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EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

domingo, 7 de janeiro de 2024

Morte de Rui Mingas enluta o mosaico político-cultural angolano.

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Angola chora a morte do músico e compositor, Rui Mingas, que faleceu esta quinta-feira, 4 de Janeiro, vítima de doença prolongada, em Portugal. Rui Mingas, político angolano, antigo desportista e co-autor do hino nacional, morreu nesta quinta-feira, 4 de Janeiro, em Lisboa, por doença, aos 84 anos. Políticos e músicos angolanos descrevem a figura daquele que foi ministro da cultura, embaixador, desportista e co-autor do hino nacional. Na sua página de Facebook, o Presidente angolano mostrou-se “profundamente consternado” pela morte de Rui Mingas, lembrando que o seu passamento físico empobrece o país. “Com profunda consternação recebi a triste notícia do falecimento de Rui Mingas, personalidade de grande prestígio que em várias frentes e em diversas funções representou com talento, competência e dignidade o nosso país”, expressou João Lourenço. O sobrinho de Rui Mingas, Maneco Vieira Dias recorda os feitos do tio que, para ele, foi um intérprete e um exímio desportista, que enluta toda a família angolana. “Só podemos lamentar por mais esta perda de um angolano, de um intérprete, de um exímio desportista…neste momento até as palavras faltam, perdemos, além de mais, um parente também, infelizmente”, descreveu Maneco Vieira Dias. O director nacional da Cultural, Euclides da Lomba, também lembrou as qualidades de Rui Mingas. O também músico coloca o co-autor do hino nacional, como a figura conciliador, cujas letras musicadas devem ser “imortalizadas”. “Foi implementador de muitas iniciativas que fizeram acontecer a nossa nação. Tenho a felicidade de partilhar com Rui Mingas poucas vezes, mas o suficiente para entender a sua extensão como cidadão, como conciliador. Para dizer que é um digno patriota”, lembrou. Rui Alberto Vieira Dias Rodrigues Mingas nasceu a 12 de Maio de 1939, distinguiu-se na juventude no atletismo, designadamente nas especialidades de salto em altura e 11 metros barreiras. fonte: rfi.fr

Morreu o jogador e treinador brasileiro Mário Zagallo.

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O primeiro futebolista a ganhar o Mundial de futebol como jogador e depois como treinador, Mário Zagallo, morreu na sexta-feira no Rio de Janeiro. Por: RFI O "velho lobo" ou "professor", como era conhecido no meio de futebol, morreu aos 92 anos deixando uma carreira repleta de títulos. Mário Zagallo teve um papel fundamental em quatro dos cinco títulos mundiais da Seleção. Como jogador sagrou-se campeão do Mundo em 1958 (Suécia) e em 1962 (Chile), ao lado de outras lendas dos relvados como Pelé e Garrincha. Depois, como treinador, comandou aquela que para muitos é a melhor selecção da história, que para além do 'Rei' Pelé tinha Jairzinho, Tostão, Gérson e Rivellino, e conquistou o tri em 1970 (México). No quarto título do Brasil, em 1994 (Estados Unidos), foi coordenador técnico junto do treinador Carlos Alberto Parreira. Jogou no Flamengo e Botafogo, tendo sido convocado pela primeira vez para jogar pela selecção do Brasil em 1958. Com dois títulos mundiais como jogador, pendurou as chuteiras em 1966. Após ter conquistado mais dois títulos como treinador pelo Braisl, chegou a treinar a selecção dos Emirados Árabes Unidos, que sob o seu comando conseguiu pela primeira e única vez qualificar-se para o Mundial em 1990. fonte: rfi.fr

Jogo Amistoso: GUINÉ-BISSAU SOFRE A PESADA DERROTA FRENTE AO MALI

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A Seleção Principal de Futebol da Guiné-Bissau sofreu este sábado, 6 de janeiro de 2024, uma pesada derrota frente a sua congénere do Mali, no encontro amistoso da preparação das duas seleções sediadas na África Ocidental que estarão presentes no Campeonato Africano de Futebol (CAN’2023) a realizar-se na Costa do Marfim. Numa altura em que faltam 8 dias para o arranque da maior competição de futebol em África, os ‘Djurtus’, que vão participar pela quarta vez consecutiva no CAN, foram derrotados na capital maliana por 6-2 pela equipa local. A seleção nacional, que vai abrir o jogo de abertura da competição frente a sua congênere da Costa do Marfim no dia 13 de janeiro, não entrou bem na partida frente ao Mali, sofrendo golos nos minutos iniciais deste desafio amigável. Aos 5 e 15 minutos da primeira parte, a seleção do Mali fez dois golos por intermédio de Youssoufou Niakité e Lassana Coulibaly, dando a vantagem a seleção local. Embora tenha entrado mal no jogo sofrendo dois golos, a Guiné-Bissau orientada por Baciro Candé, recentemente condecorado com a medalha Amílcar Cabral, conseguiu reduzir a vantagem por intermédio de Mama Baldé aos 37 minutos da partida, dando assim um alento à seleção nacional. Antes do fim da primeira partida, a seleção maliana, que estava a ser superior à Guiné-Bissau, voltou a marcar, fazendo o seu terceiro golo frente a uma seleção que apresentou enormes dificuldades nesta partida amistosa. O terceiro golo da seleção maliana foi marcado por intermédio de Kamony Doumbia. Nos instantes finais da primeira parte, a Guiné-Bissau conseguiu reduzir o marcador, fazendo o seu segundo golo no encontro, através de Carlos Mané aos 42 minutos, dando esperança à seleção nacional para conseguir mudar o rumo dos acontecimentos na segunda metade do desafio. Na segunda parte, a seleção nacional desapareceu completamente da partida, entregando o jogo ao adversário. A seleção de Mali dominou por completo o jogo, criando enormes dificuldades à defensiva da seleção nacional, onde conseguiu fazer mais três golos. Os tentos foram marcados por Dorgeles, que bisou na partida, aos 68 e 85 minutos e Falaye Sacko aos 75 minutos. Numa altura que falta uma semana para o início do CAN’2023, os adeptos e desportistas nacionais reagiram com preocupação a esta derrota da Guiné-Bissau, uma vez que a seleção nacional nunca conseguiu qualificar-se para uma segunda fase do CAN. A Guiné-Bissau vai participar pela quarta vez consecutiva no CAN, mas nunca conseguiu apurar-se para a fase seguinte desta prova. Nas últimas participações, nomeadamente 2017, 2019 e 2021, a seleção nacional apenas alcançou um ponto na tabela classificativa e nas duas últimas edições não marcou nenhum golo. Na sua primeira participação, em 2017, no Gabão, marcou dois tentos por intermédio de Juary Soares e Piqueti Djassi, ambos os jogadores não estão na lista dos convocados. A Guiné-Bissau foi sorteada no Grupo A, em que pontifica também a anfitriã Costa do Marfim, a Nigéria, treinada pelo português José Peseiro e três vezes vencedora da competição e a Guiné-Equatorial. Os dois primeiros classificados de cada um dos seis grupos qualificam-se para os oitavos de final, bem como os quatro melhores terceiros. A fase final do CAN-2023 terá lugar de 13 de janeiro a 11 de fevereiro de 2024. Por: Alison Cabral fonte: odemocratagb.com

LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO NO BURKINA: Ibrahim Traoré deve ir até o fim!

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No seu discurso à nação por ocasião do Ano Novo, o presidente da transição, Ibrahim Traoré, prometeu lançar a máquina de combate à corrupção durante o ano de 2024. Isto chamou-me particularmente a atenção quando sabemos que a prática é bem estabelecida no Burkina, que é erradamente chamada de terra dos homens honestos. Pessoalmente, encorajo o Chefe de Estado nesta luta que considero nobre e necessária. Porque a corrupção, é um eufemismo dizê-lo, constitui um verdadeiro gargalo ao desenvolvimento do nosso país. É um cancro que, se não for tratado a tempo, leva inexoravelmente à morte de um país. Quando sabemos que alguns neste país são considerados fãs da curta escala, só podemos esperar que a promessa feita pelo Chefe de Estado seja cumprida. Devemos rastrear todos os infratores de colarinho branco que tomam liberdades com recursos públicos a ponto de descartá-los como herança de família. Digo isto porque muitas vezes tenho dificuldade em compreender que certos funcionários públicos cujo rendimento mensal é conhecido se tornem subitamente magnatas. Andam de carruagem e constroem castelos na Europa, enquanto outros, os mais virtuosos, puxam o diabo pelo rabo. Não sou eu que estou dizendo isso. Os fatos falam por si. Basta observar o estilo de vida de certos funcionários públicos para compreender que existem ambos. Os infratores financeiros são feitos de tal forma que inovam a cada dia que Deus faz Você vê? As coisas precisam mudar. Todos devem compreender que o bem público é sagrado. Você não pode e não deve se divertir com isso sob pena de multa. Dito isto, encorajo as estruturas responsáveis ​​pelo combate à corrupção, que já estão a fazer um trabalho notável, a não baixarem a guarda. Porque os infratores financeiros são tão feitos que inovam a cada dia que Deus faz. Eles pregam peças nos textos quando às vezes não tentam contorná-los. Eles amam tanto o dinheiro que, ao vê-lo, não param de lamber os lábios se não o desviarem para o bolso. É por isso que admiro um país como o Ruanda, onde as autoridades fizeram questão de erradicar a corrupção de tal forma que a prática foi jogada pela janela. Se os outros tiveram sucesso, por que não nós? Em todo o caso, tenho fé que com Ibrahim Traoré as linhas acabarão por se mover para a grande felicidade do nosso país que, recorde-se, tem pouquíssimos recursos. Sei que a luta será longa, mas vale a pena lutar. Apesar de estar louco, pretendo desempenhar o meu papel na luta contra a corrupção no Burkina Faso. Eu sei que isso fará algumas pessoas sorrirem. E ainda assim, estou falando sério. A minha estratégia de luta consistirá em recusar qualquer moeda ou nota que me seja entregue por um corrupto numa esquina. Quem disse melhor? " O País " ​

PRESIDENCIAL 2024 NO SENEGAL: Ousmane Sonko ainda conseguirá se recuperar?

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A decisão era tanto mais esperada porque poderia selar definitivamente o destino de Ousmane Sonko, candidato às eleições presidenciais de 25 de fevereiro. E caiu ontem, 4 de janeiro de 2024, no Senegal onde o Supremo Tribunal teve de decidir sobre o recurso de cassação do opositor, na sequência da sua condenação em recurso, em maio passado, a seis meses de prisão suspensa no julgamento por difamação interposto contra ele pelo Ministro do Turismo, Mame Mbaye Niang. Uma ordem que, por si só, já estava potencialmente repleta de consequências para o truculento presidente da Câmara de Ziguinchor, cujas ambições presidenciais se mantinham verdadeiras relativamente a esta decisão legal. Ainda assim, a audiência que foi aberta na ausência do arguido, mas na presença de advogados de ambas as partes, cristalizou todas as atenções no Senegal, tendo em conta o que estava em jogo para o jovem opositor que apostava no seu futuro político a curto prazo. longo prazo, nos seus diversos dramas jurídicos que mantêm o país em suspense há mais de dois anos. A questão que se coloca agora é se Ousmane Sonko ainda conseguirá recuperar. A questão é tanto mais justificada porque, para além da decisão do Supremo Tribunal no julgamento por difamação, Ousmane Sonko, que conseguiu apresentar a sua candidatura às eleições presidenciais do próximo mês nas condições que conhecemos, ainda não está no fim dos seus problemas. . Ousmane Sonko está longe de ser dono do seu destino Porque, enquanto não houver veredicto final nos seus processos judiciais que permanecem pendentes nos tribunais, o natural de Thiès será sempre um candidato suspenso. Contudo, no presente caso, para além do julgamento por difamação que acaba de chegar ao seu epílogo e do caso Adji Sarr que ainda aguarda esgotamento de todos os recursos, o prisioneiro de Cap Manuel é objecto de um terceiro processo judicial que conduziu a o facto de ter sido detido e encarcerado em 31 de Julho e no qual está a ser processado por nada menos que oito acusações, incluindo as de “apelo à insurreição e conspiração contra a autoridade do Estado”. Isto mostra que Ousmane Sonko está longe de ser dono do seu destino. Preso no fato de que ele está sob o controle de vários processos legais que parecem tantas espadas de Dâmocles que podem arruinar suas esperanças de se encontrar na linha de partida da corrida para suceder Macky Sall a qualquer momento. E depois, por último mas não menos importante, há a fase crucial do Conselho Constitucional que deve, em última instância, validar os candidatos ao cargo supremo. Mas face aos vários bloqueios que não faltaram no seu percurso tanto para a retirada dos processos de patrocínio como para o depósito do seu depósito, apesar da decisão da Justiça ordenar a sua reintegração no processo e nas listas eleitorais, há razões para acreditar que a validação da sua candidatura ainda está longe de ser definitivamente adquirida. E tudo sugere que, para além dos seus reveses legais e apesar do apoio dos seus firmes apoiantes, ele tem toda uma base eleitoral para reconstruir. A musa da juventude senegalesa deve saber aprender com a sua própria história para melhor projetar-se no futuro Trata-se portanto, digam o que digam, de um Ousmane Sonko lavado pelos processos judiciais e pelo menos um pouco enfraquecido em termos do potencial da sua base eleitoral devido à dissociação de outros líderes da oposição da sua luta, que tem poucas hipóteses de ver a sua o sonho de suceder Macky Sall no palácio presidencial tornou-se realidade. Mas por mais que pareça um exemplo de coragem que soube enfrentar com dignidade as adversidades, a musa da juventude senegalesa deve saber aprender com a sua própria história para melhor projetar-se no futuro enquanto a chama da seu desejo de um dia presidir o destino de seu país permanecerá ardendo dentro dele. Porque, se teve ao seu lado o entusiasmo da sua juventude e o seu discurso de ruptura que o tornou o candidato ideal aos olhos de muitos senegaleses, em retrospectiva, devemos reconhecer que o principal adversário de Macky Sall terá pecado especialmente na sua estratégia . Uma táctica de vitimização que antes se voltou contra ele, uma vez que o Chefe de Estado renunciou solenemente à candidatura ao terceiro mandato que se pensava pretender e que fundou a ira de muitos dos seus compatriotas e a revolta do adversário contra a Justiça do seu país. país. Mas como ninguém pode reivindicar a sua própria torpeza, tudo sugere que Ousmane Sonko jogou e perdeu. Em qualquer caso, a força permaneceu com a lei. E isto é um mérito do sistema judicial senegalês, que se dotou dos meios para se manter à altura do desafio destes julgamentos com conotações políticas. " O país

REJEIÇÃO DA OFERTA DE DIÁLOGO INTER-MALIAN DIRETO DO GOITA PELO CSP: O que fazemos agora?

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No seu discurso de Ano Novo, o presidente da transição maliana, coronel Assimi Goïta, anunciou o estabelecimento de um “diálogo inter-maliano direto para a paz e a reconciliação, a fim de eliminar as raízes dos conflitos comunitários e intercomunitários” e de “favorecer a cooperação nacional”. apropriação do processo de paz”. Uma oferta de diálogo imediatamente rejeitada pelos separatistas do Quadro Estratégico Permanente (CSP) que vêem nela “uma forma de anunciar a caducidade definitiva do Acordo (Paz de Argel de 2015) e de colocar à porta a mediação internacional”. Uma posição inequívoca que reflecte perfeitamente o desejo dos antigos senhores de Kidal de não “participar num processo de paz que será apenas uma farsa”. O mínimo que podemos dizer é que persiste a crise de confiança entre Bamako e os grupos separatistas do Norte, expulsos, nas condições que conhecemos, do seu bastião de Kidal, considerado uma cidadela inexpugnável. recusar-se a regressar à República, mantendo as suas exigências. Caso contrário, como compreender esta rejeição categórica da mão estendida de Bamako, ainda antes de terem sido revelados os contornos do diálogo directo proposto pelo Chefe de Estado? Os malianos beneficiariam se jogassem a carta da moderação Em sua defesa, o momento da saída do presidente da transição do Mali não parece trivial. Porque surge num contexto em que Bamako se encontra numa posição de força, depois da captura de Kidal, que está longe de ser uma vitória simbólica, com a derrota pelas forças combatentes dos separatistas que tiveram de encontrar refúgio noutro local. E neste contexto de tensões crescentes entre Bamako e Argel, questionamo-nos se esta oferta de diálogo directo entre o Mali não esconde o desejo de Bamako de desafiar o mediador argelino. Deste ponto de vista, poderíamos também nutrir apreensões sobre a qualidade do diálogo, se as autoridades de transição não jogassem a carta da inclusão e da transparência até ao fim, optando por excluir certos actores do jogo. Ao mesmo tempo, para que serviria tal diálogo sem a participação dos principais protagonistas? Isto significa que, seja qual for o lado em que estejamos, os malianos beneficiariam se jogassem a carta da moderação, da franqueza e da sinceridade se quiserem ter a oportunidade de sair da situação de crise permanente que não está longe de pôr em causa as acções de desenvolvimento do seu país. . É por isso que o diálogo direto parece sempre melhor do que a mediação, desde que a abordagem seja marcada pela sinceridade. É por isso que nos perguntamos que jogo estão a jogar os separatistas do Norte e qual é a resposta a esta recusa categórica do CSP? Também podemos nos perguntar quais poderiam ser as consequências. Isto levará Bamako a reconsiderar a sua cópia? Ou irão as autoridades de transição optar por prescindir dos separatistas do Norte? A questão é tanto mais justificada quanto situações deste tipo são legiões nos nossos trópicos, onde os mais fortes do momento muitas vezes escolhem fazer o que bem entendem. É hora de estourar o abscesso Mas o Mali não deve cair na armadilha de um pseudo-diálogo que não só não o resolveria, mas contribuiria para perpetuar a profunda crise que o país atravessa há muitos anos. E mais cedo ou mais tarde o problema ressurgirá. É por isso que é hora de estourar o abscesso e é apropriado que todos concordem em colocar água... no chá, para dar uma chance real à paz. Pois, como diz Eclesiastes, há um tempo para tudo: um tempo para a guerra e um tempo para a paz. E se é verdade que todas as guerras terminam sempre à volta de uma mesa de negociações, quanto mais cedo os malianos se encontrarem debaixo da árvore das palavrinhas, melhor. Em qualquer caso, mesmo sem parecer a priori, esta oferta de diálogo inter-maliano directo por parte do inquilino do palácio Koulouba, poderia reflectir a realidade de que Bamako está consciente de que a vitória militar sobre Kidal por si só não é suficiente. E que é necessário dialogar entre si para encontrar um modus vivendi para melhor enfrentar as forças do mal. E, no presente caso, devemos temer que, ao virarem as costas ao diálogo e ao recusarem o que equivale a uma mão estendida de Bamako, os separatistas do Norte acabem por ver-se assimilados ao verme que aterroriza o país e dá às forças armadas do Mali um momento difícil e tratado como tal. Qualquer coisa que só aumentaria a complexidade de uma crise que infelizmente não conseguiu encontrar, em oito anos, a solução nos acordos de paz de Argel. Mas agora que expressaram claramente a sua rejeição, o que fazemos? fonte: " O país "

Sérgio Moro e a Harvard Law(fare) School.

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por Fernando Soares Campos Este artigo foi censurado, em 09.06.2023, quando da tentativa de publicação do mesmo no blog Assaz Atroz, administrado pelo autor. Termos da censura: "A publicação desta mensagem foi anulada porque viola as Regras da comunidade do Blogger. Para publicar novamente, atualize o conteúdo para que cumpra as regras." "Foi atribuído a esta mensagem um aviso para os leitores porque contém conteúdo sensível conforme descrito nas Regras da comunidade do Blogger." Sérgio Moro e a Harvard Law(fare) School por Fernando Soares Campos Em 1996, teve início a carreira de Sérgio Moro como magistrado, na condição de juiz substituto, em Curitiba. Naquele mesmo ano, ele passou a lecionar na Universidade Federal do Paraná. Depois de 22 anos exercendo o cargo de juiz de direito, tendo cumprido a missão (missão, sim) de prender Luís Inácio Lula da Silva, com o propósito de tirá-lo da disputa eleitoral para a Presidência da República em 2018, favorecendo, assim, a candidatura de Jair Bolsonaro, Moro acabou abandonando a magistratura para ser nomeado ministro da Justiça do governo Bolsonaro, com a promessa de vir a ser recompensado pelo seu trabalho sujo com o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal. Em 1998, Moro assumiu cargo de juiz titular em Cascavel (PR), onde fixou residência. Foi exatamente naquele ano que ele participou do Programa de Instrução de Advogados da Harvard Law School. Daí, foi convidado a participar de programas de estudos sobre lavagem de dinheiro, sob o patrocínio do Departamento de Estado dos Estados Unidos. Em 2012, Moro foi auxiliar da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, no caso do Escândalo do Mensalão. Essa foi a sua oportunidade de acompanhar o desenvolvimento do processo em que o petista José Dirceu, um dos réus, foi condenado sem prova da acusação que Roberto Jefferson lhe imputara. “Não tenho prova cabal contra Dirceu, mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite.” Essa foi uma das mais importantes lições que a ministra Rosa Weber deu ao seu auxiliar, o juiz Moro, que, com esse mesmo “fundamento infundado”, julgou e condenou o ex-presidente Lula no caso “Triplex do Guarujá”, em 2017, atendendo denúncia do Ministério Público Federal, representado pelo procurador Deltan Dallagnol, que havia “fundamentado” a denúncia de maneira semelhante àquela em que a ministra Rosa condenou Dirceu. Dallagnol, tendo concluído que naquele processo não havia provas contra o ex-presidente Lula, alegou que, em foro íntimo, ele tinha “convicção” de que o ex-presidente da República teria sido o “comandante” dos esquemas de corrupção na Petrobrás, falcatruas que vinham sendo aplicadas contra a empresa estatal desde governos anteriores aos petistas, corrupção denunciada e apurada no governo Dilma, que determinou a exoneração de Paulo Roberto Costa, diretor de abastecimento, Renato Duque, diretor de engenharia e Jorge Zelada, imiscuídos nos esquemas de corrupção, e encaminhou os casos à Justiça. Porém, ao ser deflagrada a Operação Lava Jato, os acusados foram apresentados à população, pela imprensa empresarial, oligopolizada, notoriamente antipetista, como se os denunciados tivessem sido “capturados” pela Lava Jato. Deltan Dallagnol formou-se em direito pela Universidade Federal do Paraná em 2002 e tornou-se mestre em direito pela Harvard Law School em 2013. Muitas são as armadilhas das quais a CIA se utiliza para aliciar estudantes e militares estrangeiros que possam atuar como seus colaboradores. O propósito é convencê-los a operar em seus países de origem como subagentes daquela agência de espionagem, tornando-se traidores de seu povo, colaboradores nos processos de cometimento de crimes de lesa-pátria. Os ambientes preferidos para assediar os mais vulneráveis estudantes e militares estrangeiros, fazendo deles subagentes da CIA, são as universidades dos EUA e a antiga Escola das Américas. A atuação da CIA nesse sentido envolve praticamente toda a comunidade universitária norte-americana e o Departamento de Estado dos Estados Unidos. Para a realização de suas escusas atividades, as universidades mais visadas são Harvard e Yale. Escola das Américas, o outro reduto de atuação da CIA Descrição da Escola das Américas na Wikipédia trata de seus supostos objetivos nos seguintes termos: A Escola das Américas (School of the Americas, em inglês) é um instituto do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, fundado em 1946. Em 1961, seu objetivo oficial passou a ser o de ensinar a "formação de contra insurgência anticomunista". A Escola treinou vários ditadores latino-americanos, gerações de seus militares e, durante os anos 1980, incluiu o uso de tortura em seu currículo. Em 2001 foi renomeada para Western Hemisphere Institute for Security Cooperation (WHINSEC). (Instituto do Hemisfério Ocidental para a Cooperação em Segurança, em português). A instituição é mantida pelos Estados Unidos e, entre outros, oficialmente ministra cursos sobre assuntos militares a oficiais de outros países. Atualmente situada em Fort Benning, Columbus, Geórgia, a escola esteve de 1946 a 1984 situada no Panamá, onde se graduaram mais de 60 mil militares e policiais de cerca de 23 países da América Latina, alguns deles de especial relevância pelos seus crimes contra a humanidade, como os generais Leopoldo Fortunato Galtieri e Manuel Noriega. Assim, podemos imaginar quantos brasileiros, civis e militares, atendidos nessas instituições regressaram ao nosso País na condição de subagentes dos sistemas de espionagem ianque, deixando lá nos States, no mais top secret arquivo da CIA, dossiês que tratam de seus pequenos “pecados”, cometidos, em geral, no âmbito de sua sexualidade, com fotos e vídeos que fariam muito sucesso em sites pornô. Outras transgressões à lei são anexadas à pasta do entreguista, principalmente relatos das propinas que o subagente “cucaracha” (no conceito dos gringos) teria recebido com a venda de sentenças e outras falcatruas. (*) Fernando Soares Campos é autor de "Saudades do Apocalipse - 8 contos e um esquete", CBJE, Câmara Brasileira de Jovens Escritores, Rio de Janeiro, 2003; "Fronteiras da Realidade - contos para meditar e rir... ou chorar", Chiado Editora, Portugal, 2018; e "Adeildo Nepomuceno Marques: um carismático líder sertanejo" (em parceria com Sérgio Soares de Campos), Grafmarques, Maceió, AL, 2022. fonte: pravda.ru

A Venezuela, as narrativas e Lula.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A ideologização sobre tudo o que se move na sociedade é uma espécie de patologia que expandiu-se com o MBL (Movimento Brasil Livre), em 2014, desenvolveu-se no lavajatismo e atingiu grau máximo com o bolsonarismo, em 2018.
Muito foi escrito sobre a permanência do lavajatismo e bolsonarismo mesmo após a desmoralização de seus líderes, como Dallagnol, Moro e Bolsonaro. Todos erraram, porque sem o apoio da imprensa reacionária, nada fica de pé por muito tempo. Com a vinda do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Brasil, para a reunião de cúpula dos países da América do Sul, vimos, mais uma vez, como esses ‘adjetivismos’ são dependentes de uma boa imprensa parcial e financiada para produzir as narrativas de interesses dos EUA. Lula anfitrião O Presidente Lula, como anfitrião, teve que tomar atitudes de acordo com cada convidado. Com Maduro, que se parece com aquele primo beberrão que vive aprontando, mas que é convidado por ser da família, Lula teve que normalizar sua presença, mesmo sabendo das críticas que receberia. As análises simplistas feitas por jornalistas e palpiteiros da internet sobre a ditadura na Venezuela, não colocam na discussão o cidadão e cidadã venezuelanos, não aprofundam as questões como nacionalidade e pertencimento. Os venezuelanos, nas análises dessa turma, são fugitivos de um regime ditatorial de um sanguinário, que abandonam suas vidas, sua pátria, seus sonhos, para viverem de maneira sub-humana em outros territórios. Na verdade, existem venezuelanos saindo da Venezuela, como existiram cubanos indo para Miami. Porém, não é criando sanções e embargos comerciais contra o governo, que na prática se vira contra a população, que esse problema será resolvido. No Brasil, a aprovação do Marco Temporal foi uma derrota para o governo, como apregoa a imprensa, ou uma derrota para os indígenas? Aos berros, reacionários de todos os naipes e escalões, fazem coro com o imperialismo que sustenta as narrativas que refletem na crise por qual passa o povo venezuelano e, agindo assim, são responsáveis indiretos por aquilo que denunciam. O Presidente Lula, com toda a sua sensibilidade, percebeu isso e, diplomaticamente, de maneira cordial, do alto do exercício de seu mandato de chefe de Estado, afagou e acolheu Maduro em sua casa, tentando ‘humanizá-lo’ perante a opinião pública mundial, para que o povo venezuelano seja tratado com mais respeito e tenha a devida atenção daqueles que levaram seu país à condição que está hoje. A América do Sul precisa se unir e tentar resolver diferenças de cunho ideológico, social e comercial, com total soberania interna dos países do continente. Desde sempre convivemos com a desvalorização de nossas moedas, com o abafamento da nossa cultura e andamos de cabeça baixa pelos corredores da ONU e fóruns internacionais. Aos que olham a vida com viés ideológico, fica a lição de que existe limite entre uma nação e outra, que as diferenças precisam ser abordadas com respeito a essa regra, porque só assim é possível o diálogo, mesmo que seja com um ditador, para que haja solução positiva que coloque em primeiro plano as necessidades dos principais envolvidos, nesse caso, o povo venezuelano. Ricardo Mezavila, cientista político fonte: pravda.ru

O projeto fascista neoliberal para América Latina.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... No último final de semana, Javier Milei venceu as eleições argentinas com ampla vantagem. Milei combina um entreguismo radical e uma política repressiva dura. Adepto da “doutrina do choque”, a ideia é aproveitar a profunda crise econômica e social, aliado à dispersão das forças populares para implementar uma reformulação completa do regime político do país. A ideia é entregar de vez o destino argentino aos desmandos diretos de Washington. Fim do Banco Central, dolarização, privatização de tudo. Ao mesmo tempo, defende uma política repressiva totalitária; defensor da ditadura militar e aliado ao Estado sionista de Israel.
Alguns analistas brasileiros procuram minorar a gravidade deste fato comparando Milei a Bolsonaro e repetindo o mantra anestésico “vai passar”; aludindo a suposta derrota do bolsonarismo no Brasil. Nada mais narcótico. Nem aqui a extrema-direita foi derrotada, muito menos se trata de um fenômeno retardatário na Argentina. A vitória de Milei mostra claramente uma segunda ofensiva da extrema-direita no continente. Algo que deve ser observado de perto; pois o sucesso dessa ofensiva indicará o que vem pela frente no Brasil. Um indício evidente é a conexão entre Milei na Argentina, Noboa no Equador e Bukele em El Salvador. Sendo este último, o posto mais avançado no laboratório político do imperialismo no continente. “Convido-vos a trabalhar para fortalecer as relações bilaterais e para um futuro próspero que busque a cooperação entre as nossas nações”, escreveu o presidente equatoriano recém-eleito após um golpe de estado. Enquanto a vice-presidente do Equador manteve uma intensa agenda internacional que incluiu reuniões com o primeiro-ministro do Peru, Alberto Otárola; o presidente do partido espanhol de extrema direita Vox, Santiago Abascal, e uma reunião neste domingo com o presidente de El Salvador, Nayib Bukele. Não se trata de acaso Não se trata de acaso; Equador e El Salvador, além do Panamá, já realizaram o processo de dolarização e abertura total das fronteiras comerciais com os Estados Unidos. A vitória de Milei na Argentina revela o plano norte-americano de estender para todo o continente a receita. Qual a receita? Terra arrasada; destruição de todo patrimônio nacional; destruição da indústria nacional e da soberania nacional; recessão profunda; fortalecimento do agroexportador ligado ao imperialismo; fim dos direitos políticos e sociais, fim dos serviços públicos. Uma repetição ainda mais amarga da receita FHC para o Brasil. Entretanto, o tamanho da destruição pretendida é tal que é preciso outro regime político para reprimir completamente as tendências necessárias de levante massivo do povo pobre em resposta. Portanto, para além do problema econômico devemos acompanhar com preocupação o progresso da política de exceção rumo a um estado totalitário. O objetivo do imperialismo é claro: diante da crise que o seu controle político está sofrendo no Oriente Médio, na África e Ásia, a América Latina deve ser disciplinada. O quintal dos EUA tem que estar sob controle completo para que o imperialismo possa avançar nos demais frontes. Algumas propostas de Milei: desregulamentar o mercado legal de armas de fogo, proibir a entrada de estrangeiros com antecedentes criminais e deportar os que cometerem delitos. No sistema prisional, promete construir prisões público-privadas, militarizar as que já existem para reestruturá-las durante esse período de transição e eliminar auxílios a detentos. Fala ainda em capacitar, equipar e "despolitizar" as forças de segurança e modificar leis de defesa nacional e inteligência. E disse que vai "meter presos os piqueteros", referindo-se a manifestantes que costumam fechar ruas. Já Noboa, declarou que Equador está em “guerra”. Sua proposta mais comentada é a de criar navios-prisões para isolar os presos de suas redes criminosas e propõe a militarização das fronteiras e enviar os presos mais violentos para navios prisionais. Mas El Salvador já não é projeto, é realidade. Também se utilizando do disfarce ideológico de “combate ao tráfico e ao crime” Bukele instaurou uma ditadura policial no país. Desde 2022 El Salvador vive sob um regime de exceção. Sem mandato, sem processo legal, sem mesmo acusação formal, 1% da população foi presa em poucos dias. Hoje El Salvador é o líder mundial em número de presos proporcional ao total da população. E a operação fascista foi televisionada, foi divulgada com superproduções cinematográficas para divulgar o “maior presídio do mundo”!. El Salvador é o “experimento de sucesso” pronto a ser exportado por todo o continente. Equador e Argentina é o segundo estágio do projeto. É muito grave isso, pois o Brasil é o foco final. E aqui, o estado de exceção jurídico já está pronto. Presídios privados estão sendo aprovados. O sionismo exerce uma pressão cada vez mais evidente no Estado nacional. Exército dos EUA operam na Amazônia brasileira; Guajajara abre o seu ministério para os EUA e França... O polianismo não nos ajudará em nada; pelo contrário. Leandro Monerato Ver mais em https://port.pravda.ru/cplp/58279-projeto_fascista/

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