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quarta-feira, 17 de julho de 2024

Senegal: [100 dias] Revisão: principais medidas e falhas.

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Por demanda popular, Bassirou Diomaye Diakhar Faye foi eleito para o cargo supremo. Ele tomou posse em 2 de abril de 2024. Durante seu discurso de posse, prometeu mudanças sistêmicas com ênfase na soberania. Desde este momento histórico, quando o mais jovem chefe de estado do Senegal tomou posse perante o povo, passaram mais de 100 dias, marcando o fim do período de carência. Esta é uma oportunidade para fazer um balanço dos seus primeiros passos como quinto Presidente da República. O início de uma campanha agrícola de sucesso Motivado pelo desejo de tornar o Senegal soberano em todas as áreas, o novo governo deseja particularmente enfatizar a auto-suficiência alimentar. Sob a liderança do Presidente Bassirou Diomaye Faye, foi tomada uma viragem decisiva no sector agrícola, um pilar crucial da economia senegalesa. Com efeito, o orçamento atribuído à campanha agrícola de 2024 foi aumentado em 20%, atingindo agora 120 mil milhões de francos CFA. As medidas incluem a melhoria da distribuição de equipamentos agrícolas, sementes, fertilizantes e produtos fitossanitários. É dada especial ênfase à transparência dos processos e à eficiência da cadeia de distribuição. A integração do exército para a gestão de sementes e fertilizantes, através da reactivação da célula logística militar, demonstra a determinação do governo em optimizar a agricultura nacional. Além disso, estão a ser implementadas a digitalização da distribuição de factores de produção e a formação sobre novos modelos de financiamento. Julgamentos de justiça: rumo a uma reforma profunda Os últimos anos foram particularmente agitados no Senegal. O gatilho para estes períodos de agitação é a justiça, com o caso Ousmane Sonko/Adji Sarr. Com o objectivo de restaurar a imagem deste poder e reconciliá-lo com o povo senegalês, o Presidente da República, Bassirou Diomaye Faye, iniciou os Julgamentos de Justiça. Estas consultas, organizadas de 28 de maio a 4 de junho de 2024, permitiram identificar dois grandes problemas: as deficiências do serviço público judicial e a inadequação das atuais estruturas judiciais face à evolução cultural e tecnológica. As recomendações resultantes destas reuniões foram entregues solenemente ao Chefe de Estado na quinta-feira, 4 de julho. Incluem uma revisão dos principais códigos legislativos, como o Código da Família e o Código Penal, bem como a modernização das cadeias judiciais para remediar as longas detenções preventivas e a sobrelotação prisional. Foi também dada especial ênfase à justiça comercial e administrativa, com reformas que visaram uma maior celeridade e a desmaterialização dos procedimentos. O sector da justiça beneficiará de um recrutamento massivo e de uma reestruturação do Conselho Superior da Magistratura Judicial para uma gestão mais transparente das carreiras. A criação de novas instituições, como um tribunal constitucional e uma Alta Autoridade de Justiça, bem como a criação de um juiz de liberdades e detenção, estão entre as recomendações destinadas a reforçar a eficiência do sistema judicial senegalês. Queda nos preços dos bens de primeira necessidade Diante do aumento do custo de vida, o governo decidiu reduzir os preços de diversos bens de consumo. No dia 21 de junho de 2024, o Conselho Nacional do Consumidor formalizou estas reduções, trazendo um alívio notável às famílias. O açúcar granulado está agora em 600 FCFA por quilograma, o arroz quebrado sem cheiro em 410 FCFA e o óleo refinado sofreu uma queda de 100 FCFA por litro. Além disso, a baguete de 190 gramas custa agora 150 FCFA, ou 25 FCFA menos do que antes. Estas medidas, bem recebidas pela população, visam aliviar a pressão sobre os orçamentos familiares. No entanto, persistem desafios para garantir a aplicação eficaz destas reduções de preços e garantir a sua sustentabilidade, nomeadamente no que diz respeito à regulação do mercado e ao controlo das margens dos distribuidores. Para garantir a aplicação destes novos preços, o governo decidiu implementar um sistema de controlo. O Ministro do Comércio e Indústria, Dr. Serigne Guèye Diop, anunciou que nada menos que 1.000 voluntários e agentes da lei serão destacados para o terreno para monitorizar os preços. Além disso, o ministro revelou uma série de medidas, entre as quais a obrigatoriedade de publicidade e afixação dos preços em todas as mercearias. Os fracassos: confronto com a imprensa e desafios institucionais As relações entre o governo e a imprensa atingiram níveis de tensão dignos das melhores intrigas políticas. A peça central deste melodrama não é outro senão Ousmane Sonko. O Primeiro-Ministro parecia um maestro de orquestra cujo discurso inflamado no Grand Théâtre deu a impressão de uma actuação dramática. Durante a sua aparição no domingo, 9 de junho, Ousmane Sonko decidiu desempenhar um papel, alertando os jornalistas num tom muito ameaçador. “Não permitiremos mais que os meios de comunicação escrevam o que querem sobre as pessoas, em nome da chamada liberdade de imprensa, sem qualquer fonte confiável”, proclamou ele a uma audiência de jovens entusiasmados do seu partido, Pastef. Ele estava a reagir a informações na imprensa sobre “o lado negativo” da missão do General Kandé na Índia. Uma declaração que teve o efeito de uma bomba no panorama mediático e causou agitação. A resposta não demorou a chegar. Mamadou Ibra Kane, presidente do Conselho de Editores de Imprensa do Senegal, aproveitou a oportunidade para expressar a sua consternação. “Considero que não foi o primeiro-ministro quem falou ontem. Em vez disso, foi um líder de partido político quem falou. Comentamos, portanto, a postura do político e sua compreensão muito simplista da mídia. Acreditamos que o político Ousmane Sonko não tem uma visão prospectiva dos meios de comunicação social, que são um sector estratégico e sensível para o Senegal”, declarou ao TFM, visivelmente irritado com o que considera ser um ataque total à imprensa. liberdade. Como se não bastasse, a imprensa senegalesa deve agora enfrentar outra ameaça: a pressão fiscal. Várias contas de meios de comunicação social, incluindo as do grupo Avenir Communication, liderado por Madiambal Diagne, e as do Grupo Futurs Médias (GFM), foram congeladas. Um verdadeiro banho de água fria para estas instituições que já lutam para manter a cabeça acima da água num ambiente económico difícil. E como que para deixar bem claro, uma circular do Primeiro-Ministro foi enviada aos ministros, instando-os a “racionalizar os gastos do Estado”. Nesta missiva, Sonko exige a transmissão de documentos detalhados e ordens para “abster-se de celebrar qualquer acordo até novo aviso”. Esta medida é amplamente vista como uma tentativa de cortar recursos de certos meios de comunicação que dependem destas famosas convenções para a sua sobrevivência financeira. Declaração de política geral: debate sobre localização! Este é o assunto que está inflamando o cenário político nos últimos dias. A Declaração de Política Geral (DPG) de Ousmane Sonko está a suscitar debates intensos e poderá tornar-se ainda mais controversa nos próximos dias. O Primeiro-Ministro especificou que a apresentação do seu DPG perante a Assembleia Nacional depende da atualização das disposições regulamentares ligadas ao seu cargo, reinstauradas em 2021. Se não forem feitas alterações até 15 de julho de 2024, Sonko planeia apresentar o seu DPG a um assembleia composta por cidadãos senegaleses e parceiros internacionais. Essa perspectiva causou grande agitação na classe política. Dans une conférence de presse tenue mardi 2 juillet, Thierno Bocoum a rappelé l'obligation pour le Premier ministre de présenter sa DPG devant l'Assemblée nationale. « S'il choisit de le faire en dehors de l'hémicycle, il commet un coup d'État institutionnel et ne pourra plus exercer en tant que Premier ministre du Sénégal. Il s'agit d'une exigence constitutionnelle, et cela témoignerait d'un manque de respect envers les institutions », a déclaré le président du mouvement AGIR. Ainsi, les cent premiers jours de la présidence de Bassirou Diomaye Faye montrent une volonté de réforme et d'innovation dans plusieurs domaines clés, notamment l'agriculture, la justice et le coût de la vie. Toutefois, les défis institutionnels et les tensions avec la presse démontrent la complexité de la tâche qui attend le chef de l’Etat pour assurer une gouvernance stable et efficace. fonte: seneweb.com

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Samuel

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