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domingo, 1 de setembro de 2024

RETOMADA DA COOPERAÇÃO MILITAR ENTRE NIAMEY E ABUJA: Uma decisão salutar que deve recorrer a outros.

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Abriu-se certamente uma nova página nas relações entre o Níger e a Nigéria que, como sabemos, permaneceram geladas desde o golpe de Estado de 26 de Julho de 2023 que derrubou o Presidente Mohamed Bazoum. Na verdade, o que era inimaginável nos últimos tempos acaba de acontecer entre os dois vizinhos da África Ocidental. Trata-se de uma delegação nigeriana de alto escalão que foi recebida no dia 28 de agosto em Niamey. Uma delegação liderada pelo Chefe do Estado-Maior General dos Exércitos Nigerianos, General Christopher Musa, o mesmo que foi um dos grandes defensores da força militar da Comunidade Económica dos Estados Africanos Ocidentais (CEDEAO), cuja missão era desalojar os golpistas que derrotaram o presidente eleito no Níger. Obviamente, os dois países enterraram a machadinha. Pois acabam de injetar uma nova dinâmica nas suas relações bilaterais. Com efeito, de acordo com um comunicado de imprensa do Ministério da Defesa da Nigéria, Niamey e Abuja decidiram retomar a sua cooperação militar após mais de um ano de interrupção ligada ao golpe de Julho de 2023. Confrontados com o perigo de segurança que perturba a paz do seu país, respectivas populações, os dois Exércitos optaram por unir forças apesar das diferenças políticas que existem entre as duas capitais. É através do entendimento cordial que os nossos países conseguirão enfrentar o desafio da segurança. É uma postura que deve ser acolhida no sentido de que contribui para o relaxamento entre os dois vizinhos. Acima de tudo, poderá revelar-se rentável na luta contra grupos terroristas armados, nomeadamente o Boko Haram e o crime organizado. Nunca podemos dizer isso o suficiente. Ninguém está a salvo da hidra terrorista que continua a estender os seus tentáculos na sub-região. Este flagelo, que hoje constitui um verdadeiro desafio para os líderes africanos e mesmo mundiais, impõe a necessidade de agir em sinergia de ações. Na verdade, é através da união de mãos e da compreensão cordial que os nossos países conseguirão enfrentar o desafio da segurança. Em qualquer caso, o Níger e o seu vizinho nigeriano acabam de dar o exemplo. E devemos esperar que esta “reconciliação” entre Niamey e Abuja abra caminho para outra, nomeadamente entre Niamey e Cotonou. Na verdade, estas duas capitais também mantêm relações complexas desde o apoio declarado do Benim a uma intervenção militar da CEDEAO contra os autores do golpe de estado que derrubou o Presidente Bazoum. Esforços para desescalar foram realizados. Mas ainda lutam para produzir resultados, uma vez que as fronteiras do Níger continuam fechadas para o Benim, apesar dos apelos das autoridades de Cotonou. Esta é uma situação que vai contra o espírito de integração e de união africana tão defendido para uma África unida, unida e próspera. Em todo o caso, a chuva do terrorismo já está a destruir estes dois países, tanto que não deveriam mais perder tempo a lutar entre si. Porque a sua desunião não beneficia nenhum deles, exceto o seu verdadeiro inimigo comum que é a hidra terrorista que dela beneficia e que gostaria de vê-los sempre divididos. Siaka CISSE

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Samuel

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