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domingo, 26 de março de 2023

SENEGAL: A insalubre tentação do poder (por Aly Baba Faye).

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
A situação atual sob os céus do país de Teranga é carregada de tensão. A reunião presidencial de 2024 passou por isso. Em particular a questão das candidaturas. Aliás, é isso que justifica as fibrilações da contingência sócio-política. Para resumir, duas variáveis ​​são consideradas os fatores que podem deteriorar a paz social e a estabilidade política. Trata-se antes de tudo da hipotética terceira candidatura do presidente Sall, e depois da participação ou não do principal líder da oposição, Ousmane Sonko. São estes dois factores eminentemente políticos que estão na origem das tensões e que correm o risco de desestabilizar a República. O receio que perturba o sono do regime instaurado mantém-se, obviamente, na perspetiva do acesso de Ousmane Sonko à magistratura suprema. Com o medo da responsabilidade e uma caça às bruxas. E agora a agenda para o fim do reinado do atual inquilino do Palácio está condicionada à sua sucessão. E a ausência de um golfinho capaz de vencer o desafiante inimigo leva o PR à tentação de se suceder. Em todo caso, é o que pensam seus aliados, mesmo que o interessado mantenha a imprecisão. E sua recente saída sobre esta questão, com a entrevista do Express, alimenta excessivamente a imprecisão. Afogar o peixe nas águas do legalismo é um tanto insalubre onde tudo é uma questão de ética e estética. Não faz sentido remeter o assunto para o Conselho Constitucional. A decisão de concorrer a um terceiro mandato cabe inteiramente a ele. Não é uma questão de constitucionalidade, mas sim uma questão de honra pessoal e elegância republicana. Tanto é que uma cassação poderia desestabilizar o país ao sacrificar a credibilidade de instituições baseadas no judiciário e sua independência. Portanto, é responsabilidade exclusiva do PR evitar a desestabilização do país. Por outro lado, o desejo manifesto de desclassificação do principal desafiante (liquidação pela via judicial) é o outro fator de risco. Tudo, exceto Sonko, não pode valer nosso desejo comum de viver juntos. Teria sido necessário usar os votos dos eleitores para possivelmente perder seu adversário. E não é uma terceira candidatura que resolverá essa questão. Esta opção certamente não é a correta se for apreendida sob o ângulo de uma avaliação de oportunidade. Deve ser descartado para o bem maior da Nação. Que o PR que cumpriu dois mandatos não caia na tentação de cassação foi validado pelo Conselho Constitucional. O PR deve isso ao povo senegalês. "kennë duma sensu si ñetteelu jo?ante", disse ele publicamente. Ele fará "wax waxeet"? Em suma, o debate que surgiu, com todos os sofismas do tecnicismo legal com os políticos se arrogando o status de homens-bomba legais, é moralmente amaldiçoado e socialmente perigoso. De fato, uma terceira candidatura envolve riscos e um eventual terceiro mandato abriria em nosso país um ciclo infernal entre rebelião e repressão que levaria a um enfraquecimento de nossa democracia ou mesmo a uma desestabilização de nossas instituições. O Senegal, que se encontra com uma condição inédita de país do "petróleo e gás", precisará de estabilidade para se projetar ao nível das nações mais desenvolvidas. Que o Presidente seja iluminado pela sabedoria e dignidade de nossos santos e heróis. O Presidente não deve ser candidato, para além do que o Conselho Constitucional possa pensar. Se for um homem de honra, se tiver um pouco de fibra patriótica, não será candidato. Ele mesmo havia dito: "Eu poderia ser esperado em qualquer lugar, mas não em busca de um terceiro mandato". Então, como ele já fez dois, devemos esperar que ele não seja candidato. Se ele apresentar sua terceira candidatura quando já cumpriu dois mandatos, digam o que digam os partidários da nuance, que querem justificar uma possível cassação falando em um segundo mandato de cinco anos. É um palavreado doentio, até porque uma eventual terceira candidatura consistiria em colocar nosso país em um processo de instabilidade. Se o PR tem no coração o destino de nosso querido país, que evite essa mudança. Que ele tente encontrar um golfinho para vencer seus adversários e não a liquidação por meios legais. Em todo caso, a melhor forma de ficar na história é evitar que nosso país afunde... Ele tem 12 anos à frente do Estado, fez o que pôde tanto no bem quanto no mal. Sim, a perfeição pertence somente a Deus! Se a sua ficha se confunde, ainda podemos reconhecer a marca do seu magistério em termos de construção de infraestruturas (além dos custos) Onde pecou é em termos de infraestruturas imateriais que fundam o património de valores do nosso país. Agora o PR tem a possibilidade. Por: Aly Baba Faye fonte: seneweb.com

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Samuel

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