada” sobre o futuro partido. A lista inclui o nome de Simone Ehivet Gbagbo, a ex-primeira-dama. Desde que retornou a Abidjan em 17 de junho, o ex-chefe de estado rompeu literal e figurativamente com sua ex-esposa, de quem ele oficialmente pediu o divórcio.

“Mesmo assim, ela continua sendo uma figura de destaque no FPI. Não vejo por que ela não faria parte da futura equipe, como todos os outros altos funcionários do partido ”, disse um amigo próximo de Gbagbo há alguns dias. Por sua vez, a ex-primeira-dama reagiu com uma declaração contundente, postada em suas redes sociais à noite. “Estou surpreso que meu nome esteja circulando como membro de um Think Tank maior, mesmo sem ter sido previamente consultado. Continuo cético em relação a essas práticas e deficiências e reluto em me associar a esse tipo de iniciativa porque mereço um mínimo de respeito e consideração. "

fonte: https://www.jeuneafrique.com/

EPL regressa à ribalta da discórdia

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                                                                    Marcelo Rebelo de Sousa

O sócio da Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola (CPEA), Yuri Guimarães, questionou hoje a decisão do Estado português de assumir “de forma transitória” a gestão directa da Escola Portuguesa de Luanda (EPL), depois de anos em silêncio.

Yuri Guimarães, cooperante e encarregado de educação, reagiu, em declarações à agência Lusa, à decisão do Estado português de assumir de forma transitória a gestão directa da EPL, antes gerida pela CPEA, que cessou funções após um litígio com alguns cooperantes.

O cooperante sublinha ainda que não percebe a decisão do Ministério da Educação português “que nunca respondeu às solicitações para que interviessem e às respectivas denúncias feitas pela cooperativa há mais de quatro anos, devidamente registadas”.

“Não percebo porque é que sem qualquer intenção ou compromisso com a verdade que demonstraram ao ignorarem e ao remeterem-se ao silêncio face às nossas denúncias, porquê que hoje vem publicamente manifestar essa transição sem qualquer comunicação prévia à comunidade educativa da EPL”, referiu.

Yuri Guimarães questionou também o facto de o Estado consentir inicialmente “as irregularidades todas e, na véspera de ser chamado a depor em tribunal, toma esta decisão”.

“Não temos qualquer justificativa para essa posição repentina, até porque tão logo os cooperantes informaram do que se estava a passar e solicitaram a intervenção do Estado português para que ao menos pressionassem para que fosse realizada uma Assembleia Geral fomos ignorados, pois diziam eles que estava tudo bem, ou seja, que a escola estava a ser bem gerida”, salientou.

No seu entender, o “dono da escola consentiu que uma cooperativa não credenciada gerisse a sua escola por mais de 20 anos e sem contrato de gestão”.

Para o cooperante, a situação foi assim mantida pelo Ministério da Educação, porque “a cooperativa serviu apenas de um instrumento para financiar uma escola pública, onde o Estado não tem qualquer ónus e tão-pouco assegura os direitos dos alunos consagrados na lei de bases do ensino português, no estatuto do aluno, no estatuto das cooperativas de ensino e na Constituição portuguesa”.

Yuri Guimarães frisou que sempre defenderam um tratamento em igualdade de circunstâncias em relação às congéneres dos restantes Estados-membros dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Uma informação avançada à agência Lusa pelo Ministério da Educação de Portugal indica que, com a cessação de funções da CPEA, “o Estado português assume de forma transitória a gestão directa da Escola Portuguesa de Luanda até à conclusão do procedimento concursal para a nova gestão”.

A Escola Portuguesa de Luanda – Centro de Ensino e Língua Portuguesa foi criada ao abrigo do protocolo relativo ao Centro de Ensino e Língua Portuguesa de Luanda, celebrado entre os governos de Portugal e Angola, tendo sido formalmente constituída em 2006.

A cessação de funções da CPEA culmina uma série de episódios que opunha um grupo de cooperantes e a direcção da EPL. No ano passado, cerca de 300 cooperantes da CPEA assinaram um requerimento defendendo a realização de uma assembleia geral extraordinária para discutir a revisão dos estatutos e propuseram a destituição dos atuais órgãos sociais da cooperativa e a nomeação de uma comissão de gestão interina.

A CPEA rejeitou, na altura, as acusações, alegando estar em causa uma tentativa de tomada do poder e justificou os aumentos impostos no ano lectivo 2020/2021 com a necessidade de assegurar a sobrevivência da escola.

O aumento das propinas motivou vários protestos dos cooperantes que avançaram para o tribunal para travar a medida. No dia 9 de Julho, o Tribunal de Luanda decretou uma medida cautelar impedindo o aumento das propinas e intimando a CPEA “a não colocar qualquer obstáculo e a aceitar a matrícula de todos os alunos educandos dos cooperadores para o ano lectivo de 2021/2022” e a abster-se de “qualquer conduta que coloque em risco o direito fundamental dos educandos à frequência da escola”.

No entanto, os cooperantes que tinham avançado com a acção contra a CPEA queixaram-se que a entidade gestora da Escola Portuguesa estava a desobedecer à decisão do tribunal, continuando a cobrar propinas e a fazer matrículas com os aumentos impostos.

Na sequência desta queixa, o tribunal da comarca de Luanda remeteu ao Ministério Público um pedido para a abertura de um processo pelo crime de desobediência contra o representante legal da Escola Portuguesa em Luanda (EPL), segundo um despacho a que a Lusa teve acesso.

Na altura, a Lusa contactou telefonicamente Horácio Pina, que assumia a gestão da EPL, mas o mesmo apenas referiu que não tinha sido notificado de qualquer informação do tribunal, remetendo para o Ministério da Educação português quaisquer esclarecimentos sobre o assunto.

Para o Ministério da Educação português, e “à semelhança do que acontece com outras escolas portuguesas no estrangeiro, a EPL tem-se evidenciado como uma instituição educativa de grande prestígio, desempenhando um papel primordial na promoção do ensino e difusão da língua e cultura portuguesa e um relevante papel no reforço dos laços de amizade e de cooperação entre o Estado angolano e o Estado português”.

“O Estado português permanece empenhado em cumprir os objectivos centrais da Escola Portuguesa de Luanda e no estreitamento dos laços linguísticos e culturais entre os dois povos”, afirma o ministério.

Em Abril de 2018, a Direcção da cooperativa, sem fins lucrativos, que gere a Escola Portuguesa de Luanda (EPL) diz-se sem meios para ultrapassar o impasse em torno das actualizações salariais exigidas pelos professores, em greve, apelando à intervenção do Governo português.

A posição foi assumida por Paulo Arroteia, administrador para área financeira da Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola (CPEA), que gere a EPL, recebendo para o efeito um subsídio anual do Estado português, que em 2017 ascendeu a 776.000 euros, num orçamento global, para o funcionamento da escola, incluindo pagamento dos professores, a rondar os 13 milhões de euros.

“O Estado português tem de intervir. Tem que tomar decisões, não se pode andar a esconder aqui atrás, nós que decidamos e vocês vejam se desenrascam aí”, criticou Paulo Arroteia, alertando que “não é só a cooperativa que tem a responsabilidade de gerir a escola”.

“Tem que haver, da parte do Estado, representado pelo patrono da escola [embaixador português], um maior apoio. Eles têm também que tomar uma posição nisso, não podem simplesmente estar à espera do que é que vai acontecer. E é isso que está a acontecer, eles não se manifestam”, afirmou ainda o responsável, acrescentando “tudo o que se está” a passar na EPL foi transmitido pela cooperativa às autoridades portuguesas em Luanda.

Contudo, garantiu que, desde logo, o subsídio que Portugal paga para a manutenção da EPL já estava desactualizado e que “nem de perto, nem pouco ou mais ou menos” chega para gerir a escola, aliado ao diferendo entre pais, que recusam pagar mais, em kwanzas, pela propina mensal, e professores, que não querem perder, em euros, o valor do salário que recebem em moeda angolana, em forte desvalorização.

Segundo informação reunida então junto da EPL, o protesto dos professores da escola, com dias de greve interpolados a 17, 18 e 19 de Abril, 08, 09 e 10 de Maio, e 08, 19 e 27 de Junho, passava por reivindicações salariais, nomeadamente devido à desvalorização, superior a 30%, do kwanza para o euro, desde Janeiro de 2018.

“Nem uns, nem outros, ninguém aceita. Uns estão irredutíveis, que são os encarregados de educação, que não querem subir dos 112 [propina mensal de 112.200 kwanzas]. Os outros, os professores, querem o salário ao câmbio do dia em euros e não querem reduzir mais nada. Então, há aqui um impasse”, admitiu o administrador.

Contratualmente, os salários em kwanzas, reclamam os professores, estão indexados ao euro, mas a recusa dos pais e encarregados de educação, a 8 de Março, em aprovar um orçamento rectificativo para 2018, com aumento da propina mensal para compensar a actualização salarial, levou à convocação da greve, à qual aderiram praticamente todos os professores. “Apenas um professor apareceu, num universo de 133”, admitiu Paulo Arroteia.

De acordo com um texto do Folha 8 de 17 de Abril de 2018, a funcionar em Luanda há 30 anos, as actuais instalações foram construídas pelo Estado português, em terrenos no centro da cidade disponibilizados para o efeito pelo Governo angolano.

Com cerca de 2.000 alunos, do pré-escolar ao 12.º ano de escolaridade, a EPL segue o currículo e calendário escolar de Portugal, estando sob alçada do Governo português, embora com a gestão a cargo da CPEA.

Com uma propina mensal (10 meses) estipulada actualmente em 112.200 kwanzas, este valor equivale aos cerca de 546 euros e foi aprovado em Dezembro, no orçamento para 2018. Contudo, na prática, o valor em kwanzas equivale actualmente a cerca de 415 euros, devido à desvalorização cambial, valor que a Direcção da CPEA diz não ser suficiente para actualizar os salários dos professores.

“Eles têm uma base que é contrato deles, que é legal e está em euros. Isto é uma escola portuguesa, baseada numa tabela salarial portuguesa e os contratos são feitos em euros. A base de tudo é essa. Eles querem actualizar o valor em euros aos kwanzas que recebem”, explicou Paulo Arroteia, sobre o caderno reivindicativo dos professores da EPL.

O conflito actual agravou-se com o chumbo dos pais, enquanto sócios cooperantes da CPEA, ao orçamento rectificativo apresentado pela CPEA em assembleia-geral, prevendo aumentar a propina mensal de 2018 para 130.000 kwanzas (480 euros), acrescida de actualização à taxa de câmbio do dia 20 de cada mês.

Pais e encarregados de educação não aceitam, criticando a falta de transparência das contas da CPEA – que a instituição afirma serem auditadas por Portugal – e alegando que todos os professores, além daqueles que são do quadro do Ministério da Educação, destacados em Angola, querem beneficiar de um salário indexado ao euro, incluindo os professores contratados localmente, com dupla nacionalidade.

Além disso, alegam que os salários que recebem em Angola, em kwanzas, não sofreram qualquer actualização, apesar da desvalorização cambial, assumindo-se sem meios para fazer face a novos aumentos de propina.

Foto: Visita de Marcelo Rebelo de Sousa à Escola Portuguesa de Luanda

ANGOLA: MPLA homenageia, em Menongue, o maior assassino angolano.

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De acordo com o órgão oficial do MPLA, Jornal de Angola (JA), a cidade de Menongue, província do Cuando Cubango, acolhe o acto central das festividades do 99º aniversário do nascimento do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto e o 42º da sua morte, ocorrida a 10 de Setembro de 1979, em Moscovo, antiga União das Repúblicas Socialista Soviética (URSS). O Folha 8 “junta-se” à homenagem…

Por Orlando Castro

Continuemos a citar a correia de transmissão do MPLA, JA: «O Governo provincial realiza, de 12 a 16 deste mês, a Semana Agrícola, sob o lema “Agricultura é a base e a indústria o factor decisivo”, com o propósito de impulsionar a produção de bens do campo em grande escala.

O anúncio foi feito, ontem, na cidade de Menongue, pelo governador do Cuando Cubango, Júlio Bessa, na abertura da jornada comemorativa do 17 de Setembro, Dia do Herói Nacional.

Júlio Bessa disse que o Cuando Cubango pretende homenagear a memória de Agostinho Neto, inserindo no programa da jornada comemorativa do 17 de Setembro a Semana Agrícola, que vai contar com o envolvimento directo do ministro da Agricultura, António Assis.

A semana terá como ponto mais alto a entrega oficial da Fazenda Agro-industrial do Longa aos novos proprietários, resultante de um concurso internacional que o Executivo realizou, no quadro do processo de privatização.

A fazenda, que custou ao Estado 76 milhões de dólares, está paralisada há três anos sem produzir arroz em grande escala, como estava previsto, resultando na perda de muitos postos de trabalho que agora poderão ser repostos progressivamente.

Estão previstas visitas aos pólos agrícolas nos municípios do Cuíto Cuanavale, Cuchi e Menongue, assim como a entrega de sementes, fertilizantes e outros instrumentos de trabalho às associações de camponeses.

No quadro da jornada, o ministro da Agricultura, António Assis, vai proceder, no dia 16, à abertura oficial da venda do peixe tilápia e dos demais produtos do centro de larvicultura do Missombo, com realce para os alevinos e ração.

O governador Júlio Bessa informou que o acto central do 17 de Setembro será também preenchido com inaugurações de diversas infra-estruturais sociais, o lançamento da empreitada de construção do sistema de abastecimento de água aos bairros de Menongue e uma feira de artefactos de madeira produzidos por profissionais locais, com recursos florestais explorados nas matas do Cuando Cubango.

Segundo o programa a que o Jornal de Angola teve acesso, está previsto, ainda, o lançamento da primeira pedra para a construção de um centro de saúde tipo-2, na aldeia do Dumbo, a 45 quilómetros da cidade de Menongue, encontro com jovens fazedores da cultura, artes e desporto, bem como uma abordagem da situação do clube de futebol Cuando Cubango FC.

Júlio Bessa disse que todas as condições estão a ser criadas para que a Semana Agrícola e o acto central do 17 de Setembro possam decorrer sem qualquer sobressalto.

Recordou que Agostinho Neto foi uma figura com um percurso político, profissional e humano cheio de lutas, sacrifícios e glórias que foram determinantes para a conquista da Independência, a 11 de Novembro de 1975.

Acrescentou que a vida e obra de Neto se confunde com a História recente de Angola, cujo legado “está presente na vida das gerações actuais e o mesmo continuará a influenciar positivamente as gerações vindouras”.

“O pensamento político de Neto, as suas teses e slogans continuam a guiar-nos até hoje. Frases como “A agricultura é a base e a indústria o factor decisivo” e “O mais importante é resolver os problemas do povo” demonstram bem a dimensão e a visão de um líder preocupado com as questões da sua população, para acabar com a fome e promover o desenvolvimento do país”, concluiu.»

Folha 8 “junta-se” à homenagem a Agostinho Neto

A “pedido” (isto é como quem diz!) do Bureau Político, da ERCA, da Fundação Agostinho Neto e de todas as incomensuráveis sucursais do MPLA, o Folha 8 associa-se à efeméride de 17 de Setembro em honra do herói mundial (e arredores), o angolano António Agostinho Neto.

O Dia do Herói Mundial (que substituirá o Dia do Herói Nacional, designação muito pequena para a amplitude do protagonista) é uma comemoração partidária transformada, por força da ditadura, em nacional angolana e agora em mundial, em memória do nosso maior genocida, do nosso maior assassino, do nosso maior criminoso, António Agostinho Neto.

Estávamos a 17 de Setembro de 2016. O então ministro da Defesa de Angola e vice-presidente do MPLA, João Lourenço (alguém sabe quem é?), denunciou tentativas de “denegrir” a imagem de Agostinho Neto, primeiro Presidente angolano.

João Lourenço discursava em Mbanza Congo, província do Zaire, ao presidir ao acto solene das comemorações do dia do Herói Nacional, feriado alusivo precisamente ao nascimento do Agostinho Neto.

“A grandeza e a dimensão da figura de Agostinho Neto é de tal ordem gigante que, ao longo dos anos, todas as tentativas de denegrir a sua pessoa, a sua personalidade e obra realizada como líder político, poeta, estadista e humanista, falharam pura e simplesmente porque os factos estão aí para confirmar quão grande ele foi”, afirmou o general João Lourenço, hoje presidente do MPLA, da República (do MPLA) e Titular do Poder Executivo (do MPLA), certamente já perspectivando em guindá-lo a figura de nível mundial que possa ombrear (à sua escala) com Adolf Hitler, Joseph Stalin, Pol Pot, Mao Tse-Tung, Kim Jong-il (entre muitos outros).

João Lourenço nunca se referiu ao caso na sua intervenção, mas o Bureau Político do MPLA criticou em Julho de 2016, duramente, o lançamento em Portugal de um livro (mais um) sobre o MPLA e o primeiro Presidente Agostinho Neto, queixando-se então de uma nova “campanha de desinformação”.

Em causa estava (continua a estar, estará sempre) o livro “Agostinho Neto – O Perfil de um Ditador – A História do MPLA em Carne Viva”, do historiador luso-angolano Carlos Pacheco, lançado em Lisboa a 5 de Julho de 2016, visado no comunicado daquele órgão do Comité Central do partido no poder em Angola desde 1975.

“A República de Angola está a ser vítima, mais uma vez, de uma campanha de desinformação, na qual são visadas, de forma repugnante, figuras muito importantes da Luta de Libertação Nacional, particularmente o saudoso camarada Presidente Agostinho Neto”, afirmou o Bureau Político.

Na intervenção em Mbanza Congo, João Lourenço, que falava em representação do seu então querido, carismático e divino chefe, o “escolhido de Deus” e chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, sublinhou que Agostinho Neto “será sempre recordado como lutador pela liberdade dos povos” e um “humanista profundo”.

“Como atestam as populações mais carenciadas de Cabo Verde, a quem Agostinho Neto tratou gratuitamente, mesmo estando ele nas condições de preso politico. É assim como será sempre lembrado, por muitas que sejam as tentativas de denegrir”, afirmou – sabendo que estava a mentir e a ser conivente com um dos mais hediondos crimes cometidos em África – o então ministro da Defesa e hoje Presidente da República.

“Em contrapartida”, disse ainda João Lourenço, os “seus detractores não terão nunca uma única linha escrita na História, porque mergulhados nos seus recalcamentos e frustrações, não deixarão obra feita digna de respeito e admiração”.

“Não terão por isso honras de seus povos e muito menos de outros povos e nações. A História encarregar-se-á de simplesmente ignorá-los, concentremos por isso nossas energias na edificação do nosso belo país”, disse João Lourenço.

Sabendo o que dizia mas não dizendo o que sabe, João Lourenço alinhava (e alinha), “mergulhado nos seus recalcamentos e frustrações”, na lavagem da imagem de Agostinho Neto numa altura em que, como sabe o regime, os angolanos começam cada vez mais a pensar com a cabeça e não tanto com a barriga… vazia.

Terá João Lourenço alguma coisa, séria, honesta e reconciliadora a dizer aos angolanos sobre os acontecimentos ocorridos no dia 27 de Maio de 1977 e nos anos que se seguiram, quando milhares e milhares de angolanos foram assassinados por ordem de Agostinho Neto?

Agostinho Neto, então Presidente da República, deu o tiro de partida na corrida do terror, ao dispensar o poder judicial, em claro desrespeito pela Constituição que jurara e garantia aos arguidos o direito à defesa. Fê-lo ao declarar, perante as câmaras da televisão, que não iriam perder tempo com julgamentos. Tal procedimento nem era uma novidade, pois, na história do MPLA tornara-se usual mandar matar os que se apontavam como “fraccionistas”.

O que terá a dizer sobre isto o agora Presidente da República, general João Lourenço?

Agostinho Neto deixou a Angola (mesmo que o MPLA utilize toda a lixívia do mundo) o legado da máxima centralização de um poder incapaz de dialogar e de construir consensos, assim como de uma corrupção endémica. E os portugueses que nasceram e viveram em Angola, ainda hoje recordam o papel que teve na sua expulsão do país. Antes da independência declarava que os brancos que viviam em Angola há três gerações eram os “inimigos mais perigosos”.

Em 1974, duvidava que os portugueses pudessem continuar em Angola. Em vésperas da independência convidava-os a sair do país. E já depois da independência, por altura da morte a tiro do embaixador de um país de Leste, cuja viatura não parara quando se procedia ao hastear da bandeira do MPLA, dirigiu-se, pela televisão, aos camaradas, para lhes dizer que era preciso cuidado, pois nem todos os brancos eram portugueses.

Em Maio de 1977, não houve pioneirismo, pelo contrário, não tendo Agostinho Neto conseguido massacrar a humilhação passada no Congresso de Lusaka, o primeiro democrático do MPLA, onde o eleito foi Daniel Júlio Chipenda, Agostinho Neto consumou a grande chacina, para estancar, com o temor, uma série de cisões e problemas que calcorreavam incubados, desde a sua chegada ao MPLA, convidado pela anterior direcção.

Esta prova de força serviu para demonstrar que se o poder fosse posto em causa, a direcção e Agostinho Neto, não teriam pejo de sacrificar com a própria vida todos quantos intelectualmente o afrontassem. Foi assim ontem, é assim hoje, infelizmente, como bem sabe João Lourenço.

Numa só palavra, quando este MPLA sente o poder ameaçado, não hesita: humilha, assassina, destrói, elimina, atira aos jacarés.

É a sua natureza perversa demonstrando não estar o MPLA preparado para perder o poder e, em democracia, com a força do voto se isso vier a acontecer, a opção pela guerra será o recurso mais natural deste partido, não é general João Lourenço?

Em todos os meses do ano nunca devemos esquecer, por força do sofrimento de milhares e dos assassinatos de igual número, das prisões arbitrárias, da Comissão de Lágrimas, da Comissão de Inquérito, dos fuzilamentos indiscriminados, etc..

Muitos acreditaram, em 1979, que com a ascensão de Eduardo dos Santos ao poder, num eventual reencontro com a verdade e com a reconciliação interna, sobre a alegada intentona, que ele próprio sabe nunca ter existido. Infelizmente, não se conseguiu despir da cobardia e cumplicidade, ostentada desde o tempo de Agostinho Neto e da sua clique: Lúcio Lara, Onambwé, Iko Carreira, Costa Andrade “Ndunduma”, Artur Pestana “Pepetela”, entre outros.

Dos Santos mostrou ser um homem que, pelo poder, foi capaz de tudo: violar a Constituição, as leis, humilhar, desonrar e assassinar, todos quantos não o bajulavam. Exemplos para quê, eles estão à mão de semear… nas cadeias, no exílio, nos cemitérios, no estômago dos jacarés. E João Lourenço está a mostrar-se um bom aluno desta cátedra.

“Não vamos perder tempo com julgamentos”, disse no pedestal da sua cadeira-baloiço, um dos maiores genocidas do nacionalismo angolano e da independência nacional, Agostinho Neto. João Lourenço sabe que isto é verdade, mas – apesar disso – enaltece o assassino e enxovalha a memória das vítimas.

Esta posição da lei da força, marcaria para todo o sempre o sistema judicial, judiciário e de investigação policial em Angola, onde a presunção e a defesa de uma ideologia diferente da do partido no poder, são causa bastante para acusação, julgamento, prisão e até mesmo assassinato político, ainda que a pena de morte, não esteja consagrada na Constituição.

Sempre que o regime diz o que agora repete João Lourenço, todos devemos fazer uma viagem de regresso a 1977 para ver como estão as cicatrizes daquele período de barbárie, que levou muitos de nós às fedorentas masmorras da polícia política de Agostinho Neto, ou mesmo aos assassinatos atrozes, como nunca antes o próprio colono português havia praticado contra muitos intelectuais pretos, sendo o próprio Neto disso um exemplo.

Desde 1977 que Angola, o Povo, aguarda pela justiça, mas com as mentes caducas no leme do país, essa magnanimidade de retractação mútua, para o sarar de feridas, não será possível, augurar uma Comissão da Verdade e Reconciliação, muito também por não haver um líder em Angola.

fonte: folha8

FRANÇA: Anne Hidalgo anunciará sua candidatura às eleições presidenciais da França no domingo.

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                                                                      Anne Hidalgo

A prefeita socialista de Paris, Anne Hidalgo, anunciará no domingo que é candidata às eleições presidenciais francesas em abril de 2022, soubemos de vários socialistas eleitos, uma nova candidatura entre muitas outras da esquerda.
Anne Hidalgo, que há vários meses tenta ganhar ímpeto a nível nacional, manteve um falso suspense e disse na terça-feira que "nada" mais a impedia de se declarar.
Ela o fará durante uma viagem a Rouen, uma cidade do Oeste, cujo prefeito Nicolas Mayer-Rossignol é próximo do vereador parisiense, que liderou a primeira cidade da França desde 2014 e foi reeleito em grande parte em 2020.

Ela adiciona seu nome à longa lista de candidatos declarados ou putativos da esquerda, incluindo o rebelde Jean-Luc Mélenchon (extrema esquerda), o ex-socialista Arnaud Montebourg, que lançou no sábado, o comunista Fabien Roussel ou ainda o candidato que virá do ambientalista primário.

Já conta com o apoio de grande parte dos socialistas eleitos
Uma votação interna de militantes socialistas, prometida pelo primeiro secretário Olivier Faure, terá lugar após o congresso do PS no final de setembro e permitirá distingui-lo de seus potenciais concorrentes, incluindo o prefeito de Le Mans e o ex-ministro Stéphane Le Foll.

Mas já conta com o apoio de grande parte dos socialistas eleitos, incluindo Olivier Faure.
Anne Hidalgo atualmente é creditada apenas com 7 a 9% dos votos de acordo com as pesquisas, mas seus apoiadores dizem que "a partida não acabou".

Ele vinha sendo preparado há vários meses, com uma viagem pela França e várias reuniões para se encaixar no cenário político fora da metrópole parisiense.

“Tranquilize os franceses, mas também surpreenda-os”
Em seu programa, ainda não desvendado, ela pretende, em particular, insistir na transição ecológica, que deve ser segundo ela "a aposta número um, mas essa transição ecológica não deve ser feita em detrimento das classes médias e categorias populares" , explicou terça-feira, estimando que "para isso será necessário colocar a embalagem".

Ela prometeu “propostas fortes, credíveis, que fazem sonhar, mas que podem ser implementadas”. “Sabemos que na política nada se escreve de antemão”, acrescentou, acreditando “poder tranquilizar os franceses, mas também surpreendê-los”.

fonte: seneweb.com

Tráfico de passaportes diplomáticos: a identidade dos deputados citados revelada.

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O caso do suposto tráfico de passaportes diplomáticos, revelado com exclusividade pelo Seneweb, começou a fazer muito barulho. Os deputados citados por El Hadj Diadji Condé, detido pelo Dic, são Boubacar Biaye e Mamadou Sall, todos membros da maioria presidencial, informa a imprensa do dia.

Além disso, Aymerou Gning, questionado pela "Libertação", especifica que o grupo parlamentar Benno Bokk Yaakaar (Bby) "não protegerá nenhum deputado".

Por seu lado, "Les Echos" indica que o chefe de Estado, Macky Sall, exige esclarecimentos sobre este assunto.

fonte: seneweb.com


BRASIL: Encurralado, Bolsonaro incita radicalização das ruas.

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Com popularidade em queda e acossado por denúncias de corrupção, presidente de extrema direita convoca novas manifestações golpistas para estimular base de apoio, intimidar Judiciário e tentar exibir alguma força.

Bolsonaro tem estimulado manifestações regulares contra o STF e o Congresso desde que tomou posse, em 2019

Enfrentando queda constante de aprovação, economia em crise, pandemia, o fantasma de um apagão energético, insatisfação crescente entre o empresariado e denúncias de corrupção, Jair Bolsonaro convocou para esta terça-feira, feriado de 7 de Setembro, seus apoiadores a ocuparem as ruas.

A convocação faz parte de uma tentativa de demonstrar alguma força do governo e intimidar Poderes e setores da sociedade que vêm se opondo às movimentações golpistas do presidente e seus aliados.

Na semana passada, Bolsonaro tentou pintar os atos como manifestações pela "liberdade de expressão" e defesa do voto impresso, mas as mensagens de convocação nas redes bolsonaristas e falas do presidente explicitam um tom golpista do movimento e que os atos têm como alvo principalmente o Supremo Tribunal Federal (STF). Recentemente, o STF determinou a prisão de aliados do presidente que incitaram violência contra ministros da Corte.

"Não pode uma pessoa do STF e uma do TSE se arvorarem agora como as donas do mundo", disse Bolsonaro na semana passada, fazendo referência aos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso - este também presidente do TSE -, que são encarados como inimigos pelo presidente e sua base. Ele também afirmou que as manifestações serão um "ultimato" para os ministros.

Já auxiliares do presidente afirmaram à imprensa que os atos de 7 de Setembro também se converteram em uma oportunidade para Bolsonaro tentar mostrar que ainda consegue mobilizar as ruas, apesar da sua queda de popularidade e risco crescente de perder as eleições de 2022, de acordo com pesquisas. 

Atos bolsonaristas são esperados em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e outras capitais.

Em Brasília, apoiadores, incluindo alguns caminhoneiros, começaram a se concentrar já na segunda-feira à noite, invadindo e ocupando a Esplanada dos Ministérios. Vários manifestantes exibiam faixas pedindo um golpe militar, defendendo um novo "AI-5" e o fechamento do Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF). Caravanas de apoiadores que viajaram de ônibus também chegaram à capital nos últimos dias.

Um dos filhos do presidente, o deputado de extrema direita Eduardo Bolsonaro, confraternizou com os manifestantes. Membros do governo também celebraram a invasão em suas redes sociais. Como é costume em aglomerações de bolsonaristas, que reúnem também negacionistas da pandemia, praticamente ninguém usava máscara contra a covid-19.

Brasilien Unterstützer von Bolsonaro stiften Unruhe in der Hauptstadt

Apoiadores do presidente invadiram Esplanada do Ministérios na segunda-feira

O movimento tem sido estimulado há semanas pelo presidente, que vem adotando uma linguagem ainda mais radical que a usada em atos similares no primeiro semestre de 2020.

Bolsonaro deve comparecer a dois atos desta terça-feira. Primeiro em Brasília e, depois, na avenida Paulista, em São Paulo, o principal termômetro de manifestações no país.

Há temor de que policiais bolsonaristas venham tomar parte nos atos e que os protestos sejam marcados por violência. Em Brasília, a invasão da Esplanada por apoiadores do presidente encontrou pouca resistência da PM local e nos últimos dias vários policiais da ativa foram flagrados compartilhando mensagens de apoio ao movimento golpista em suas redes sociais.

Expectativa bolsonarista

Em várias redes bolsonaristas, seguidores mais fanáticos do presidente têm encarando os protestos do feriado como uma oportunidade de insurreição similar a que ocorreu em 6 de janeiro nos EUA, quando uma turba de apoiadores de Donald Trump invadiu o Capitólio para tentar impedir a confirmação da vitória de Joe Biden, ou como uma chance de estimular as Forças Armadas a aderirem ao movimento.

Publicações nessas redes também têm procurado agitar os apoiadores com mensagens repletas de boatos e fake news de que o Exército vai se juntar ao movimento ou que os protestos vão contar com adesão ampla de caminhoneiros.

Influenciadores bolsonaristas já estimularam atos violentos no passado que acabaram não se materializando ou que não geraram o efeito desejado. Dessa forma, analistas apontam que os atos podem se limitar a servir para mais uma vez agitar a base extremista do governo e alimentar a tensão permanente com outros Poderes.

Mas é dado como certo por fontes do governo que Bolsonaro deve apostar em discursos incendiários nos atos de Brasília e São Paulo, arrastando ou ampliando a crise institucional no país. Ao jornal Folha de S.Paulo, o cientista político Marcos Nobre avaliou que Bolsonaro não vai dar um golpe neste feriado, mas apontou que a mobilização é mais um exercício no caminho de uma ruptura.

Já o ex-ministro da Defesa e da antiga pasta da Segurança Públicia Raul Jungmann afirmou ao Estado de S.Paulo que "Bolsonaro não detém força para promover um golpe, mas distúrbios e violência, sim".

Apesar de intensa campanha nas redes e o estimulo do presidente, os atos bolsonaristas não devem furar a bolha do movimento. Uma pesquisa da Quaest Consultoria e Pesquisa com o banco Genial Investimentos divulgada na segunda-feira mostrou que  51% dos entrevistados não sabiam que há manifestações marcadas para o feriado. Já um levantamento Datafolha divulgado em junho também mostrou que 75% dos brasileiros apoiam a democracia e que 78% consideram que o regime militar foi uma ditadura.

Reação

O Supremo Tribunal Federal, um dos alvos favoritos de críticas dos bolsonaristas, já reforçou a segurança do seu prédio para desestimular potenciais atos de depredação ou invasão. Na semana passada, o presidente do STF, Luiz Fux, advertiu que "a liberdade de expressão não comporta violências e ameaças".

Os presidente do Senado e da Câmara, aliados de Bolsonaro, têm tentado se distanciar das manifestações. " O presidente sabe da responsabilidade dele com relação a isso e sabe que é o único a perder se por acaso houver tumulto na manifestação", disse o deputado Arthur Lira na última quinta-feira. No mesmo dia, o senador Rodrigo Pacheco afirmou  que "não se negocia a democracia".

A convocação do presidente também gerou reação internacional. Na segunda-feira, ex-presidentes, parlamentares e personalidades de 26 países alertaram para os riscos que os atos podem representar. "Nós, representantes eleitos e líderes de todo o mundo, estamos soando o alarme: em 7 de setembro de 2021, uma insurreição colocará em risco a democracia no Brasil", apontou o documento divulgado pelo grupo.

O presidente também tem demonstrado contrariedade com a prisão de aliados como o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) e o presidente do PTB Roberto Jefferson, que fizeram ameaças ao STF. Nas redes de extrema direita os dois políticos extremistas são pintados como "mártires" do bolsonarismo.

Nos últimos dias, diante da escalada promovida por Bolsonaro com as manifestações, o STF determinou ações contra outros personagens do bolsonarismo. Na sexta-feira, policiais federais prenderam, por ordem do STF, um blogueiro bolsonarista no âmbito do inquérito que investiga a organização e o financiamento de atos antidemocráticos. No domingo, outro bolsonarista foi preso após afirmar numa live que um "empresário grande" estaria oferecendo dinheiro pela "cabeça" do ministro Moraes "vivo ou morto". O ministro Moraes também determinou o bloqueio de contas que estão canalizando doações para os protestos de extrema direita.

Moraes ainda determinou o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços vinculados a Gilmar João Alba, flagrado com 505.000 reais no Aeroporto de Congonhas — a suspeita é que o valor seria usado para financiar os protestos, o que ele nega.

Grito dos Excluídos

Também estão previstos para esta terça protestos contra Bolsonaro e manifestações no âmbito do Grito dos Excluídos, conjunto de atos populares que ocorrem no 7 de Setembro desde a metade da década de 1990. Pelo menos 131 atos conta o governo devem ocorrer pelo país.

Em São Paulo, os atos vão ocorrer no Vale do Anhangabaú, a partir de 14h, mesmo horário da manifestação da extrema direita bolsonarista na Avenida Paulista, que fica a apenas quatro quilômetros do local. Em Brasília, apenas três quilômetros vão separar as duas manifestações.

Para garantir a segurança em São Paulo e evitar possíveis atos violentos, o governo de São Paulo vai deslocar 4 mil policiais.

fonte: DW África

Áudio vazado de Helena expõe e compromete Filipe Nyusi.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

No áudio vazado, Helena Taipo revela que Filipe Nyusi não é uma pessoa querida e acusa: "Escolhe sempre os alvos que podem cruzar o seu caminho e neutraliza-os". "Este sr. não é sério, vai estragar o país".

Num áudio vazado nas redes sociais, a ex-governante Helena Taipo revela que o Presidente da República, Filipe Nyusi, não é uma pessoa querida, inclusive na FRELIMO, partido que governa, e acusa: "Ele escolhe sempre os alvos que podem cuzar o seu caminho e neutraliza-os".

"Estamos a deixar o crocodilo crescer", alerta a ex-ministra do Trabalho e ex-embaixadora em Angola. 

Taipo fala das ações de campanha eleitoral que fez a favor da FRELIMO e de Filipe Nyusi, "Tínhamos de comprar as mentes".

Fala em "tanta injustiça" por parte do PR e de tentativas internas de se cortar as pernas a quem pode vir a ser a ameaça no partido.

"Este sr. não é sério, vai estragar o país", alerta Taipo. 

fonte: Dw África

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