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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Guiné-Bissau: Presidente José Mário Vaz recebido no Palácio de Belém por Cavaco Silva.

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José Mário Vaz e Anibal Cavaco Silva (foto LUSA)

O presidente eleito da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou, esta quinta-feira, ter pedido ao chefe de Estado de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, durante o encontro que mantiveram no Palácio de Belém, em Lisboa, «alguns conselhos e sugestões para o bom funcionamento da futura presidência guineense».

«Saio muito confiante devido à conversa que tivemos. Também já fui recebido por muitas individualidades em Portugal e todas manifestaram vontade em apoiar e ajudar a Guiné-Bissau neste momento difícil», declarou.

Economista formado em Portugal, José Mário Vaz recordou ter estagiado com Cavaco Silva quando este estava à frente do gabinete de estudos económicos do Banco de Portugal.

«Vou continuar a contar eternamente com Cavaco Silva, pela experiência acumulada como governante e, hoje, como presidente da República», sublinhou, no final do encontro privado.

Na segunda-feira, Portugal iniciou a normalização das relações com a Guiné-Bissau, dois anos e dois meses depois do golpe de Estado, com a visita a Bissau do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Luís Campos Ferreira.


# abola.pt

Ex-presidente do STJ da Guiné-Bissau já lidera Tribunal de Justiça da CEDEAO.

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Representantes da Justiça dos países de língua portuguesa visitam órgãos do Judiciário brasileiro. 11/10/2012 @ stf.jus.br



A juíza Maria do Céu Monteiro foi investida no cargo de presidente do Tribunal da Justiça da Comunidade Económica dos Países da África Ocidental (CEDEAO). A cerimónia teve lugar no Palácio Presidencial do Gana.
Duas candidaturas disputavam este cargo, uma francófona liderada pelo Mali e uma outra multinacional, tendo a frente a magistrada da Guiné-Bissau. Maria do Céu Monteiro venceu com quatro votos contra três e é a nova presidente do Tribunal.

Monteiro vai ter como vice-presidentes o juiz da Nigéria e o decano do Burkina Faso. Esta investidura ganha ainda mais relevância numa altura em que Guiné-Bissau retorna à normalidade constitucional, passando a chefiar uma das três grandes instituições desta organização comunitária.

Maria do Céu Monteiro presidiu ao Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau até à eleição de Paulo Sanhá, a 05 de Dezembro de 2012. É a única representante lusófona no novo grupo de sete magistrados da CEDEAO. Da equipa que cessa funções, também fazia parte o juiz cabo-verdiano Ramos Benfeito, que foi um dos vice-presidentes.

Refira-se que o Tribunal de Justiça da CEDEAO tem como objectivo assegurar o cumprimento da lei e zelar pela interpretação e aplicação dos princípios do tratado da comunidade e todos os outros instrumentos legais da organização.

# asemana.publ.cv

Ramos-Horta termina missão na Guiné-Bissau.

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O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, disse que deixa o país tranquilo quanto ao comportamento futuro dos políticos e militares. Para as Forças Armadas, a despedida é "dolorosa e difícil".


O “Presidente Ramos-Horta”, como é chamado em Bissau, é tido pelas autoridades guineenses de transição como uma corporação de bombeiros que conseguiu apagar um incêndio que ganhava proporções alarmantes depois de golpe de Estado de 2012.

Trata-se de uma clara alusão à falta de diálogo entre os atores políticos e militares guineenses, às divisões étnicas e religiosas fomentadas na altura, às perseguições e espancamentos que ocorreram no período pós-golpe.

Esta quinta-feira (19.06), o representante especial do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) despediu-se dos guineenses após um ano e meio de mandato que iniciou a 9 de fevereiro de 2013.

O ponto mais alto desse adeus aconteceu na maior feira a céu aberto de Bissau, com os comerciantes.

Adilé Sebastião, um dos organizadores do evento, justificou a homenagem dos populares com o facto de Ramos-Horta ter sido o primeiro e talvez o único diplomata que saía do escritório para apalpar a realidade quotidiana dos guineenses.

“Queremos deixar claro e enaltecer a forma diferente como ele exerceu a sua missão. Foi uma pessoa que saiu dos muros do seu escritório para ir falar e conviver com os guineenses”, elogiou Adilé Sebastião.
Problema da Guiné-Bissau parcialmente solucionado

Na hora da despedida, Ramos-Horta, sai de cabeça erguida por ter cumprido com sucesso a sua missão à frente do Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz, UNIOGBIS.
O ex-Presidente timorense afirma que o problema da Guiné-Bissau está parcialmente resolvido.
"Nem os políticos, nem os militares, ninguém mais constitui problema na Guiné-Bissau. Há um compromisso da elite política, dos novos dirigentes, todos garantiram-me que vão dialogar sempre com as chefias militares para melhorar ainda mais o caminho para a estabilização deste país", destacou Ramos-Horta.

O representante de Ban Ki-moon prometeu ainda: “a minha missão formal termina agora, mas vou permanecer ligado à Guiné-Bissau, com o meu país e com o secretário-geral da ONU para continuarmos a apoiar a Guiné-Bissau".

Ramos-Horta foi o pacificador da Guiné-Bissau

O ex-Presidente de Timor-Leste conseguiu arrastar consigo o seu país, que foi um verdadeiro salvador da pátria guineense durante todo o período de transição, injetando os apoios necessários para o regresso da Guiné-Bissau à normalidade constitucional.
Daba Na Walna, porta-voz das Forças Armadas
Daí que o analista Rui Landim veja nele um homem que pacificou a Guiné-Bissau e que criou a confiança entre os atores políticos e os parceiros.

Ramos-Horta constituiu "uma representação ativa da ONU para a construção e consolidação da paz. Ele conseguiu criar confiança a vários níveis, incluindo nos parceiros internacionais”, defende Landim. No entanto, “era necessário que ele tivesse esse papel muito ativo, mais pró-ativo”, conclui o analista.

Guineenses guardam boas lembranças de Ramos-Horta

Para os militares guineenses, que também homenagearam Horta, é extremamente difícil despedir-se do prémio Nobel da Paz que tornou possível o que era impossível para a comunidade internacional.
Dahaba Na Walna, porta-voz dos militares, disse aos jornalistas que a despedida de Ramos-Horta era “dolorosa e difícil, mas espera que o representante especial do secretário-geral da ONU, um timorense de país amigo, leve boas recordações da Guiné-Bissau para o seu povo e também que o povo guineense fique com boas lembranças dele”.
Sobre o seu futuro, Ramos-Horta disse à imprensa que tal pertence a Deus, às autoridades do seu país e ainda ao secretário-geral das Nações Unidas, mas prometeu voltar à Guiné-Bissau, em setembro, para assistir à festa de aniversário da independência do país.
O representante das Nações Unidas deixa a capital guineense sexta-feira(20.06) a caminho de Nova Iorque onde vai apresentar ao secretário-geral, Ban Ki-moon, um relatório sobre a situação da Guiné-Bissau.

# DW.DE

Angola: Presidente em Cuba.

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Fotografia: Francisco Bernardo | Havana

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, está desde ontem em Havana, para uma visita oficial no âmbito do relançamento da cooperação bilateral.


Em Havana, além do encontro com o seu homólogo cubano, Raul Castro Ruz, ponto mais alto da visita a Cuba, o Chefe de Estado angolano presta homenagem ao poeta e escritor José Martí ((1853-1895), mártir da independência de Cuba, e vai à Zona de Desenvolvimento Especial de Mariel.
Situada a oeste de Havana, a ZEDM foi criada para ser um grande pólo de atracção de investimentos estrangeiros, além de ter a função de posicionar o país como localidade estratégica para o comércio internacional e o transporte marítimo. Para estímulo à atracção de investimentos para a região do Porto de Mariel, o governo cubano coloca ao dispor dos investidores incentivos e regimes de tratamento especial.
Os laços de cooperação entre Angola e Cuba remontam há décadas. Desde os primórdios da independência de Angola, sendo a saúde, a educação e aformação de quadros os sectores que mais se destacam. Com o andar do tempo, a cooperação estendeu-se às áreas da cultura, desportos, indústria, construção civil e obras públicas, transportes marítimos, pesca, geologia e minas, petróleo, turismo e comunicação social. No âmbito dessa visita, é esperada a assinatura de acordos que vão reforçar os existentes, especialmente nos sectores da saúde e formação de quadros.

Emancipação de África

Antes de viajar para Cuba, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, manteve em Brasília, a capital federal do Brasil, um encontro com embaixadores africanos acreditados naquele país, durante o qual defendeu a “emancipação económica” de África.
O Chefe de Estado angolano, que havia momentos antes se reunido com a Presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, naquele que foi o ponto mais alto da sua visita oficial ao Brasil, disse que depois de vencer o colonialismo e conquistar a libertação política completa, África luta agora pela libertação económica.
José Eduardo dos Santos, que é igualmente o líder da ConferênciaInternacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), considerou fundamental para as nações africanas a aposta na formação do capital humano. “Vendemos a matéria bruta barata e importamos os produtos industrializados muito caros. Nem sempre estamos em condições de negociar os contratos de tal maneira que África tenha as vantagens que devia ter. É fundamental a formação do capital humano para valorização dos recursos e da riqueza nacional”, defendeu.
O Presidente da República falou da formação de capital humano como “elemento estratégico do desenvolvimento”, na medida em que os africanos nem sempre estão a altura de valorizar como desejam os abundantesrecursos naturais que existem no seu território. “Por causa disso, normalmente os nossos países assinam acordos de cooperação de exploração de recursos naturais com grandes companhias estrangeiras, sobretudo de países ocidentais, em que normalmente África sai sempre a perder”, referiu.

Auto-suficiência


O Chefe de Estado lembrou aos diplomatas africanos os grandes propósitos que nortearam o surgimento de agrupamentos económicos regionais, como a SADC e CEEAC. “Temos um grande propósito que é conseguir a auto-suficiência em África, no domínio alimentar, da prestação de serviço de assistência médica, na produção e distribuição de água potável a todas as populações, enfim, uma série de desafios que se colocam diante de nós”. Para o líder angolano na actual era da globalização, em que surgem nomundo grandes grupos e agrupamentos económicos, como na Europa, na América e na Ásia, o continente africano está proibido de se deixar ficar para atrás.
“Temos a União Europeia unida, o continente americano procura unir-se, assim como o continente asiático. África não pode ficar atrás”, defendeu, alertando para “outro grande desafio” do continente berço: “a unidade de todos e de todas as forças para melhor conduzirmos a luta pelo desenvolvimento económico e social e para a conquista do lugar que a África merece no mundo”.
O Presidente expressou o desejo do Governo angolano de fortalecer relações de amizade com cada um dos países africanos e de levar para outros povos do continente a experiência angolana de ter desenhado e implementado um “programa de paz que felizmente deu certo”, pondo fim a longos anos de conflito armado.
O Presidente considerou o Brasil um país “muito importante” para o continente africano”, por ter uma sociedade cuja génese teve a participação de descendentes do continente berço, mas também pela política “bastante positiva” em relação a África.
“Aqui estão muitos descendentes de países africanos, que contribuíram com o seu génio, seu trabalho, para o desenvolvimento deste país, e trouxeram elementos da sua cultura, valores que ainda hoje ligam os povos da América e os povos de África”, referiu o Presidente José Eduardo dos Santos.
O líder angolano também destacou o papel desempenhado pelo Brasil na promoção da paz, da estabilidade, do desenvolvimento económico, social e científico, sobretudo na transmissão das suas experiências para resolução dos problemas que afligem as populações mais pobres.
“Os embaixadores africanos têm no Brasil uma grande fonte de inspiração, pois são experiências que podem transmitir aos seus governos, aos chefes de Estado de como os problemas dos mais simples aos mais complexos podem ser equacionados e resolvidos mesmo nas circunstâncias actuais”, salientou.

Bom aliado

O Presidente recordou que além de contribuir para o desenvolvimento de África formando milhares de quadros e técnicos africanos, o Brasil tem desenvolvido uma acção importante no quadro das Nações Unidas, das relações bilaterais e a nível da União Africana, no sentido da promoção da paz, da estabilidade e da consolidação dos processos democráticos, especialmente em África.
Nós os africanos precisamos de mais parceiros e de aliados que,  neste mundo complexo, em que ainda há quem queira ver África em lugares subalternos, nos possam ajudar a defender as nossas posições e assumir no contexto das nações as posições que merecemos. Acho que o Brasil é um destes parceiros,  declarou.
# http://jornaldeangola.sapo.ao

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