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NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

sábado, 31 de maio de 2014

Entusiasmo contido no final da conferência "África em Ascensão" em Maputo.

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África tem um crescimento médio de mais de 5%. O continente parece resistido à crise financeira internacional. Mas o entusiamo deve ser moderado, alerta o FMI no último dia da conferência “África em Ascensão”, em Maputo.



Terminou esta sexta-feira (30.05) a conferência “Africa Rising - África em Ascensão” em Maputo. Nesta reuniao organizada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) estiveram presentes ministros e governadores dos bancos centrais de Africa para debater como tornar o crescimento em África mais inclusivo.
África é uma história de sucesso: com um crescimento médio de mais de 5%, o continente parece ter saído muito melhor da crise financeira internacional do que muitos países europeus. A conferência “Africa Rising - África em Ascensão” aconteceu quinta e sexta-feira (29 e 30.05.14) no Centro de Convenções Joaquim Chissano em Maputo.
Não é por acaso que a conferência tem lugar em Moçambique. Com cerca de 7% de aumento anual do Produto Interno Bruto, o país faz parte das economias que mais crescem no mundo. E está entre as três economias que mais investimentos estrangeiros diretos atraem na África subsahariana, por causa do boom do carvão e do gás.
Recursos naturais: uma miragem
Diretora do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde
Segundo a diretora do FMI, Christine Lagarde “A descoberta recente de vastos recursos naturais abre certamente grandes possibilidades a Moçambique. Isto pode ser usado de uma forma boa, mas também pode ser uma miragem que tem de ser combatida.”
A gestão destes recursos naturais exige um grande investimento para que possam trazer benefícios para todos, continua Lagarde. “Mas não é lá [a todos] que chegam muitas das receitas dos recursos naturais. Elas acabam nos bolsos de poucas pessoas e não são disponibilizadas à população em geral. As minas podem contribuir para uma produção maior e para mais exportação. Mas muitas vezes elas contribuem pouco para o orçamento do Estado, criam poucos empregos e não constroem as infraestruturas que os países precisam”, afirmou.
Infraestruturas foi a palavra-chave desta conferência em Maputo. A preferência para investimentos neste setor teve o apoio mais claro do Fundo de Desenvolvimento China-África. “Acreditamos que a infraestrutura é a base para o desenvolvimento em todos os setores”, disse o vice-presidente do fundo chinês, Wang Yong.
O crescimento económico em África não chega a todos
Clare Short, que preside à Iniciativa para mais Transparência nas Indústrias Extrativas (EITI), criticou este foco nas infrastruturas. "Nos últimos 15 anos, houve mais crescimento em África. Mas, ao mesmo, tempo a desigualdade cresceu em todo o continente. Os pobres não receberam a sua parte do crescimento”, sublinhou.
Crescimento humano
Para Clare Short, que já foi ministra de Desenvolvimento no Reino Unido, deveriam acabar as subvenções para combustíveis que muitos governos de países em vias de desenvolvimento – entre eles Angola e Moçambique – pagam. O dinheiro deveria ser pago diretamente às famílias mais pobres, defende ela citando o exemplo do programa brasileiro Bolsa Família.
Clare Short preside a Iniciativa para mais Transparência nas Indústrias Extrativas (EITI)
“A ideia seria transferir uma soma mensal para as famílias e crianças, como o Brasil fez com a condição de que as crianças frequentem a escola. Depois poderia subir o preço do combustível: os pobres teriam dinheiro suficiente para pagar o preço mais alto e os ricos não iriam receber mais subvenções.”
Muitos países aderiram à Iniciativa para mais Transparência nas Indústrias Extrativas, presidida por Clare Short, e publicam números que antes eram segredos de Estado. Entre os países membros da iniciativa encontra-se Moçambique. O Governo foi duramente criticado por organizações da Sociedade Civil por ter fechado contratos prejudiciais nos primeiros megaprojetos.
Transparência e desenvolvimento inclusivo
O Centro de Integridade Pública (CIP) reclamou num estudo publicado em novembro do ano passado que o primeiro contrato de exportação de gás da companhia sul-africana SASOL rende anualmente menos de dez milhões de dólares aos confres de Moçambique. Ao mesmo tempo, a empresa vende gás por mais de 800 milhões, um valor oitenta vezes maior, criticou na altura o CIP.
O Governo moçambicano diz que aposta em mais transparência nos novos contratos de exploração do gás da Bacia do Rovuma no norte do país. John Peffer, o diretor da Anadarko Moçambique, a empresa que ganhou uma parte dos concursos, declara que „Da minha experiência profissional posso dizer: Nunca participei num leilão tão transparante.”
Kohlemine Minas Moatize
Minas de carvão em Moatize, Moçambique
Negociar duramente para o benefício do país, foi o objetivo do Uganda, que vai começar a exportar petróleo nos próximos anos. A ministra das Finanças do Uganda, Maria Kiwanuka, contou que negociou durante três anos com as empresas.
O principal ponto de discórdia foi a construção duma refinaria para criar mais-valia e mais empregos no país. Depois de três anos, as petrolíferas aceitaram a construção da refinaria com uma extensão de uma fábrica de fertilizantes.
“Se a fábrica de fertilizantes no leste do Uganda funcionar, vai aumentar as nossos exportações regionais e criar novos empregos. Isto também vai ajudar para melhorar a produtividade da nossa agricultura”, afirma Maria Kiwanuka. É principalmente nas zonas rurais, que muitos pobres são excluídos do boom dos recursos naturais. Nos próximos anos, será decisivo incluir mais pessoas no crescimento económico.
No fim da conferência foi apresentada a “declaração de Maputo” que diz ser essencial desenvolver as infraestruturas em África, nomeadamente estradas, caminhos de férro e centrais elétricas. Ainda segundo o documento, o investimento tanto por parte do setor público como do privado em infraestruturas é importante para criar mais empregos. O desenvolvimento de mercados financeiros em África também foi destacado na declaração, de modo a facilitar o acesso de empresas a empréstimos contribuindo também para a criacao de empregos.
#dw.de

Corte ilegal de árvores de Pau de Sangue na Guiné-Bissau: O povo desesperado abre a boca e espera do novo governo eleito da Guiné-Bissau ações enérgicas para estancar esse crime e levar à justiça todos os envolvidos..

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Sem fiscalização, o desmatamento ilegal é milionário na Guiné-Bissau.


Veja o vídeo de 

Veja o vídeo de corte ilegal de árvores de Pau de Sangue: AQUI.



# Imagem da DW e vídeo do Youtube.





sexta-feira, 30 de maio de 2014

Serra Leoa: O número de casos de Ebola, a morte aumentou.

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A higienista demonstra como se proteger contra o vírus Ebola. Surto de Ebola na África Ocidental está entre os "mais frios". Ataca desde que a doença surgiu há quatro décadas, revelou a Organização Mundial da Saúde (OMS). FOTO | Arquivo.

Houve um rápido aumento do número de casos na Serra Leoa do surto de Ebola, com um terceiro distrito registrar seus primeiros casos.

O número de mortes também aumentou para quatro, de acordo com o Ministério da Saúde e Saneamento.

Duas novas mortes foram anunciadas sexta-feira; revelaram que estes são aqueles que abandonaram o centro de isolamento no início da semana.

De acordo com o Ministério da Saúde, um total de 14 casos estão agora clinicamente confirmados como afetados com o vírus Ebola, revelação feita nesta sexta-feira. Isso é o dobro do número registrado dois dias antes.

Os funcionários da Organização Mundial de Saúde (OMS ) falaram que há um total de 25 casos suspeitos sob investigação. Revelaram que três deles foram afetados na mineradora de diamantes Kono District, no leste do país.

Kono é uma região metropolitana que faz fronteira tanto com a Guiné como com a Libéria.

O Ministério da Saúde também revelou ter criado um centro de testes de emergência em Kailahun, que está se voltando para ser o epicentro do surto de Ebola em Serra Leoa. O centro vai ampliar os testes e verificação para a intervenção oportuna, dizem as autoridades.

Até agora, todos os testes foram feitos na cidade de Kenema, o maior distrito na região oriental e lar de um laboratório de estado de arte, equipado para testar a febre de Lassa, uma doença prevalecente no país, que tem sintomas semelhantes a Ebola.

O centro Kenema foi usado para testar o vírus Ebola emanados de países vizinhos.

Pacientes fugitivos

No entanto, os moradores tentam convencer os membros da família que são suspeitos de contrair o vírus Ebola para serem transferidos para o centro, mas  tem-se tornado difícil.

Charles Mambu, o líder da sociedade civil vil do grupo Saúde para Todos da Coalisão, disse que alguns dos pacientes fugitivos tinha aparecido do outro lado da fronteira com a Guiné, onde as autoridades estavam esperando para enviá-los de volta para casa.

Outros estavam se escondendo no mato e as duas vítimas que foram relatadas mortas, na sexta-feira, acredita-se pertencerem a este grupo.

O surto de Ebola foi confirmado pela primeira vez em março, na Guiné, no sul-ocidental.

Desde então, cerca de 200 mortes com vírus Ebola foram registradas em três países - Guiné, Serra Leoa e Libéria.

O vírus Ebola é transmitido através do contato com fluidos corporais de pessoas infectadas. O modo de vida das pessoas nas áreas afetadas apresentam desafios especiais, dizem as autoridades.

"É muito sério ... Mas o que faz com que isso seja mais grave, é que as pessoas nas áreas infectadas não acreditam que as pessoas podem morrer com resultado do vírus Ebola ", disse Mambu, que é membro do governo que levou a força-tarefa nacional para combater o surto da doença.

Os moradores têm, por vezes, atitude de atirar com pedras nos trabalhadores de saúde que vêm para ajudar.

Enquanto isso, a pressão continua contra o governo para agir com urgência na emergência contra Ebola, o último apelo vindo de mulheres advogadas no país, que pediram a mobilização pró-activa de recursos tanto local quanto internacionalmente.

Peritos Médicos da caridade sem Fronteiras ( MSF) da OMS devem chegar a região leste para ajudar a conter o surto.

# africareciew.com


Brasil registra recorde na taxa de homicídios.

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Brasil registra recorde na taxa de homicídios. 20389.jpeg

Mapa da Violência 2014: Brasil registra recorde na taxa de homicídios desde 1980 - Estatuto e campanhas do desarmamento não foram capazes de reduzir os índices de criminalidade no País.

O Mapa da Violência 2014, realizado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos e pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, aponta que em 2012 foi registrado no Brasil o maior número absoluto de homicídios desde 1980.
Segundo o levantamento que será lançado nas próximas semanas, 56.337 pessoas foram assassinadas naquele ano, um acréscimo de 7,9% frente a 2011. A taxa de homicídios, que leva em conta o crescimento da população, também aumentou 7%, totalizando 29 vítimas fatais para cada 100 mil habitantes.
As estatísticas referentes a homicídios em 2012, ano mais recente com dados contabilizados, são recordes dentro da série histórica do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, que tem como fonte os atestados de óbito emitidos em todo o País e no qual o Mapa da Violência é baseado. 
Para o presidente da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam), Salesio Nuhs, o País está imerso em uma grave crise de insegurança pública. "O estudo comprova que a política de segurança atualmente adotada e iniciativas do governo federal, tais como Estatuto do Desarmamento e campanhas de desarmamento, não foram capazes de reduzir os índices de criminalidade no País. Ao contrário, chegaram agora à sua maior taxa, já que apenas visam desarmar o cidadão de bem", afirma.
Em decorrência das campanhas de entrega voluntária previstas no Estatuto do Desarmamento, mais de seiscentas mil armas de fogo foram retiradas de circulação no Brasil, porém não desarmaram o crime organizado e, ainda, contribuíram para o aumento da ilegalidade.
De acordo com dados do Sistema Nacional de Armas (SINARM), controlado pela Policia Federal, atualmente, mais de oito milhões de armas adquiridas legalmente encontram-se irregulares. Em 2010 havia cerca de nove milhões de armas de fogo com registro ativo. Já em 2014, o número caiu drasticamente para cerca de 600 mil.
O aumento vertiginoso no número de armas irregulares é resultado do burocrático processo para renovar o registro. O Estatuto do Desarmamento, estabelece que a renovação deve ser feita a cada três anos e, após este período, o cidadão que estiver com o registro vencido ficará irregular, mesmo tendo adquirido a arma obedecendo a todos os pré-requisitos.  
Esta situação alimenta o comércio ilegal, pois munições legais, em lojas especializadas, cadastradas, controladas e fiscalizadas pelo Exército Brasileiro e Polícia Federal, só podem ser adquiridas se a arma tiver registro ativo e, como milhões não o têm, seus proprietários buscam outras formas para adquirir o produto.
Segundo o representante da indústria de armas e munições, "é preciso admitir que o problema dos homicídios são as atividades criminosas e combate-las com vigor por meio de melhorias nos processos de investigação, no combate a ilegalidade em nossas fronteiras terrestres e aquáticas e no julgamento e condenação dos criminosos. Também é fundamental trabalhar no sentido da legalização das armas, pois o registro estimula a posse responsável", ressalta.
O aumento na taxa de homicídios também coloca em xeque o discurso de que a culpa da violência é da pobreza, uma vez que ocorre em uma época de forte crescimento de renda no país, com o surgimento da "nova classe média".
Para o especialista em segurança pública e presidente da ONG Movimento Viva Brasil, Bene Barbosa, a causa principal da violência homicida é a impunidade. "No Brasil, menos de 8% dos crimes de morte são elucidados e é aí que são necessários esforços do poder público. De nada adianta restringir armas para o cidadão comum, que somente as usa para se defender, quando o forte tráfico ilegal de armas e as mortes que ele alimenta não são punidas. É um erro grave, no qual vem se insistindo há mais de uma década, trazendo como resultado um número cada vez maior de homicídios".
imagemcorporativa.com.br
# pravda.ru

quinta-feira, 29 de maio de 2014

ONU na Guiné-Bissau até final de Novembro.

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O Conselho de Segurança pede revisão do mandato até final de Outubro.
Conselho de Segurança da ONU

O Conselho de Segurança da ONU pediu, esta quinta-feira, ao secretário-geral Ban ki-Moon que faça uma revisão dos objectivos do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis. A ideia é a de garantir que as suas actividades respondem às prioridades do governo, entre os quais o apoio ao diálogo politico e reforço das instituições democráticas.

O conselho aprovou também por unanimidade, o prolongamento até 30 de Novembro das operações do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau.

No documento, o Conselho de Segurança pede às autoridades guineenses que analise e aprove leis e mecanismos para combater de forma mais eficaz o crime organizado.
O documento faz ainda menção ao tráfico de drogas e ao branqueamento de capitais para os quais encoraja acções das autoridades em conjunto com a Unidade de Crime Transnacional da Iniciativa da Costa da África Ocidental.

O trabalho desempenhado pelo representante especial do secretário-geral na Guiné-Bissau, José Ramos Horta, foi reconhecido por ter convocado a conferência internacional de doadores para mobilizar recursos para as prioridades de desenvolvimento do país.

Fonte: Rádio ONU

Maputo acolhe conferência do FMI sobre Desenvolvimento em África.

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O continente africano precisa de 93 mil milhões de dólares por ano para a construção de infra-estruturas de qualidade.


O Fundo Monetário Internacional está satisfeito com o ritmo do crescimento económico registado pelos países subsaarianos, mas está preocupado com a insuficiência das infra-estruturas de qualidade no segundo continente mais extenso depois da Ásia.

O facto foi revelado no primeiro dia da conferência do FMI que decorre na cidade de Maputo, juntando ministros das finanças e governadores dos bancos centrais africanos e a direcção máxima do Fundo.

O Governador do Banco de Moçambique, Ernesto Gove, revelou que o continente africano precisa de 93 mil milhões de dólares americanos por ano para a construção de estradas, pontes, linhas férreas e outras infra-estruturas de qualidade.

As necessidades financeiras de África em infra-estruturas foram confirmadas pela Directora-Geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, para quem África é agora o destino de investimentos para economias desenvolvidas e em vias de desenvolvimento, com um fluxo recorde de 80 mil milhões de dólares americanos esperado este ano.

A Chefe do FMI disse que a parceria público-privada e instituições de Bretton Woods podem ajudar no financiamento da construção de infra-estruturas em África.
Christine Lagarde alertou que a pobreza continua encravada num nível inaceitavelmente alto, afectando 45 por cento das famílias da região e apelou para se apostar na educação e formação da rapariga.

Algumas estimativas indicam que as perdas económicas do fosso de educação entre raparigas e rapazes nos países em vias de desenvolvimento pode ser acima de 90 mil milhões de dólares, mais ou menos o mesmo fosso como o de infra-estruturas para toda a região sub-sahariana de África – disse Christine Lagarde.

O Presidente anfitrião, Armando Guebuza falou do impacto sócio económico dos sete milhões de meticais no combate à pobreza nas comunidades locais, um programa de bandeira da sua governação e depois anunciou a intenção dos africanos.

O FMI deve continuar o debate sobre o envolvimento dos países africanos na tomada de decisões. Gostaríamos igualmente que os técnicos africanos qualificados pudessem ter espaço dentro da instituição – disse Armando Guebuza discursando na abertura da conferência do FMI que termina amanhã.

# VOA

África: Apesar das conquistas da África, a Pobreza é 'Inaceitável' - diz FMI

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Christine Lagarde
Maputo - A directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse nesta quinta-feira, na conferência internacional em Maputo que " as conquistas de África são notáveis​, e as perspectivas gerais para o continente são otimistas".

A conferência, intitulada " Africa Rising : Edifício do Futuro", foi organizada pelo governo de Moçambique e o FMI, e presidido pelos ministros das finanças e governadores dos bancos centrais de todo o continente.

Em seu discurso de abertura, Lagarde declarou que Moçambique " resume esse espírito positivo ", com a sua taxa média de crescimento de 7,4 por cento ao ano sustentado ao longo de duas décadas, uma das taxas de crescimento mais galopante na África sub-saariana.

" Muitas medidas foram tomadas para reduzir a pobreza e aumentar a expectativa de vida, " disse ela. " Estes são os frutos de anos de desenvolvimento institucional e de boa gestão econômica". Ela acredita que as recentes descobertas de enormes depósitos de gás natural e de carvão em Moçambique " oferecem uma oportunidade única para construir ainda mais sobre esses ganhos e tornar o crescimento mais inclusivo ".

Ela prometeu que o FMI iria ficar ao lado de Moçambique. " Temos vindo a trabalhar em conjunto fornecendo apoio financeiro e assessoria política ", disse ela. "Nós também apoiamos a agenda de reformas de Moçambique com intensificadas assistência e capacitação dos quadros técnicos ".

Lagarde admitiu que algumas abordagens do FMI no passado tinha sido equivocadas. Em que a coisa mais próxima de um pedido de desculpas por parte do FMI é susceptível de se fazer, ela disse que o fundo tinha " afastado dos Programas de Ajustamento Estrutural lendário", que ela descreveu como " listas de lavandaria sobre o que tinha que ser feito."

" Ouvimos, aprendemos e nós respondemos ", disse ela. "Nós reformamos nossos instrumentos de crédito para aumentar o acesso e flexibilidade para países necessitados; ampliamos nossa política de juro zero, e condicionalidade simplificada ".

Lagarde afirmou que o FMI " adaptou sua assessoria política para melhor enfrentar os desafios muito específicos que a região enfrenta."

Apesar do forte crescimento na África sub-saariana, "a pobreza permanece presa em níveis inaceitavelmente altos ", ela admitiu. " Se a crise mundial nos ensinou alguma coisa, é a importância de fazer os benefícios do crescimento mais amplamente compartilhada. Quando todos benefíciam, o crescimento é mais durável ".

# allafrica.com

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Senegal: Karim Wade - O "julgamento do século", finalmente, marcado para 31 de julho de 2014.

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Face-a-face tão aguardada com o ex-ministro da Infra-estrutura, de transporte aéreo, da cooperação internacional, Karim Wade, que acontecerá em 31 de julho de 2014.

O filho do ex-presidente do Senegal, se apresentará perante a barra da corte de repreensão de enriquecimento ilícito afim de justificar a sua fortuna estimada em pouco mais de cento e dezessete (117) milhões de francos CFA, precisou a As.

A contagem regressiva está assim declinada pelo promotor especial Alioune Ndao, mas igualmente pelo conselho de Karim Wade: Srs. Ciré Cledor Ly, Seydou Diagne, Demba Ciré Bathily e os do bureau de Paris, que estiveram em Dakar há pouco tempo.
Um processo que, sem sombra de dúvida, será exagerado - comentou-se.

# seneweb.com

Economia da África Ocidental deverá crescer 7,1% em 2014.

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Relatório indica que em 2013 o crescimento médio da região foi de 6,3%, mas seis dos 15 Estados-membros conseguiram taxas superiores, com a Serra Leoa na dianteira, apresentando um crescimento económico de 14,6%.

Procura de petróleo é um dos factores de crescimento económico.

Praia - A África Ocidental continuará a ser "a mais dinâmica" comunidade económica regional africana em 2014, com uma taxa de crescimento económico prevista para 7,1%, acima dos 6,3% em 2013, segundo um relatório da comissão da organização regional, citado pela agência Inforpress.
O documento foi apresentado na sexta-feira pelo presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Kadré Desiré Ouedraogo, na cimeira de chefes de Estado e Governo, que termina este sábado em Yamoussoukro, na Costa do Marfim.
No relatório, citado pela agência noticiosa cabo-verdiana Inforpress, a Comissão da CEDEAO indica que, após um crescimento regional de 6,6% em 2012, seis dos 15 Estados-membros da comunidade alcançaram taxas de crescimento acima da média de 6,3% por cento em 2013, com Serra Leoa no topo da lista, com 14,6%.
Burkina Faso, Costa do Marfim, Gana, Libéria e Nigéria são os outros cinco países que, em termos de crescimento económico, ficaram acima da média regional.
No relatório, Ouedraogo referiu que o crescimento da economia regional foi impulsionado pela "forte procura" por minerais, hidrocarbonetos, pela resiliência de produção agrícola e de serviços, bem como pelas reformas macroeconómicas e sectoriais realizadas por alguns Estados-membros.
O documento refere também o acordo de financiamento de 56 milhões de euros assinado entre a Comissão da CEDEAO e a União Europeia (UE), no âmbito do 10.º Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED), como parte da operacionalização da reserva regional de segurança alimentar, lançado em Setembro de 2013 para melhorar a disponibilidade de alimentos na região.
Por outro lado, Ouedraogo salientou que o "bom uso" que a Comissão da CEDEAO deu ao envelope de 600 milhões de euros para o Programa Indicativo Regional (PIR), também incluído no 10.º FED, incentivou a UE a dobrar o envelope para 1.200 milhões de euros, já no âmbito do 11.º FED.
A cimeira vai discutir ainda outras questões, incluindo a paz e segurança na região, os relatórios de algumas reuniões ministeriais e do Conselho de Ministros, bem como eleger um novo presidente da CEDEAO, que vai substituir o chefe de Estado marfinense, Alassane Ouattara.
Cabo Verde estará representado na cimeira pelo primeiro-ministro, José Maria Neves, que, após o fim do evento, efectua uma visita oficial de dois dias à Costa do Marfim.
Além do arquipélago, a CEDEAO é composta pelo Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
# africa21digital.com

Internet: "Maghreb", "sionista", "Africano" ... essas palavras-chave confiscadas pelos racistas.

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Campagne diffusée sur les réseaux sociaux contre le racisme.
Na tela, o ódio de vento em popa. Doravante, cada sujeito da actualidade - ou quase - é uma oportunidade para uma série de usuários da Internet praticar o racismo, o anti -semitismo ou homofobia. E as salvaguardas implantadas lutando para conter a enxurrada de insultos.

Ninguém pode ignorar. Internet além do número considerável de seus aspectos positivos, é, infelizmente, cada vez mais violenta. Nele ainda aparece, às vezes, a leitura dos comentários em sites de de actualidade, para um alívio do estresse real.

E as plataformas francesas não são deixadas de longe. Considerando que, após as eleições europeias que consagram a Frente Nacional (FN), Marianne continua a se perguntar se ela é racista, a questão já se coloca mais para uma parte de internautas, uma minoria, mas infelizmente ativa.

" Frente Nacional : altas máscaras! " e " O Diabo Veste de Marinha "
Julgue por si mesmo. De acordo com a empresa Netino, que monitora vários milhões de comentários a cada mês sobre os principais sites de notícias francesa, cerca de 20% destes conteúdos são excluídos. o que pode parecer muito. No entanto, esse número mais que dobrou ou triplicou depois que comentários examinados revelaram conter as seguintes palavras: " do Norte da África ", " africano", " Imigrantes ", " Islã", "árabe ", " muçulmano", " sionistas".

Criação Infográfica
"Todas as mensagens que nós rejeitamos, as rejeitamos porque são racistas ou têm motivação racial. Isso inclui , entre 27 % e 30 % dos comentários consagrados por um artigo a um facto diverso " análisado no Mundo de David Corchia, o Presidente de Concileo de uma empresa que monitora de 4,8 a 6 milhões de comentários por mês.

" Cass'toi pov "
O número de contribuições não subiu além da conta nos últimos anos, mas o vocabulário deteriorou-se consideravelmente, notadamente durante o "casamento para todos", onde o Ministro da Justiça assumiu um alvo perfeito para o ódio homofóbico e racista. "Houve um antes e depois" do casamento para todos", diz Jeremias Manni de Netino.

Há um antes e um depois " do casamento para todos"
pode se dizer que, nos últimos anos, a liberação de discurso político não tem ajudado o debate sobre a Internet. "Quando você tem um presidente que lança " Cass'toi pov " con" diante das câmeras, então é difícil pedir aos usuários um comportamento exemplar ", explica Jeremias Manni, de Netino.

"O discurso político é mais livre hoje, notadamente desde que o Twitter se impôs e que as personalidades buscam os bons modos, sem necessariamente pensar ", ele acrescenta.

Também difícil de ser surpreendido pelo surgimento de um vocabulário de ódio quando o primeiro presidente honorário do partido francês no Parlamento Europeu diz que quer resolver o problema da imigração com " Monsenhor Ebola. " Na esteira da declaração de Jean -Marie Le Pen, por dois a três dias, mais de 55 % das mensagens que contenham a palavra " Ebola " foram eliminados, de acordo com a empresa Netino, após isso, e durante a epidemia de março e Abril, a taxa de rejeição é inferior a 30 %.
Nos últimos 90 dias, cerca de 20% dos comentários foram apagados, em média, para sites de notícias francesas, incluindo comentários racistas e anti-semitas. Mas, para os que contêm certas expressões, a percentagem pode ser muito maior. Aqui estão os mais "perigosos":

Pourcentage de commentaires supprimés dans les 90 derniers jours0102030405060ImmigréIslamAfricainArabeMaghrébinMusulmanSionisteLobbyGayTaubiraVallsFabiusSinge


Existem agora comandos digitais reais galopantes, especialmente a extrema direita que polui a internet. O desafio: ser o primeiro a postar a fim de influenciar o curso do debate sobre um artigo. E isso funciona. Um exemplo? Christiane Taubira mencionou em um artigo econômico sobre os preços das bananas.

Resultado: Sobre os sequestrados, debate podre, na raiz.

O anonimato? Não só ...
Por que essa banalização do racismo na internet? "A primeira é o anonimato, o que dá uma sensação de impunidade e liberdade de expressão ", um relatório de análise da Comissão Consultiva Nacional de Direitos Humanos ( CNCDH ) no seu relatório anual, publicado em 2013.

# jeuneafrique.com


Polícia angolana impede nova vigília de jovens ativistas.

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Cerca de vinte jovens terão sido detidos esta terça-feira (27.05) quando se preparavam para realizar uma manifestação pacífica e uma vigília em pleno centro de Luanda.

Jovens angolanos protestam contra iregularidades nas eleições gerais de 2012
Um forte dispositivo policial impediu na tarde desta terça-feira o acesso ao centro do Largo da Independência, na cidade de Luanda, onde deveria ter lugar uma manifestação de jovens ativistas para protestar contra assassinatos alegadamente levados a cabo por forças ligadas ao Governo e que coincidiu com mais um aniversário da alegada tentativa de golpe de Estado de Nito Alves em 1977. Vinte jovens terão sido detidos.

Segundo fontes contatadas pela DW África, o acesso ao interior do largo, numa
das rotundas mais movimentadas do centro da capital angolana, começou a ser vigiado muito cedo por dezenas policiais.

"Chega de chacinas em Angola"- lema da vigília

O autointitulado Movimento Revolucionário, um grupo de jovens ativistas dos direitos cívicos angolanos, convocou uma concentração seguida de uma vigília para aquele local, sob o lema "Chega de chacinas em Angola”.
Mbanza Hamza, um dos ativistas presentes na concentração, disse à DW África que “a polícia voltou a servir o mesmo prato de sempre, ou seja, detenções e agressões”. Segundo o nosso entrevistado, o número de detidos é agora de 20 jovens e não se sabe "para onde os levaram". "A única coisa que sabemos é que um jornalista angolano que foi detido já foi libertado", diz Hamza, acrescentando que "enquanto levavam os detidos, a polícia disparou uma bomba de gás lacrimogéneo para dentro do carro onde os jovens se encontravam”.
O jovem Nito Alves que terá sido presos mais uma vez
E Hamza cita alguns nomes dos jovens que foram detidos: “Nito Alves, Raul Mandela, Teka Petrovski, Adolfo Campos, Abrão, Agostinho Pensador, Adriano Catumbela e outros tantos que não conseguimos por enquanto identificar”.
A concentração seguida de vigília era uma atividade puramente pacífica e, para os ativistas, "seria um momento de reflexão sobre o 27 de maio, que se quer a todo o custo calar”, sublinha Hamza, ao justificar que, precisamente por esse facto, comunicaram "com a devida antecedência ao governo da província a realização dessa atividade". "Mas, enfim...”, conclui.

Jovens totalmente desapontados com atuação da polícia de Luanda
A polícia angolana está sempre pronta para atuar contra os manifestantes(Foto tirada em 2013)
Por seu turno, Pedro Malembe, um outro jovem que estava na concentração, manifestou-se totalmente "desapontado com esta situação que deveria acabar de uma vez por todas", porque “tudo o que estava programado foi atempadamente comunicado às autoridades". "E nem sequer recebemos nenhuma resposta", afirma. "Neste caso, partimos do princípio de que tudo iria correr da melhor forma. O dever da polícia era apenas manter a ordem pública e proteger os bens públicos, mas ela fez precisamente o contrário, reprimiu a concentração, algo que é contra os princípios de um Estado de direito um país que se diz ser democrático", considera o jovem ativista.
Malembe deixou claro que os jovens estão a entrar em contacto com o comandante geral da Polícia Nacional Ambrósio de Lemos. “Queremos que os nossos amigos e colegas sejam libertados porque não fizeram nada de mal, apenas queriam reivindicar um direito que todo o cidadão angolano pode e deve”, justifica.
A DW África telefonou várias vezes para o telemóvel do Comandante Geral da Polícia Nacional de Angola, mas ninguém atendeu.

37° aniversário da "purga" no seio do MPLA contra os "fraccionistas"

Recorde-se que este movimento de jovens tem protagonizado manifestações de protesto na capital angolana desde 2011, nomeadamente com críticas à atuação das forças de segurança, terminando geralmente em confrontos com a polícia.
A vigília desta terça-feira acontece na passagem do 37.° aniversário da liquidação da ala do MPLA dirigida por Nito Alves e José Van Dunem. Sobre esta data, e segundo a convocatória colocada a circular pelo movimento, estes exigem a criação de uma "Comissão da Verdade" sobre o que aconteceu em 1977.

O movimento reclama ainda justiça para o caso dos ativistas e ex-militares Alves Kamulingue e Isaías Cassule, que desapareceram em maio de 2012. Estes tentavam, na altura, organizar uma manifestação de outros antigos camaradas de armas, para exigir o pagamento de subsídiosalegadamente em atraso, nalguns casos há mais de 20 anos sem serem pagos.

DW.DE

Ataque do Boko Haram mata 31 seguranças na Nigéria.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Damaturu/Maiduguri - Atiradores do Boko Haram atacaram uma base militar da Nigéria e instalações adjacentes da polícia na cidade de Buni Yadi, no nordeste do país, matando 31 seguranças, disseram fontes de segurança e testemunhas.
Mapa da Nigéria
O ataque desta segunda-feira no Estado de Yobe ocorreu perto de onde os insurgentes islâmicos mataram a tiros ou incendiaram 59 estudantes de um colégio interno em Fevereiro.
Os militantes, cuja luta violenta por um Estado islâmico no norte nigeriano já vitimou milhares e fez do grupo a maior ameaça à segurança do maior produtor de petróleo da África, ainda detêm mais de 200 raparigas sequestradas em 14 de Abril, acto que despertou revolta em todo o mundo.
O porta-voz da polícia de Yobe, Nansak Chegwam, disse estar ciente do atentado, mas não forneceu mais detalhes.
Um morador de Buni Yadi, que se identificou como Mustafa, disse que os militantes chegaram num veículo blindado e seis gipes, saltando dos carros e disparando para o alto.
Eles dispararam granadas lançadas por foguetes contra as duas bases. Uma autoridade de segurança do alto escalão do Estado de Yobe disse que 17 soldados e 14 policiais morreram.
Num gesto raro para um movimento que matou milhares de civis no último ano, o Boko Haram pediu às pessoas nas ruas que não fugissem, já que só procuravam as forças de segurança, disseram Mustafa e a fonte de segurança.
# portalangop.co.ao

terça-feira, 27 de maio de 2014

Senegal: Luta contra a corrupção - O chefe de Estado pede salvaguardas e fortalecimento das regras de transparência.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...




" O imperativo de uma gestão transparente dos negócios públicos e a necessidade de implementação de sistemas de declaração de patrimônio, controle eficiente das trocas sobre as melhores práticas ", disse ontem o Presidente da República, Macky Sall. Ele presidiu a abertura da Conferência Regional sobre as declarações de bens para a África Ocidental e África Central.

Organizado pelo Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), em parceria com o Serviço Nacional de luta contra a fraude e a corrupção no Senegal ( OFNAC ), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD ) e a USAID, o encontro tem por objectivo fazer um estado das leis das diferentes legislações relativas à declaração de patrimônio e compartilhadas entre os 16 países da África Ocidental e Central que apresentaram experiências e técnicas de verificação afim de adotar das principais orientações para melhorar os sistemas existentes.

Na abertura desse encontro, o Presidente da República, Macky Sall, fez saber que o imperativo de uma gestão transparente dos negócios públicos e a necessidade de uma implementação de sistemas de declaração de patrimônio com controle eficiente das trocas sobre melhores práticas. "

Segundo o presidente, a declaração de bens é um instrumento jurídico dinâmico para se adaptar às exigências direcionadas. "Vai ser constantemente melhorado para se adaptar ao contexto nacional e internacional, mas as estratégias serão sempre refinados do crime organizado ", diz Macky Sall.

A eficiência da declaração de patrimônio é em grande parte dependente de um conjunto de medidas que constituem o que é comumente chamado de sistema de integridade nacional cujo objetivo é moralizar constantemente vida pública.

Para o Presidente da República, é preciso um grande esforço e coragem para superar o espírito de integridade na África.

Montagem de grades para a luta contra a corrupção
"Isso é, antes de tudo, para organizar a luta contra a corrupção através de uma profunda análise comparativa  de diferentes experiências nacionais ", diz ele. No entanto, reconhece o Sr. Sall, a luta contra a corrupção é uma luta que não é fácil. " Trata-se antes de tudo de uma luta contra si mesmo face as tentações e de lutar contra os grupos organizados e poderosos, com enormes recursos e emergentes em todos os níveis", disse ele.

Como ele chama para a luta contra a corrupção, de estabelecer salvaguardas e que o exercício do poder público é acompanhado pelo estabelecimento de regras de transparência e de códigos de conduta os quais, os funcionários públicos deverão se submeter. Porque a corrupção ruína os esforços de desenvolvimento  e enfraquece as instituições.

Congratulando-se com a escolha que centrou-se na capital do Senegal para sediar a conferência, o Presidente Macky Sall espera que este encontro será uma oportunidade para formular propostas construtivas para melhorar o desempenho de dispositivos de declaração de bens estabelecido nos Estados da África Ocidental e África Central.

Verificação das declarações de património
A Presidente da OFNAC, Nafi Ngom Keita, diz, por seu lado, que a luta contra a corrupção exige criatividade, antecipação e exige a cooperação entre os atores envolvidos nesta luta para dar uma resposta técnica adequada aos complexos problemas que a afligem. " A declaração de bens faz parte das técnicas desenvolvidas para prevenir e lutar contra a corrupção e impedir o enriquecimento ilícito dos que geram os negócios públicos ", disse ela.

Segundo ela, muitos países africanos começaram a incorporar a declaração de bens em seu dispositivo de luta contra a corrupção. No entanto, precisou Nafi Ngom Keita, que o único princípio da declaração não é suficiente para proteger os fundos públicos se não é baseado em uma boa compreensão dos riscos identificados. Daí a necessidade para o presidente da OFNAC que a declaração de bens seja apoiado por medidas adicionais, incluindo procedimentos e mecanismos conhecidos e compartilhados.

Quanto ao representante do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), Pierre Lapaque, ele argumenta que a maioria dos países da sub-região adoptaram legislação sobre declaração de bens. Mas esta não é satisfatória. " Um estudo ainda descobriu que 65 % das pessoas que são responsáveis ​​por sistemas de declaração de ativos em seus respectivos países consideram que os seus sistemas atuais não são eficazes porque o uso de métodos são arcaicos ", disse ele. Na verdade, verifica-se que na região da África Ocidental e África Central, há muito poucos funcionários públicos que declararam os seus bens . " Há também algumas verificações que são feitas através das instituições que verificam declarações de bens.

Para o Representante Residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Fatou Bintou Djibo, disse que combate a corrupção através da declaração de bens requer um acordo sobre os princípios, tais como, probidade ética e integridade. " Nesta perspectiva, este exercício exige o compromisso coletivo de todos os segmentos da sociedade e iniciativas dos parceiros de desenvolvimento ", disse ela. Até o momento, informou o Representante Residente do PNUD, vários países da sub-região adotaram leis sobre a declaração de bens. Corpos especiais foram mesmo criados para monitorar o cumprimento dessas disposições legais.

Por: Maguette Gueye Diedhiou

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