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terça-feira, 19 de agosto de 2014

Cabo Verde: Ébola - Governo anuncia interdição de entrada a cidadãos dos países afectados pelo surto.

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Ébola: Governo anuncia interdição de entrada a cidadãos dos países afectados pelo surto
José Maria Neves anunciou hoje que o governo decidiu interditar a entrada de todos os cidadãos provenientes dos países afectados pelo surto de ébola.
O Primeiro-ministro que se reuniu durante a tarde de hoje com os ministros da Saúde, da Presidência do Conselho de Ministros, das Relações Exteriores, da Justiça, e das Infraestruturas e Economia Marítima anunciou que, durante os próximos três meses, as entradas em Cabo Verde de cidadãos provenientes da Guiné Conakry, Serra Leoa, Nigéria e Libéria estão interditadas.
Esta é segundo José Maria Neves uma medida preventiva que no final dos três meses será novamente avaliada e que, conforme evolua a situação naqueles países, poderá ser levantada ou não afirmando de seguida que "todos os navios e todos os aviões" provenientes desses países estão a ser "monitorizados e controlados" pelas autoridades nacionais.
Segundo aninciou o primeiro-ministro, as entradas dos cidadãos de qualquer destes países estão interditadas "independentemente do percursos que estas pessoas façam", garantiu José Maria Neves. Outra medida anunciada pelo Governo é a "interdição de saída de comitivas nacionais para se deslocarem" aos países afectados pelo surto de ébola.
"Esta medida não é um encerramento de fronteiras, é apenas uma interdição de entrada", esclareceu o primeiro-ministro que garantiu igualmente que Cabo Verde está preparado para enfrentar o surto de ébola e que "não há razões para pânico".
Segundo os últimos dados da OMS já morreram 1229 pessoas devido ao surto de ébola na África Ocidental, e o número de pessoas infectadas conhecidas é de 2240, o que confirma a mortalidade de cerca de 50%, segundo o mais recente balanço feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Mas, conforme a mesma organização, há cerca de um milhão de pessoas de quarentena na Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa que é preciso alimentar. A OMS diz estar a trabalhar com o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas para canalizar alimentos para todas estas pessoas, que vivem em aldeias que foram fechadas para tentar conter o vírus – um método que poderá parecer primitivo mas é o mais eficaz para conter uma infecção para a qual não existe outro tratamento disponível.
“Garantir o fornecimento regular de alimentos é um argumento poderoso para limitar os movimentos da população”, explica a OMS em comunicado. As áreas de quarentena incluem cidades seriamente afectadas como Gueckedou na Guiné-Conacri, Kenema e Kailahun na Serra Leoa e Foya na Libéria.
A Nigéria, o país mais populoso de África, parece estar a conseguir conter o surto, mas a Serra Leoa e a Libéria estão a ter grandes dificuldades. Foi na Libéria, aliás, que houve mais mortes entre 14 e 16 de Agosto – 53 mortos e 48 novos casos (num total de 834 casos e 466 mortos).

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Samuel

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