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CONGO BRAZAVILE: NOITE DE GALA - Mulheres empreendedoras premiadas pelo Fórum.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Por ocasião da primeira edição do Fórum Económico de Mulheres Empree...

domingo, 15 de setembro de 2024

Cidadãos americanos condenados à morte na República Democrática do Congo.

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Os três americanos condenados à morte Kinshasa — Trinta e sete homens incluindo três cidadãos americanos julgados pelo seu papel numa tentativa de golpe de Estado na República Democrática do Congo (RDC) foram condenados à morte por um tribunal militar nesta sexta-feira, 13. Os réus foram considerados culpados de associação criminosa, ataque armado e terrorismo. A 19 de maio, homens armados ocuparam brevemente um escritório da Presidência na capital Kinshasa, antes do seu líder, o político congolês radicado nos Estados Unidos, Christian Malanga, ser morto pelas forças de segurança. O filho de Malanga, um dos cidadãos norte-americanos condenados à morte, tinha dito ao tribunal que o seu pai ameaçou matá-lo se ele não participasse Os outros dois são Tylier Thompson Jr., de 22 anos de idade, e Benjamin Reuben Zalman-Polun, de 36, As ligações a Moçambique Zalman-Polun era co proprietário de uma empresa mineira sediada em Moçambique. Boletins da República (BR) consultados pela Voz da América indicam que Cole Ducey, Benjamim Polun e Christian Malanga eram sócios da Bantu Mining Campany, uma empresa envolvida em atividade mineira, criada em julho de 2022. Em abril do mesmo ano, Ducey, Polun e Malanga abriram a CCB Mining Solutions, em que cada um controlava 33.33% das ações, igualmente envolvida em atividades mineiras. O trio registou ainda a Global Solutions Moçambique - que já tinha sido fundada em 2019 na Essuatíni -, onde Malanga controlava 55%, contra 45% de Polun. A firma registada em Chimoio, província de Manica, em Setembro de 2022, atua na área de mineração, construção civil, segurança, educação e saúde. Endereço inexistente em Chimoio Em declarações à Voz da América, Zeferino Caito, do Departamento das Relações Públicas no Cartório Notarial de Manica, confirmou a existência das empresas e uma investigação da Voz da América constatou que o endereço que consta no registo não existe. A rua referida no endereço não existe na toponímia da cidade. fonte: jornaldeangola.com

Paz e segurança no Leste da RDC voltam à discussão em Luanda.

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Paulo Caculo Jornalista O reforço do diálogo e cooperação entre as delegações ministeriais da República Democrática do Congo (RDC) e do Rwanda, visando o fim definitivo das hostilidades na Região Leste do país vizinho, dominou, sábado, em Luanda, a realização da 4.ª Sessão Ministerial, sob a mediação de Angola. 15/09/2024 Última atualização 09H50 O encontro, que decorreu na sede do Ministério das Relações Exteriores, além de servir para a apreciação do Relatório dos Peritos de Inteligência, contemplou a aprovação da Acta da 3.ª Reunião Ministerial, realizada, igualmente, na capital angolana, nos dias 20 e 21 de Agosto deste ano. À semelhança das anteriores, a reunião de ontem teve como finalidade a busca de consenso para a estabilização do Leste da República Democrática do Congo, na sequência da proposta concreta de acordo de paz duradoura e definitiva apresentada pelo Presidente da República, João Lourenço, enquanto mediador designado pela União Africana. A reunião, orientada pelo chefe da diplomacia angolana, Téte António, contou com a participação da ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Francofonia da República Democrática do Congo, Théresé Kayikwamba Wagner, e o homólogo do Rwanda, Olivier Jean Patrick Nduhungirehe. A RDC e o Rwanda, sob a mediação de Angola, começaram a discutir a proposta de paz definitiva no passado dia 20 de Agosto, em Luanda, durante a 3ª Reunião Ministerial. O encontro, na altura, sucedeu à entrada em vigor do cessar-fogo entre as partes, no dia 4 de de Agosto, marco alcançado em território angolano. A necessidade de paz e segurança na região da SADC, segundo o Presidente angolano e mediador do processo, João Lourenço, é um assunto ao qual os Estados-membros empreendem um esforço colectivo, para manter o clima de tranquilidade que, de um modo geral, prevalece na África Austral, embora se mantenha, ainda, o conflito no Leste da RDC, que constitui um desafio ao qual Angola tem vindo a fazer face, com perspectivas animadoras. A 2.ª Sessão da Reunião Ministerial entre as duas delegações foi promovida por Angola em Julho deste ano, no âmbito do Processo de Luanda, tendo a mesma decorrido na sequência de consultas efectuadas pela mediação angolana e em conformidade com as conclusões da 1.ª Sessão da Reunião Ministerial, também realizada na capital angolana a 21 de Março do ano em curso, que, entre outros, decidiu a realização de um segundo encontro. A reunião resultou da decisão tomada durante os encontros separados, pelo Presidente angolano, João Lourenço, Campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação em África e mediador designado pela União Africana, com os homólogos Félix-Antoine Tshisekedi Tshilombo e Paul Kagame, em Fevereiro e Março de 2024, respectivamente. Neste capítulo, Angola apelou, na altura, em Nova Iorque, a todas as forças negativas no Leste da República Democrática do Congo (RDC), incluindo o M23, que implementassem plenamente os compromissos de paz, visando a cessação de todas as hostilidades no terreno. O posicionamento foi expresso pelo conselheiro militar da Missão Permanente de Angola junto das Nações Unidas, em Nova lorque, coronel José Filomeno da Fonseca, na 1. 533.ª Reunião do Comité de Sanções do Conselho de Segurança sobre a República Democrática do Congo, em nome do representante permanente, embaixador Francisco José da Cruz. As iniciativas, disse, na altura, visam incentivar o diálogo ao mais alto nível e restabelecer um ambiente de confiança entre as partes, para evitar que a actual crise política se transforme num conflito regional, tendo lamentado, no entanto, a retoma dos ataques em Dezembro de 2023, por parte do M23, contra as populações civis e a violação dos direitos humanos, incluindo a ocupação de várias áreas no território congolês, o que constitui uma clara violação dos Processos de Luanda e Nairobi, prejudicando, assim, os esforços e iniciativas diplomáticas para a paz e estabilidade no Leste da RDC. fonte: joenaldeangola.com

CABO VERDE: Comandante atrasa voo da TACV para Lisboa devido ao pequeno almoço.

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É o cúmulo de exigências de pilotos da companhia aérea nacional. Um voo da TACV de São Vicente para Lisboa, de ontem, sexta-feira, 13, teve um atraso de quase 2 horas, motivado por questão relacionada com a alimentação para servir aos pilotos. O estranho é que esta exigência que quase provocou o cancelamento do voo impediu a saída na hora fixada, alegando o comandante de voo que a refeição era contrária ao seu gosto, por razões de saúde. Segundo uma fonte “é o cúmulo” de exigências de pilotos que condicionam a saída de voos às suas próprias vontades. Sem precisar a identidade do comandante do voo São Vicente/Lisboa, a nossa fonte admite que a TACV pode estar a entrar para uma situação insustentável caso cada piloto colocar suas exigências desta natureza e caprichos à frente dos interesses dos passageiros e da companhia de Bandeira. O voo de ontem contava com mais de 150 passageiros que ficaram à espera que novas refeições chegassem de um outro avião da Cidade Praia para substituir as que já estavam preparadas em Mindelo. fonte: https://opais.cv/

CABO VERDE: Imigrantes vão ter maior apoio para participação nas eleições autárquicas.

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Comissão Nacional de Eleições e a Alta Autoridade para a Imigração rubricaram um protocolo de parceria, perspetivando “participação massiva” dos imigrantes nas autárquicas de 1 de dezembr. O documento foi assinado hoje pelas Presidentes da CNE e da AAI. Segundo a Presidente da CNE, Maria do Rosário, o direito ao voto é um dos pilares da democracia e constitui uma das “formas efetivas” de influenciar nas decisões políticas do País, realçando o direito da participação e sua influência no desenvolvimento das comunidades. “Estamos unindo forças com a Alta Autoridade para s Imigração para alcançar objetivos e metas muito específicos”, salientou, explicando que primeiro o que se quer é “melhorar a literacia eleitoral Cabo-verdiana” por parte dos cidadãos estrangeiros que vêm para Cabo Verde. “Queremos que tenham a oportunidade de conhecer melhor o processo”, disse. Por seu lado, a Presidente da Alta Autoridade para a Imigração afirmou que, se por um lado, há um quadro legal favorável, e, por outro, há também do ponto de vista estratégico documentos adotados pelo Governo que prevê a participação social e política enquanto área importante de trabalho. “Se é verdade que dizemos que a participação política que é um indicador no sentido de que as pessoas se sentem interessadas em participar no País de acolhimento, ela mostra o nível de integração”, pontuou Carmen Furtado. fonte: https://opais.cv/

Óbito: Morreu Fernando Tavares, ex-combatente da Liberdade da Pátria de Cabo Verde.

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Fernando dos Reis Tavares, conhecido carinhosamente por Toco, faleceu na tarde desta sexta-feira, aos 93 anos, em Portugal, onde se encontrava em tratamento. Toco, que se destacou como combatente da liberdade da pátria, nasceu em 1940 e teve um papel fundamental na luta pela independência de Cabo Verde. Com apenas 17 anos, Fernando Tavares abraçou a causa da libertação nacional e foi preso no ex-Campo de Concentração do Tarrafal entre 1968 e 1971, onde sofreu as duras condições do regime colonial. O Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, expressou suas condolências em uma publicação no Facebook, destacando o impacto significativo que Toco teve na história do país. Neves recordou o momento em que Toco foi preso pela PIDE e sua loja, localizada no Cutelo de Assomada, foi encerrada. “Lembro-me de ouvir falar dele, pela primeira vez, quando foi preso pela PIDE no Campo de Concentração do Tarrafal e a sua loja, no Cutelo de Assomada, encerrada”, escreveu, acrescentando que Toco foi libertado ainda antes do 25 de Abril e que para as crianças nessa altura, ele era “um terrorista, que cometeu a loucura de desafiar Salazar”. Neves também compartilhou memórias pessoais, revelando que, após retornar a Santa Catarina em 1979, tornou-se amigo próximo de toco, descrevendo-o como alguém que doou sua juventude à causa da independência de Cabo Verde. A Câmara Municipal de Santa Catarina também prestou tributo ao i”lustre combatente”, lamentando profundamente sua perda. Na sua página do Facebook, a Câmara destacou Toco como “um corajoso combatente da Liberdade da Pátria e um homem bom”. fonte: expressodasilhas.cv

Insultos contra Alpha Condé: O RPG arco-íris levanta a voz... “se acontecer de novo...”

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CONAKRY-O Rainbow RPG levantou a sua voz contra os manifestantes pró-CNRD (comité nacional da manifestação para o desenvolvimento) que alegadamente insultaram o seu líder, o ex-presidente Alpha Condé durante o regresso do chefe da Transição à Guiné, na última quarta-feira. O antigo partido no poder denuncia atitudes provocativas e critica também a violação da carta de transição. “Estamos a atrair a atenção do povo da Guiné e da opinião internacional. Na quarta-feira (regresso do General Mamadi Doumbouya da China), os manifestantes passaram em frente à sede nacional do nosso partido, o Rainbow RPG. Embora se tenha dito que não há manifestações, mas estes manifestantes passaram várias vezes em frente à sede insultando o líder do partido (Alpha Condé) e o próprio partido à vista de todos incluindo as autoridades”, denunciou Mohamed Lamine. Kamissoko, responsável pela mobilização partidária.
Mohamed Lamine Kamissoko Por trás destas atitudes “provocativas”, o antigo partido político no poder vê uma forma de “ameaçar a paz”. Ela pede às autoridades atuais que “atuem em conjunto” e respeitem a carta que elaboraram. “Respeitamos a carta, mas se apesar de tudo isto manifestantes descontrolados passarem em frente à nossa sede para nos insultar, continuaremos a aceitá-la? Se isto se repetir, só o CNRD (comité nacional do encontro para o desenvolvimento) assumirá a responsabilidade pelas consequências”, alerta o antigo deputado Mohamed Lamine Kamissiko, responsável pela mobilização do partido de Alpha Condé. Continua! Africaguinee. com

Rádio e Télé Congo: A provação dos jornalistas num prédio de 5 andares sem elevador,

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Acessibilidade, uma promessa difícil de cumprir no Centro Nacional de Rádio Televisão do Congo (CNRTV) localizado em Nkombo, e de adaptá-lo às necessidades das pessoas com mobilidade reduzida. O elevador do complexo de cinco andares construído pela empresa chinesa China Beijing, com um custo total de 16.700.000.000 francos CFA, financiado pelo Estado congolês, está completamente fora de serviço há vários anos. Os reparos ainda estão pendentes. No entanto, o dia a dia dos funcionários tornou-se muito complicado. Impossibilidade de uma pessoa com mobilidade reduzida subir e descer escadas. A equipe vê seu prédio se deteriorando dia após dia. Apesar dos alertas e reclamações do exasperado pessoal da Rádio e da Télé Congo, os decisores não deram qualquer informação e o serviço de resolução de problemas está ausente. Esta situação deverá levar as autoridades a tomar uma decisão forte. Os edifícios novos com mais de 3 pisos deverão ter elevador para garantir a acessibilidade. Medida emblemática a favor da inclusão, esta normativa exige que o elevador atenda todos os níveis do edifício, inclusive o térreo. É assinado um contrato de manutenção com uma empresa especializada para garantir o seu bom funcionamento e cumprimento das normas. Na verdade, embora possa parecer um verdadeiro gadget para algumas pessoas, na prática acaba por ser muito útil, especialmente para pessoas com deficiência. Para todos aqueles que têm dificuldade em circular com total segurança, esta é a oportunidade ou nunca de assumir a liderança e finalmente navegar livremente, mas estas não são as únicas vantagens e existem muitas outras! Jack de MAÏSSA / Les Echos du Congo-Brazzavillehttps://lesechos-congobrazza.com fonte: lesechos-congobrazza.com

SENEGAL: DISSOLUÇÃO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL - Bassirou Diomaye Faye encerra recesso.

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Caminhamos para eleições legislativas antecipadas no Senegal, após a dissolução da Assembleia Nacional em 12 de setembro de 2024. E por uma boa razão, cinco meses depois de chegar ao poder, o presidente, Bassirou Diomaye Faye, tem dificuldades em implementar o seu programa, com uma Assembleia Nacional que não facilita a sua tarefa. Uma Representação Nacional dominada pela antiga coligação governante, Benno Bokk Yakaar, determinada a desempenhar o seu papel de contrapoder e que dita a sua lei no parlamento, enfrentando um adversário político que a fez ver ideias verdes e verdes quando estava na oposição. . Com efeito, ainda no dia 2 de Setembro, os deputados reunidos em sessão extraordinária rejeitaram o projecto de revisão constitucional do novo poder executivo, que visava destituir duas instituições consideradas inadequadas e consumidoras de orçamento, neste caso o Conselho Superior das Comunidades e as autoridades territoriais. Conselho Econômico, Social e Ambiental (CESE). Ao pedir a demissão do governo, a oposição parlamentar colocou-se numa postura de desconfiança Um revés contundente para o sucessor de Macky Sall, para quem esta reforma foi uma promessa de campanha, e que viu na dissolução destas instituições consultivas uma forma de lançar o seu programa de ruptura no sentido de que a operação deveria permitir ao Estado fazer investimentos substanciais poupanças de vários milhares de milhões de francos CFA. Se a isto somarmos a moção de censura iniciada pela mesma oposição contra o Primeiro-Ministro, Ousmane Sonko, que até então não conseguiu fazer a sua Declaração de Política Geral (DPG), não há necessidade de ter o terceiro olho do feiticeiro para compreender a delicadeza da situação do novo Executivo que se encontra num impasse, que se vê assim fortemente dificultado na sua acção. Ainda assim, ao blindar as reformas constitucionais previstas pelo novo inquilino do Palácio da República e ao procurar, a todo o custo, obter a demissão do governo, a oposição parlamentar colocou-se numa postura de desconfiança que não deixa outra escolha ao Presidente Diomaye Faye do que usar as prerrogativas que lhe são conferidas por lei nesta matéria, para sair do constrangimento. E o Chefe de Estado tem tanto mais razão em fazê-lo quanto sobre a questão da dissolução do parlamento, já solicitou o parecer do Presidente da Assembleia Nacional nos termos da lei, depois de o Conselho Constitucional ter assegurado anteriormente que “o a dissolução da Assembleia Nacional pode ser legalmente pronunciada pelo Presidente da República a partir de 12 de setembro de 2024”. Isto mostra que o Presidente Diomaye Faye tem todas as cartas nas mãos para agir. E é tanto mais esperado sobre o assunto porque foi ele próprio quem contactou a Assembleia Nacional para estabelecer a declaração de política geral do seu Primeiro-Ministro, neste dia 13 de setembro, numa altura em que a ruptura parece completamente consumada entre o seu poder e a oposição. . Diomaye Faye precisa técnica e politicamente construir uma maioria no parlamento Uma abordagem que parece augurar a iminência de uma decisão forte, especialmente porque é difícil ver o Presidente Diomaye Faye a atirar o seu Primeiro-Ministro a uma oposição revanchista que procura obter o seu couro cabeludo e retirá-lo do seu pedestal, num desejo de enfraquecer a cabeça de estado. Ainda assim, tendo em conta a crescente animosidade e desconfiança entre os dois campos, que não estão longe de contribuir para o prolongamento das eleições presidenciais de 24 de Março, a dissolução da Assembleia Nacional é essencial, para o poder, como um imperativo. Especialmente porque, para ter liberdade na sua acção como chefe de Estado, o natural de Ndiaganiao necessita, técnica e politicamente, de construir uma maioria no parlamento. Muito além dos 23 deputados do seu partido, os Patriotas Africanos do Senegal pelo Trabalho, Ética e Fraternidade (PASTEF), que claramente não estão à altura dos seus aliados da coligação Yewwi Askan Wi, nesta assembleia de 165 deputados. É portanto, mutatis mutandis, para um cenário Abdoulaye Wade que parecemos caminhar no Senegal com Bassirou Diomaye Faye. O que não parece uma aposta menos arriscada, dado o contexto e as forças envolvidas. A menos que o Chefe de Estado favoreça o caminho do compromisso político para ter margem de manobra enquanto espera para ver as coisas acontecerem. De qualquer forma, a situação não pode permanecer como está por muito tempo. Porque, mais cedo ou mais tarde, Bassirou Diomaye Faye terá de procurar esta legitimidade popular que actualmente lhe falta no parlamento, para implementar adequadamente o seu programa. E quanto antes ele fizer isso, melhor. Isto significa que a questão não é pronunciar a dissolução do parlamento, mas sim trabalhar para sair vitorioso das eleições legislativas antecipadas. fonte: lepays.bf

GUINÉ-BISSAU: PROMESSA DE RENUNCIAR A UM SEGUNDO MANDATO - Acreditamos em Embalo e em suas palavras?!

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O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, anunciou, no dia 11 de setembro de 2024, no final do Conselho de Ministros, que não concorrerá às eleições presidenciais de 2025 para um segundo mandato. É excepcional, somos tentados a dizer. Porque numa altura em que muitos dos seus pares no continente se esforçam por permanecer no poder, ele decide renunciar a um mandato legal. É um grande passo que ele deu, temos que dar-lhe crédito por isso. No entanto, esta decisão não deixa de levantar questões. Porque, segundo as suas confidências, o Presidente Embalo sugere que a sua decisão foi motivada pelo sábio conselho da sua amorosa esposa, Dinísia Reis Embalo, que lhe disse claramente que ele não “merecia tanto ser insultado”. E que ele próprio, “após ponderação cuidadosa”, sentiu que não devia “descer-se ao mesmo nível daqueles que o insultam”, que “acima de tudo não fazia sentido voltar a comprometer-se numa luta política com os homólogos” (SIC). que não têm um nível suficiente. Mas as verdadeiras razões para a sua saída iminente do poder não estão noutro lugar? Sabemos que o actual mandato de Embalo, que pretende levar até ao fim, não foi um rio longo e tranquilo; ele próprio tendo escapado de tentativas de golpe. Ele que chegou na pele do democrata “limpo”, mas que, na realidade, nunca teve rédea solta, esteve particularmente empenhado na luta contra o tráfico de drogas num país onde a prática está bem estabelecida. Tudo o que não seja isento de consequências, inclusive para a estabilidade das instituições. Além disso, a sua família política, o Movimento para a Alternância Democrática (Madem), está à beira da explosão; ele e seu mentor político, o coordenador do partido Braima Camara, tornaram-se cães e gatos devido aos seus antagonismos. A decisão de Embalo não carece de elegância Todos estes são elementos que nos levam a questionar se o Presidente Umaro Sissoco Embalo não terá antes medido os riscos a que está exposto no exercício de um arrendamento adicional. Será que se apercebeu de que este pequeno país de língua portuguesa da África Ocidental, com uma tradição política instável, continua cronicamente ingovernável. Dito isto, a sua decisão não carece de elegância, quando sabemos que alguns presidentes em exercício estão dispostos a fazer todos os esforços para ficar? no poder. Em qualquer caso, aceitamos a palavra de Embalo, esperando que ele não vire as costas como fizeram alguns dos seus homólogos da sub-região. E não é Adama Barrow da Gâmbia ou Patrice Talon do Benin ou mesmo Alassane Ouattara da Costa do Marfim que dirão o contrário. No entanto, se o Presidente Embalo, através da sua decisão, demonstrou grandeza de espírito, a sua atitude dá a impressão. Que queira impor o próximo presidente aos guineenses, é, por outro lado, menos elegante. Se ele decidiu partir, isso é um crédito seu e é seu direito mais absoluto. Mas declarar que pode garantir que o seu substituto não será Domingos Simões Peireira, nem Nuno Nabiam, nem Braima Camara que são todos adversários, é café forte. E isto não é um bom presságio para as próximas eleições presidenciais marcadas para 2025. Estas são declarações assustadoras. E a Guiné-Bissau, que parece encontrar uma aparência de estabilidade política, não precisa disso de forma alguma. Siaka CISSE

Rússia: aqui está o aliado que mais preocupa a Ucrânia.

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O conflito na Ucrânia continua a moldar a geopolítica global, marcada por uma intensidade inabalável de combates. Apesar das sanções ocidentais destinadas a enfraquecer a economia russa e prejudicar a sua capacidade militar, Moscovo consegue manter uma pressão constante na frente. Estas medidas punitivas, inicialmente concebidas para limitar o acesso da Rússia às tecnologias e recursos necessários ao seu esforço de guerra, parecem ter sido parcialmente contornadas. Neste contexto, um novo actor está a emergir como uma ameaça crescente ao equilíbrio de poder no terreno, desafiando as expectativas internacionais. Segundo a inteligência ucraniana, entre os apoiantes de Moscovo, um país se destaca pelo seu impacto significativo na intensidade dos combates: a Coreia do Norte, cuja inesperada ajuda militar fortalece consideravelmente a posição russa. Coreia do Norte, principal fornecedor de armas para Moscou Descubra temas relacionados: O chefe da inteligência militar ucraniana, Kyrylo Budanov, apontou recentemente Pyongyang como a principal fonte de preocupação para Kiev entre os aliados da Rússia. Esta revelação, feita durante uma conferência em Kiev, destaca a extensão da ajuda militar norte-coreana à Rússia. O regime de Kim Jong-un teria fornecido enormes quantidades de munições de artilharia, desempenhando um papel crucial na sustentação da ofensiva russa. O envolvimento da Coreia do Norte não se limita às bombas. Análises de destroços do campo de batalha revelaram a presença de mísseis balísticos produzidos este ano por Pyongyang. Embora em menor número do que as munições convencionais, estes mísseis representam uma preocupante escalada tecnológica no conflito. Uma corrida armamentista crescente Além deste influxo de armas norte-coreanas, a Rússia teria aumentado significativamente a sua produção de mísseis Iskander e bombas planadoras. Estas últimas, utilizadas massivamente contra as posições ucranianas, representam um “enorme problema” na linha da frente, segundo Boudanov. Esta modernização do arsenal russo demonstra o desejo de Moscovo de aumentar a pressão sobre as defesas ucranianas. No entanto, apesar destes desenvolvimentos preocupantes, o general ucraniano continua optimista quanto ao resultado do conflito. Ele acredita que a Rússia procurará pôr fim à guerra antes de 2026, impulsionada pelas dificuldades económicas ligadas às sanções ocidentais e ao esgotamento dos seus recursos humanos na frente. A Ucrânia enfrenta um grande desafio Para combater esta ameaça crescente, Kiev apela aos seus aliados ocidentais para que intensifiquem o seu apoio militar. Budanov descarta os receios de uma potencial escalada, argumentando que a Ucrânia não tem outra escolha senão lutar pelas suas terras. Essa determinação, segundo ele, constitui a principal força do país diante das adversidades. A situação actual levanta questões cruciais sobre o equilíbrio de poder na Europa Oriental. O crescente envolvimento da Coreia do Norte no conflito ucraniano poderá não só prolongar as hostilidades, mas também redefinir as alianças geopolíticas a nível mundial. Confrontada com estes desafios, a comunidade internacional encontra-se numa encruzilhada, tendo de decidir sobre a forma mais eficaz de apoiar a Ucrânia, evitando ao mesmo tempo uma escalada do conflito. fonte: https://lanouvelletribune.info/2024/09/

Ramaphosa Presidente da África do Sul elogia apoio dos EUA a África.

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Cyril Ramaphosa, Presidente da África do Sul, falou recentemente sobre a questão da representação africana no Conselho de Segurança das Nações Unidas. As suas observações sublinham a necessidade urgente de reforma desta instituição fundamental para reflectir a realidade demográfica e geopolítica do século XXI. O líder sul-africano saudou o apoio dos EUA à concessão de dois assentos permanentes aos países africanos no Conselho. No entanto, rejeitou firmemente a ideia de que estes novos membros pudessem ser privados do direito de veto, uma prerrogativa atualmente reservada aos cinco membros permanentes históricos. Para Ramaphosa, a falta de representação permanente de um continente de 1,3 mil milhões de habitantes no Conselho de Segurança enfraquece consideravelmente a legitimidade e a eficácia da ONU. Ele acredita que esta situação não é mais sustentável no mundo de hoje. O presidente sul-africano utilizou termos fortes para expressar a posição de África sobre este assunto. Ele declarou nomeadamente: “Pedimos e exigimos uma participação séria no Conselho de Segurança da ONU”. Esta formulação reflecte a frustração acumulada face a décadas de sub-representação. A questão do direito de veto parece ser um ponto crucial neste debate. Para os países africanos, a obtenção de assentos permanentes sem este direito equivaleria a uma forma de participação de “segunda classe”, nas palavras utilizadas pelo Sr. Ramaphosa. Ele enfatizou que isso perpetuaria uma forma de desigualdade dentro do órgão da ONU. Esta posição insere-se num contexto mais amplo de reivindicações de reforma do sistema multilateral. Muitos países emergentes e em desenvolvimento acreditam que as estruturas de governação global, herdadas da era pós-Segunda Guerra Mundial, já não reflectem as realidades do mundo contemporâneo. fonte: https://lanouvelletribune.info/2024/09

No Burkina, a impotência da junta militar face à escalada da violência jihadista.

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O ataque sangrento que matou centenas de civis no final de Agosto em Barsalogho, no norte do Burkina Faso, ilustra a incapacidade da junta militar do Presidente Ibrahim Traoré para conter a escalada da violência jihadista. No entanto, quando assumiu o poder num golpe de Estado em Setembro de 2022, este capitão de trinta anos, até então desconhecido do público em geral, tinha prometido recuperar o controlo do país em "seis meses", onde grupos jihadistas armados têm sido galopante desde 2015. . “Temos tudo o que queremos para poder tirar Burkina desta situação”, declarou, prometendo que a luta contra o “terrorismo” seria a sua “prioridade”. O Burkina Faso rapidamente virou as costas à França, a antiga potência colonial, ao expulsar, nomeadamente, no início de 2023, os soldados destacados no seu território para a luta anti-jihadista, para se aproximar da Rússia e da Turquia. Dois anos depois, os resultados parecem pouco lisonjeiros. Mais de 20 mil pessoas foram mortas por jihadistas desde 2015, incluindo quase 4 mil desde o início de 2024, segundo a ONG Acled, que lista as vítimas de conflitos. - Ataque mais mortal - O ataque de 24 de Agosto em Barsalogho, cujo número de mortos é estimado em pelo menos 400 mortos segundo fontes locais, é de longe o mais mortífero da história do Burkina Faso. As autoridades, que afirmam controlar 70% do território, silenciaram durante meses sobre os ataques. Para Barsalogho, nenhum relatório oficial foi comunicado e o capitão Traoré não se pronunciou sobre o assunto. Apenas uma delegação ministerial e militar foi enviada ao local. “Não é quebrando o termómetro que baixamos a febre”, nota um especialista em segurança sob condição de anonimato, lembrando que o governo “prefere ocultar as perdas militares e civis” para “gabar todas as noites a coragem do exército”. na televisão. “As populações têm sido pressionadas com impostos para o esforço de guerra, esperando resultados tangíveis com a aquisição de armas e drones. Se forem bombardeadas às centenas sem qualquer ajuda, devemos reconhecer o fracasso”, continua. “A promessa de Traoré à sua chegada foi de boa fé, a falta de equipamento militar era uma realidade. Devemos creditar a seu mérito o reforço das capacidades militares”, salienta Fahiraman Rodrigue Koné, especialista do Sahel no Instituto de Estudos de Segurança (ISS). ). “No entanto, a ameaça tem as suas raízes numa série de problemas – nomeadamente conflitos de terra entre pastores e agricultores – que uma resposta militar por si só não pode resolver.” - “Que consideração?” - Os dois últimos golpes de estado no Burkina Faso, em Janeiro e Setembro de 2022, foram precipitados por massacres jihadistas com pesadas perdas. “O ataque de Barsalogho foi um verdadeiro choque devido à escala do número de mortos e à incapacidade de reação das forças de segurança, apesar de este ataque ter ocorrido na primeira região militar do país”, sustenta uma fonte militar ocidental. “É provável que o regime tema uma recorrência, apesar das múltiplas precauções com que se cercou durante vários meses para afastar vozes dissidentes”. Porque diante da violenta repressão em curso desde a chegada do Capitão Traoré, as críticas públicas continuam raras. O colectivo “Justiça para Barasalogho”, formado por cidadãos da zona enlutada, recorda que o chefe da junta pediu pessoalmente às forças de segurança que “mobilizassem (as) populações para cavarem trincheiras” a fim de protegerem as suas aldeias. Foi durante esta operação que os civis de Barsalogho foram massacrados pelo Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GSIM, ligado à Al-Qaeda). “Que consideração ele pensa ter por estas centenas de pessoas que enviou para o matadouro?”, pergunta um cidadão de Barsalogho, que sublinha que o Sr. Traoré justificou nomeadamente a sua tomada de poder pela “falta de consideração pelo valor humano” dos regimes anteriores. . A poucas semanas do aniversário de dois anos da sua tomada de poder, o Presidente Traoré “mais uma vez parece fugir da realidade”, resume a fonte militar ocidental. “Não há dúvida de que serão designados bodes expiatórios para criar uma distração.” fonte: seneweb.com

Itália: seis anos de prisão exigidos contra Salvini por se recusar a permitir a atracação de migrantes.

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Os promotores italianos solicitaram no sábado uma sentença de seis anos de prisão para Matteo Salvini, vice-primeiro-ministro de extrema direita da Itália, por impedir o desembarque de migrantes em um porto italiano em 2019. Salvini, parte da coligação do primeiro-ministro Giorgia Meloni, está a ser julgado por alegada privação de liberdade e abuso de poder por manter 147 migrantes no mar durante semanas num navio gerido pela instituição de caridade Open Arms. “A promotoria solicitou que o ex-ministro do Interior, Salvini, fosse condenado a seis anos de prisão”, disse à AFP o advogado da Open Arms, Arturo Salerni, no final do processo. O veredicto deste julgamento, que começou em outubro de 2021, deverá ser entregue no próximo mês, acrescentou. S. Salvini não esteve presente na audiência. Anteriormente, ele postou no Facebook: “Eu faria isso de novo se tivesse que fazer de novo: defender as fronteiras contra migrantes ilegais não é crime”. “É incrível que um ministro da República arrisque seis anos de prisão por ter feito o seu trabalho na defesa das fronteiras da nação, conforme exige o mandato que recebeu dos seus concidadãos”, acrescentou no X. A líder da extrema direita em França, Marine Le Pen, deu-lhe o seu apoio no sábado à noite ao denunciar no X “um verdadeiro assédio jurídico que visa silenciá-lo”. “Estamos unidos e mais do que nunca ao seu lado Matteo”, afirmou ainda, criticando uma frase “de extrema gravidade enquanto a submersão migratória se acentua em toda a Europa”. Ao que Salvini respondeu em comentários: “Obrigado, fuzileiro naval, não vou desistir. - “Portos fechados” - Ao resumir a sua acusação, o procurador Geri Ferrara, do tribunal de Palermo, considerou “que um princípio fundamental não é discutível: entre os direitos humanos e a proteção da soberania do Estado, os direitos humanos devem prevalecer no nosso sistema felizmente democrático”. O navio permaneceu preso no mar durante quase três semanas antes de os migrantes serem finalmente autorizados pelos tribunais a desembarcar na ilha italiana de Lampedusa. Os membros da Open Arms asseguraram que o estado físico e mental dos migrantes atingiu um ponto crítico quando as condições sanitárias a bordo se tornaram desastrosas, em particular devido a uma epidemia de sarna. Salvini, chefe do partido anti-imigração Liga e na altura ministro do Interior, disse em Janeiro que avaliou que “a situação não era perigosa” a bordo do navio. Em 2019, enquanto participava no governo de Giuseppe Conte, implementou a chamada política de “portos fechados”, ao abrigo da qual a Itália recusava a entrada a navios humanitários que resgatavam migrantes no Mediterrâneo. Grande parte do julgamento se concentrou em determinar se a responsabilidade pelo caso era do governo de Conte ou apenas de Salvini. Ele já foi processado por uma acusação semelhante, mas as acusações foram anuladas por um tribunal de Catânia em 2021. fonte: seneweb.com

Nova Iorque aprova projeto de lei para estudar a escravatura e as reparações.

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ARQUIVO - A vereadora de Nova Iorque, Farah Louis, na cerimónia de celebração da estátua renovada de George Floyd, depois de ter sido vandalizada após a sua instalação no Juneteenth, a 22 de julho de 2021, no bairro de Brooklyn, em Nova Iorque. Nova Iorque — Os legisladores da cidade de Nova Iorque aprovaram na quinta-feira um projeto de lei para estudar o papel significativo da cidade na escravatura e considerar a possibilidade de indemnizar os descendentes de pessoas escravizadas. Se for transformado em lei, o pacote de projetos de lei aprovado seguirá os passos de vários outros nos Estados Unidos que procuraram formas de abordar a história negra do país, bem como de uma comissão distinta do Estado de Nova Iorque que começou a trabalhar este ano. Os primeiros africanos na América vieram de Angola Nova Iorque aboliu totalmente a escravatura em 1827. Mas as empresas, incluindo os antecessores de alguns bancos modernos, continuaram a beneficiar financeiramente do comércio de escravos - provavelmente até 1866. Os legisladores por detrás das propostas referiram que os danos causados pela instituição ainda hoje são sentidos pelos negros americanos. “O movimento de reparação é muitas vezes mal interpretado como um mero pedido de indemnização”, disse na quinta-feira, 12, a deputada Farah Louis, democrata que patrocinou um dos projetos de lei. Explicou que as formas sistémicas de opressão continuam a ter impacto nas pessoas através do redlining, do racismo ambiental e dos serviços subfinanciados em bairros predominantemente negros. Há 400 anos Nova Iorque nasceu com o trabalho de angolanos Os projetos de lei ainda têm de ser assinados pelo Presidente democrata da Câmara, Eric Adams. A Câmara Municipal manifestou o seu apoio através de uma declaração, descrevendo a legislação como “mais um passo crucial para abordar as desigualdades sistémicas, promover a reconciliação e criar um futuro mais justo e equitativo para todos os nova-iorquinos”. Africanos exigem reparações financeiras pelos crimes da era colonial Os projectos de lei prevêem que a Comissão para a Equidade Racial da cidade sugira soluções para o legado da escravatura, incluindo reparações. Também criariam um processo de verdade e reconciliação para estabelecer factos históricos sobre a escravatura no Estado. Uma das propostas prevê ainda que a cidade instale um sinal informativo em Wall Street, em Manhattan, para assinalar o local do primeiro mercado de escravos de Nova Iorque, que funcionou entre 1711 e 1762. Em 2015, foi colocado um sinal nas proximidades, mas o advogado público Jumaane D. Williams, um democrata que patrocinou a legislação, disse que a sua localização é incorreta. A comissão trabalharia com a comissão estatal existente, que também está a considerar a possibilidade de reparações. Um relatório do painel estatal, que realizou a sua primeira reunião pública no final de julho, deverá ser apresentado no início de 2025. O esforço da cidade não teria de produzir recomendações até 2027. A comissão da cidade foi criada a partir de uma iniciativa de justiça racial de 2021 durante a administração de Bill de Blasio, que também recomendou que a cidade rastreasse dados sobre o custo de vida e adicionasse um compromisso de remediar “danos passados e contínuos” ao preâmbulo da carta da cidade. “O vosso pedido de reparação e o dos vossos antepassados não passaram despercebidos”, disse Linda Tigani, diretora executiva da Comissão para a Igualdade Racial, numa conferência de imprensa antes da votação do Conselho. Uma análise do impacto financeiro dos projetos de lei estimou que os estudos custariam 2,5 milhões de dólares. Nova Iorque é a mais recente cidade a estudar as reparações. Tulsa, Oklahoma, onde ocorreu um notório massacre de residentes negros em 1921, anunciou uma comissão semelhante no mês passado. Evanston, Illinois, tornou-se a primeira cidade a oferecer reparações aos residentes negros e os seus descendentes em 2021, incluindo a distribuição de alguns pagamentos de US $ 25.000 em 2023, de acordo com a PBS. A elegibilidade foi baseada em danos sofridos como resultado das políticas ou práticas discriminatórias de habitação da cidade. São Francisco aprovou reparações em fevereiro, mas o presidente da câmara cortou posteriormente os fundos, afirmando que as reparações deveriam ser executadas pelo governo federal. A Califórnia orçamentou 12 milhões de dólares para um programa de reparação que incluía ajudar os residentes negros a investigar os seus antepassados, mas foi derrotado na Assembleia Legislativa do estado este mês. fonte: VOA

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