Num acampamento improvisado num pequeno porto de pesca a Oeste de Tripoli, acumulam-se centenas de imigrantes da África Subsariana que escaparam da capital líbia.
A maioria teme ataques de grupos de jovens ou rebeldes que os confundem com mercenários a soldo de Khadafi.
Um pedreiro nigeriano afirma que “eles não gostam de negros. Quando se deram os combates, olhavam para todos os negros, batiam-lhes e tiravam-lhes os pertencentes, obrigando-os a fugir pela vida”.
Outro nigeriano diz que a sua confiança “foi traída”. Por isso, não quer “voltar a viver ou, mesmo, a ver a Líbia”.
Um sentimento que partilha grande parte destes trabalhadores africanos. Desde que começou a contestação contra Khadafi, milhares de imigrantes fugiram do país. Os que ficaram para trás enfrentam uma realidade bastante dura. Um representante da associação Médicos Sem Fronteiras explica que “não têm segurança ou cuidados médicos, vivem em condições infra-humanas”.
Neste acampamento improvisado, é difícil encontrar água potável e alimentos mas, segundo testemunham, muitos dos que se aventuram a sair são atacados ou desaparecem.
fonte: euronews
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Samuel