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segunda-feira, 8 de julho de 2024

Benim – Níger: uma comissão tripartida para quê?

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Quando a imprensa recebeu a notícia da criação de uma comissão tripartida para tentar resolver a crise que abala o Benim e o seu vizinho Níger, muitas pessoas soltaram um grande suspiro de alívio. Outros estão mais expectantes porque o caminho para chegar ao fim do túnel está repleto de armadilhas. Isto é bem conhecido em África, especialmente em países onde a transparência na gestão dos assuntos de Estado não é o aspecto mais amplamente partilhado. Países para onde enviar um arquivo por tempo indeterminado, é criada uma comissão. Com efeito, comissões conjuntas interestatais, conjuntas, tripartidas, multipartidárias, tão demoradas, dispendiosas quanto ineficazes, para resolver esta ou aquela crise entre este ou aquele país da África Ocidental, podemos multiplicá-las em abundância. Por exemplo, houve a comissão conjunta permanente criada desde 1975 entre o Benim e a Nigéria, responsável por discutir periodicamente os assuntos entre os dois países. A existência desta comissão não impediu o antigo presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, de fechar as fronteiras com o Benim durante mais de um ano. Entre o Benim e o Níger, agora em conflito, já existia uma comissão conjunta para a resolução de crises. Trata-se da Grande Comissão de Cooperação Benino-Nigeriana, cuja última reunião teve lugar nos dias 22 e 23 de novembro de 2021 em Cotonou. Ela não foi capaz de conter os egos exagerados dos chefes de estado do Benin Patrice Talon e do general nigerino Abdourahmane Tiani num impasse inútil e estéril que não só fez com que os dois países perdessem muito dinheiro, mas também agravaram a situação e a miséria. pobreza das suas populações. Além disso, os membros destas comissões compostas pelos chamados funcionários de “alto nível” ou “especialistas” reúnem-se em sessão ordinária uma vez por ano e, por vezes, várias vezes em caso de crise ou emergência. Mas na realidade são reuniões repetidas que se arrastam para sempre onde os participantes por vezes têm a sensação de não saberem o real propósito da sua reunião. Há quem não deixe de apontar o custo exorbitante destas reuniões organizadas à custa do contribuinte. E a conta é, sem dúvida, elevada, dado o que implica em termos de custos trazer tantos homens em termos de alojamento, alimentação e custos de missão. Além disso, longe de atingirem os objectivos traçados, estas reuniões acabam por ser como dinheiro atirado pela janela com anúncios aliciantes sem seguimento. O suficiente para questionar a relevância destas massas. Este é, infelizmente, o mesmo caminho que se arrisca a tomar a comissão que se propõe criar após a mediação dos antigos chefes de Estado beninenses Nicéphore Soglo e Thomas Boni Yayi. fonte: https://lanouvelletribune.info/2024/07

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Samuel

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