Postagem em destaque

Cidadãos americanos condenados à morte na República Democrática do Congo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Os três americanos condenados à morte Kinshasa — Trinta e sete hom...

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Guiné-Conacri: Manifestações em Conacri: a governadoria e a Procuradoria-Geral alertam os organizadores.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Em protesto contra o encerramento dos meios de comunicação social, a prisão de activistas, o elevado custo de vida, bem como o desrespeito do calendário de transição, organizações da sociedade civil convocaram manifestações em Conacri nos dias 30 e 31 de Julho e 1 de Agosto de 2024. . Nesse sentido foram enviadas cartas informativas aos municípios de Dixinn, Gbessia, Matoto e Ratoma. Em resposta, a governadoria de Conacri lembra que as manifestações são proibidas na Guiné pelas autoridades de transição. “Tendo em conta as medidas administrativas e de segurança tomadas pelo Comité Nacional de Rally para o Desenvolvimento (CNRD), proibindo manifestações políticas nas vias públicas na República da Guiné, o Governador da Cidade de Conacri informa a população pacífica de Conacri que estas várias, as disposições proibitivas mantêm-se e continuam em vigor, devido à existência de riscos de graves perturbações da ordem pública”, especifica o comunicado divulgado para o efeito. Procuradoria-Geral da República brande ameaças Por sua vez, o Procurador-Geral do Tribunal de Recurso de Conacri alertou que “os vários procuradores públicos territorialmente competentes iniciarão imediatamente processos criminais contra os organizadores destas manifestações em caso de incumprimento desta proibição, nos termos do artigo 41.º et. seq. do código de processo penal”, indicou o procurador-geral Fallou Doumbouya. fonte: https://www.guinee360.com/

Congo – Finanças: Lançamento oficial do Fundo Africano de Solidariedade, FSA.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O FSA, Fundo de Solidariedade Africano, lançou as suas actividades operacionais na República do Congo em 25 de Julho de 2024 em Brazzaville. A cerimónia foi patrocinada pelo Ministro congolês das Finanças e da Economia, Jean-Baptiste Ondaye, na presença de outros membros do Governo. Nesta ocasião, foram assinados vários acordos de cooperação entre a FSA e os bancos.
Durante esta cerimónia, o Ministro das Finanças congolês falou da importância para o seu país, o Congo, de pertencer a esta instituição financeira. Isto contribuirá, sem dúvida, para o contributo eficiente para a revitalização da economia nacional. “Tal como outros países do continente, o nosso país Congo está a trabalhar para financiar a sua recuperação económica, num contexto difícil, marcado por tantos choques exógenos, em particular, pelas consequências fatais causadas pela pandemia da COVID-19 19, por um lado. , e a guerra igualmente devastadora entre a Rússia e a Ucrânia”, declarou Jean-Baptiste Ondaye. O Fundo de Solidariedade Africano implementará a sua cooperação com bancos congoleses: Banque Postale e BSA, Banco Sino-Congolês para África, depois com as Câmaras de Comércio e Indústria de Brazzaville e Pointe-Noire, e também com a UNOC 'União dos Operadores Económicos do Congo . O Diretor Geral do FSA, Sr. Abdouramane Diallo, expressou grande satisfação, afirmando que: “o FSA constitui uma verdadeira ferramenta para a integração africana que devemos preservar a todo custo. É uma instituição financeira pan-africana, forte e inovadora ao serviço da transformação estrutural das economias dos Estados Membros.
É apropriado salientar que a FSA tem uma visão futurista e inovadora, a de se tornar, até 2025, uma instituição pan-africana forte e inovadora ao serviço da transformação estrutural das economias dos Estados-Membros. Reúne a CEDEAO, a CEEAC, o Mercado Comum da África Oriental e Austral e a União do Magrebe Árabe. Os objectivos a alcançar são: continuar a transformação da FSA numa instituição internacional líder no continente africano, com uma organização óptima e uma governação flexível e escalável e adaptada aos desafios; reforçar a capacidade do Fundo para responder às necessidades das partes interessadas, apoiando a criação de valor e de emprego produtivo em apoio aos Estados-Membros e ao sector privado; aumentar as capacidades de financiamento e intervenção nos países membros, fortalecendo a FSA Capital e desenvolvendo mecanismos de financiamento alternativos. VALDA SAINT-VAL/Les Échos du Congo-Brazzavillehttps://lesechos-congobrazza.com

MASSACRE DE THIAROYE: Este gesto de Macron que acalma a dor.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Quase oitenta anos após a sua morte em circunstâncias trágicas, seis fuzileiros senegaleses acabam de entrar na história da França. Eles foram executados friamente junto com vários outros no campo militar de Thiaroye, no Senegal, em 1944, por ordem de oficiais do exército francês. O seu pecado, por assim dizer, é ter ousado reclamar os seus salários atrasados. Porque, em vez de lhes dar ouvidos atentos, os seus “senhores” preferiram opor-lhes com força em toda a sua feiúra. Mas agora, são reconhecidos, postumamente, “morreram pelos francos”, segundo uma decisão datada de 18 de junho, tomada pelo Gabinete Nacional Francês de Combatentes e Vítimas de Guerra (ONaCVG). “Este gesto insere-se nas comemorações do 80º aniversário da libertação de França, bem como na perspectiva do 80º aniversário dos acontecimentos de Thiaroye, na linha memorial direta do Presidente da República que quer que olhemos face à nossa história”, justificou a Secretaria de Estado francesa numa declaração tornada pública em 28 de julho de 2024. Antes tarde do que nunca, ficamos tentados a dizer. Porque, se em 2014 o então presidente francês, François Hollande, se contentou em prestar homenagem aos fuzileiros senegaleses, Emmanuel Macron foi visivelmente mais longe ao reconhecer que aqueles que foram massacrados em Thiaroye, deveriam salvar a França. A decisão tomada relativamente aos seis fuzileiros senegaleses encanta mais de um Se é verdade que o gesto é simbólico, o alcance, por sua vez, não é menos grande; pois ajudará a aliviar a dor das famílias e dos detentores de direitos. Resta esperar que depois dos seis fuzileiros senegaleses que acabam de ser “reabilitados”, o dever de memória das autoridades francesas continue para que os esforços de todos os outros africanos sejam reconhecidos, e só Deus sabe se são muitos. , que morreu tentando defender a França. É a este preço que a França e as suas ex-colónias poderão “olhar a sua história de frente”, como deseja o Presidente Macron, para melhor perspectivar o futuro. Porque tudo sugere que a sua história comum e dolorosa pesa enormemente nas suas relações hoje, a ponto de alimentar, em certos países do Sahel, um sentimento anti-francês com todas as consequências que dele podem resultar. Com a sua linha memorial, conseguirá o Presidente Macron dissipar as nuvens espessas que obscurecem as relações entre a França e algumas das suas antigas colónias? Estamos esperando para ver. Ainda assim, a decisão tomada relativamente aos seis fuzileiros senegaleses já encanta mais de um no continente africano. B.O. fonte: lepays.bf

Jogos Olímpicos PARIS 2024: bons e maus sinais para África.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Quatro anos depois de Tóquio 2020, que viu os Jogos Olímpicos decorrerem em circunstâncias extraordinariamente complexas e num estádio privado de público devido à pandemia do coronavírus, a capital francesa acolhe a 33.ª Olimpíada, cuja cerimónia de abertura teve lugar no dia 26 de julho. Fora do estádio, com um desfile inédito de mais de 10 mil atletas navegando nas águas do Sena para dar um toque especial e histórico ao evento. O mentor desta obra-prima que faz desta cerimónia de abertura uma das mais bem organizadas desde a renovação dos Jogos Olímpicos por Pierre de Coubertin em 1896, não é outro senão o francês Thomas Jolly, encenador mundialmente famoso e ator de teatro. De 26 de julho a 11 de agosto de 2024, Paris será o coração do mundo, o cenário vivo de um momento excepcional e, como resultado, o centro de atração de vários milhões de espectadores espalhados por todo o planeta. Nada menos que 206 países se reunirão para competir em 47 modalidades esportivas e ganhar o maior número possível de medalhas no final da competição. As primeiras saídas foram menos gratificantes para os africanos Entre estes convidados de Paris 2024, estão 54 países do continente africano cujos atletas não só têm a oportunidade de destacar os seus talentos e potencial atlético, mas também de dar uma imagem muito melhor dos seus respectivos países, alguns dos quais são, por vários razões, considerados párias pelo que chamamos de comunidade internacional. O continente negro já pode alegrar-se com a presença e o desempenho muito reconhecido da artista de origem maliana Aya Nakamura, que ajudou a inflamar e realçar a cerimónia de abertura, apesar da hostilidade demonstrada pela extrema direita francesa e da explosão odiosa de uma identidade grupo que espalhou a sua meleca numa faixa na qual lhe lembrava cruelmente que “isto é Paris, não o mercado de Bamako”. A nível desportivo, África também poderá destacar-se nesta competição, quando sabemos que além das três nações com mais medalhas nos Jogos Olímpicos, Quénia, África do Sul e Etiópia, registamos a presença, em Paris 2024, de outros países certamente menos avaliados, mas não menos ambiciosos, como a Tunísia, o Egipto, Marrocos, a Nigéria e o Burkina Faso. No início das Olimpíadas, podemos dizer que há bons sinais com a medalha de prata conquistada pelo tunisiano Farès Ferjani na esgrima, e a medalha de bronze conquistada pela África do Sul que subiu ao ponto mais alto, abaixo dos degraus do pódio olímpico. no Rugby 7, ao vencer a Austrália. Infelizmente, também estamos a registar maus sinais dos representantes do continente, nomeadamente nos desportos colectivos e mais precisamente no futebol, onde ainda não se trata de uma goleada, claro, mas de resultados mistos com os empates sofridos pelo Mali e pelo Egipto nas suas primeiras partidas. respectivamente contra Israel e a República Dominicana, sem esquecer a dupla derrota do nacional Syli da Guiné contra a Nova Zelândia e a França. A colheita poderá ser muito melhor nos próximos dias O Marrocos, por outro lado, espera sair por cima, por assim dizer, depois de vencer a Argentina no final de uma partida emocionante, mesmo que tenha perdido para a Ucrânia no primeiro dia. Dito isto, se as primeiras saídas fossem menos gratificantes para os africanos com apenas duas pequenas bugigangas na sacola, a colheita poderia ser muito melhor nos próximos dias com a entrada na corrida dos embaixadores do continente na corrida, no salto, no taekwondo e natação. O burquinense Hugues Fabrice Zongo, especialista no triplo salto e campeão mundial na sua categoria, poderá, de facto, voltar a bater a marca, para tornar o atletismo ainda mais o principal fornecedor de lugares no pódio para África, a cada edição do JO . Nos desportos de combate e particularmente no taekwondo, o tunisino Mohamed Khalil Jendoubi é uma esperança para o seu país e para quem sonha ver África finalmente ultrapassar a fasquia das 45 medalhas conquistadas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. Este recorde poderá, de facto, , ser quebrado este ano, tendo em conta as qualidades intrínsecas dos atletas e o número de participantes que pretendem comprovar através do resultado que não foram de férias à Cidade Luz e muito menos para fazer caminhadas em paddle board. o Sena. Aguardaremos até 1º de agosto e o início das provas de atletismo para ter a confirmação ou a tranquilidade. fonte: lepays.bf

Mali: Wagner anuncia a morte de um dos seus comandantes.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O grupo paramilitar russo Wagner desempenha um papel de apoio às forças de segurança em vários países africanos. Recentemente, a organização anunciou a morte de um dos seus comandantes durante operações no Mali. Este anúncio insere-se num contexto de crescente empenho do grupo Wagner no continente africano, nomeadamente na luta contra grupos armados e movimentos islâmicos. Uma comunicação recente do grupo Wagner revela a perda de um dos seus oficiais durante intensos confrontos perto de Tinzaouatène, no Mali. Os combates, que ocorreram de 22 a 27 de julho, colocaram as forças do grupo paramilitar e os seus aliados do Mali contra elementos suspeitos de serem islâmicos. O dia 22 de julho marca o início do combate, com o grupo Wagner reivindicando a neutralização de grande parte dos combatentes adversários e a dispersão dos sobreviventes. No entanto, as condições meteorológicas alteraram rapidamente a situação. Uma tempestade de areia permitiu que as forças opostas se reorganizassem e fortalecessem seus números, chegando, segundo estimativas de Wagner, a mil homens. Perante esta situação, os mercenários russos coordenaram os seus esforços com o exército do Mali. Em 25 de julho, esta aliança conseguiu repelir uma nova ofensiva inimiga. No entanto, a intensidade dos ataques continuou a aumentar nos dias seguintes, sobrecarregando os defensores. A situação no terreno deteriorou-se consideravelmente para as forças de Wagner. Uma mensagem dramática, atribuída aos últimos combatentes do grupo ainda em posição, atesta a dureza dos combates: “Somos três, continuamos a lutar”. Foi nestas circunstâncias que faleceu o comandante do destacamento. Esta sequência de acontecimentos levanta questões sobre a eficácia da intervenção de Wagner e a estabilidade da região. Em 28 de julho, o exército do Mali anunciou que tinha “iniciado um movimento retrógrado” em Tinzaouatène, sugerindo uma retirada tática face à pressão inimiga. fonte: https://lanouvelletribune.info/2024/07

ANGOLA: ALAMBAMENTO ASSEGURADO.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
A visita do primeiro-ministro português à parte nobre de Angola foi um sucesso. Como previsto, foram excluídos assuntos menores como os direitos humanos, os mais de 20 milhões de angolanos pobres, os mais de cinco milhões de crianças que estão fora do sistema de ensino ou o êxito do programa do MPLA, implementado há 49 anos, e que visa ensinar os angolanos a viver sem… comer. Aperspicácia de Luís Montenegro em ser forte com os fracos e fraquinho com os pobres até parece uma cópia do ADN do MPLA. Isso mesmo foi constatado pelo seu homólogo angolano, general João Lourenço, igualmente Presidente do MPLA e da República (não nominalmente eleito), sem esquecer o também Comandante-em-Chefe das Forças Armadas. Daí o dirigente luso ter tido um “orgasmo” mental quando disse a João Lourenço que o relacionamento com Angola “é um relacionamento de todas as horas”, e independente de qualquer ciclo político em Portugal, já que em Angola o ciclo (do MPLA) é o mesmo há 49 anos. Luís Montenegro sempre disse que a intenção do Governo PSD/CDS-PP, que tomou posse em 2 de Abril, era “manter este percurso de relação próxima entre governos em muitas áreas, da cultura à educação, às relações económicas”, destacando que há já muitas empresas portuguesas a actuarem em áreas prioritárias, estratégicas em Angola, como o sector agro-alimentar, têxtil, farmacêutico, turístico, na construção, nas energias renováveis ou em áreas tecnológicas. O primeiro-ministro afirmou ainda que o Governo português tem “todo o interesse” em consolidar posições não só a nível bilateral, “mas também multilateral”, no quadro da relação de Angola com a União Europeia, no quadro da CPLP, das Nações Unidas e do G20. Em Junho, já o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, disse em Luanda que Portugal queria agilizar o processamento dos vistos, enviando 45 especialistas para postos consulares identificados como prioritários, e salientou que o número de vistos concedidos por Portugal a cidadãos angolanos aumentou 43%, passando de 42 mil para 57 mil, em 2023. Recorde-se que o saldo da balança comercial entre Angola e Portugal melhorou 24% no ano passado, para 991 milhões de euros, o valor mais alto dos últimos seis anos, nos quais tem sido sempre favorável a Portugal. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) português, no ano passado Portugal exportou bens e serviços no valor de 1,2 mil milhões de euros, o que compara com os 270 milhões gastos na importação de produtos angolanos. No ano anterior, em 2022, as exportações foram ligeiramente maiores (1,4 mil milhões de euros), mas as importações tinham sido significativamente maiores, mais de 624 milhões de euros, o que explica a subida de 24% no saldo comercial favorável a Portugal em 2023 face ao ano anterior. Olhando para os últimos seis anos, o saldo da balança comercial entre os dois países tem sido sempre favorável a Portugal, sendo que o ano em que a balança foi mais equilibrada foi 2019, quando Portugal importou mais de mil milhões de euros de produtos angolanos, na sua esmagadora maioria petróleo, e exportou 1,2 mil milhões, o que fez com que o saldo fosse positivo em apenas 163 milhões de euros. Desde então, as importações caíram significativamente, para 389 milhões em 2020, ainda mais em 2021, para 80,5 milhões de euros, e depois subiram, em 2022, para 624 milhões de euros, caindo novamente no ano passado, para 270 milhões. Em sentido inverso, as exportações portuguesas conheceram o valor mais alto dos últimos cinco anos em 2018, com mais de 1,5 mil milhões de vendas a Angola, caindo depois para 1,2 mil milhões, em 2019, e depois para 870 milhões e 951 milhões de euros nos anos de 2020 e 2021, marcados pela pandemia de covid-19. Nos dois anos seguintes, em 2022 e 2023, as exportações portuguesas para o segundo maior produtor de petróleo na África subsaariana aumentaram para 1,4 e 1,2 mil milhões de euros. No que diz respeito aos produtos exportados por Portugal, as rubricas de “reactores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos”, juntamente com “máquinas, aparelhos e materiais eléctricos, e aparelhos de gravação e reprodução de imagem e som” são as categorias principais. Entretanto, por falta tempo, de espaço na agenda, de dignidade, de coluna vertebral e de respeito ficaram excluídos da agenda de Luís Montenegro temas menores e irrelevantes como: – 68% da população angolana ser afectada pela pobreza, a taxa de mortalidade infantil ser das mais alta do mundo, com 250 mortes por cada 1.000 crianças, só 38% da população angolana ter acesso a água potável e somente 44% dispor de saneamento básico; – Apenas um quarto da população angolana ter acesso a serviços de saúde, que, na maior parte dos casos, são de fraca qualidade, 12% dos hospitais, 11% dos centros de saúde e 85% dos postos de saúde existentes no país apresentam problemas ao nível das instalações, da falta de pessoal, da falta de material e de carência de medicamentos; – 45% das crianças angolanas sofrerem de má nutrição crónica, sendo que uma em cada quatro (25%) morre antes de atingir os cinco anos, a dependência sócio-económica a favores, privilégios e bens, ou seja, o cabritismo, ser o método utilizado pelo MPLA para amordaçar os angolanos; – O acesso à boa educação, aos condomínios, ao capital accionista dos bancos e das seguradoras, aos grandes negócios, às licitações dos blocos petrolíferos, estar limitado a um grupo muito restrito de famílias ligadas ao regime no poder; – Angola ser um dos países mais corruptos do mundo, que tem 20 milhões de pobres e ser governada há 49 anos pelo MPLA. Portugal consegue assim e mais uma vez não o respeito mas a anuência do regime para as suas negociatas. Esquece-se, contudo, de algo que mais cedo ou mais tarde lhes vai sair caro: o regime não é eterno e os angolanos têm memória. folha8

DISCRIMINAÇÃO OLÍMPICA CONTRA ÁFRICA.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Sou um simples cidadão da sociedade civil e, através deste artigo no jornal Folha 8, venho mais uma vez alertar os nossos políticos sobre as injustiças cometidas contra o continente africano. Será que os nossos dirigentes africanos não sabem que a África nunca realizou os Jogos Olímpicos? Por que não questionam os critérios utilizados pelas organizações internacionais que atribuem os Jogos Olímpicos? Já que nossos políticos em África não perguntam, eu tenho a liberdade a ousadia e o atrevimento de perguntar ao Comité Olímpico Internacional o seguinte: Qual foi o crime que a África cometeu para merecer tanto desprezo e humilhação!!! Por Malundo Paca Os Jogos Olímpicos já foram realizados em todos os continentes, excepto em África. Isso levanta questões sobre os critérios de selecção e a verdadeira inclusão dos países africanos no cenário desportivo global. A ausência de um evento olímpico no continente com uma população de cerca de 1.3 bilhões de habitantes é uma injustiça gritante que não pode ser ignorada. Por outro lado, os nossos políticos angolanos reclamam frequentemente quando não apresentamos propostas, mas quando o fazemos, somos ignorados. Nunca recebemos um “tomei nota” ou um “obrigado por estar preocupado com essa situação”. É essencial que os nossos líderes comecem a questionar os critérios e a exigir mais transparência e justiça nas decisões das organizações internacionais. Continuarei a bombardear os nossos governantes com propostas e sugestões, não obstante reconhecer que os nossos governantes tratam o seu povo da mesma forma que o Comité Olímpico Internacional trata o continente africano, isto é com desprezo. O povo angolano está ansioso em escutar que desculpas e justificações nos serão apresentadas. Para quando as Olimpíadas em África? Aausência dos Jogos Olímpicos na África é um reflexo de um histórico de desigualdade e marginalização que precisa de ser corrigido. Organizar os Jogos no continente seria um passo significativo para a inclusão e reconhecimento das capacidades africanas. Mais do que um evento desportivo, seria uma celebração da resiliência, diversidade e potencial da África. É hora de o mundo reconhecer e apoiar a África na realização dos Jogos Olímpicos, promovendo assim a verdadeira essência da união e igualdade global. A exclusão de África como sede dos Jogos Olímpicos não pode ser vista apenas como uma questão de logística ou capacidade económica. Deve ser entendida dentro de um contexto histórico de desigualdade e marginalização. Durante décadas, os países africanos foram sujeitos à colonização, exploração e subdesenvolvimento imposto, factores que dificultaram o desenvolvimento das infra-estruturas necessárias para sediar um evento de tal magnitude. Os Jogos Olímpicos são um evento global que simboliza a união dos povos e a celebração do espírito desportivo. Desde a sua moderna reinauguração em 1896, os Jogos já foram realizados em todos os continentes, excepto em África. Este facto levanta uma série de questões sobre a igualdade e as oportunidades que são oferecidas aos diferentes países do mundo. O silêncio dos políticos africanos perante esta flagrante discriminação demonstra falta de respeito próprio. Já agora nunca é demais repetir: Quem não se respeita nunca será respeitado. Quem não se valoriza nunca será valorizado. As organizações que atribuem os Jogos Olímpicos afirmam que os critérios incluem a infra-estrutura, a capacidade organizacional e a estabilidade política e económica. No entanto, muitos países africanos têm demonstrado progressos significativos nesses aspectos. Cidades como Nairobi, Joanesburgo, Cairo e Lagos têm infra-estrutura adequada e capacidade para sediar grandes eventos internacionais. O campeonato do mundo de futebol de 2010 na África do Sul é um exemplo de que a África pode, sim, organizar com sucesso eventos de grande envergadura. Infelizmente, o silêncio e o desprezo com que a África é tratada em relação aos Jogos Olímpicos reflectem uma discriminação sistémica. O continente é muitas vezes visto apenas como um receptor de ajuda humanitária, e não como um parceiro capaz de contribuir para a comunidade internacional. Essa visão é antiquada e prejudicial, perpetuando estereótipos e ignorando os avanços significativos que muitos países africanos fizeram. O que impede África de sediar os Jogos Olímpicos não é a falta de capacidade, mas a falta de vontade política e o preconceito. É hora dos nossos líderes se unirem e fazerem uma campanha forte e coesa para trazer os Jogos Olímpicos para o continente africano. Não precisamos de organizar os Jogos Olímpicos imediatamente, mas podemos liderar uma campanha para garantir que esse evento seja igualmente organizado em África no futuro. Os nossos líderes precisam de agir e fazer ouvir as nossas vozes no cenário internacional. Como cidadão, estou a usar esta plataforma para levantar essas questões e espero que os nossos dirigentes façam o mesmo. África merece um lugar de destaque no mundo desportivo, e cabe a nós lutar por isso. África é um celeiro de talentos desportivos. Os melhores atletas nas provas de maratonas são quenianos e etíopes, também temos jogadores de futebol de elite em diversos países, isso para não falar dos atletas sul-africanos que têm deixado a sua marca em vários desportos. Sediar os Jogos Olímpicos no continente seria uma forma de reconhecer e celebrar esses talentos, inspirando a próxima geração de atletas. África é um continente discriminado e desprezado de forma aberta, no entanto todos fingimos que está tudo bem. A exclusão de África como sede dos Jogos Olímpicos não pode ser vista apenas como uma coincidência ou resultado da falta de recursos. Há uma discriminação sistémica que impede o continente de ser considerado um anfitrião viável para eventos de tamanha magnitude. Angola: Um potencial líder na campanha Olímpica Africana Embora Angola possa não estar pronta para sediar os Jogos Olímpicos, o país tem um papel crucial a desempenhar na liderança de uma campanha para trazer os Jogos para o continente africano. Angola pode usar a sua influência política e diplomática para mobilizar outros países africanos e criar uma frente unida que exija maior consideração por parte do Comité Olímpico Internacional (COI). Ao liderar essa iniciativa, Angola mostraria o seu compromisso com o desenvolvimento do desporto e a inclusão de África no cenário desportivo global. Os Jogos Olímpicos trariam inúmeras vantagens para África. Além de impulsionar a economia local através do turismo e da criação de empregos, os Jogos promoveriam a construção de infra-estrutura que beneficiaria as populações locais a longo prazo. Mais importante ainda, a organização dos Jogos num país africano seria uma poderosa declaração de igualdade e inclusão, demonstrando que África é capaz de acolher eventos de escala global com sucesso. É hora de uma mudança. O COI e outros órgãos internacionais precisam de reconsiderar os seus critérios e dar a África a chance de brilhar. Países africanos também devem unir esforços, mostrando sua capacidade e determinação para sediar um evento dessa magnitude. A inclusão de África no rol de anfitriões dos Jogos Olímpicos não é apenas uma questão de justiça, mas também de reconhecer e valorizar o potencial de um continente que tem muito a oferecer ao mundo. A comunidade internacional, particularmente o Comité Olímpico Internacional, tem um papel crucial a desempenhar na promoção da inclusão e da igualdade. A decisão de onde os Jogos Olímpicos serão sediados não deve ser baseada apenas em considerações económicas, mas também em um compromisso com a diversidade e a representação global. Negar a África a oportunidade de sediar os Jogos é perpetuar um ciclo de exclusão e marginalização. O caminho a seguir: Se África deseja sediar os Jogos Olímpicos, é fundamental uma abordagem colaborativa. Os países africanos poderiam unir-se para criar uma candidatura conjunta, dividindo custos e responsabilidades. Além disso, é crucial que as nações africanas invistam em infra-estrutura desportiva e desenvolvam um plano de longo prazo para atrair grandes eventos internacionais. Discriminação e estereótipos: Há uma percepção generalizada e muitas vezes estereotipada de que a África é um continente de pobreza e instabilidade. Essa visão simplista e discriminatória obscurece a diversidade e o potencial dos países africanos. A falta de representação de países africanos na organização de eventos globais contribui para perpetuar esses estereótipos, criando um ciclo vicioso onde África é constantemente vista como incapaz de sediar tais eventos. Falta de lobby e influência política: Outro factor crítico é a falta de lobby e influência política dos países africanos nos comités organizadores dos Jogos Olímpicos. Historicamente, organizar os Jogos Olímpicos não é apenas uma questão de ter a infra-estrutura adequada; também envolve intensa actividade diplomática e política. Países como o Japão, China e Reino Unido, França e Estados Unidos da América têm um forte lobby internacional que facilita a obtenção dos direitos de sediar os Jogos. Em muitos casos, os países africanos não possuem o mesmo nível de influência nas arenas políticas globais. Para romper essa barreira, os líderes africanos precisam de unir forças e criar uma frente de lobby poderosa que possa negociar e promover a candidatura de uma cidade africana para sediar os Jogos.

TODOS OS DITADORES TÊM MEDO DA LIBERDADE.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Adalberto da Costa Júnior, líder da UNITA, tem exibido comportamentos que suscitam preocupações profundas sobre o seu compromisso com os princípios democráticos e a liberdade de expressão. Recentemente, relatos indicam que ele deu ordens superiores para que os membros da UNITA não leiam o livro “Eu e a UNITA” do jornalista e director-adjunto do Jornal Folha 8, Orlando Castro. Por Malundo Paca Esta acção revela traços autoritários que são alarmantes e sugerem a ascensão de um líder inseguro. Adalberto da Costa Júnior tem vindo a revelar nos últimos tempos não ter maturidade política para ser presidente de um País como Angola. Os membros de qualquer partido político devem ter o direito de aceder e discutir diversas fontes de informação, independentemente de serem críticas ou favoráveis ao seu partido. Ao impor uma proibição sobre a leitura de um livro, Adalberto da Costa Júnior está a violar estes princípios básicos, promovendo um ambiente de censura e medo. A decisão de Adalberto levanta várias questões preocupantes. Primeiro, ela sugere uma insegurança profunda em relação à sua liderança e às suas ideias. Se ele confiasse na força dos seus argumentos e na sua capacidade de persuadir, não teria necessidade de recorrer a tais medidas draconianas. Em vez disso, ao proibir a leitura do livro de Orlando Castro, ele demonstra uma falta de confiança na capacidade dos seus próprios membros de pensar de forma crítica e tomar decisões informadas. Este tipo de comportamento autoritário e repressivo é preocupante e evoca memórias de períodos mais sombrios da história de Angola, onde a liberdade de expressão era brutalmente suprimida. Em vez de promover um ambiente de debate saudável e inclusivo, Adalberto da Costa Júnior está a incentivar a censura e a intimidação. Num país onde as tensões sociais e políticas ainda estão à flor da pele, tal comportamento é perigoso, irresponsável e condenável. Angola precisa de líderes que saibam manejar o poder da palavra com cuidado, promovendo a paz e a reconciliação, e não a animosidade e o conflito. Os políticos angolanos têm a enorme tarefa de construir uma nação unida, próspera e pacífica. Para tal, é imperativo que sejam exemplos de integridade, tolerância e capacidade de diálogo. Adalberto da Costa Júnior, até ao momento, não tem demonstrado essas qualidades. Ao invés de unir, ele está a dividir; ao invés de pacificar, ele está a inflamar. Num momento em que Angola necessita de estabilidade, reconciliação e progresso, as acções de Adalberto parecem contrariar esses objectivos. A sua retórica e estratégias políticas têm frequentemente exacerbado divisões, em vez de promover o diálogo e a cooperação necessários para a construção de um país mais coeso e justo. Além disso, esta atitude revela uma tendência para o autoritarismo que é incompatível com a liderança democrática. Um líder que recorre à censura para controlar a narrativa interna do seu partido não está a promover o debate aberto e a deliberação democrática, mas sim a suprimir e tentar consolidar o poder de forma unilateral. Esta abordagem é perigosa e pode levar a um ambiente político tóxico, onde o medo e a repressão substituem a colaboração e o diálogo. Ao tentar boicotar Orlando Castro e impedir a leitura do seu livro, Adalberto da Costa Júnior está a atacar não apenas um indivíduo, mas também os valores fundamentais que sustentam uma sociedade democrática. Se Adalberto da Costa Júnior não está preparado para ouvir críticas está na profissão errada. Adalberto da Costa Júnior, ao adoptar práticas autoritárias, está a afastar-se destes princípios e a colocar em risco o futuro democrático de Angola. A sociedade angolana deve estar atenta a estes sinais de autoritarismo emergente e exigir uma liderança que verdadeiramente represente os valores de liberdade, justiça e democracia. Angola merece mais do que líderes que recorrem à censura e à intimidação. Merece líderes que inspirem confiança, promovam o diálogo aberto e trabalhem para o bem-estar de todos os cidadãos. Até que Adalberto da Costa Júnior mude a sua abordagem e demonstre um compromisso real com estes valores, continuará a ser visto como um ditador em ascensão, mais interessado em consolidar o seu próprio poder do que em servir o povo angolano. Num país que ainda está a sarar as feridas de um passado marcado por guerra civil e conflitos internos, a responsabilidade dos líderes políticos é fundamental. Eles devem ser capazes de transcender as divisões partidárias e ideológicas para promover a paz e a unidade nacional. Adalberto da Costa Júnior, no entanto, parece estar a seguir um caminho que leva Angola na direcção oposta. Orlando Castro, um jornalista conhecido pela sua integridade e compromisso com a verdade, tem consistentemente demonstrado um rigor ético e profissionalismo que são raros no panorama jornalístico angolano. O seu trabalho de investigação e análise política oferece uma visão crítica e bem fundamentada sobre a realidade angolana. A sua disposição em enfrentar questões difíceis e denunciar injustiças, independentemente das consequências, faz dele uma voz confiável e respeitada. Adalberto da Costa Júnior, líder da UNITA, tem exibido um comportamento que levanta sérias dúvidas sobre a sua capacidade de liderar com eficácia e integridade. As suas declarações e acções recentes sugerem uma tendência para a manipulação e o divisionismo, em vez de uma liderança que busca unir e fortalecer o país. Num momento em que Angola precisa desesperadamente de estabilidade e reconciliação, a postura de Adalberto da Costa Júnior parece estar a fazer exactamente o oposto. Orlando Castro tem demonstrado uma coragem notável ao expor verdades inconvenientes e ao questionar o “status quo”. Ele não está preso a lealdades partidárias ou agendas ocultas; a sua única lealdade é para com a verdade e o bem-estar do povo angolano. Essa independência e compromisso com a verdade são qualidades que deveriam ser aplaudidas e valorizadas por todos os angolanos. Confiar em Orlando Castro não significa apenas acreditar nas suas palavras, mas também valorizar o tipo de jornalismo que ele representa – um jornalismo que busca informar, esclarecer e promover uma sociedade mais justa e transparente. Angola merece mais. Merece líderes que vejam além dos interesses partidários e pessoais, que trabalhem incansavelmente para o bem comum, e que promovam a paz, a unidade e a reconciliação. Adalberto da Costa Júnior tem a oportunidade de reavaliar o seu papel e a sua abordagem. Se ele realmente deseja liderar Angola, deve começar por ser um modelo de unidade e não de divisão. A proibição de um livro, principalmente um que poderia oferecer uma perspectiva crítica ou diferente, é um claro sinal de intolerância política. A democracia fortalece-se com a diversidade de opiniões e com o debate aberto, e não com a censura e a repressão de ideias. Se na oposição, onde o papel principal é criticar e propor alternativas ao governo, Adalberto da Costa Júnior, já demonstra essa inclinação para arrogância e prepotência o que podemos esperar dele caso se torne presidente? A Importância da Liberdade de Expressão Aliberdade de expressão é um pilar fundamental de qualquer democracia. Permitir que os cidadãos tenham acesso a diferentes fontes de informação e opiniões é crucial para a formação de um eleitorado bem informado e capaz de tomar decisões conscientes. A decisão de Adalberto da Costa Júnior vai na contramão desses princípios, sugerindo um futuro onde a informação é controlada e a dissidência é silenciada. A história ensina-nos que muitos líderes que começaram suas carreiras políticas com discursos de mudança e reforma acabaram por se transformar em autocratas ao chegar ao poder. A intolerância política não só enfraquece a democracia, mas também cria um ambiente de medo e desconfiança. Os cidadãos começam a autocensurar-se, temendo repercussões por expressarem suas opiniões. Isso leva a um empobrecimento do debate público e a uma sociedade menos crítica e participativa. A atitude de Adalberto da Costa Júnior em relação ao livro de Orlando Castro deve ser um alerta para todos os angolanos. É um momento de reflexão sobre o tipo de liderança que queremos para o nosso país. A democracia não é apenas sobre ganhar eleições, mas sobre governar com transparência, tolerância e respeito pelas liberdades individuais. Se queremos um futuro democrático para Angola, precisamos de líderes que abracem a diversidade de opiniões e promovam um ambiente de debate aberto e honesto. A proibição de livros e a repressão de ideias não têm lugar numa sociedade que aspira ser livre e democrática. Acredito em ti Orlando: Vários testemunhos confidenciaram ao Orlando Castro que Adalberto da Costa Júnior ordenou aos seus militantes a não lerem ou comprarem o livro “Eu e a UNITA. Recorde-se que Orlando Castro publicou recentemente em Lisboa e Porto um livro intitulado “Eu e a UNITA”. Estou solidário contigo, Orlando Castro. O ódio que Adalberto da Costa Júnior está a demonstrar querendo boicotar e cancelar Orlando Castro vai voltar para a sua procedência. Termino reafirmando que Adalberto da Costa Júnior não tem capacidades ou qualidades para ser presidente de um país com mais de 35 milhões de habitantes. Ele ainda não entendeu a diversidade e a especificidade do nosso país. fonte: folha8

CRIANÇAS OBRIGADAS A TRABALHO FORÇADO NA COREIA DO NORTE.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) afirmou que a Coreia do Norte está a mobilizar à força crianças com menos de 10 anos para trabalhar. A16 de Julho, o Gabinete do ACNUDH em Seul anunciou a publicação do relatório “Trabalho Forçado pela República Democrática da Coreia” no Centro de Imprensa de Seul, afirmando que as autoridades norte-coreanas obrigam crianças a: – trabalho forçado em centros de detenção; – atribuição forçada de trabalho pelo Estado; – recrutamento militar até 10 anos. Foi salientado que os direitos humanos dos residentes estão a ser violados sob a forma de mobilização para locais de trabalho e expedição para o estrangeiro. O ACNUDH informou pela primeira vez que os prisioneiros que fugiram da Coreia do Norte e foram depois repatriados à força foram sujeitos a trabalhos forçados em condições duras e à violência se não cumprissem a carga de trabalho. Além disso, foram recolhidas uma quantidade significativa de informações de que as autoridades correcionais norte-coreanas estavam a realizar de forma ampla e sistemática trabalhos forçados contra residentes que eram considerados uma ameaça para a liderança, e que era possível que os funcionários do Estado pudessem ser responsabilizados. por ‘escravatura’, um crime contra a humanidade. O ACNUDH revelou também a situação actual de mobilização dos residentes comuns para os locais de trabalho e declarou: “As crianças são também vulneráveis à mobilização para o trabalho forçado que é sistematicamente realizada através de escolas e organizações como a Aliança da Juventude”. Prosseguiu, dizendo que as crianças passam uma parte significativa do seu dia a trabalhar em quintas, minas, madeireiras e minas, e que existe a prática de ter de pagar para serem dispensadas desse trabalho. Além disso, o relatório citou a declaração de um desertor norte-coreano do sexo masculino que disse: “O trabalho forçado nas escolas é grave” e as “crianças de 9 ou 10 anos são mobilizadas à força para realizar trabalhos como limpar margens de rios ou plantar árvores”. O relatório salienta que as brigadas de choque laboral são “outro sistema de mobilização de trabalho forçado” e explicava que eram uma forma de agrupamento temporário de trabalhadores para completar projectos específicos promovidos pelo Estado. Disse que as mulheres realizam principalmente trabalho físico pesado nos sectores da construção e da agricultura e que são particularmente vulneráveis ao risco de violência sexual em áreas relacionadas. O relatório afirma que a Coreia do Norte opera há décadas um sistema de envio de trabalhadores para o estrangeiro, permitindo que estes ganhem valiosas divisas estrangeiras para o governo. Trabalhavam até 16 horas por dia, sem intervalos ou feriados, e tinham de trabalhar mais horas caso não conseguissem completar a carga horária. Houve casos em que o salário foi descontado ou o salário completo não foi recebido. Os trabalhadores norte-coreanos que vivem no estrangeiro enviam 80 a 90 por cento do seu salário para o governo. São facilmente explorados nos alojamentos e locais de trabalho e têm oportunidades limitadas de contactar as famílias. Este relatório foi elaborado com base em diversas informações, incluindo entrevistas aprofundadas a 183 desertores norte-coreanos entre Junho de 2015 e Maio de 2023. Como resultado das entrevistas aprofundadas com desertores norte-coreanos, o ACDH concluiu ter sido revelado um padrão consistente de mobilização forçada através dos alegados perpetradores e dos seus métodos, e que alguns casos também podem constituir “escravização”, um crime contra a humanidade. Com base nos resultados da investigação, as Nações Unidas recomendaram que a Coreia do Norte abolisse todas as formas de trabalho forçado e escravatura que violam o direito internacional. As Nações Unidas instaram a comunidade internacional a monitorizar rigorosamente as cadeias de abastecimento, incluindo as transacções que possam estar ligadas ao trabalho forçado de residentes norte-coreanos, e a tomar medidas para estabelecer a responsabilização, incluindo o encaminhamento dos autores de violações dos direitos humanos na Coreia do Norte ao Tribunal Penal Internacional. folha8

Senegal: Conselho Superior da Magistratura Judicial:- magistradas fazem-se ouvir

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
A Associação das Mulheres Magistradas do Senegal (AFMS) convida a presidente da União dos Magistrados do Senegal (UMS) para debater as conclusões dos Assises de la Justice, nomeadamente a possível abertura do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSM) para personalidades que não pertencem ao judiciário. Esta possibilidade, levantada pelo Presidente Diomaye Faye e defendida por organizações da sociedade civil, não seria bem recebida por vários magistrados. Estes últimos resmungam discretamente, segundo vários jornais, o que pode gerar atritos com o executivo. É neste contexto que a AFMS convidou o presidente da UMS para discussões. “A reunião está marcada para quarta-feira, 31 de julho, na sala 4 do tribunal de Dakar”, informa o L’Observateur, que fornece a informação. Essas trocas […] são uma forma de amortecer a tensão” tendo em vista a Assembleia Geral da UMS, marcada para 10 de agosto. As discussões serão também uma oportunidade para as mulheres magistradas adoptarem uma posição comum sobre a questão, acrescenta a revista do Future Media Group (GFM). Mas, já sussurra o diário noticioso, “a tendência já emergiu com uma rejeição massiva da recomendação dos Conselhos Nacionais de Justiça” para uma abertura do CSM a não-magistrados. O CSM, presidido pelo Chefe de Estado, tendo como vice-presidente o Ministro da Justiça, é composto nomeadamente pelos presidentes dos Tribunais da Relação, pelo presidente e pelo procurador-geral do Tribunal Supremo e por outros quatro magistrados. fonte: seneweb.com

SENEGAL: Assembleia Nacional: Amadou Mame Diop escreverá ao Presidente Diomaye Faye.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O gabinete da Assembleia Nacional, reunido na sexta-feira para analisar a questão, declarou “admissível” a proposta de lei que altera o regulamento interno da instituição. Trabalho dos três presidentes dos grupos, Abdou Mbow (Benno), Lamine Thiam (Wallu) e Ayib Daffé (YAW), e do representante dos não inscritos, Sanou Dione, foi colocado na última quarta-feira na mesa do presidente do Assembleia Nacional, Amadou Mame Diop. Les Échos, que fornece a informação, informa que este último, seguindo o procedimento nesta matéria, encaminhará o assunto ao Presidente da República, Bassirou Diomaye Faye, para parecer. Depois, prossegue o jornal, “será convocada uma sessão extraordinária da Assembleia Nacional para apreciar o projeto de lei que um dos presidentes do grupo autor da proposta apresentará”. Esta etapa deverá levar à aprovação do projeto de lei. E por uma boa razão: “todos concordam que é urgente atualizar o regulamento interno da Assembleia Nacional”, explica Les Échos. Quem sublinha que as propostas legislativas apresentadas há algumas semanas por Abdou Mbacké Dolly e Nafy Diallo, para uma revisão do regulamento interno, não foram tidas em conta porque, informa o jornal, não respeitaram o procedimento. A alteração do regulamento interno da Assembleia deverá permitir a realização, no hemiciclo, da Declaração de Política Geral do Primeiro-Ministro, Ousmane Sonko. fonte: seneweb.om

África do Sul: ANC vai expulsar o ex-presidente Zuma diz a imprensa.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Zuma foi eleito presidente da África do Sul em 2009, mas em 2018 seria forçado a deixar o cargo sob a nuvem de alegações de corrupção e foi substituído pelo seu rival de longa data, o actual presidente Cyril Ramaphosa A comissão disciplinar do ANC, partido no poder na África do Sul, decidiu expulsar o antigo Presidente Jacob Zuma por ter liderado um grupo rival nas eleições de maio, noticiaram vários meios de comunicação social no domingo, citando um documento que vazou. A decisão, que não foi formalmente anunciada, foi tomada na sequência de um processo disciplinar instaurado no início do mês contra o antigo líder, ainda popular. “O membro acusado é expulso do ANC”, diz o documento que vazou, também visto pela AFP, e datado de 29 de julho. “O membro acusado tem o direito de recorrer ao Comité Nacional Disciplinar de recurso no prazo de 21 dias”. O Congresso Nacional Africano suspendeu o ex-líder manchado pelo escândalo em janeiro, um mês depois de ele ter apoiado o recém-formado partido uMkhonto weSizwe (MK). MK reduziu o número votos do ANC nas eleições de 29 de maio, ficando em terceiro lugar com 14,5 por cento. Zuma lidera agora o partido, que tem 58 deputados na Assembleia Nacional com 400 lugares. O ANC obteve 40% na votação de maio - o seu resultado mais fraco desde que chegou ao poder há três décadas para substituir o governo do apartheid. Se não houver um recurso bem sucedido contra a decisão, Zuma poderá perder a sua qualidade de membro do ANC, segundo vários meios de comunicação social. Zuma aderiu ao ANC através da sua liga juvenil quando era adolescente, em 1959. Eleito presidente da África do Sul em 2009, Zuma foi forçado a deixar o cargo em 2018 sob a nuvem de alegações de corrupção e foi substituído pelo rival de longa data, o presidente Cyril Ramaphosa. O carismático Zuma de 82 anos continua a ter um peso político considerável na África do Sul, gozando mesmo de apoio no seio de algumas facções do ANC. Muitos acreditaram que a sua carreira política terminaria quando foi condenado a 15 meses de prisão em junho de 2021, depois de se ter recusado a testemunhar perante um painel que investigava a corrupção financeira e o clientelismo durante a sua presidência. A sua prisão provocou motins que desencadearam o pior episódio de violência na África do Sul desde a queda do apartheid, deixando mais de 350 mortos. Passou apenas dois meses atrás das grades e foi libertado por razões de saúde, após o que Ramaphosa comutou a sua pena. Um relatório condenatório de 2022 concluiu que Zuma tinha desempenhado um papel central na corrupção do Estado durante os seus nove anos de mandato. fonte: VOA

Rebeldes do Mali dizem ter morto e ferido dezenas de soldados e mercenários Wagner.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Arquivo: Soldado tuaregue em cima de uma carrinha com uma metralhadora perto de Kidal, no norte do Mali, a 28 de setembro de 2016. Os rebeldes tuaregues do norte do Mali afirmaram ter matado e ferido dezenas de soldados e mercenários do Wagner em dois dias de combates perto da fronteira argelina, depois de o exército ter dito que perdeu dois soldados e matou cerca de 20 rebeldes. O movimento rebelde, o Quadro Estratégico Permanente para a Paz, a Segurança e o Desenvolvimento (CSP-PSD), declarou em comunicado no sábado, 27, que tinha apreendido veículos blindados, camiões-cisterna durante os combates na cidade fronteiriça de Tinzaouaten, na quinta e na sexta-feira. O grupo rebelde afirmou também ter danificado um helicóptero, que se despenhou na cidade de Kidal, a centenas de quilómetros de distância. O exército do Mali afirmou, em declarações, que dois soldados tinham sido mortos e dez tinham ficado feridos. Um dos seus helicópteros despenhou-se em Kidal, na sexta-feira, durante uma missão de rotina, mas não causou vítimas mortais. Vários 'bloggers' militares russos referiram no domingo, 28, que pelo menos 20 elementos do grupo Wagner tinham sido mortos numa emboscada perto da fronteira argelina. “Funcionários do Wagner PMC (Group), que se deslocavam num comboio com tropas governamentais, foram mortos no Mali (...) Alguns foram capturados”, disse um proeminente ;bloguer' militar russo, Semyon Pegov, que usa o nome War Gonzo. O canal de notícias Baza Telegram, que tem ligações às estruturas de segurança da Rússia, informou que pelo menos 20 combatentes Wagner foram mortos. A Reuters não conseguiu verificar de forma independente os relatos dos bloggers. O Wagner desempenhou um papel proeminente em alguns dos combates mais ferozes da guerra da Rússia na Ucrânia, mas o seu futuro foi posto em causa quando o seu líder, Yevgeny Prigozhin, morreu num acidente de avião em agosto, dois meses depois de ter liderado um breve motim contra o sistema de defesa russo. O Mali, onde as autoridades militares tomaram o poder em golpes de Estado em 2020 e 2021, está a lutar contra uma insurreição islâmica que dura há anos. O país afirmou que as forças russas não são mercenários Wagner, mas sim formadores que ajudam as tropas locais com equipamento comprado à Rússia. O relatório de Baza afirma que os combatentes de Wagner estão no Mali desde, pelo menos, 2021. Os tuaregues são um grupo étnico que habita a região do Saara, incluindo partes do norte do Mali. Muitos deles sentem-se marginalizados pelo governo do país. O grupo separatista lançou uma insurreição contra o governo da junta do Mali em 2012, mas a rebelião foi mais tarde desviada por grupos islâmicos. Assinou um acordo de paz com Bamako em 2015, mas o CSP-PSD abandonou as conversações no final de 2022. (Reportagem de Tiemoko Diallo; reportagem adicional de Lidia Kelly em Melbourne; redação de Portia Crowe e Lidia Kelly; edição de Clelia Oziel) fonte: VOA

Total de visualizações de página