Postagem em destaque

O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Diretor da PJ da Guiné-Bissau recusa-se a prender ministro do Interior demissionário.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


Armando Namontche, diretor da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau

PGR guineense afirma que diretor-geral da PJ incorreu em crime de desobediência. O ministro do Interior guineense é acusado de "conduta ilegal" por ordenar o embarque de 74 sírios com passaportes falsos para Portugal.

O diretor nacional da Policia Judiciária (PJ), Armando Namontche, recusou-se a prender o ministro do Interior demissionário, Suca Ntchama, acusado pelo Ministério Público de responsabilidades criminais no embarque forçado de 74 sírios com passaportes falsos num voo da TAP com destino a Lisboa no passado dia 10 de dezembro, onde acabariam por pedir asilo político a Portugal.

Numa nota de esclarecimento emitida esta sexta-feira (27.12.) em Bissau, o Procurador-Geral da República guineense afirma que ficou demonstrado nos autos que o ministro do Interior, demissionário mas ainda em funções, foi considerado pelo Ministério Público como sendo o autor dos crimes de que é acusado.
António Suca Ntchama, ministro do Interior demissionário
António Suca Ntchama foi ouvido no Ministério Público a 23 de dezembro. No entanto, o seu advogado, Basílio Sanca, garantiu que o seu constituinte não recebeu nenhum despacho em que era informado sobre a sua situação depois da audiência, não sabendo também se estaria sujeito a alguma medida de coação.
"Basicamente não há uma acusação", disse Basílio Sanca. "O meu constituinte apenas foi ouvido nos autos e depois o Ministério Público deveria formalizar uma acusação. Até este momento desconhecemos qualquer acusação".
Diretor da PJ "incorre num crime de desobediência"

Após a audição, o Ministério Público terá emitido um mandado de detenção contra o ministro do Interior, que a Polícia Judiciária não cumpriu.
Na nota de esclarecimento, o Procurador-Geral, Abdú Mané, refere que o diretor da PJ, Armando Namontche, incorreu num crime de desobediência a uma ordem judicial, pelo que seria instaurado um processo disciplinar.
Abdú Mané já fez saber que a Justiça não pode funcionar com imparcialidade se polícias, militares, ministros e deputados não aceitarem depor nos tribunais quando são chamados.
"Deputados, militares e polícias não comparecem nas audiências para os quais foram notificados, não obstante os ofícios remetidos aos seus respetivos serviços", afirmou. "Só o Zé povinho é que vai ao tribunal e os senhores militares, deputados e políticos, sob a capa da imunidade, não querem atravessar as tormentas da Justiça. Isto não é possível".
Luís Vaz Martins, presidente da LGDH
Em reacção a essa situação, que a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) considera "muito grave", Luís Vaz Martins diz mesmo que a Justiça guineense funciona com dois pesos e duas medidas.
"Às vezes, o Estado aparece com atitudes até de excesso de autoridade em torno de abuso do poder relativamente a alguns cidadãos indefesos. Mas, por outro lado, existe o grupo dos 'intocáveis', que, na realidade, nunca são responsabilizados".

Responsabilização

Ao afirmar que foi uma grande coragem do Procurador-Geral da República ter tornado público "este incidente que é muito grave", o ativista da LGDH acredita que desta vez, pelo menos, um ministro será judicialmente responsabilizado. "Acreditamos que o ministro deve dar um sinal de um cidadão de bem e colaborar com a Justiça. Também acreditamos que haverá responsabilização do diretor da Polícia Judiciária que não colaborou neste processo".
Tanto o ministro do Interior demissionário como o director-geral da PJ remeteram para mais tarde as suas reações aos órgãos de comunicação social.
# DW


Senega: Macky Sall aos embaixadores e cônsules: "A economia está no centro de uma diplomacia orientada para os resultados".

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...



O Chefe de Estado Macky Sall, disse ontem que a diplomacia económica é uma das primeiras missões da diplomacia e da actividade consular. Ele presidiu a cerimônia de abertura da 4 ª Conferência de Embaixadores, Cônsules Gerais e Cônsules no Senegal.
O Presidente Macky Sall saudou ontem a escolha do tema da diplomacia económica, durante a abertura da 4 ª cerimônia da Conferência de Embaixadores, Cônsules Gerais e Cônsules no Senegal. De acordo com o chefe de Estado, a porta da diplomacia económica, é certamente, uma das primeiras tarefas da atividade diplomática e consular. "Hoje, talvez mais do que no passado, a diplomacia, por excelência é um instrumento real, a serviço exclusivo de interesse nacional, combina e funde-se com a tarefa de desenvolvimento econômico e social da nação ", - frisou.

De acordo com o Presidente da República, o contexto e as novas necessidades que surgem, exigem um repensar das questões para entender as nossas opções, os nossos pontos fortes, nossas limitações, e para melhor promover as nossas escolhas e interesses. Ele acrescentou que é a diversidade dos sujeitos ao menu de tópicos desse encontro coloca esta conferência sob o bom auspicioso. " Que eles estão no clima de negócios, investimentos e oportunidades de mobilização de recursos externos na estratégia de desenvolvimento e de exportação, ou em situações de crise em nosso ambiente imediato, as questões da agenda são todos enormes ", argumentou. Estas questões estão inter-relacionados e refletem a complexidade das tarefas de diplomatas, especialmente no contexto de uma concorrência desenfreada, como a economia, o comércio e os investimentos que permanecem no centro de uma ação diplomática que quer pensativo e voltada para o futuro e focada no resultado.
 Congratulando-se com a qualidade da nossa diplomacia, Macky Sall homenageou as gerações de homens e mulheres que exercem serviços do Estado e da Nação. " Se a voz do Senegal é ouvida e respeitada, isso deve-se ao menos ao tamanho e recursos do nosso país, que tem a tradição de excelência na sua diplomacia", disse ele com satisfação.

Uma Diplomacia de qualidade
 Ele também reafirmou o seu compromisso de manter e reforçar esta preciosa herança. " Este é o significado dos nossos compromissos em nossa sub-região, na África e o mundo. Este é também o sentido que eu queria dar para a reabilitação e modernização de nossos postos diplomáticos e consulares, até então considerados pouco atraentes. Estes esforços vão continuar, porque eu sei que, além de seu compromisso, o sucesso de suas respectivas missões também depende da sua vida e de trabalho ", afirmou o Presidente da República para os diplomatas. Ele, no entanto, reiterou a necessidade de racionalizar os nossos recursos e papel diplomático, dizendo que " não podemos estar em todos os lugares ao mesmo tempo. "
Sobre os principais eixos de sua política diplomática, ele disse que nossa vizinhança imediata, abalada por convulsões fortes e inéditas, é uma de suas maiores prioridades. " Esses conflitos destacam a essência de nosso compromisso com a paz e a segurança na nossa sub-região, em toda a África e mais além ", disse ele. Ele também saudou a continuação da contribuição implacável do Senegal para a integração Africana, através da UA, a CEDEAO e a UEMOA. No mesmo contexto, referiu-se as perspectivas no curto e médio prazo, a organização em 15 de novembro da Francofonia e a inclusãoção do nosso país como membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para o período de 2016-2017.

Ele, em outra nota, salientou sobre a proteção e promoção dos senegaleses no exterior que permanecem no cerne destes objectivos e meios de acção. " Porque eles mantêm as famílias, alimentam-nas, cuidam das casas,  e comunidades inteiras porque investem generosamente em nossas cidades e campanhas, pois contribuem para a reputação internacional de nosso país, os contributos da diáspora senegalesa é de valor integral e inestimável para a Nação. Merece, por sua vez, mantermos ouvindo-os, estarmos mais perto de suas preocupações ", justificou Macky Sall. O Chefe de Estado revelou que o Apoio ao Investimento dos senegaleses residentes no exterior, que rondava em torno de 340 milhões em 2013 aumentará para 2,5 bilhões de francos CFA em 2014 um Fundo que responde a essa preocupação.

Por: Diégane Sarr

# lesoleil.sn

Rússsia: Morre o criador do fuzil AK-47.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Morre o criador do fuzil AK-47. 19478.jpeg

Morre o criador do fuzil AK-47, a arma de fogo mais mortífera do mundo .


MOSCOU/RUSSIA - Um dos militares mais condecorados da Rússia, Mikhail Kalashnikov, inventor do fuzil de assalto AK-47 (ou "Avtomat Kalashnikova"), morreu no último dia 23/12 na República de Udmúrtia, aos 94 anos de idade.

Estima-se que a arma, que desenhou em 1947, quando era oficial do Exército Vermelho e se recuperava de ferimentos sofridos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), vendeu 100 milhões de exemplares.

O fuzil logo se tornou o rifle de assalto padrão da infantaria da ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e, nos anos seguintes, passou a ser adotado por exércitos de mais de 80 países, por guerrilheiros radicais e até por terroristas como Osama bin Laden.

Em consequência do sucesso de seu invento, Kalashnikov, que não chegou a terminar o ensino médio, foi promovido honorificamente a coronel, em 1971, e em 1994, ao completar 75 anos, foi novamente promovido a major-general. Recebeu ainda honrarias como o Prêmio Stálin, a Ordem de Lênin e da Estrela Vermelha e até a Ordem de Santo André, essa conferida já pela Federação Russa em 1998 e considerada o maior título honorário do país.

Ao jornal britânico "Guardian", ele declarou, em 2002, que "gostaria de ter inventado um aparador de grama." Noutra ocasião, afirmou "quando vejo na televisão Bin Laden com seu AK-47, fico revoltado. Mas o que posso fazer? Os terroristas não são tolos e escolhem as armas mais confiáveis."

Também perguntaram a ele se, de alguma forma, se arrependia por ter criado arma tão poderosa.

A resposta foi: "eu a inventei para a proteção do nosso país e não carrego nenhum arrependimento. Também não tenho responsabilidade sobre como os políticos a utilizam", ressaltando que o uso do seu fuzil por terroristas o entristecia.

Kalashnikov se aposentou em 2012 e foi várias vezes hospitalizado nos últimos meses por problemas cardíacos.

Ele nunca cobrou regalias ou recebeu direitos relativos à criação do fuzil AK-47. Curiosamente, a sua maior fonte de renda provinha da venda de uma vodca que também leva seu o nome.
 


POR: ANTONIO CARLOS LACERDA é Correspondente Internacional do PRAVDA.RU.


# pravda.ru


 

Total de visualizações de página