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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O último conselho a Dos Santos em 2011.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

O processo eleitoral estará na mesa de trabalhos como dos assuntos mais importantes a tratar, quando o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, reunir os seus conselheiros em mais uma sessão de trabalhos a ter lugar no próximo dia 16 do corrente, apurou O PAÍS de uma fonte bem colocada na direcção de um partido político.
Embora a agenda contenha outros pontos, é sobre o processo eleitoral que recai a maior importância, pois o Chefe de Estado vai aconselhar-se junto das individualidades que tomam assento naquele foro consultivo do Presidente da República, que, em princípio, deverá contar já com o pacote eleitoral aprovado pela Assembleia Nacional.
Segundo a fonte deste jornal, por força deste timming, 16 de Dezembro, os trabalhos na comissão de especialidade do parlamento conheceram outra vitalidade, pois “temos a obrigação de aprovar este pacote entre os dias oito e nove”, revelou a fonte de O PAÍS.
Há a assinalar, por outro lado, e para concretizar este desejo num facto, a troca de Virgílio de Fontes Pereira por Higino Carneiro, na direcção da bancada do MPLA, a quem o Presidente da República terá dado orientações expressas para que fossem sanadas todas as divergências e o pacote eleitoral fosse aprovado a tempo de ir ao Conselho da República. Tido pela fonte deste jornal como alguém paciente e com grande capacidade de compreensão das posições alheias, Higino Carneiro é, no entanto, descrito como exigente e recorre amiúde aos exemplos da sua carreira militar quando se trata de convencer e contrapor os argumentos.
UNITA propôs fim do registo eleitoral?
Segundo a fonte, foi registada uma alteração na assessoria jurídica aos deputados da UNITA que dispensou Cornélio Caley para contar com o empenho da igualmente jurista Mihaela Webba.
Segundo a fonte deste jornal, a partir desta altura o maior partido na oposição foi introduzindo novas propostas entre as quais a fonte sublinha o facto de a UNITA ter proposto o termo do registo eleitoral actualmente em curso.
Esta intervenção não foi bem acolhida durante os debates, mesmo porque apenas pouco mais de 50 por cento dos eleitores que votaram em 2008 foram cadastrados, e até à data do pleito haverá pessoas com capacidade eleitoral activa a não desprezar.
Acrescentou que foi igualmente da autoria deste partido a proposta que não acolhe o registo dos angolanos nas missões diplomáticas no exterior do país, logo o impedimento de votar por parte dos cidadãos nacionais a viverem na diáspora em 2012.
Numa das tiradas que a fonte de O PAÍS rotula de incompreensível, a UNITA e a FNLA chumbaram a proposta de financiamento dos partidos políticos angolanos por intermédio de congéneres a partir do exterior, alegadamente porque “o MPLA vai apoiar as eleições no Zimbabwe”, precisou.
Polémica quase sanada
Alguns parlamentares chegaram à conclusão que foi, afinal, extemporânea toda a celeuma levantada sobre a alegada independência dos integrantes da Comissão Nacional Independente quanto à proveniência política, porque, segundo argumentou a fonte, “não é possível ter na CNE alguém totalmente independente de um partido político, porque eu posso exonerar alguém das funções no partido e de seguida propôlo a integrar a CNE, ficando desde já comprometida essa suposta independência”. A fonte fez este reparo à posição do partido no poder que descarta a possibilidade de responsáveis partidários integrarem a CNE Independente, o que na verdade a fonte considera ser impraticável pelas razões acima aduzidas.
Adiar as eleições…nem pensar
Chegaram ao conhecimento deste jornal informações que apontam o PRS e a UNITA como mentores da ideia de postergação das eleições gerais por mais um ano.
Como resulta natural, esta proposta não acolheu a simpatia do MPLA, a despeito de andar a correr contra o tempo pelo grande número de obras por executar, em resposta às promessas eleitorais de 2008.
“O MPLA argumentou que assumiu um compromisso com os eleitores e a comunidade internacional e, por isso, não embarcou na conversa”, disse a fonte de O PAÍS.
Na verdade, desde que o momento político conheceu temperaturas escaldantes, sazonalmente o partido no poder foi acusando a Oposição de não estar preparada, de uma maneira geral, para a ida às eleições no próximo ano.
O quadro dos partidos políticos
Na Oposição o sinal mais evidente de soluços foi dado precisamente pela UNITA que teve de se submeter a um pequeno burburinho interno para realizar o seu congresso ordinário.
Sinais sintomáticos desta pretensão, segundo observadores do processo político angolano, são evidentes nas alegadas ameaças de irromper com manifestações pelo país adentro caso não haja consenso em relação à composição e atribuições Comissão Nacional Eleitoral Independente nos termos da Constituição.
 
Eugénio Mateus
 
fonte: opais

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Samuel

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