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Cidadãos americanos condenados à morte na República Democrática do Congo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Os três americanos condenados à morte Kinshasa — Trinta e sete hom...

domingo, 11 de agosto de 2024

GUINÉ-BISSAU: MADEM vai para o Congresso extaordinário e Braima Camará será destituído.

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O Movimento para a Alternância Democrática (MADEM G-15) vai para o seu Iº Congresso Extraordinário já no próximo dia 17 de Agosto corrente. Contra a vontade do Coordenador, o Congresso foi convocado, com base numa subscrição de 3011 militantes. Nesse Congresso, a Coordenação do partido será profundamente mudada e Braima Camará, participando ou não, será afastado da liderança por, segundo os organizadores, ser o maior problema neste momento. Aliás, fundamentalmente é este o motivo do Congresso, tendo em conta a oposição ferrenha que, o Coordenador tem feito contra o apoio ao segundo mandato de Umarro Sissoco Embaló. No acto do anúncio da data do Congresso extraordinário, dia 9 de Agosto, Sandji Fati, Coordenador do MADEM para o Sector Autónomo de Bissau, mas suspenso pela Direcção, acha que o partido está a viver uma das mais graves crises desde sua criação, por isso, tal como no início da luta armada, é preciso um espaço para que se possa discutir a situação interna. Com uma sala repleta de figuras notáveis do partido, os mentiores do encontro foram bastante críticos com Braima Camará e os dirigentes que neste momento lhe são são solidários. Sandji Fati afirmou que, Braima Camará não pode reclamar mais legitimidade a frente do partido, mais do que Satú Camará. E, foi nessa afirmação que deixou claro que, a vice-Coordenadora vai assumir as rédeas e responsabilidade de convocar e presidir o Congresso extraordinário. Dos Coordenadores do MADEM, Sandji Fati garantiu a todos os presentes que, a maioria subscreveu a convocação do Congresso extraordinário, por isso, apela aos militantes para aparecerem. As regras do Congresso extraordinário são claras. Só vão participar na reunião os delegados do último Congresso, de modo a poderem ter mais legitimidade. Fati assegurou que, depois de Braima Camará começar a desviar dos princípios que norteram a criação do MADEM, nasceram várias possibilidades dentre elas a criação de uma nova formação política. “Conclçuímos que não era necessário; tal como concluímos que, um Conselho Nacional não resolve os actuais problemas do MADEM. Vamos para um Congresso extraordinário de modo a podermos tomar medidas na coordenação do partido”, garantiu. Outra garantia por ele dada é a forte presença da juventude na direcção a sair deste Congresso. Ele justificou essa presença e das mulheres como forma de motivar as estruturas do partido a imporimirem maior dinâmica. fonte: ultimahoragb.com

GUINÉ-CONACRI: Kalemodou Yansané sobre Gal Doumbouya - “Ele pode voltar e se apresentar…”

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O debate em torno de uma possível candidatura do General Mamadi Doumbouya às eleições presidenciais, que deverá pôr fim à actual transição, intensifica-se na Guiné. Kalemodou Yansané, vice-presidente da UFDG, aconselha o chefe da junta para evitar cair em armadilhas. Yansané lembrou ao actual homem forte da Guiné que Moussa Dadis Camara, antigo presidente da transição após a morte do General Lansana Conté, quis despir o uniforme militar para se apresentar como candidato às eleições presidenciais. Contudo, “toda a Guiné mobilizou-se, houve problemas. O Presidente Alpha Condé queria um terceiro mandato e ainda sofremos as consequências. As mesmas causas geralmente produzem os mesmos efeitos. Pedimos ao Presidente Mamadi Doumbouya que não se preste ao que a CNT está a preparar.” Este colaborador de Cellou Dalein Diallo afirma que o General Mamadi Doumbouya é para o povo da Guiné “um oficial superior, um jovem que teve a honra de liderar este país desde 5 de setembro de 2021”. Por isso, ele “espera fortemente que sua palavra como oficial seja respeitada e que ele saia pela porta da frente. Dez anos depois, ele nem completará 70 anos. Ele pode voltar e nós o aplaudiremos novamente. Se ele ainda quiser aparecer, estará lá como um civil. » fonte: https://www.guinee360.com/

SEMANA AFRICANA: RETRATO - General André Fils Obami Itou, novo comandante das Forças Policiais do Congo.

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Agora coroado com o chapéu de Comandante das Forças Policiais, o General de 1ª Classe André Fils Obami Itou tem, entre outras missões, a de enfrentar os desafios de segurança na República do Congo. Quem é esse oficial general? Aos 49 anos, o general da polícia André Fils Obami Itou é ex-membro da promoção Adrien Kassa Koumba. Como oficial, frequentou vários cursos de formação: na escola militar de armas combinadas Saint Cyr; Base de óleo comum Chalon; tropas aerotransportadas de Pau e treinamento de combate da França. Também foi treinado na Escola Nacional de Polícia de Cannes, (Boiselle); no Instituto de Estudos Avançados de Defesa em Paris; na polícia nacional de Kikushi e na escola de proteção e intervenção; de Kapolo e Kimina em Angola e da Academia Internacional de Aplicação da Lei em Gaborone, Botswana. Titular do Diploma de Estudos Universitários Gerais (D.E.U.G.) em administração económica e social e licença em direito público, o general da polícia André Fis Obami Itou desempenhou, entre outras funções, as de chefe de divisão, formação e educação; comandante da companhia especial e comandante do Grupo de Ação Especializada. Após a passagem pelo Comando de Unidades Especializadas (COMUS), foi designado para a direção geral de segurança residencial com as sucessivas funções de: chefe de operações; diretor de proteção e diretor de viagens presidenciais de 2006 a 2017. Foi nomeado segundo em comando, chefe do Estado-Maior da Polícia, em 16 de maio de 2017, cargo que ocupou até sua nomeação em 3 de maio de 2017. Julho de 2024, como Comandante da Polícia. Em termos de distinções, tem várias a seu crédito: cavaleiro da ordem de mérito congolesa; oficial da ordem de mérito congolesa e medalha de honra da polícia; medalha na Ordem da Cruz do Valor Militar; cavaleiro da ordem nacional de paz. Ele é casado e pai de três filhos. Alain-Patrick MASSAMBA

CONGO BRAZAVILE: Congo – Homenagem - Antoinette e Denis Sassou N’Gueso homenagearam a memória do pai Julien N’Guesso.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Há 38 anos, morreu Julien N’Guesso, pai do presidente Denis Sassou N’Guesso. Neste aniversário, o Presidente Denis Sassou N'Guesso e a sua esposa prestaram homenagem em frente ao túmulo do ilustre falecido, no cemitério da família KONA-Kona em D'Édou. Sexta-feira, 9 de agosto, cemitério da família Kona-Kona d'Edou, Antoinette e Denis Sassou N'Guesso rezaram no túmulo do pai Julien N'Guesso, pai do presidente Denis Sassou N'Guesso.
Antes de prestar suas homenagens, o casal presidencial colocou uma coroa de flores no túmulo.
Familiares e autoridades compareceram à cerimônia. Bertrand BOUKAKA/Les Échos du Congo-Brazzavillehttps://lesechos-congobrazza.com

CONCESSÃO DE UM PASSAPORTE DIPLOMÁTICO NIGERIANO À SEBA: O líder das “Emergências Pan-Africanistas” não poderia esperar melhor.

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Poucos dias depois de ter sido destituído da sua nacionalidade francesa, o líder das “Emergências Pan-Africanistas”, Stellio Gilles Robert Capo Chichi, mais conhecido como Kemi Séba, acaba de ser promovido a um alto cargo pelas autoridades nigerinas. Desde que foi nomeado conselheiro especial pelo Presidente da Transição do Níger, General Abdourahamane Tiani, ele agora possui um passaporte diplomático nigeriano. O próprio ativista pan-africanista de origem beninense fez o anúncio nas redes sociais no dia 4 de agosto. Esta acção a favor do activista nada mais é do que um encaminhamento do assessor do brigadeiro-general para um fervoroso defensor da Transição do Níger. Isto significa que Kémi Séba, com o seu passaporte diplomático nigeriano, poderia agora mover-se com mais facilidade e continuar a sua luta contra o imperialismo e o franco CFA. Numa altura em que as relações entre as autoridades nigerianas e francesas estão tensas, é óbvio que a acção do general será mal recebida por Paris, que acusa o supremacista negro de ódio racial devido aos seus comentários virulentos contra a França. Inquestionavelmente, o novo queridinho das autoridades nigerianas construiu a sua reputação na sua luta contra o imperialismo. O Pan-Africanista não perde na batalha que travou contra o seu país de adopção Mesmo que a perda da sua nacionalidade francesa não o impeça de atacar as autoridades francesas e a sua política em relação ao continente africano, a honra que lhe foi concedida pelas autoridades nigerianas irá inflá-lo ao máximo. Deveríamos então esperar uma Kémi Séba mais mordaz; aquele que está acostumado a diatribes? E isso não é tudo. Porque a sua propulsão nas altas esferas nigerianas poderia contribuir para o fortalecimento da influência de Moscovo no Níger. Em todo o caso, hoje, detentor de um passaporte diplomático que lhe abre muitas portas, é óbvio que o Pan-Africanista não sai como um perdedor da batalha que travou contra o seu país de adopção, a França, que ele mesmo faz parecer como o monstro que impede o florescimento das suas antigas colónias. Edoé MENSAH-DOMKPIN fonte: lepays.bf

COSTA DO MARFIM: CASAMENTO DO “CRISTO DA MAMÃE” COM NADY BAMBA - a transformação do vovô Gbagbo.

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Três anos depois de ter declarado o divórcio da “sua esposa política” Simone Ehivet, o ex-presidente da Costa do Marfim Laurent Gbagbo, de 79 anos, decidiu regularizar a sua situação com Nadiany Bamba, aquela que era até então sua companheira na sombra. Na verdade, foi no dia 8 de agosto que o “Woody” de mamãe e Nady se casou, em total privacidade, em sua casa em Angré 7e Tranche, em Cocody. O casal Gbagbo partirá então para Bruxelas, na Bélgica, no dia 13 de agosto, para desfrutar da lua de mel. Os dois pombinhos que já viviam juntos desde a separação do ex-presidente de sua truculenta primeira esposa, acabam de “normalizar” sua união após mais de 20 anos de “clandstinidade” que incomodou certos membros da família. o PPA-CI (Partido Popular Africano – Costa do Marfim). Mas numa Costa do Marfim habituada à agitação, este casamento não deixará de causar grande impacto, tendo em conta a idade do cônjuge, porque casar com quase 80 anos não é comum e sobretudo conta pelo seu passado conjugal. Na verdade, o seu divórcio de Simone, com quem formou o casal mais político da Costa do Marfim, não foi o mais pacífico para Laurent Gbagbo. Por um bom motivo: sua decisão de encerrar mais de 30 anos de convivência, que fez correr muita tinta e saliva, não agradou à líder do Movimento das Gerações Capazes (MGC), que nunca é privada de deixá-lo ser conhecido. Nady deve se sentir a mulher mais feliz do mundo Mas obviamente, a longa permanência de 10 anos de encarceramento na prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia, deve ter mudado as ideias do “Cristo da Mamã”. Após a sua libertação, após a sua absolvição no julgamento por crimes contra a humanidade pelos quais estava a ser processado, decidiu viver uma segunda juventude com a sua “jovem e fresca” Nady. Este casamento com esta “do norte”, por ser originária de Touba, no Noroeste da Costa do Marfim, é a feliz recompensa de vários anos de solidariedade e paciência durante os quais teve que aceitar a sua condição de esposa nas sombras. Hoje, a ex-correspondente da rádio número 1 de África em Abidjan deve sentir-se a mulher mais feliz do mundo. E só podemos desejar um casamento feliz ao “casal de jovens e velhos” que decidiram viver juntos apesar de tudo o que as “más línguas” possam dizer. Dito isto, quais poderão ser as repercussões políticas deste novo casamento para o líder do PPA-CI que, como sabemos, nutre ambições presidenciais? Esta é uma questão tanto mais importante quanto Nady Bamba já ocupava o cargo de primeira-dama do PPA-CI onde é carinhosamente chamada de “mãezinha”. Nady, que sempre esteve ao lado do seu “Woody”, especialmente nos seus momentos mais sombrios no TPI, será um trunfo valioso para ele, especialmente neste momento da vida do partido que pretende fazer-se ouvir nas eleições presidenciais que está acontecendo. Siaka CISSE lepays.bf

CRISE DE SEGURANÇA NO SAHEL: A voz de Maada Bio será ouvida no Conselho de Segurança da ONU?

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Antes tarde do que nunca. Estas são, no essencial, as palavras do Presidente da Serra Leoa, Julius Maada Bio, que visitou, no dia 7 de Agosto, a terra dos homens honestos onde foi recebido pelo chefe de Estado burquinense, Capitão Ibrahim Traoré. Na qualidade de presidente do país que ocupa a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, o anfitrião do dia, proveniente do inquilino do palácio Koulouba, quis mergulhar na situação de segurança no Burkina Faso e no Sahel. Ao sair da audiência, expressou a sua satisfação com as discussões com o chefe de Estado burquinense. Quais intercâmbios lhe permitem ter uma ideia melhor da situação de segurança na sub-região assolada pelo terrorismo que compromete a paz nesta parte de África. Uma abordagem guiada pela vontade de conhecer a realidade no terreno antes de apresentar, dentro de poucos dias, o seu relatório ao Conselho de Segurança da ONU, onde atuará como porta-voz da África Ocidental em particular e do continente negro em geral. no âmbito do seu mandato no Conselho de Segurança da ONU. A questão é se sua voz será ouvida. É imprescindível que o diagnóstico de Julius Maada Bio seja o correto A questão é tanto mais justificada quanto sabemos a dificuldade que África tem em fazer ouvir a sua voz neste organismo internacional onde os seus representantes têm assento como membros não permanentes. Tal como conhecemos as rivalidades que se desenrolam no Conselho de Segurança da ONU entre as grandes potências que têm o direito de veto e que o utilizam de acordo com os seus interesses. E tendo o Sahel se tornado um dos campos, por excelência, desta rivalidade entre o bloco ocidental e a Rússia, podemos perguntar-nos se isso não terá impacto no alcance do relatório do Presidente Maada Bio. Em qualquer caso, a viagem física do chefe de Estado da Serra Leoa ao solo do Sahel para falar com as autoridades locais a fim de traçar um quadro da situação de segurança na região já é, por si só, uma excelente coisa. E esperamos que o seu relatório não só contraste com estes relatórios muitas vezes feitos à pressa e à distância, mas também proporcione uma leitura saudável da situação a nível internacional. Ainda assim, esta visita, tanto na forma como no conteúdo, testemunha a seriedade com que o mestre de Freetown aborda a sua missão neste órgão de decisão da ONU, no seu desejo de estar à altura do desafio que lhe é proposto e, ao mesmo tempo, ser útil à sua tarefa. continente. Isto é para seu crédito como um digno filho de África que deseja assinalar com uma pedra branca o seu tempo à frente deste órgão do Conselho de Segurança da ONU. Especialmente porque por detrás da sua abordagem existe um desejo de romper o abcesso de uma situação de segurança tão complexa quanto os seus meandros ainda contêm muitas áreas cinzentas. Por isso é imperativo que o seu diagnóstico seja correto e sobretudo que se ajuste à realidade do terreno. Todo o mal que desejamos a Julius Maada Bio é que a comunidade internacional lhe dê ouvidos atentos E que o seu relatório não seja posto em causa por outras vozes quando sabemos que entre os discursos das autoridades dos países do Sahel e de certas ONG internacionais que muitas vezes se convidam para o debate, o toque da campainha sobre a situação de segurança não é nem sempre o mesmo. Isto mostra que o inquilino da State House também está a jogar com a sua credibilidade e a do seu relatório neste caso. Dito isto, todo o mal que lhe desejamos é que a comunidade internacional ouça atentamente e mostre sensibilidade à causa das populações desta parte de África que sofrem o martírio de uma guerra injusta que lhes foi imposta há quase um ano, uma década. E isto, com o objectivo de encontrar uma solução definitiva para o fenómeno do terrorismo que ameaça desestabilizar toda a sub-região da África Ocidental. Em qualquer caso, as populações do Sahel apreciarão o verdadeiro valor da visita do Presidente da Serra Leoa se a sua visita ajudar a mover as linhas na direcção do regresso à paz e à estabilidade. fonte: lepays.bf

Eleições presidenciais nos EUA: más notícias para Donald Trump.

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O cenário político americano foi profundamente perturbado nos últimos meses. Confrontado com preocupações crescentes sobre a sua idade e aptidão física, o presidente Joe Biden finalmente cedeu à pressão do seu partido e retirou-se da corrida pela sua própria sucessão. Esta decisão, fruto de inúmeras gafes e incidentes embaraçosos que pontuaram o seu mandato, abriu caminho à sua vice-presidente, Kamala Harris. Agora candidato oficial do Partido Democrata, Harris está dando nova vida à campanha, abalando previsões e estratégias estabelecidas. Ventos favoráveis ​​sopram sobre a campanha democrata As últimas sondagens publicadas pelo New York Times e pelo Siena College revelam uma mudança significativa nas intenções de voto. Kamala Harris está agora à frente de Donald Trump em três estados cruciais do Centro-Oeste: Michigan, Pensilvânia e Wisconsin. Com 50% das intenções de voto contra 46% do seu rival republicano, a vice-presidente parece ter conseguido inverter uma tendência que, até agora, favorecia o ex-presidente. Este avanço nos “Swing States”, estes estados pêndulos que podem fazer inclinar as eleições, é comparável a um terramoto político, pondo em causa as certezas adquiridas durante meses. A nomeação do governador de Minnesota, Tim Walz, como companheiro de chapa de Harris também ajudou a galvanizar as tropas democratas. Esta medida estratégica parece ter aumentado o apelo da sua candidatura presidencial, particularmente nestas regiões-chave do Centro-Oeste, onde cada voto pode fazer a diferença. fonte: https://lanouvelletribune.info/2024/08/

China: tráfico de cadáveres causando escândalo.

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A história macabra do comércio ilegal de corpos humanos remonta a séculos. Dos ladrões de túmulos do antigo Egipto aos anatomistas clandestinos da Europa do século XIX, a procura de cadáveres sempre motivou práticas moralmente repreensíveis. No início do século XX, os Estados Unidos sofreram a sua quota-parte de escândalos de tráfico de corpos, incluindo o caso do Cemitério Burr Oak, em Chicago, onde trabalhadores desenterraram e revenderam centenas de corpos. Mais recentemente, em 2004, o caso do banco de tecidos da Biomedical Tissue Services chocou a América quando foi revelado que a empresa extraía ilegalmente órgãos de cadáveres em funerárias de Nova Iorque. Estes precedentes históricos demonstram a persistência de um mercado negro de restos mortais, impulsionado pela ganância e facilitado pela procura médica e científica. Uma extensa rede desmantelada Na China, acaba de vir à luz um caso de escala sem precedentes, envolvendo uma vasta operação nacional de tráfico de cadáveres. No centro deste escândalo está a Shanxi Orui Biomaterials Co., Ltd., uma empresa acusada de comprar ilegalmente restos humanos para produzir materiais de implantes ósseos alogênicos. A investigação revelou que a empresa alegadamente adquiriu estas terríveis “matérias-primas” de várias fontes em todo o país, incluindo nas províncias de Sichuan, Guangxi e Shandong. Os números são vertiginosos: foram apreendidas mais de 18 toneladas de matérias-primas e produtos semiacabados provenientes de esqueletos humanos, bem como mais de 34 mil produtos acabados. A dimensão da operação é ainda mais chocante tendo em conta que o volume de negócios total da empresa entre 2015 e 2023 teria atingido os 380 milhões de yuans, ou cerca de 48 milhões de euros. fonte: https://lanouvelletribune.info/2024/08

França: Turquia cumpre a sua ameaça, risco de tensão.

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As relações franco-turcas atravessam uma nova zona de turbulência. No centro deste desacordo está uma questão de educação que cristalizou as tensões entre Paris e Ancara durante vários anos. A Turquia exige insistentemente a abertura de estabelecimentos de ensino turcos em França, beneficiando do reconhecimento oficial do Estado francês. Este pedido, que até agora permaneceu letra morta, levou as autoridades turcas a adoptarem uma posição firme em relação às escolas francesas no seu território. Este impasse diplomático, que vem fermentando há muito tempo, acaba de sofrer uma nova reviravolta com o anúncio de uma medida radical por parte do governo turco. Uma decisão com graves consequências Em 10 de Agosto, o Ministério da Educação turco desferiu um grande golpe ao proibir qualquer nova matrícula de estudantes turcos em escolas francesas em Ancara e Istambul. Esta medida, com efeitos imediatos, diz respeito às turmas do ensino pré-primário e do ensino básico. As autoridades turcas justificam esta decisão pela ausência de um acordo internacional que defina o estatuto jurídico destes estabelecimentos. O alcance desta proibição é considerável. Aplica-se retroativamente a 1 de janeiro de 2024, abrangendo assim o ano letivo 2024-2025 e anos subsequentes. Este anúncio, feito poucas semanas antes do início do ano letivo previsto para 3 de setembro, mergulha na incerteza muitas famílias turcas, que constituem a maior parte das matrículas nestas escolas. Maior controle sobre o ensino Para além desta restrição de acesso, o Ministério da Educação turco impõe novas restrições aos estabelecimentos franceses. A partir de agora, o ensino da língua, cultura, literatura, história e geografia turcas deverá ser ministrado exclusivamente por professores de nacionalidade turca, nomeados pelo ministério. Esta medida visa reforçar o controlo de Ancara sobre o conteúdo educativo destas escolas. Além disso, as autoridades turcas anunciaram uma maior vigilância dos programas e conteúdos ministrados nestes estabelecimentos. Esta decisão reflecte o desejo de controlar a educação ministrada aos jovens turcos, mesmo em escolas estrangeiras. Uma disputa que aumenta A tensão entre a França e a Turquia sobre esta questão não é nova. Apesar de meses de negociações, relatados pela embaixada francesa em Ancara, não foi possível chegar a um acordo. Em meados de Julho, o tom aumentou subitamente quando o Ministro da Educação turco, Yusuf Tekin, acusou a França de arrogância. As suas palavras, marcadas pela firmeza, recordaram a soberania da Turquia e a sua recusa em ser tratada como um antigo país colonizado. Esta escalada verbal atesta a profundidade do desacordo entre os dois países. A Turquia, com o seu estatuto de potência regional, pretende negociar em pé de igualdade com a França. Ela rejeita qualquer abordagem que possa ser considerada condescendente ou neocolonial. A questão vai muito além do âmbito educacional. Aborda questões de poder brando, influência cultural e projeção de valores. Para a Turquia, a abertura de escolas em França representaria uma forma de manter laços fortes com a sua diáspora e promover a sua cultura. Para a França, manter as suas escolas na Turquia faz parte da sua estratégia de influência global através da educação. fonte: https://lanouvelletribune.info/2024/08

Tentativa de golpe na Serra Leoa: Tenente-coronel condenado a 120 anos de prisão.

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Na Serra Leoa, a justiça militar exerceu uma mão muito pesada contra os soldados acusados de tentarem derrubar o poder do Presidente Maada Bio em Novembro de 2023. Ontem, sexta-feira, receberam penas que variam entre 50 e 120 anos de prisão. Quem recebeu a pena mais pesada foi o tenente-coronel Charles James Mishek Yamba. Ele foi condenado a 120 anos de prisão. O juiz Mark Ngegba disse que as sentenças pretendiam enviar uma “mensagem de tolerância zero para tal ato nas forças armadas”. O alegado mandante da operação já tinha sido condenado a 182 anos de prisão Lembre-se que havia 24 soldados no comando da Corte Marcial na noite de sexta-feira. A justiça da Serra Leoa acusou-os de homicídio, motim, comunicação com o inimigo e danos intencionais a bens públicos ou militares, entre outros. Há duas semanas, um tribunal local já tinha condenado 11 civis pelo seu papel na tentativa de golpe. Entre eles estava Amadu Koita Makalo, o homem acusado de ser o mentor do golpe fracassado. Ele recebeu 182 anos de prisão. Recordemos que os acontecimentos de 26 de novembro de 2023 ocorreram longe do Palácio Presidencial e da residência privada do Chefe de Estado Julius Maada Bio. Os confrontos deixaram 18 mortos Na realidade, foi um ataque a um arsenal militar por homens armados. O que se seguiu foi um ataque a uma prisão para libertar os presos. Os confrontos deixaram 18 membros das forças de segurança mortos. As autoridades da época disseram ter prendido cerca de 80 suspeitos. fonte: seneweb.com

Gâmbia: prisão de um general, alegado membro de um esquadrão da morte sob o comando de Jammeh.

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O exército gambiano anunciou no sábado a detenção de um antigo general nas suas fileiras, alegado membro de um esquadrão da morte do ex-ditador Yahya Jammeh, e que fugiu do país após a queda deste último em 2017. O ex-brigadeiro-general Bora Colley teria pertencido a uma unidade paramilitar apelidada de "Junglers" ("Broussards") responsável por "cumprir ordens de assassinatos ilegais" para "intimidar a população gambiana e reprimir a 'oposição'". o regime de Yahya Jammeh, ditador que permaneceu no poder de 1994 a 2017. Colley "foi preso por volta da meia-noite de sexta-feira, quando se rendeu voluntariamente à polícia militar no campo de Yundum", perto da capital Banjul, indica um comunicado de imprensa das Forças Armadas da Gâmbia enviado à AFP no sábado. Os serviços de inteligência conduziram operações de vigilância em torno de sua residência em Banjul no dia de sua prisão, disse o comunicado. Ele está “atualmente detido e cooperando com a Polícia Militar nas investigações” desta unidade. “As informações relacionadas com as circunstâncias e a data da sua entrada na Gâmbia, entre outras, serão comunicadas ao público”, acrescenta o exército. O governo gambiano endossou em 2022 as recomendações de uma comissão que investigou as atrocidades perpetradas durante a era Jammeh, com as autoridades concordando em processar 70 pessoas, incluindo o Sr. Jammeh, que chegou ao poder após um golpe de Estado em 1994 e foi para o exílio na Guiné Equatorial em Janeiro de 2017. seneweb.com

ANGOL: MAIS UM DESCOBRIDOR DA PÓLVORA.

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O director executivo da Halo Trust, James Cowan, descobriu a pólvora e registou a patente. Diz ele que Angola “tem de ser ver livre das minas” para desenvolver o ecoturismo e a agricultura e promover a diversificação económica no Corredor do Lobito, afirmou o responsável de uma organização não-governamental britânica. É obra! Sobretudo porque ninguém tinha chegado a esta conclusão… Odirector executivo da Halo Trust, que se apresenta como a maior e mais antiga organização de desminagem do mundo, esteve em Luanda e conversou com a Lusa sobre os principais desafios que se colocam ao desenvolvimento destas actividades, entre os quais o financiamento. “Viemos fazer uma avaliação dos progressos e encorajar os nossos parceiros e doadores a continuarem a financiar o nosso trabalho”, disse James Cowan. E disse muito bem. Quanto mais tempo demorar a concluir o processo de desminagem, mais tempo (em princípio) a torneira financeira continuará aberta. Operando em 30 países, a Halo Trust celebrizou-se em 1997 quando a princesa Diana foi a Angola e caminhou num dos seus campos minados, no Huambo, para chamar a atenção do mundo para o problema, passos que foram seguidos 20 anos mais tarde pelo seu filho Harry numa visita ao mesmo local. A Halo Trust está em Angola desde 1994 e já destruiu mais de 118.000 minas terrestres, em mais de 1.050 campos minados, numa área equivalente a 41 quilómetros quadrados, sobretudo nas áreas rurais, operando actualmente em seis das 18 províncias de Angola: Luanda, Huambo, Bié, Namibe, Huíla e Cuando Cubango. A dimensão do país é, a par do financiamento, outro dos grandes desafios para a operação da Halo Trust. “É um país enorme e com minas em todo o lado”, enquanto noutros países como a Ucrânia, Zimbábue ou Camboja, as minas estão circunscritas a determinadas áreas, indicou o responsável da Halo Trust. “O nosso trabalho é limpar todo o país, mas a questão da distância cria desafios logísticos, alguns dos lugares onde trabalhamos, no sudeste do país, na área do Okavango (rio Cubango) são extremamente remotos, as estradas estão em mau estado, é muito exigente para os veículos e para as próprias equipas”, salientou. James Cowan lembra também que Angola viveu conflitos durante décadas, primeiro lutando pela independência contra o regime colonial português e depois numa longa guerra civil em que enfrentou também intervenções estrangeiras da África do Sul, Cuba e União Soviética, que deixaram o país semeado de diferentes tipos de minas. “Isso significa que os nossos funcionários têm de ser tecnicamente muito especializados, algumas destas minas são das mais perigosas do mundo”, referiu, sublinhando que a desminagem é (desde que haja que pague) uma prioridade para o Governo angolano, que tem investido muito nestas actividades nos últimos anos. A Halo Trust obteve em 2019 um contrato de 60 milhões de dólares para um período de cinco anos que termina no próximo ano e procura agora um novo contrato com verbas reforçadas e prazo mais alargado. “Se o país quer diversificar a sua economia, quer recuperar a agricultura, quer construir o Corredor do Lobito – que não é apenas um caminho-de-ferro, atravessa as comunidades – se quer investir no ecoturismo, e desenvolver esta capacidade como o Botsuana, não se pode ter minas terrestres. Botsuana não tem minas. A Zâmbia não tem minas. A África do Sul não tem minas. Moçambique não tem”, apontou. “Se não nos livrarmos dessas minas, não haverá confiança”, insistiu o director da Halo Trust, dando o mote à sua tese, plagiada de La Palice, de que antes de morrerem todas as pessoas estavam… vivas. O extenso Corredor do Lobito, via-férrea que se inicia no terminal do Lobito e atravessa Angola percorrendo cerca de 1.300 quilómetros até à fronteira com a República Democrática do Congo, atravessa vários campos minados, segundo o responsável da Halo Trust, que identificou estas áreas como prioritárias. Em todo o país subsistem cerca de mil campos minados e a Halo Trust está focada em zonas onde se concentra a população ou existe necessidade económica, tornando as áreas seguras para a prática agrícola. Ao longo dos anos, a Halo Trust limpou mais de 5.500 quilómetros de estradas nacionais e emprega cerca de 1.600 trabalhadores angolanos nas brigadas de desminagem. Parte desta força de trabalho é feminina. São cerca de 900 mulheres, muitas delas responsáveis pelos seus agregados familiares que conseguem assim sustentar as suas famílias e seguir uma carreira. “É um investimento nelas e um benefício para os seus filhos”, realça James Cowan, declarando-se “muito orgulhoso” do sucesso destas mulheres. Os “desminadores” são treinados por equipas da Halo Trust e aprendem a distinguir entre os diferentes tipos de minas, avaliando a proximidade à superfície, idade, quantidade de metal, usando detectores sofisticados. A Halo Trust está também a investir noutro tipo de tecnologias mais avançadas, incluindo veículos robóticos e drones e até inteligência artificial para “varrer” as imagens aéreas e de satélite fornecidas pelos drones. “Se ensinarmos as máquinas a identificar as minas, podemos fazer a desminagem de forma mais rápida. Estamos focados na tecnologia para tornar os nossos sistemas mais rápidos e mais seguros”, sublinhou James Cowan, indicando que o risco de acidentes é muito baixo. O maior risco, acrescentou, é não fazer a desminagem. Deixar a mina no terreno representa risco para os civis e para as espécies animais, por isso grande parte trabalho da Halo é fazer a chamada educação para os riscos, sensibilizando as comunidades. “Estamos empenhados em ter o mínimo de acidentes possível, há sempre alguns, o último foi em maio, felizmente não matou ninguém, mas tentamos aprender as lições para perceber o que correu mal”, afirmou. Quanto às minas, são destruídas ou usadas com fins demonstrativos na formação, depois de ser retirado (quem diria, não é?) o explosivo. Quanto à Halo Trust, depois de terminar o trabalho e desmobilizar as equipas locais, está também apostada em deixar competências aos trabalhadores que os tornem mais qualificados para encontrar emprego noutros sectores, como motoristas, mecânicos, operadores de rádio ou gestores de informação, assegurou James Cowan. Angola, nas mãos do MPLA há 49 anos, deverá falhar o prazo para limpar todo o seu território de minas antipessoal, previsto para 31 de Dezembro de 2025, estima o relatório “Landmine Monitor 2023”, divulgado em Genebra. Anormal seria se, para além do aumento exponencial de pobres, o MPLA cumprisse com algum dos seus compromissos. De acordo com o estudo anual da Campanha Internacional para Banir as Minas Terrestres, sedeada na cidade suíça, Angola limpou em 2022 um total de 5,87 quilómetros quadrados e destruiu 3.342 engenhos explosivos (contra 5,91 quilómetros quadrados limpos em 2021 e 3.617 minas destruídas), registos muito abaixo dos 17 quilómetros quadrados de libertação anual de terras prevista no seu plano de desminagem. “A libertação anual de terras de Angola desde 2019 tem sido inferior à libertação anual de terras projectada de 17 quilómetros quadrados, detalhada no seu plano de trabalho para 2019-2025”, aponta o relatório. “Angola declarou que está a envidar todos os esforços para cumprir o seu prazo” actualmente estabelecido para a limpeza total do seu território – 31 de Dezembro de 2025 -, mas “acredita-se que conseguirá realisticamente concluir a desminagem dos campos de minas conhecidos até 2028, com a possibilidade de alargar o prazo até 2030, dependendo da disponibilidade de fundos”, sublinha o estudo. Angola foi ainda o 13º país que mais assistência financeira internacional recebeu em 2022, cerca de 12 milhões de dólares (11,24 milhões de euros), e um total 54,9 milhões de dólares (51,4 milhões de euros) entre 2018 e 2022, montante que a coloca em 15º lugar no ranking dos países mais apoiados. Angola (é claro!) não forneceu qualquer informação sobre a sua contribuição nacional em 2022 para o seu programa de desminagem, embora apoie financeiramente a Agência Nacional de Acção contra Minas (ANAM). O governo angolano é também o maior doador da Fundação Halo Trust. DESMINAGEM AO SERVIÇO DO PETRÓLEO E DO GÁS OPresidente (não eleito) de Angola, general João Lourenço, autorizou em Outubro de 2022, a despesa de 16,5 mil milhões de kwanzas (35,2 milhões de euros) para serviços de desminagem nas vias de acesso e zonas de recolha de amostras geológicas e geofísicas na bacia de Etosha/Okavango. No despacho presidencial 248/22, de 26 de Outubro, o Presidente formaliza a abertura do procedimento de contratação simplificada para a celebração de dois contratos. O primeiro contrato visou a aquisição de serviços de desminagem das vias de acesso às zonas de recolha de amostras de dados geológicos e geofísicos nas porções Este da bacia do Etosha/Okavango no valor de 8,5 mil milhões de kwanzas (18,1 milhões de euros). No segundo contrato, foram adquiridos serviços de desminagem das vias de acesso às zonas de recolha de amostras de dados geológicos e geofísicos, nas porções Oeste da bacia do Etosha/Okavango no valor de oito mil milhões de kwanzas (17 milhões de euros). As despesas da execução desses contratos seriam asseguradas com recursos próprios da ANPG – Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis. A bacia de Etosha/Okavango inclui as províncias do Cuando Cubango, Cunene, Moxico e Lunda-Sul, área cujos estudos iniciados em 2010 dão conta da “forte possibilidade de ocorrência de petróleo bruto e gás natural”, segundo a ANPG. A Agência Nacional contra as Minas disse em Setembro de 2021 que Angola necessitava de 200 milhões de dólares (170,8 milhões de euros) para se ver livre de áreas minadas conhecidas até 2028. Um país falido nada consegue fazer sem estender a mão à ajuda estrangeira. Só tem dinheiro para os nababos dos seus dirigente e para a construção de elefantes brancos, como é o caso do Aeroporto Internacional (genocida) Agostinho Neto. A informação foi avançada durante um workshop sobre a Gestão de Risco Residual (desminagem) pelo responsável pela área de intercâmbio comercial da agência, Adriano Gonçalves, segundo o qual Angola ainda é considerado um dos países mais afectados por minas terrestres no mundo e o país mais afectado a nível de África. E a guerra terminou há 22 anos. “Este rótulo de ser um dos países mais minados do mundo e o mais minado em África só poderá ser alterado de forma convincente através da informação regular dos progressos alcançados pelo país nos grandes fóruns, nomeadamente na convenção de Otawa, seguindo as normas internacionais e nacionais, bem como a partilha de informação de acordo com o artigo 6º da mesma Convenção”, referiu Adriano Gonçalves no seu discurso de abertura do evento. Adriano Gonçalves salientou que num passado mais recente, todas as províncias do país estavam afectadas, com menor ou maior número de áreas minadas, mas actualmente devido ao grande trabalho de libertação de terras que se tem levado a cabo ao longo dos anos, bem como a actualização aprimorada da base de dados central, que faz reconciliações regulares de dados com os operadores, já há províncias sem áreas minadas conhecidas, nomeadamente Malanje e Huambo. “Fazendo uma análise sobre o nível de libertação de terras, por ano, que temos estado a fazer, que são de 10 quilómetros quadrados, nós teríamos uma projecção de até 2028, isto levaria 70 quilómetros quadrados, numa referência de dez quilómetros quadrados por ano, seriam mais sete anos o que nos leva a concluir que Angola seria livre de áreas minadas conhecidas em 2028”, frisou. O responsável realçou que “se for feito um aumento significativo do financiamento aos operadores, o que se estima cerca de 200 milhões de dólares, em que isto permitiria o aumento da capacidade de libertação de terras, tendo em consideração a garantia dos financiamentos feitos já pelo Governo angolano e doadores, Angola teria a possibilidade de cumprir com a assinatura da Declaração de Maputo de 2014, em que todos os Estados-parte da Convenção de Otava declararam que até 2025 se tornariam livres de áreas minadas conhecidas”. Folha 8 com Lusa

ANGOLA: LIBERDADE, SIM. LIBERTINAGEM, NÃO!

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Vamos falar de insultos disfarçados de perguntas “jornalísticas”. Recentemente, houve um jornalista que, sem meias palavras, chamou a Isaías Samakuva de “um mais velho sem juízo e ultrapassado no tempo”. Ora, vamos lá! Eu fico aqui a imaginar o que se passava pela cabeça desse jornalista… talvez pensasse que estava a fazer uma crítica construtiva? Mas, convenhamos, há uma linha muito ténue entre criticar e simplesmente faltar ao respeito. A entrevista da Rádio Essencial a Samakuva foi a pior entrevista dos primeiros 6 meses de 2024. Por Malundo Paca Agora, imaginemos o cenário inverso: o jornalista, no seu ambiente natural, a redacção. Alguém chega e diz-lhe na cara: “Olha, tu és um jornalista sem juízo, ultrapassado no tempo, e com tendência para o disparate!” Como é que ele reagiria? Será que ficaria contente, agradecido pela “crítica construtiva”? Ou será que, como qualquer ser humano normal, sentiria o sangue a ferver e a vontade súbita de reagir? Os jornalistas da Rádio Essencial deveriam saber que uma crítica bem feita não precisa de ser ofensiva. Vamos lá, que a liberdade de expressão é uma conquista preciosa, mas isso não dá licença para transformarmos uma entrevista num campo de batalha verbal. O problema é que alguns confundem liberdade de expressão com “liberdade para ofender”. Não é bem assim que funciona. Criticar é uma coisa; insultar é outra completamente diferente. Da próxima vez que este “jornalista” pensar em soltar um desses “mimos”, talvez seja melhor respirar fundo, contar até dez e perguntar a si mesmo: “Será que eu gostaria que dissessem isso de mim?”. A resposta provavelmente será não. E se for sim, bem, aí é caso para uma boa introspecção ou, pelo menos, para uma pausa no café, que pode estar a precisar de um “reset. A liberdade de expressão deve ser usada com classe e juízo. E, se a ideia for criticar, que seja com argumentos sólidos e não com ofensas baratas. Afinal, o que se ganha em insultar um “mais velho”? Todos os jornalistas presentes naquela entrevista estiveram mal com excepção do P.I. e do moderador. Por outro lado gostaria de dar crédito onde é merecido: Isaías Samakuva, o homem que entrou na cova dos leões, sabendo muito bem que os leões tinham passado a semana toda sem comer. O cenário era claro: jornalistas hostis, com perguntas encomendadas e preparadas, afiadas como facas. Eles estavam prontos para fazer o trabalho sujo, mas, ao que parece, subestimaram o preparo do mais Velho Samakuva. A coisa foi tão épica que parecia um daqueles filmes em que o herói entra numa sala cheia de inimigos, todos armados até os dentes, e sai sem um arranhão. Eles nunca irão esquecer aquela “entrevista” pelas piores razões. Não há dúvida de que esses “jornalistas” tinham passado noites em claro, a ensaiar e preparar a entrevista na esperança de deixar Samakuva sem saída. Mas ele, com a calma de quem já viu de tudo nessa vida, respondeu a cada um com toda a tranquilidade e serenidade. Em certos momentos, parecia até que ele estava mais preparado para as perguntas do que os próprios “jornalistas”! Eles vinham com as encruzilhadas, e Samakuva, sem perder a compostura, ia respondendo como se estivesse a brincar de esconde-esconde. É preciso ter muita coragem para enfrentar uma emboscada assim e sair por cima. Samakuva mostrou que, no jogo de palavras, ele é mestre. Os jornalistas tentaram, insistiram, mas no final das contas, quem saiu vitorioso foi o homem que enfrentou o fogo cruzado e não se queimou. Samakuva provou que, às vezes, a melhor defesa é simplesmente estar bem preparado e não deixar a pressão fazê-lo perder a calma. Quando se fala em entrevistas, espera-se um certo nível de preparação, profissionalismo, e, pelo menos, uma tentativa de manter uma linha coerente de perguntas e respostas. Mas a “entrevista” feita pelos jornalistas da Rádio Essencial a Isaias Samakuva foi tudo menos isso. O mais interessante é que os tais “jornalistas” nem se deram ao trabalho de disfarçar bem o seu papel. Aquilo parecia mais uma reunião de militância do que uma entrevista. Se calhar pensaram que, com as luzes do estúdio e os microfones, ninguém iria notar. Mas, convenhamos, até um cego veria o quão óbvia era a agenda que traziam debaixo do braço. No final das contas, o que vimos não foi uma entrevista, mas sim uma demonstração clara de que, em Angola, até os “jornalistas” têm as suas filiações partidárias bem marcadas. Mas fica a lição: da próxima vez, talvez valha a pena tentar disfarçar um pouco melhor. Ou pelo menos, tentar fazer perguntas que não pareçam saídas directamente do manual do partido. Eram 7 ou 8 “jornalistas” e às vezes levavam 15 minutos para fazer uma pergunta simples. Aquela entrevista acabou por se transformar num espectáculo deprimente, onde a tentativa de hostilizar Samakuva saiu pela culatra. Se a intenção era colocar o político em apuros, o que conseguiram foi o contrário: expuseram a falta de profissionalismo da própria equipa de “jornalistas”. Se este é o nível que as entrevistas da Rádio Essencial vão manter, temos razões para estar preocupados com o que ainda virá nos próximos seis meses. Mas, por agora, fica registado: a entrevista a Isaías Samakuva é, sem dúvida, a pior “entrevista” de 2024. Imaginemos se Samakuva tivesse decidido brincar um pouco com a situação durante aquela entrevista desastrosa. Com a paciência que lhe é característica, ele poderia ter sugerido, com um sorriso irónico, algo como: “Meus caros, da próxima vez que me convidarem, tragam logo 20 jornalistas! Assim, pelo menos, fazemos disto uma verdadeira conferência de imprensa em vez de uma emboscada.” Samakuva deve pedir aos jornalistas da Radio Essencial para serem mais directos e objectivos nas perguntas na sua próxima entrevista. Levar 15 minutos para formular uma pergunta é um pouco exagerado. Gastar palavras retira o essencial e a objectividade da entrevista. E vamos acreditar que, no segundo semestre, a competição por este título fique um pouco mais acirrada, quem sabe com um mínimo de dignidade jornalística. O povo já sabe toda a verdade. Assumam-se que são “jornalistas” partidários. fonte: folha8

DIPLOMATAS NORTE COREANOS DESERTAM FACE A POLÍTICA DITATORIAL.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Recentemente, Il-kyu Ri, um ex-conselheiro na Embaixada da Coreia do Norte em Cuba, desertou com a família para a Coreia do Sul. “A Coreia do Norte será uma sociedade desolada porque não terá futuro devido à exploração do trabalho, à avaliação injusta e à perseguição e eu não poderia permitir que os meus filhos vivessem, perpetuamente, numa sociedade dessa natureza”. Este não é pensamento exclusivo do ex-conselheiro, mas de muitos intelectuais na Coreia do Norte, que esperam, apenas uma oportunidade para escaparem do calvário. “Eu estive sempre preocupado com o futuro dos meus filhos, quer quando estava na Coreia do Norte, quer enquanto integrante do Gabinete do Representante do Comércio Exterior. É importante pensar no futuro da Coreia do Norte, que como está, não tem futuro e é como um sonho de se tentar apanhar, com as mãos, um arco-íris”. Para o diplomata, já não é correcto, em pleno século XXI, vivermos numa monarquia ditatorial da família Kim, “pelo resto da vida. É uma dor que só eu posso suportar, e quero que os meus filhos vivam num mundo sem preocupações, onde não exista vigilância cerrada a cada cidadão, e com controlo do seu pensamento e sem poder desfrutar dos ganhos da liberdade”, denunciou. A coragem e determinação para desertar, mesmo estando no exterior, aparentemente, com melhores condições, mas com o sentimento sempre, de no regresso voltar para o mesmo calvário, levou-o a seguir, conta, a atitude do ex-conselheiro Il-kyu Ri. “Esta decisão de abandonar o regime, provavelmente causou um impacto psicológico significativo na ditadura norte-coreana, e aumentou preocupação em relação aos diplomatas, nas várias missões diplomáticas e gabinetes representativos no estrangeiro”. O regime norte-coreano provavelmente teme que o controlo e a vigilância por si só não detenham a maré de pessoas que anseiam por liberdade, e isso deu aos norte-coreanos a esperança de que, com determinação e coragem, eles podem encontrar a liberdade. A deserção do ex-conselheiro Il-kyu Ri pode ser um sinal de que o colapso do regime já começou. Mostra que as elites da Coreia do Norte, incertas quanto ao seu futuro, podem virar as armas a qualquer momento quando virem uma oportunidade. O ex-conselheiro disse: “Os diplomatas norte-coreanos são Kotjebi (crianças sem-abrigo na Coreia do Norte) de gravata… com um salário mensal de $0.03. Este é o salário mensal típico de um funcionário público norte-coreano, um custo menor que um quilo de arroz. “Os dias de viver de salário já terminaram na Coreia do Norte, porque a corrupção tornou-se tão generalizada na sociedade que se tornou uma doença incurável”. A exigência e o pagamento de subornos está de tal forma normalizada que se tornou pior que antes. “Quando ouvi o antigo conselheiro dizer que, quando regressou de uma viagem de negócios, o diretor-adjunto tentou chamá-lo de volta por se ter recusado a cumprir um pedido de suborno”. O Ministério dos Negócios Estrangeiros é o rosto junto da comunidade internacional e um símbolo do regime da Coreia do Norte, mas quando os seus quadros são considerados como “Kotjebi”, não há mais nada a dizer sobre a vida dos residentes comuns. Os norte-coreanos vivem um dia de cada vez, sem sonhos nem esperança num futuro, pois lutam todas as horas para sobreviver. “Uma vez que o coração do povo é a vontade do céu, acredito que a democratização na Coreia do Norte seja apenas uma questão de tempo, até as elites sucumbirem ante o avanço da insatisfação e manifestação das pessoas contra o governo que poderá explodir. Consciente disto, o regime de Jong-un Kim continuará a implementar uma política de medo para erradicar qualquer sentido de democratização interna, intensificando ainda mais a política de vigilância, controlo do pensamento e proibição de reunião, associação e manifestação. Mas, tal como a palma da mão não pode bloquear o sol, as espadas e as armas não podem deter um cortejo que avança em grandes ondas rumo à liberdade e à democracia. “Daí que mais grupos de norte-coreanos desertarão em busca de liberdade e democracia, sendo uma questão de tempo o emergir de um processo que determinará a queda do regime”. “Por último, como um desertor norte-coreano, espero sinceramente que o ex-conselheiro Il-kyu Ri e a sua família tenham um reassentamento seguro e bem-sucedido na Coreia do Sul”. Foto: Il-kyu Ree ex-conselheiro da Embaixada da Coreia do Norte em Cuba fonte: folha8

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