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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Diálogo nacional: revelados os membros da Mesa.

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A Repartição e as Comissões do Comitê Diretor do Diálogo Nacional foram criadas, relata Le Soleil.
Existem três vice-presidentes, incluindo Aïda Mbodj, escolhidos como primeiro vice-presidente. Os dois são Mody Guiro, do Cnts, e Mor Ngom, da maioria presidencial.

E as secretárias? Existem também três delas: Aby Diallo, Déthié Faye, do não alinhado, e Nadjirou Sall.

O Gabinete do Comitê Diretor do Diálogo Nacional é assim composto:


                      Presidente:

-Famara Ibrahima SAGNA


                      Vice-presidentes:

-Aïda MBODJ

-Mody GUIRO

-Mor NGOM


                      Secretários:

-Aby DIALLO

-Dethie FAYE

-Nadjirou SALL

                      Presidentes da Comissão

- Comissão política: General Mamadou NIANG

-Comissão econômica e social: Baïdy AGNE

- Comissão de Paz e Segurança: General Mamadou SOW

- Comissão de Recursos Naturais: General Abdoulaye FALL
Comissão Ambiental e Ambiental: Rokhiatou GASSAMA

Modernização do Estado e combate à corrupção: Diakaria DIAW

Descentralização e Territorialização de Políticas Públicas: Saïdou Nourou BÂ

-Síntese da comissão: Marie Angélique Sagna SAVANÉ

fonte: seneweb.com

Senegal: Parto, vaias, discurso interrompido - Macky intocável no Senegal, "vulnerável" no exterior.

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Interrompa o chefe de estado, vaie-o ou faça sua procissão. Não importa quão ativistas é. O principal é ser ouvido. Um método que, segundo Momar Thiam, especialista em comunicação política, é certamente agressivo, mas garante valor agregado na mídia.
Na Inglaterra, o chefe de estado Macky Sall, que participou no dia 20 de janeiro, na Cúpula Grã-Bretanha-África sobre investimento, encontrou seus apoiadores em Londres. Mas, seu discurso com nossos concidadãos será subitamente cortado pelos gritos penetrantes de uma senhora chamada Mbayang Camara, que exigiu a libertação de Guy Marius Sagna et Companhia. Ela também denunciou "má gestão dos recursos naturais" antes de ser evacuada da sala. O vídeo foi ao redor da tela.

Esse incidente parece indicar que os ativistas encontraram uma nova estratégia para alcançar o presidente. Intocável em casa, Macky Sall é um alvo "vulnerável" lá fora.

Em abril de 2018, em um contexto pré-eleitoral, a procissão do presidente Macky Sall foi florescida na França por manifestantes que não queriam uma lei sobre o patrocínio de candidatos à eleição presidencial de 2019.

Segundo Momar Thiam, essas formas de luta tomam suas fontes em uma forma de indignação popular que deixa o Senegal e chega à diáspora. Juntado por Seneweb, o analista político lembra que essa forma de demonstração não é nova.

"De 2010 a 2012, o presidente Abdoulaye Wade foi alvo de vaias. Lembro-me de uma de suas viagens aos Estados Unidos, onde foi precisamente Souleymane Jules Diop que interrompeu seu discurso para gritar em voz alta sua indignação. diante do que ele considerava uma situação desagradável para o Senegal. De acordo com ele, o principal responsável era Abdoulaye Wade, especialmente porque, na época, Souleymane Jules Diop fez seu programa "Deug Deug", onde ele criticou ferozmente o regime ".

Antes de continuar: "Vimos também que o Presidente Macky Sall, antes de questões de boa governança, antes de questões de repressão policial, é sempre objeto de recriminação no exterior".

Para Momar Thiam, essa maneira de lutar está ganhando força, especialmente com as novas tecnologias.

"Alguns oponentes sabem muito bem que hoje estamos no mundo das novas tecnologias da informação e da comunicação com as redes sociais. Além da cobertura institucional da mídia, ou seja, da mídia que são convidados, essas pessoas estão filmando com seus smartphones para dar um respingo.Temos, por exemplo, o caso de Tounkara, que constantemente critica o governo e o presidente da República, é o mesmo para Assane Diouf, que 'chamamos de insulto público ".

O analista político afirma que o que aconteceu em Londres com essa senhora que interrompeu o Presidente Sall é apenas uma continuação do que está acontecendo aqui com os movimentos da sociedade civil, como Noo Lank, Y entre outros.

"Tudo isso faz parte de uma nova forma de comunicação da oposição que se manifesta mais porque esses grupos de pessoas sabem muito bem que suas palavras serão transmitidas nas redes sociais e atingirão um certo nível".

Momar Thiam para divulgar que essa forma de oposição traduz certa indignação de parte da opinião pública diante do que ele chama de má governança, a repressão total do Estado contra manifestantes, o não - respeito pela liberdade de expressão, etc.

"Esta opinião acredita que estes são desvios da nossa democracia e que devemos combater isso com os meios à sua disposição". Além disso, ele ressalta, esses fatos são mais um trabalho de ativistas do que de oponentes. "As pessoas que fazem isso não estão em capelas políticas identificadas. São pessoas que pertencem a movimentos da sociedade civil."

Na opinião do analista político, o método é certamente "agressivo", mas tem seu valor agregado na mídia. "Não é apenas transmitido pelas redes sociais, mas também pela mídia convencional".

fonte: seneweb.com

Julgamento de Trump começa no Senado com duro enfrentamento ideológico e jurídico.

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Mitch McConnel, republicano, e Chuck Schumer, democrata
Mitch McConnel, republicano, e Chuck Schumer, democrata


O Presidente americano começa a ser julgado pelo Senado nesta tarde desta terça-feira, 21, depois de a Câmara dos Representantes ter aprovado em Dezembro o processo de impugnação por abuso de poder ao pedir ao Governo da Ucrânia para investigar a família do seu adversário político Joe Biden e de obstrução do Congresso por tentar impedir depoimentos ao Legislativo e recusar entregar documentos.
O julgamento no Senado será um duro combate ideológico entre republicanos e democratas.
Na primeira sessão do julgamento, os senadores devem votar uma resolução sobre o formato do processo, inclusive se testemunhas serão convocadas ou não para depor.
A convocação de testemunhas exgida pelo Partido Democrata influenciará directamente na duração do julgamento e no curso dos trabalhos.
A seguir, haverá uma fase de declarações do comité de acusação e da equipa de defesa de Trump.
Senadores poderão submeter perguntas por escrito ao comité de acusação e os advogados de defesa, que responderão em voz alta, e, segundo a programação, esta fase deve durar de uma a duas semanas.
A duração do julgamento ainda não foi definida e depende, em grande parte, da decisão sobre a convocação ou não de testemunhas.
No sábado, 18, os deputados do Partido Democrata entregaram a sua acusação, enquanto na segunda-feira, 20, os advogados de Trump apresentaram a sua defesa.
Os advogados do Presidente consideraram que o processo é "falho" e que o objectivo dos democratas "nunca foi buscar a verdade".
Com a maioria do Senado em poder dos republicanos e sendo necessários dois terços dos senadores para que a impugnação seja aprovada, observadores são unânimes em dizer que o Presidente Trump será absolvido.

fonte: VOA

China registra mais 17 casos de infecção por novo vírus.

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Novos casos elevam total oficial de pessoas infectadas para 62. Duas já morreram. Cientistas britânicos temem que número de infectados seja muito mais elevado.
China Wuhan Krankenhaus (Getty Images/AFP/N. Celis)
Homem usa máscara em Wuhan, cidade 11 milhões de habitantes que tem concentrado os casos detectados

Autoridades sanitárias na China informaram neste domingo (19/01) que foram detectados na cidade de Wuhan, na região central do país, mais 17 casos de pneumonia causados por um novo tipo de coronavírus, elevando o número total de pessoas infectadas para 62. Pelo menos duas pessoas já morreram.
Também foram detectados três casos no exterior entre pessoas que viajaram a Wuhan – dois na Tailândia e um no Japão.
O surto da doença foi iniciado em dezembro e é causado por um novo tipo de coronavírus semelhante ao da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars). Os sintomas são febre e cansaço, acompanhados de tosse seca e, em muitos casos, dificuldades respiratórias.
Entre os 17 novos casos, 12 são homens e cinco mulheres, entre 30 e 79 anos. Três deles estão em estado crítico, segundo a Comissão Municipal de Saúde da cidade, na região centra do território chinês.
Os pacientes apresentaram sintomas como febre e tosse antes da última segunda-feira e foram levados para o Hospital Jinyintan, em Wuhan, exceto para duas pessoas em estado crítico. A comissão também informou que quatro pacientes, já curados, tiveram alta do hospital na última sexta.
A análise epidemiológica de casos previamente detectados mostrou que algumas das pessoas infectadas não foram expostas ao mercado de peixe e marisco de Huanan, em Wuhan, com o qual se acredita que a maioria dos casos esteja associada. O local foi temporariamente fechado e está passando por um trabalho de desinfecção.
A comissão informou hoje que até a última sexta foi detectado um total de 62 casos em Wuhan, uma cidade de 11 milhões de pessoas, entre os quais duas pessoas morreram e oito estão em estado crítico, enquanto 19 tiveram alta do hospital.
Entre os 763 contatos próximos aos infectados que foram colocados sob observação médica, 681 foram dispensados, segundo a agência municipal de saúde, que observou que até o momento não foi constatado caso algum de contágio no ambiente das pessoas afetadas.
Até agora, todos os registros oficiais na China foram registrados em Wuhan, embora o jornal independente de Hong Kong South China Morning Post tenha dito neste domingo que pelo menos dois outros casos novos foram relatados na cidade de Shenzhen e um em Xangai, a capital financeira do país.
Os números oficiais têm sido encarados com desconfiança no exterior. Há temor de que o vírus provavelmente infectou centenas de pessoas a mais do que a cifra oficial, segundo cientistas do centro de pesquisas na Imperial College de Londres, que assessora instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estes especialistas apontaram em um estudo que 1.723 pessoas infectadas é uma cifra muito mais provável dos que as seis dezenas anunciadas até agora.
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores usaram a quantidade de casos detectados até agora fora da China - dois na Tailândia e um no Japão - para deduzir o provável número de pessoas infectadas em Wuhan, segundo dados de voos internacionais que saem daquela cidade.
"Para que Wuhan exporte três casos para outros países, deve haver muito mais casos do que os anunciados", disse à BBC o professor Neil Ferguson, um dos autores do estudo. "Estou muito mais preocupado do que há uma semana."
O governo se preocupa com a propagação da doença durante o feriado do Ano Novo chinês, de 25 de janeiro a 18 de fevereiro, quando milhões de chineses devem viajar para suas cidades de origem ou para o exterior. O governo estima que 440 milhões deverão utilizar o transporte ferroviário, e 79 milhões se deslocarão em aviões comerciais.
O Ministério chinês dos Transportes realiza ações de segurança para desinfetar trens, aviões e ônibus a fim de evitar a disseminação da doença. O mesmo ocorre em estações de passageiros, aeroportos e centrais de distribuição de cargas. Medidas de prevenção também são adotadas em Hong Kong, Taiwan e na Coreia do Sul.
O surto gerou alerta por lembrar uma situação vivida em 2003, quando o Sars se espalhou por todo o território chinês e matou 646 pessoas apenas no país, além de outras 167 em todo o mundo, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde. Na ocasião, autoridades chinesas acobertaram o surto de Sars durante semanas até que um aumento no número de mortes levasse o governo a revelar a epidemia.
JPS/efe/ots

"Luanda Leaks": Como Isabel dos Santos reagiu às denúncias de corrupção e nepotismo.

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Empresária angolana nega que denúncias sejam verdadeiras e salienta que documentos vazados foram "ilegalmente pirateados". Mais de 120 jornalistas participaram das reportagens divulgadas em vários países.
Isabel dos Santos angolanische Investorin (Reuters/T. Melville)
Isabel dos Santos sofre os primeiros efeitos do "Luanda Leaks"

A multimilionária angolana Isabel dos Santos pretende recorrer à justiça internacional para defender-se contra as acusações de enriquecimento ilícito à base de corrupção, nepotismo e desvio de dinheiro para paraísos fiscais. A empresária fez chegar uma nota a alguns veículos de imprensa, e desde domingo defende-se das acusações via a rede social Twitter.
O megavazamento de documentos internos sobre as atividades empresariais da filha do ex-Presidente de Angola José Eduardo dos Santos - chamado de "Luanda Leaks" - foi coordenado pelo Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ) e contou com a participação de mais de 120 jornalistas de diversas empresas de média em mais de 20 países. As denuncias atingiram duramente a empresária.
Isabel dos Santos acusou o ICIJ de se basear em suposições. "O ICIJ afirma que os negócios que construí e os investimentos que fiz foram à conta dos angolanos. Mais uma vez, uma alegação extremamente séria e ainda assim nenhuma das supostas provas comprovam isto" (sic), defendeu a antiga presidente da Sonangol.
Para a empresária, em momento algum o ICIJ tentou provar que os seus esforços comerciais foram feitos à custa dos angolanos. "Em vez disso, focam em aspetos individuais e privados e transações comerciais são selecionadas e reportadas de forma seletiva e tendenciosa de forma a inserirem-se na narrativa pré-construída do ICIJ, organização que está a ser usada como representante numa luta para neutralizar adversários políticos e vozes alternativas", lê-se no comunicado.
"Quem beneficia disto?"
Symbol Offshore Leaks (picture alliance/APA/picturedesk.com)
Investigação jornalística contou com mais de 120 profissionais
O "Luanda Leaks" coloca Isabel dos Santos com pivô de uma série de manobras irregulares que também teriam contado com o apoio do seu marido Sindika Dokolo e de entidades e pessoas ligadas aos seus negócios. A empresária continua a tratar as denúncias como um "ataque político orquestrado" para a "neutralizar", e lembra que o partido Movimetno Popular de Libertação de Angola (MPLA) terá eleições em 2021.
"Mais de 700 mil documentos foram ilegalmente pirateados dos meus escritórios há sete meses e transferidos para uma organização pouco conhecida sediada em Paris, de onde foram enviados para o ICIJ", sustenta a empresária.
"Quem beneficia disto? [...] Procurarei repor a verdade dos factos e lutar através dos tribunais internacionais para defender o meu bom nome", diz a empresária no comunicado, salientando que não identificou em nenhuma reportagem algum comportamento ilegal da sua parte.
A filha do ex-Presidente José Eduardo dos Santos reiterou que sempre trabalhou "dentro da lei" e que todas as suas "transações comerciais foram aprovadas por advogados, bancos, auditores e reguladores", lê-se no comunicado.
 
Assistir ao vídeo01:24

"Luanda Leaks": Entenda as denúncias contra a multimilionária Isabel dos Santos

Efeito imediato
O banco EuroBic decidiu terminar a "relação comercial com entidades controladas pelo universo da acionista Isabel dos Santos e pessoas estreitamente relacionadas" à empresária. A atitude da instituição é um dos primeiros efeitos concretos do escândalo "Luanda Leaks" na vida empresarial de Isabel dos Santos. 
O EuroBic indica que "a perceção pública de que o banco possa não cumprir integralmente as suas obrigações pelo fato" de Isabel dos Santos ser uma "acionista de referência" como motivo para o corte de relações comerciais. 
O banco adianta que "os pagamentos ordenados pela cliente Sonangol à Matter Business Solutions respeitaram os procedimentos legais e regulamentares formalmente aplicáveis" no que concerne à prevenção de branqueamento de capitais.
O Procurador Geral da República de Angola, Helder Pitta Grós, admitiu a possibilidade de emitir um mandado de captura internacional da empresária Isabel dos Santos. A declaração foi feita ao jornal português Expresso - um dos órgãos de imprensa que divulgou as matérias do "Luanda Leaks". 
Os organizadores do Fórum Económico Mundial em Davos, na Suíça, disseram que a ausência de Isabel dos Santos no evento já era prevista antes mesmo do "Luanda Leaks". O porta-voz Max Hall recusou-se a especificar se foi o fórum ou a própria empresária que cancelou a participação. No entanto, os organizadores do evento confirmaram seus laços com a empresa Unitel, pertencente à filha do ex-Presidente de Angola.
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fonte: DW África

Isabel dos Santos responde ao Luanda Leaks.

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Isabel dos Santos e o seu marido Sindika Dokolo no Festival de Cannes en Maio de 2017.

Isabel dos Santos e o seu marido Sindika Dokolo no Festival de Cannes en Maio de 2017. Stephane Cardinale - Corbis/Corbis via Getty Images

A empresária angolana Isabel dos Santos reagiu, esta segunda-feira, em entrevista e na sua conta do Twitter, à investigação Luanda Leaks. A filha do ex-Presidente angolano fala em “documentos falsos e falsa informação” e “caça às bruxas” coordenado com o Governo angolano. Ministro angolano avisa que "ninguém pode estar acima da lei". O dia foi de várias reacções ao Luanda Leaks.
Através da sua conta do Twitter, Isabel dos Santos afirmou que a investigação Luanda Leaks é baseada em “documentos falsos e falsa informação” e fala em "ataque político" coordenado com o Governo angolano.
A empresária e filha do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos, no alvo da investigação aos esquemas financeiros revelados no Luanda Leaks, também afirmou, hoje, ao canal de televisão britânico BBC que "todos vão ficar a perder" devido às investigações e lamentou que “Angola tenha escolhido este caminho" que descreveu como uma “caça às bruxas”.
O Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ), que integra vários órgãos de comunicação social, nomeadamente a RFI, analisou, ao longo de vários meses, mais de 715 mil ficheiros relativos aos negócios de Isabel dos Santos e do marido, Sindika Dokolo, que ajudam a reconstruir o caminho que a levou a tornar-se a mulher mais rica de África.
Durante a investigação, foram identificadas mais de 400 empresas e subsidiárias a que Isabel dos Santos esteve ligada nas últimas três décadas, incluindo 155 sociedades portuguesas e 99 angolanas.
Entre as revelações está um esquema de ocultação na petrolífera estatal angolana Sonangol, que teria permitido o desvio de mais de 100 milhões de dólares para o Dubai e que, em menos de 24 horas, a conta da Sonangol no Eurobic Lisboa, banco de que Isabel dos Santos é a principal accionista, foi esvaziada no dia seguinte à demissão da empresária.
Esta segunda-feira, a consultora PricewaterhouseCoopers (PwC) confirmou à agência Lusa ter cessado os contratos de serviços a empresas controladas por Isabel dos Santos, indicando que iniciou uma investigação em resposta às “alegações muito sérias e preocupantes" levantadas pelo Luanda Leaks.
fonte: RFI









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