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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Cuba: ONU pronuncia-se amanhã sobre o bloqueio.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

O chanceler cubano já está nas Nações Unidas para a votação.
A comunidade internacional vai se pronunciar amanhã, 27 de outubro, sobre o bloqueio, pela primeira vez desde 17 de dezembro passado, quando Cuba e os Estados Unidos abriram um novo capítulo de sua história bilateral que permitiu o restabelecimento de relações diplomáticas e a abertura de embaixadas em Havana e Washington.
Apesar de algumas medidas executivas do presidente Barack Obama, o grosso da política de cerco econômico, financeiro e comercial se mantém em pé. Daí a necessidade de levar mais uma vez este tema à ONU, onde Cuba acumula mais de duas décadas de sólido apoio global.
O relatório anual intitulado Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba indica que as perdas acumuladas durante mais de meio século de agressões são da ordem dos 833,755 bilhões de dólares, tendo em conta as flutuações do valor do ouro.
Segundo os especialistas, esse número é conservador e na prática poderia ser muito maior, já que o bloqueio não só implica custos maiores, por ter que recorrer a mercados longínquos, mas também inclui milhões de dólares em perdas por negócios no mundo todo que não se concretizaram pelo temos às sanções, bem como a impossibilidade de Cuba de vender seus produtos nos EUA, o maior mercado global.
O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, está desde o dia 25 de outubro em Nova York, para participar desta nova votação e falar ante o fórum de 193 nações.
Espera-se que na terça-feira, 27 de outubro, se repita o rechaço em massa a esta política de agressão, que se mantém apesar de que ambas as nações contam com relações diplomáticas e que o próprio presidente Obama chamou o Congresso de seu país a que trabalhe para sua eliminação.
A agência Prensa Latina lembra que no mesmo fórum que acolherá a nova votação foi testemunha, há menos de um mês do reclame de chefes de Estado, de governo e chanceleres de eliminar o bloqueio.
Quase 50 mandatários dos cinco continentes referiram-se a este tema durante o debate anual da 70ª Assembleia Geral, celebrado entre 28 de setembro e 3 de outubro. Ali foram escutados qualificativos tais como anacronismo, injustiça, obstáculo para o desenvolvimento, ato sem sentido, relíquia da guerra fria e asfixia para o povo da Ilha.
A imprensa internacional fez-se de diferentes teorias respeito a como votará a delegação estadunidense nesta ocasião, devido que a ordem para pressionar um ou outro botão virá do Departamento de Estado (sujeitado ao poder Executivo) e não do Congresso.
O documento apresentado por Cuba inclui uma valorização dos passos que foram dados a partir de 17 de dezembro passado e menciona o reconhecimento feito pelo presidente Obama de que sua política para Cuba, incluído o bloqueio, é obsoleta e deve ser eliminada.
Mas enfatiza em que apesar do novo cenário, “no período se manteve o acirramento do bloqueio, em sua dimensão financeira e extraterritorial, o qual se torna evidente na imposição de multas milionárias contra bancos e instituições financeiras, como resultado da perseguição das transações internacionais cubanas”.
Recentemente, o banco francês Crédit Agricole aceitou pagar más de um bilhão de dólares a diferentes entidades reguladoras estadunidenses para resolver um processo contra ele por supostas violações das leis desse país contra Sudão, Irã, Myanmar e Cuba.
De qualquer maneira, as autoridades cubanas têm sido claras a respeito de que o andamento do processo de normalização entre os dois países dependerá dos passos que sejam dados para dar cabo do bloqueio.
Ainda, assinalam que o presidente norte-americano conserva amplas faculdades para mudar a aplicação prática dessa política que prejudica o povo cubano, isola Washington e gera o rechaço em massa das nações do mundo, o qual se tornará evidente, mais uma vez, em 27 de outubro, na ONU.
#granma.cu

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Samuel

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