Nelson Mandela, antigo Presidente da África do Sul, foi distinguido como Laureado Honorário inaugural em 2007.
O Prémio Mo Ibrahim reconhece e celebra dirigentes africanos que, em circunstâncias difíceis, tenham desenvolvido os seus países, combatido com êxito a pobreza e aberto caminho para a prosperidade equitativa e sustentável, destacando também figuras que constituam exemplos excepcionais para o continente.
Por outro lado, assegura que o continente africano continue a beneficiar da experiência e sabedoria de líderes excepcionais quando estes terminam os respectivos mandatos nacionais, permitindo que prossigam actividades noutros cargos públicos no continente.
Nesse sentido, representa uma recompensa e uma norma de excelência na liderança em África e não um "primeiro prémio", não havendo obrigatoriamente um vencedor todos os anos.
O Prémio Ibrahim é o maior prémio anual atribuído no mundo, consistindo na atribuição de cinco milhões de dólares distribuídos ao longo de dez anos.
O Comité do prémio, além de Festus Mogae, conta com Aicha Bah Diallo, presidente da Rede para a Educação para Todos em África e ex-ministra da Educação da Guiné-Conacri, Mohamed ElBaradei, Diretor-Geral Emérito da Agência Internacional da Energia Atómica e também vencedor de um prémio Nobel.
O júri integra ainda Graça Machel, presidente da Fundação para o Desenvolvimento Comunitário e ex-ministra da Educação de Moçambique, Horst Köhler, ex-enviado pessoal do secretário-geral das Nações Unidas ao Sara Ocidental e ex-presidente da Alemanha, e Mary Robinson, enviada especial da ONU para as Alterações Climáticas na Região dos Grandes Lagos de África e ex-presidente da Irlanda.
A Fundação Mo Ibrahim é também responsável por um índice que avalia a boa governação nos países da África Austral.
fonte: jornaldeangola
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Samuel