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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

ANGOLA: HOMICÍDIO DE UM CIDADÃO PORTUGUÊS AINDA POR ESCLARECER.

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ANGOLA. A polícia angolana admitiu hoje que ainda não há suspeitos no caso do emigrante português de cerca de 70 anos assassinado há uma semana nos arredores de Luanda, sabendo-se que morreu após ser espancado durante um assalto.
A informação foi confirmada hoje pela delegação provincial de Luanda do Ministério do Interior, sendo que o homicídio do português Nélson Silva aconteceu na noite de 14 de Fevereiro, num armazém do município de Viana, durante um assalto que se suspeita ter sido perpetrado por 15 homens.
A polícia chegou a admitir inicialmente que o português teria sido atingido com um tiro, mas corrigiu depois essa informação, admitindo que durante o assalto ao armazém de frescos a vítima terá sido amarrada e espancada, depois de oferecer resistência.
“Foram retirados da cena do crime valores monetários, peixe e alguns utensílios domésticos. E na acção dos marginais presume-se que o cidadão português foi amarrado e espancado. Não terá resistido aos espancamentos e perdeu a vida”, disse hoje o intendente-chefe Mateus Rodrigues, porta-voz da delegação de Luanda do Ministério do Interior.
O oficial referiu ainda que as investigações prosseguem, uma vez que a polícia ainda não tem detidos ou suspeitos deste crime.
O português, empresário, era natural de Sever do Vouga, no distrito de Aveiro.


Lusa

ANGOLA: IMPUNIDADE TOTAL SÓ PARA OS QUE ROUBARAM MILHÕES.

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O parlamento angolano discute na quinta-feira, em Luanda, duas propostas de lei sobre repatriamento de capitais, com a discussão centrada na possibilidade de legalização de dinheiro obtido e retirado do país de forma ilícita. Ou seja, branqueamento ou lavagem de capitais.

Em causa está a Proposta de Lei de Repatriamento de Recursos Financeiros Domiciliados no Exterior do País, de iniciativa do Presidente da República, João Lourenço, e terá o apoio do MPLA (partido no poder desde a independência), maioritário no parlamento, e o Projecto de Lei do Regime Extraordinário de Regulação Patrimonial (RERP), de iniciativa da UNITA.
Ambas as propostas foram aprovadas, por unanimidade, nas comissões de trabalho especializadas da Assembleia Nacional, e sobem à discussão e votação, na generalidade, na reunião plenária, extraordinária da Assembleia Nacional, agendada para quinta-feira.
Um grupo de personalidades e activistas angolanos, que tem Luaty Beirão como porta-voz, já criticou publicamente a possibilidade de repatriamento de capitais sem perguntas e mantendo a titularidade, por ser “injusta e, uma vez mais, beneficiar o infractor”.
Assumem não se rever em nenhuma das duas propostas sobre a matéria, reclamando que 70% do dinheiro obtido ilicitamente, a repatriar ou já no país, seja revertido a favor do Estado e que o restante seja aplicado obrigatoriamente em projectos de desenvolvimento em Angola, além de afastar os prevaricadores dos negócios com o Estado angolano.
“Não podemos continuar a premiar aqueles que não tiveram remorsos em delapidar o Estado, provocando situações calamitosas”, afirma Luaty Beirão, numa posição substancialmente diferente das propostas a discutir pelos deputados.
É o caso da promovida pelo Presidente da República, permitindo repatriar depósitos no exterior sem fazer perguntas sobre a origem do dinheiro e a do maior partido da oposição, prevendo o pagamento ao Estado de uma taxa de 45% sobre o total.
A UNITA foi, de resto, a primeira a avançar com uma proposta do género, segundo o líder parlamentar.
Adalberto da Costa Júnior afirma que o projecto de lei do RERP, que envolve a regularização de depósitos e património não declarado, foi entregue ao presidente do parlamento quase duas semanas antes de João Lourenço, chefe de Estado e vice-presidente do MPLA, ter anunciado, em Dezembro, que estava em preparação regulamentação para permitir o repatriamento de depósitos no exterior sem investigações.
“No modelo anunciado pelo Presidente, quem roubou agora traz e fica com tudo. Não pode ser assim”, afirmou o deputado da UNITA.
As receitas provenientes do RERT, a vigorar até 30 de Novembro de 2018, devem servir para financiar o Fundo de Erradicação da Pobreza, lê-se na proposta da UNITA.
Na proposta levada a plenário pelo Presidente da República, os angolanos com depósitos superiores a 100 mil dólares (83 mil euros) no estrangeiro e não declarados vão ter seis meses para fazer o seu repatriamento para Angola sem estarem sujeitos a qualquer investigação criminal, tributária ou cambial.
O documento prevê a “regularização de recursos, bens e direitos mantidos no exterior e o seu repatriamento, isentando do pagamento de quaisquer multas ou taxas e exclui a responsabilização criminal”.
Os primeiros contornos desta proposta foram revelados a 13 de Dezembro por João Lourenço, ao anunciar, em Luanda, que o executivo vai estabelecer “um período de graça”, para incentivar o regresso dos capitais retirados do país.
“Findo esse prazo, o Estado angolano sente-se no direito de considerar dinheiro de Angola e dos angolanos e, como tal, agir junto das autoridades dos países de domicílio para tê-lo de volta e em sua posse”, avisou João Lourenço.
Já a proposta de lei da UNITA prevê um “regime extraordinário de regularização cambial e tributária”, aplicando-se a direitos reais, barras de ouro e prata, minerais, metais e ligas metálicas, depósitos, certificados de depósitos, valores mobiliários e imobiliários.
Estes podem ser “de origem lícita ou ilícita, não declarados ou declarados com omissão ou incorrecção em relação a dados essenciais, remetidos ou mantidos dentro e no exterior, ou repatriados por residentes ou domiciliados no país”, lê-se na proposta.
Neste caso, a declaração do património e o pagamento da contribuição prevista prevê a “extinção das obrigações tributárias exigíveis” e a “exclusão da responsabilidade por infracções tributárias que resultem de condutas ilícitas”.

Branquear e lavar a corrupção e o roubo

Atese de João Lourenço é, no contexto de um país rico que ao longo de 42 anos não produziu riquezas mas apenas alguns milionários, motivo de satisfação, sobretudo dos 20 milhões de pobres que os sucessivos desgovernos do MPLA geraram.
O governo quer “obrigar” os angolanos que ao longo dos anos levaram muito e muito dinheiro para o estrangeiro, já quase todo branqueado nas enorme lavandarias europeias, a trazerem para o país todos esses milhões.
Pode ser dinheiro roubado, pode ter origem em actos de corrupção, de contrabando, de tráfico, de apoio ao terrorismo. Mas tudo isso não conta desde que o regresso se faça de forma voluntária. Ou seja, o ladrão, o corrupto, o contrabandista, o traficante, o terrorista passará logo à categoria de cidadão impoluto e honorável.
É uma medida populista que, exactamente por isso, merece muito mais aplausos do que críticas. E como acontece num período de vacas esqueléticas, o branqueamento económico e político ajuda à festa.
Se os angolanos têm fome (e têm mesmo), pouco importa a origem da fuba, do farelo, ou da mandioca que lhe prometem. O importante é mesmo que a comida chegue. João Lourenço sabe disso e a UNITA também.
Do ponto de vista desses “patriotas” que estejam interessados em fazer retornar as pipas de dólares, até pode ser um bom negócio. É que, para além do perdão criminal, os investimentos que fizerem em Angola poderão ser mais rentáveis do que os feitos, por exemplo, na Europa. Além disso, como são todos bons conhecedores do ADN do MPLA (que para além de estar no poder há quase 43 anos por lá quer continuar mais 57), sabem que em caso de crise podem voltar a fazer a viagem em sentido contrário.
O cenário seria diferente se, com os mesmos actores, Angola fosse o que ainda não conseguiu ser: um Estado de Direito Democrático. Não sendo, nem sendo previsível que o seja nos próximos anos, a perspectiva dessa malta que tem o dinheiro lá fora é trazer algum, investir, lucrar e manter o avião de regresso pronto a descolar.
Como é possível saber-se se esse dinheiro colocado no estrangeiro é limpo/legal? Não é possível. Alguém se atreverá a investigar, por exemplo, se os milhões que a Sonangol canalizou para o Millennium BCP são, ou foram, legais? Ninguém. Além disso, durante décadas, o Presidente “escolhido por Deus” (José Eduardo dos Santos) deu cobertura legal às negociatas, estribado que estava nas leis angolanas que mandou fazer à medida e por medida.
E se este e milhentos outros investimentos no estrangeiro foram feitos, hipoteticamente, de forma moral e eticamente criminosa, mas legalmente cobertos, que legitimidade tem João Lourenço para querer que os seus detentores o tragam para Angola?
Regressando ao exemplo da Sonangol, que é uma empresa do Estado, João Lourenço vai dar ordens a Carlos Saturnino para vender as participações da petrolífera e trazer o dinheiro para Angola?
Iremos ver o ex-presidente da Sonangol e ex-presidente da República, Manuel Vicente, ser intimado para vender os seus apartamentos em Lisboa e a trazer o dinheiro para cá?
Não. Não será nado disso. Serão apenas os casos dos que desviaram ilegalmente o dinheiro? Quem vai definir o que foi desviado legal e ilegalmente? E mesmo que alguém o defina, como contornará a Lei n.º 11/2016, de 20 de Julho, que sabiamente amnistiou todos os crimes onde cabe a matéria de facto inerente a estes crimes? “São considerados válidos e irreversíveis os efeitos jurídicos dos actos de amnistia praticados ao abrigo de lei competente”, diz o Artigo 62 da Constituição.
Folha 8 com Lusa

Brasil: Na popa da bunda e as inimigas.

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Na popa da bunda e as inimigas. 28236.jpeg
Na popa da bunda e as inimigas

A música baiana é danada. Todo ano tem um sucesso que todo mundo gosta e todos dançam. Mas, outro dia fui falar na Metrópole, ao vivo, que as letras são grotescas e quase que sou esganado, embora o público-ouvinte sempre se divida, uns me execrando e outros execrando quem me execra e fazer rádio é bom por isso, pois é divertido, engraçado e participativo. Joga a bomba e as facções se engalfinham.
Mas eu disse que gosto demais da música baiana, do ritmo é claro, pois insisto que as letras são medíocres. E quem acha que tem letra bonita, na verdade não é muito exigente. Eu fiquei com receio de algum ouvinte me perguntar qual o tipo de música que gosto, pois se respondesse que sou "bitolado" em jazz, bossa e blues, iriam dizer que sou boçal, elitista, anti-baiano, anti-povão, coisa que não sou pois gosto de algumas bobagens, como músicas antigas de Roberto Carlos, do tempo da Jovem Guarda. Ainda gosto de Gonzaguinha, Ivan Lins, o trabalho antigo de Caetano Veloso e o mesmo de Gil, as atuais músicas de Chico Buarque e Tomzé. Gosto das letras de Batatinha, Ederaldo Gentil, Cascadura e tantos outros. Lógico que quando digo que a música baiana não tem letra que preste, falo da maioria, pois Gerônimo tem músicas legais e lembro que poeta mesmo era Vevé Calazans. Temos Waltinho Queiróz resistindo firme e forte.
Mas, é bom lembrar também que na época do sucesso do samba baiano, nem tudo era ouro ou madeira. Batatinha, Ederaldo, Nelson Sargento e mais alguns faziam samba com letras bonitas. Mas, a maioria era samba com letra em, que se rimava caruru com mulungu. Este ano soube que o grande sucesso do Carnaval foi a música "Popa da Bunda". Fui bisbilhotar e quase piro de vez. Para fazer esta música foi preciso a "inspiração" de quatro ou cinco compositores. Muita gente. Deve ter sido um sufoco burilar a letra. Mas gosto do ritmo. Mas não pense que somente a música baiana é pobre de letra. Já parou para ouvir as de Anita, de Pablo, de Ludmila e de todos os MCs cariocas? Você já parou para ouvir as letras da maioria dos frevos pernambucanos? E as músicas pops maranhenses?
Desde as letras de Pena Branca e Xavantinho que não vejo nada interessante no gênero sertanejo. Agora, já prestastes a atenção como nas músicas lacradoras, os funks e outros sucessos cantados por mulheres elas sempre citam as inimigas. Parece que toda mulher está cheia de inimigas, falsianes e invejosas. Beijinho no ombro. Vou ali ouvir Catulo da Paixão Cearense, Zeca Baleiro e Baiana System.
Escritor e jornalista: Jolivaldo.freitas@yahoo.com.br
fonte: pravda.ru

    Guiné-Bissau: Sancionados pela CEDEAO apresentam petição.

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    Lista de guineenses alvo de sanções

    O grupo das 19 figuras guineenses sancionadas pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) entregou hoje, 20,uma petição junto à representação da organização, em Bissau, para pedir a revogação da medida.
    Os sancionados continuam a considerar injustas as sanções impostas pela CEDEAO, no quadro do cumprimento do acordo de Conacri.
    Acompanhe AQUI A A REPORTAGEM COMPLETA: 


    fonte: VOA

    Lula da Silva proibido de sair do Brasil.

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    Lula da Silva, ex-presidente do BrasilREUTERS/Leonardo Benassatto
    Um dia depois de ter sido ratificada e aumentada a sua condenação no caso Lava Jato, o ex-presidente brasileiro Lula da Silva recebeu hoje ordem para entregar o seu passaporte.



    O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deslocou-se, esta manhã, à sede da Polícia Federal em São Paulo para entregar o passaporte do líder político a pedido da Justiça.
    Esta quarta-feira, a justiça brasileira, em segunda instância, ratificou a condenação por corrupção passiva do ex-presidente brasileiro. Uma decisão adoptada por unanimidade pelos três juízes desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
    O ex-inquilino do Palácio do Planalto foi condenado a uma pena de prisão de doze anos e um mês por corrupção e branqueamento de capitais.
    A Policia Federal sublinhou que estava a “cumprir a ordem judicial de confiscar o passaporte do ex-presidente Lula”. A defesa do antigo presidente de 72 anos mostrou-se “consternada” com a decisão, mas garantiu o cumprimento da mesma.
    A medida decretada não está relacionada com o processo Lava Jato, prende-se com a Operação Zelotes, onde Lula da Silva é suspeito de tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
    Lula da Silva deveria viajar hoje para Addis Abeba, Etiópia, para participar amanhã numa reunião da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) subordinada ao tema "Parceria renovada para acabar com a fome em África até 2025 - Cinco anos depois: balanço dos progressos e lições à luz dos objectivos de desenvolvimento sustentável". Uma deslocação a convite da União Africana, no âmbito da 30ª cimeira da organização africana que decorre a 28 e 29 deste mês e onde o presidente do Brasil entre 2003 e 2010 deveria ficar até dia 29 de Janeiro.
    Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta outros seis processos judiciais, na maioria por alegados casos de corrupção. O ex-presidente declara-se inocente em todos e denuncia uma cabala para impedir o regresso do Partido dos trabalhadores ao poder.
    fonte: RFI

    Ex-ministro cabo-verdiano fez sucesso no Brasil.

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    Mário Lúcio, músico e ex-ministro da Cultura de Cabo Verde



    Mário Lúcio, músico e ex-ministro da Cultura de Cabo Verde
    O ex-ministro da Cultura de Cabo Verde (2011/2016), o músico e escritor Mário Lúcio, esteve na CasaBloco. Subiu ao palco para cantar ao lado da Nina Becker (na foto) na apresentação a famosa Orquestra Imperial.

    Mário Lúcia fez uma bela participação cantando músicas tradicionais do Carnaval, como Manhã de Carnaval de Antônia Maria, já interpretada por Joan Baez e outros músico internacionais.

    A Orquestra Imperial existe desde 2002. É uma orquestra típica de gafieira, o grupo reúne de nomes notáveis da cena pop carioca, como Rodrigo Amarante (do grupo Los Hermanos), Moreno Veloso, Domenico Lancellotti e Alexandre Kassin (do projeto +2), Nina Becker, Thalma de Freitas (atriz da Rede Globo), Rubinho Jacobina (irmão de Nélson Jacobina, parceiro de Jorge Mautner) a já experientes músicos como o compositor da Escola de Samba Império Serrano.
    Emanuelle Araújo, actriz brasileira
    Emanuelle Araújo, actriz brasileira
    A orquestra conta ainda com Berna Ceppas, Rodrigo Bartolo (que toca com o Duplexx), Pedro Sá (guitarrista de Caetano Veloso, baixista no +2), Bidu Cordeiro (que acompanha os Paralamas do Sucesso, Reggae B e 3B Rio). Outro parceiro nas apresentações vem sendo o DJ Marlboro, que ganhou o título de "DJ oficial da Orquestra Imperial".

    A CasaBloco organizou 12 dias de eventos contínuos, marcando o seu primeiro ano no Rio de Janeiro com lotação esgotada e muito intercâmbio de culturas durante o Carnaval do Brasil de 2018.

    fonte: VOA

    Portugal vai priorizar São Tomé e Príncipe.

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    Marcelo Rebelo de Sousa, presidente português, e Patrice Trovoada, primeiro-ministro são tomense em São Tomé a 20 de Fevereiro de 2018.Lusa
    O presidente português cumpriu nesta terça o primeiro de três dias de uma visita de Estado a São Tomé e Príncipe. Marcelo Rebelo de Sousa quer fazer do arquipélago uma prioridade e ambiciona "ir mais longe" na cooperação, tendo participado na inauguração do Fórum económico bilateral.




    Marcelo Rebelo de Sousa comentando o facto de o primeiro-ministro são-tomense ter declarado que as relações com Portugal não estavam a um nível desejável alegou que se tratam de "anseios" e não críticas.
    O chefe de Estado luso alegou que por terem já passado 18 anos desde a última visita de um presidente português ao arquipélago equatorial alegou que agora o relacionamento entra "num novo patamar".
    Jorge Sampaio visitara esta antiga colónia portuguesa no ano 2000.
    Presente na comitiva lusa o chefe da diplomacia de Lisboa, Augusto Santos Silva, anunciou estar a ser estudada a criação de uma linha de crédito ao território equatorial.
    O chefe do executivo são-tomense que lamentara o bloqueio de uma linha de crédito de apoio ao sector empresarial de há três anos a esta parte, orçada em dez milhões de euros.
    O presidente português já se avistou à chegada com o seu homólogo Evaristo Carvalho e manteve um encontro com o primeiro-ministro tendo ambos sido saudados por populares no centro da capital.
    Ao longo da sua estada nas duas ilhas o presidente português estará presente em cerimónias com actores lusos no arquipélago, nomeadamente empresários ou organizações não governamentais.
    O dia foi marcado desde já pela abertura do Fórum económico São Tomé e Príncipe / Portugal.
    Marcelo Rebelo de Sousa advogou que o acordo económico global que o seu país tem na forja com São Tomé e Príncipe tem um "potencial enorme" e vai marcar uma nova fase nas relações bilaterais entre Lisboa e São Tomé.
    Acompanham o presidente português uma delegação empresarial, ministerial e de parlamentares.
    Marcelo Rebelo de Sous vai ainda a bordo do navio de patrulha português Zaire, em apoio à guarda costeira do arquipélago por forma a fiscalizar as águas do país..
    A embarcação vai manter-se em São Tomé e Príncipe durante um ano, com uma tripulação de 38 militares, uma parte dos quais fuzileiros.
    Marcelo Rebelo de Sousa, presidente português

    fonte: RFI

    Moçambique : Encontro de Filipe Nyusi com Afonso Dhlakama.

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    O Presidente da República moçambicana, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama ( imagem de ilustração)DR
    O Presidente da República, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, encontraram-se nesta Segunda - feira, em Namadjiwa, no posto administrativo de Vunduzi, no distrito de Gorongosa, em Sofala. Ambos evocaram temas relacionados com com assuntos militares, nomeadamente a reintegração dos homens da Renamo nas Forças de Defesa de Moçambique. Os dois políticos prometeram também trazer  a paz efectiva e duradoura a Moçambique.





    O Presidente da República, Filipe Nyusi, manteve um encontro com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, em Namadjiwa - Gorongosa, no centro de Moçambique.
    O desarmamento e a desmobilização dos homens da perdiz foram os assuntos discutidos entre as partes nesta segunda-feira. Aliás, Atanásio Mtumuke, Ministro da Defesa, defendeu que o próximo passo nas negociações de paz deve ser o desarmamento e a reintegração das forças residuais do principal partido da oposição.
    Para os moçambicanos, este terceiro encontro relança a esperança do alcance de uma paz duradoura.
    O chefe de Estado moçambicano e o líder da Renamo reiteraram o seu compromisso em trazer a Paz efectiva e duradoura, e criar as bases para um Moçambique próspero e seguro…
    Oiça aqui os pormenores sobre este encontro, e as entrevistas de  Orfeu Lisboa, correspondente da RFI em Maputo.
    Orfeu Lisboa, correspondente da RFI em Moçambique

    fonte: RFI

    ANGOLA: MEMÓRIA CURTA, SEM MEMÓRIA OU MEMÓRIA PERTENCENTE AO MPLA?

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    O Presidente angolano exortou (pelo sim e pelo não) os juízes conselheiros do Tribunal Supremo de Angola a apoiarem o combate aos crimes de “colarinho branco” no país. João Lourenço, como general e velho político do sistema, sabe que é preciso incentivar constantemente os seus “soldados”, não vão eles regressar ao cómodo e lucrativo ramerrame em que foram formatados pelo MPLA.

    Aposição foi retransmitida pelo chefe de Estado na cerimónia em que deu posse, esta terça-feira, aos novos cinco juízes conselheiros do Tribunal Supremo, que o próprio João Lourenço designou, sob proposta do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSJM), na segunda-feira.
    “Sobretudo no actual contexto em que estamos todos bastante empenhados no combate àquelas práticas que são lesivas do interesse do Estado e não só, dos cidadãos e, de uma forma geral, de toda a sociedade, com destaque para o combate à corrupção e outro tipo de crimes, os chamados crimes de ‘colarinho branco’”, exortou o Presidente angolano, sobre o papel dos juízes conselheiros daquele tribunal.
    Ainda bem que João Lourenço lhes deu mais esta lição. É que, a fazer fé nas palavras do Presidente, os juízes conselheiros não deveriam ter uma grande noção das suas funções. Ou, se tinham, o Presidente ainda não as considera suficientemente solidificadas. Daí a necessidade de os exortar, exortar sempre.
    O ex-presidente do Tribunal Constitucional do MPLA (versão Eduardo dos Santos), Rui Ferreira, é um dos cinco juízes conselheiros esta terça-feira empossados, juntamente Norberto Moisés Mona Capeça, Aurélio Simba, João Pedro Kinkani Fuantoni e Anabela Mendes Vidinhas.
    Enquanto, à data, juiz conselheiro presidente do Tribunal Constitucional, Rui Ferreira deu posse, no final de Setembro, a João Lourenço, como terceiro Presidente da República de Angola.
    O concurso público curricular para o preenchimento de cinco vagas de juízes conselheiros no Tribunal Supremo foi aberto a 20 de Novembro, pelo CSMJ, conforme decisão tomada em reunião plenária extraordinária.
    Aquele conselho é presidido, por inerência, pelo presidente do Tribunal Supremo, cargo ocupado até 23 de Novembro pelo juiz conselheiro Manuel Miguel da Costa Aragão, que nesse dia foi empossado como novo presidente do Tribunal Constitucional pelo chefe de Estado, João Lourenço.
    Com esta saída, o preenchimento das cinco vagas de juízes conselheiros envolverá ainda a designação de um novo presidente do Tribunal Supremo, instância judicial responsável por julgar recursos de decisões de primeira instância e pedidos de extradição, entre outras matérias.
    Caberá ao CSMJ, nos próximos dias, propor três juízes conselheiros ao Presidente da República, entre os quais caberá a João Lourenço escolher o novo juiz presidente do Supremo.
    Rui Ferreira é o favorito à sucessão de Manuel Miguel da Costa Aragão, o que a acontecer resultará numa troca entre juízes conselheiros presidentes, entre Tribunal Constitucional e Tribunal Supremo. Nada de novo portanto. Viram o disco e toca (há 42 anos) sempre a mesma música.
    O Tribunal Supremo é constituído por presidente, vice-presidente e 19 juízes, sendo composto por câmaras Criminal, Cível, Administrativo, Fiscal e Aduaneiro, de Trabalho e da Família, Sucessões e Menores.
    Na tomada de posse de João Lourenço, o então juiz venerando, conselheiro, presidente e certamente emérito do Tribunal Constitucional do MPLA, Rui Ferreira, foi bem claro ao mostrar a todos a sua veia partidocrata, ao pronunciar um discurso eminentemente ideológico distante da academia jurídica e norma constitucional que se impunha.
    Rui Ferreira dedicou laivos ao presidente cessante, José Eduardo dos Santos, chegando a pedir desculpa pelo tempo que “lhe roubamos”. Foi a primeira vez que um povo escuta que o Tribunal Constitucional rouba tempo a um presidente da República e à sua família.
    Os elogios exacerbados de Rui Ferreira deveriam ser reservados a entes-políticos e não aos entes-jurídicos, no caso Constitucional. Mas não parou por ali. Disse que o povo angolano o elegeu para o exercício presidencial, numa inversão constitucional, pois ele foi eleito como deputado e deveria, ou deverá, depois abdicar do mandato eleito, este sim, pelo povo, ao votar na lista do MPLA de acordo com o art.º 109.º da Constituição, que o tem como cabeça-de-lista.
    Outrossim, como cabeça-de-lista depois deste acto deveria cumprir o n.º 3 do art.º 114.º CRA, com a tomada de posse como deputado e abdicar desse mandato, para exercer exclusivamente o presidencial.
    Infelizmente, foi triste e deplorável escutar o discurso do presidente do Tribunal Constitucional, que não carece (mas gosta de o fazer publicamente para que o patrono o veja e o povo testemunhe) de lamber as botas ao ex e ao novo presidente da República, pelo contrário, eles é que lhe devem reverência.
    Mas nada podemos fazer. É assim que está o país e os órgãos do Estado, todos subservientes.
    Folha 8 com Lusa

    ANGOLA: PÉROLA DE CLASSE MUNDIAL NO ANDEBOL ANGOLANO.

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    Albertina Kassoma, a nova estrela do andebol mundial, nasceu em Angola, país riquíssimo no que toca a matérias-primas, inexploradas na sua maioria, e conta mais de 20 milhões de pobres entre cerca 26 milhões de nacionais. No dia 23 de Agosto próximo, nove milhões e meio de angolanos, passados ao crivo do aparelho de Estado, irão às urnas.

    Oobjectivo é escolher deputados e, por arrasto, o presidente da República de Angola, que será o cabeça-de-lista do partido que tiver mais votos.
    Em Angola o andebol feminino é um orgulho para o país. Na massa do povo de 26 milhões de pessoas, 4 equipas praticam esse desporto a nível mais de amadorismo do que do que profissional. E as “Pérolas Negras”, como são chamadas as integrantes da equipa nacional, conseguiram, sem meios adequados, sem competitividade interna nem externa, nem nada mais ou quase, chegar às meias-finais nos Jogos Olímpicos de Brasil em 2016.
    As “Pérolas Negras” constituem uma das 8 melhores equipas nacionais de andebol do Mundo!
    Os primeiros passos
    O pai da Albertina Kassoma levou-a a visitar o Ginásio do Gama, centro de treinamento do Clube Desportivo 1ª d’Agosto quando ela tinha 10 anos, depois de a te convencido que o seu físico, precocemente desenvolvido, era quanto baste para levar o treinador do Gama a integrá-la na sua equipa.
    Já nessa altura, Albertina tinha uma constituição física fora de normas, hoje, com 20 anos de idade, ela mede 1,92 metros de altura e pesa mais de 100 quilos, o que não a impede de ser uma belíssima mulher.
    Rapidamente se impôs, subiu como um meteoro os degraus da hierarquia andebolística e foi recentemente considerada em Angola como uma das melhores pivots de andebol do mundo. A confirmar que tal asserção não é de todo mentira, o técnico dinamarquês do 1.º d’Agosto, Morten Soubak, seleccionou-a para integrar a equipa mundial de andebol que disputará no dia 21 de Junho um torneio em Praga.
    A nossa entrevista começou por uma alusão a um jogo muito popular em Angola, praticado por crianças exclusivamente do sexo feminino, com menos de 13 a 14 anos, a “Garrafinha”.
    Duas moças, colocadas a uns 10 a 15 metros uma da outra, lançam o mais rapidamente que possam, uma bola de trapos uma à outra. Entre as duas, a meio, está uma garrafinha de refrigerante no chão, enquanto em volta da garrafinha uma terceira jogadora se agita para evitar ser atingida pela bola de trapos, quando uma das que tem a bola decide não a enviar à colega, mas disparar um remate para atingir a moça que está no meio. Se conseguir a do meio morre e sai do jogo, se não for atingida tem direito de encher a garrafinha com terra, ou areia, o que ali houver. E, the winner is, quem conseguir encher a garrafinha de areia.
    Eis o que ela nos revelou sobre a sua pessoa, seus amores, seus projectos e seus sonhos.
    Folha 8 – Como boa angolana, antes de seres andebolista começaste por jogar à “Garrafinha, não?
    Albertina Kassoma – Acho que brinquei à garrafinha uma só vez (risos) nem me lembro bem…
    F8 – Uma só vez, por quê? Porque eras grande e te matavam facilmente?
    AK – Hahahaha! Acho que sim, é verdade que a maioria das minhas colegas de equipa diz que jogou muito à garrafinha, mas, tem graça, eu não.
    andebol1
    F8 – Como começaste, então?
    AK – Comecei a jogar porque o meu pai me levou em 2007 ao centro de treino Gama, do clube 1º de Agosto e foi a partir daí que tudo arrancou. Comecei a jogar no 1º d’Agosto (equipa com 7-10 integrantes na selecção nacional, 20 vezes seguidas campeã de África) e é onde me encontro até agora (meu clube do coração). De início, fiquei um pouco assustada, vi muitas meninas a fazer coisas que nunca tinha feito, vi-as a treinar e pensei dentro de mim “Meu Deus, nunca vou aprender isso”, mas depois, com o tempo, fui apanhando aos poucos.
    F8 – Achas que foste escolhida só pela altura e pelo teu porte físico?
    AK – Não, não foi só pela altura e porte físico que, é verdade, conta muito para a posição de pivot, visto que é uma posição de muito contacto, muita luta mesmo… mas também por outras qualidades, boa recepção, capacidade de fazer bons bloqueios, finalização, entre outras… enfim, é o que eu penso.
    F8 – E depois, quando começaste a jogar no 1º d’Agosto, o que se passou?
    AK – A princípio quando perdíamos os jogos para mim era indiferente (isso no escalão de formação), mas depois sempre que perdíamos eu chorava muito ficava inquieta e já queria que chegasse o dia a seguir pra fazer melhor no jogo… foi a partir daí que dei conta que o andebol já corria as minhas veias.
    F8 – Se não fosse o andebol, o que mais gostarias de fazer?
    AK – Se não fosse andebol eu faria medicina, sem dúvida, sempre foi o meu sonho ser cirurgiã, só que por causa dos treinos não consegui fazer o curso.
    F8 – Estudas?
    AK – Estudo. Neste momento estou em Gestão de Recursos Humanos na universidade Gregório Semedo, em Luanda. Frequento o 3º ano.
    F8 – Muito bem. Disseste em “off” que te vais consagrar ao andebol e depois, quando deixares de ser atleta do 1º d’Agosto, que pensas fazer?
    AK – Quando deixar de ser atleta penso em trabalhar na área em que me estou a formar, que é recursos humanos e, quem sabe, fazer outra licenciatura.
    F8 – Lembras-te do teu mais bonito golo?
    AK – Não, não me lembro… eles são todos lindos (risos).
    F8 – Para ti, há uma melhor jogadora do mundo no andebol?
    AK – Admiro muito uma pivot da Noruega que é a melhor do mundo actualmente, mas não me lembro do nome…
    F8 – Gostarias de ir jogar para o estrangeiro?
    AK – Agrada -me muito a ideia de ir jogar para o estrangeiro, é o que sempre quis… fazer parte de uma das melhores equipas da Europa. Sinto que preciso de evoluir como atleta, sinto que aqui em África ou mais concretamente, em Angola, não tenho tido muita competitividade, preciso me superar, buscar novos horizontes, novos desafios, novas metas e isso aqui em África de certeza que não vou encontrar.
    andebol2
    F8 – Mas no campeonato angolano há uma grande rivalidade…
    AK – A rivalidade entre 1º d’Agosto e Petro não chega. No campeonato nacional o que falta é a competitividade e a cada ano que passa temos menos equipas. As jogadoras que jogam nos juniores, quando chegam à idade de sénior, já não têm clubes pra onde ir porque, normalmente, os clubes aqui ou nas províncias só têm equipas de juvenis e juniores e não têm condições para abrir uma equipa de sénior e o campeonato, a cada ano que passa vai ficando mais fraco. Em Luanda, por exemplo, só temos 5 equipas femininas, que são o D’agosto , Petro, ASA, Marinha e Progresso. Em Benguela também só tem duas ou três equipas. Precisamos de mais equipas ,mais competitividade a nível nacional.
    F8 – Qual é o maior sonho da tua vida?
    AK – O maior sonho da minha vida até hoje é casar e formar a minha família.
    F8 – Mas se tens vontade de formar família, vai ser como o andebol?
    AK – Gostaria de me consagrar inteiramente ao andebol, vou fazer tudo para ser uma lenda viva do andebol no mundo inteiro. Mas também sonho em formar um lar, de certeza e em breve. (risos)
    F8 – Ao mesmo tempo?
    AK – Ao mesmo tempo. O meu marido vai compreender.
    F8 – Não achas que estás a sonhar demais?


    AK – Não, nunca é demais sonhar…
    fonte: jornalf8.net

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