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domingo, 15 de setembro de 2024

Paz e segurança no Leste da RDC voltam à discussão em Luanda.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Paulo Caculo Jornalista O reforço do diálogo e cooperação entre as delegações ministeriais da República Democrática do Congo (RDC) e do Rwanda, visando o fim definitivo das hostilidades na Região Leste do país vizinho, dominou, sábado, em Luanda, a realização da 4.ª Sessão Ministerial, sob a mediação de Angola. 15/09/2024 Última atualização 09H50 O encontro, que decorreu na sede do Ministério das Relações Exteriores, além de servir para a apreciação do Relatório dos Peritos de Inteligência, contemplou a aprovação da Acta da 3.ª Reunião Ministerial, realizada, igualmente, na capital angolana, nos dias 20 e 21 de Agosto deste ano. À semelhança das anteriores, a reunião de ontem teve como finalidade a busca de consenso para a estabilização do Leste da República Democrática do Congo, na sequência da proposta concreta de acordo de paz duradoura e definitiva apresentada pelo Presidente da República, João Lourenço, enquanto mediador designado pela União Africana. A reunião, orientada pelo chefe da diplomacia angolana, Téte António, contou com a participação da ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Francofonia da República Democrática do Congo, Théresé Kayikwamba Wagner, e o homólogo do Rwanda, Olivier Jean Patrick Nduhungirehe. A RDC e o Rwanda, sob a mediação de Angola, começaram a discutir a proposta de paz definitiva no passado dia 20 de Agosto, em Luanda, durante a 3ª Reunião Ministerial. O encontro, na altura, sucedeu à entrada em vigor do cessar-fogo entre as partes, no dia 4 de de Agosto, marco alcançado em território angolano. A necessidade de paz e segurança na região da SADC, segundo o Presidente angolano e mediador do processo, João Lourenço, é um assunto ao qual os Estados-membros empreendem um esforço colectivo, para manter o clima de tranquilidade que, de um modo geral, prevalece na África Austral, embora se mantenha, ainda, o conflito no Leste da RDC, que constitui um desafio ao qual Angola tem vindo a fazer face, com perspectivas animadoras. A 2.ª Sessão da Reunião Ministerial entre as duas delegações foi promovida por Angola em Julho deste ano, no âmbito do Processo de Luanda, tendo a mesma decorrido na sequência de consultas efectuadas pela mediação angolana e em conformidade com as conclusões da 1.ª Sessão da Reunião Ministerial, também realizada na capital angolana a 21 de Março do ano em curso, que, entre outros, decidiu a realização de um segundo encontro. A reunião resultou da decisão tomada durante os encontros separados, pelo Presidente angolano, João Lourenço, Campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação em África e mediador designado pela União Africana, com os homólogos Félix-Antoine Tshisekedi Tshilombo e Paul Kagame, em Fevereiro e Março de 2024, respectivamente. Neste capítulo, Angola apelou, na altura, em Nova Iorque, a todas as forças negativas no Leste da República Democrática do Congo (RDC), incluindo o M23, que implementassem plenamente os compromissos de paz, visando a cessação de todas as hostilidades no terreno. O posicionamento foi expresso pelo conselheiro militar da Missão Permanente de Angola junto das Nações Unidas, em Nova lorque, coronel José Filomeno da Fonseca, na 1. 533.ª Reunião do Comité de Sanções do Conselho de Segurança sobre a República Democrática do Congo, em nome do representante permanente, embaixador Francisco José da Cruz. As iniciativas, disse, na altura, visam incentivar o diálogo ao mais alto nível e restabelecer um ambiente de confiança entre as partes, para evitar que a actual crise política se transforme num conflito regional, tendo lamentado, no entanto, a retoma dos ataques em Dezembro de 2023, por parte do M23, contra as populações civis e a violação dos direitos humanos, incluindo a ocupação de várias áreas no território congolês, o que constitui uma clara violação dos Processos de Luanda e Nairobi, prejudicando, assim, os esforços e iniciativas diplomáticas para a paz e estabilidade no Leste da RDC. fonte: joenaldeangola.com

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Samuel

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