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domingo, 28 de agosto de 2022

ANGOLA: Polícia preparada para manter ordem e tranquilidade.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A Polícia Nacional (PN) garantiu, este sábado, em Luanda, que está preparada, com meios e efectivos organizados em unidades tácticas, devidamente treinados em acções de reacção e envolvimento anti-distúrbios, para assegurar a ordem e tranquilidades públicas, mantendo o conforto social dos cidadãos.
Comandante-geral Arnaldo Carlos disse a polícia já identificou os grupos que estão a promover situações de insegurança © Fotografia por: Santos Pedro| Edições Novembro. O comandante-geral da Polícia Nacional, Arnaldo Carlos, avançou a informação à margem de uma parada policial, em observação ao controlo operacional e disposição dos efectivos no terreno, decorrente do asseguramento da organização das Eleições Gerais de 24 de Agosto, em virtude de se ter alterado o contexto. Face a situação, a corporação continua envolvida em acções de prevenção, fruto do quadro de acompanhamento ao ambiente político-eleitoral, mas, no caso de haver motivo, os efectivos estão preparados para alterar os procedimentos e passar para acções de choque, tendo sempre em atenção as manobras de dispersão e controlo policial. O comandante-geral Arnaldo Carlos disse que foram reforçadas, para o efeito, as medidas de segurança pública. Durante a parada policial, organizada na Unidade Operativa de Luanda, as unidades tácticas exibiram equipamento sofisticado, adequado ao policiamento urbano de carácter anti-distúrbio, em sinal de domínio em manobras de sabotagem, normalmente praticadas com queimas de pneus, ataques a viaturas, agressões contras pessoas, entre outras. "Depois do pleito, fomos assistindo situações não menos boas, que têm a ver com ameaças e agressões devido às convicções políticas”, frisou o comandante-geral, acrescentando que "há pessoas que nos bairros estão a receber ameaças, por pertencer a este ou a aquele partido”. Para o comandante-geral da Polícia Nacional, estes actos, promovidos por indivíduos que se dizem democratas, são condenáveis e merecem toda a reacção dos órgãos de defesa e segurança. "Da mesma forma que eles ameaçam, também podem ser responsabilizados criminalmente pelos pronunciamentos que levem os cidadãos à prática de acções de violência”, disse. "Ninguém pode violar a lei. Não há nenhum país que se desenvolva, se não houver um clima de segurança, que permita o funcionamento integral das instituições”, assinalou o comandante-geral Arnaldo Carlos. A Polícia Nacional, continuou, tem o desafio de impedir que grupos de pessoas incentivem actos de violência, por via das redes sociais, com a prática de actos concretos sobre pessoas, pondo em causa os bens e a harmonia social. Recordou, também, que estes actos não são novos, e revelam que os mesmos grupos que praticaram acções semelhantes em Janeiro deste ano, no Benfica, município de Belas, que culminaram com a destruição de um autocarro afecto ao Centro de Hemodiálise, são os mesmos por trás dessas ameaças. "São os mesmos grupos que procuram promover situações de insegurança no seio da população. Nós (a polícia) estamos aqui, e não vamos permitir que este quadro se degenere”, assegurou o comandante-geral da Polícia Nacional. De acordo com comandante-geral, Arnaldo Carlos, além de Luanda, estes actos de agressão ocorreram, também, no Benguela, Uíge, Cabinda e Huambo. Por isso, apelou à colaboração da Comunicação Social, para fazer chegar todos os acontecimentos que possam ocorrer, em virtude de estar mais próxima, pelo papel social, dos círculos propensos a despoletar informações deste género. Para garantir a segurança e a tranquilidade dos cidadãos, a Polícia Nacional reforçou as acções de patrulhamento com mais efectivos e meios. As unidades tácticas percorreram as artérias de Luanda, referiu o comandante-geral Arnaldo Carlos. Asseguramento policial mantém-se inalterável Na sexta-feira, o comissário da Polícia Nacional, Orlando Bernardo, quando fazia o ponto de situação sobre o asseguramento do dia das Eleições Gerais, em todo o país, avançou que o Posto Comando dispõe de efectivos suficientes para fazer face a todo tipo de situação que visa pôr em causa a ordem e a tranquilidade públicas. As eleições decorreram de forma pacífica e ordeira, sob acompanhamento policial. "Os nossos cidadãos podem ficar descansados, pois há efectivos de todos os órgãos do Ministério do Interior, que estão há mais de 50 dias a trabalhar para que tenham segurança durante todo o processo”, ressaltou , na altura, o comissário da Polícia Nacional, referindo que os efectivos não vão descansar até ao fim do ambeinte eleitoral. Em caso de existir alguma situação anormal, Orlando Bernardo exortou os cidadãos a ligarem para os números telefónicos 111 e 113, a fim de procederem a denúncias, salientando que estes números funcionam em pleno. Segurança eleitoral foi um sucesso Em relação ao dia da votação, o comissário Orlando Bernardo disse que não se registou qualquer incidente que colocasse em causa o normal funcionamento do pleito. "O processo foi, em termos de asseguramento, um sucesso”, garantiu, na ocasião, o comissário, destacando o elevado nível de civismo dos eleitores. Referiu que os órgãos de Defesa e Segurança, responsáveis pelo asseguramento das assembleias de voto receberam 126 chamadas dos presidentes das mesmas, a fim de porem cobro a várias infracções nestes locais. O quadro, no dia das eleições, foi verificado em quase todo o território nacional, tendo o maior número de chamadas ocorrido em Luanda, com 37 solicitações, seguindo-se a província do Huambo, com 35. Mais de 80 mil efectivos no asseguramento O comissário da Polícia Nacional disse que o Posto Comando Principal da Operação de Asseguramento das Eleições Gerais empregou, durante o processo de votação, 80.182 efectivos do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), da Polícia Nacional e dos Serviços Prisionais, de Investigação Criminal (SIC), Protecção Civil e Bombeiros Migração e Estrangeiros. O ambiente eleitoral, à medida em que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) divulga os resultados provisórios, vai ficando pesado devido os pronunciamento de incitamento à desordem por parte de apoiantes de algumas forças políticas concorrentes. Perante esta situação, a Polícia Nacional assegurou, ontem, que está pronta para agir contra quaisquer actos de violência.

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Samuel

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