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sexta-feira, 22 de abril de 2011

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Fotografia: Rogério Tuti
 O ponto mais alto da visita do Primeiro-Ministro são-tomense foi o encontro com Presidente José Eduardo dos Santos.
O Presidente da República reuniu ontem em privado com o Primeiro-Ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, com quem abordou as relações entre os dois países, à luz dos acordos assinados recentemente. 
Enquanto decorria o encontro em privado, delegações governamentais de Angola e de São Tomé e Príncipe passaram em revista acordos existentes nos diferentes sectores e perspectivaram novas áreas de cooperação, segundo declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros de São Tomé e Príncipe, Manuel Salvador dos Ramos, à Rádio Nacional de Angola.
O ministro Manuel Salvador dos Ramos realçou a cooperação no domínio petrolífero, na qual a concessionária de recursos hidrocarbonetos Sonangol se tem destacado como uma fonte de transmissão de know-how. Angola e São Tomé e Príncipe cooperam em vários domínios, como a Defesa e Segurança, Petróleos, Educação, Agricultura e Comunicação Social.
Nesta visita oficial, a segunda desde que assumiu a chefia do Governo são-tomense, Patrice Trovoada fez-se acompanhar do ministro dos Negócios Estrangeiros, Manuel Salvador dos Ramos, e do secretário-geral do Governo, António da Graça.

Reformas na União Africana

O ministro angolano das Relações Exteriores, George Chicoti, reiterou que Angola e São Tomé e Príncipe têm relações políticas privilegiadas e que, no âmbito do reforço da cooperação, vai realizar-se em Maio uma reunião da comissão mista.
No capítulo internacional, o chefe da diplomacia angolana afirmou que os dois países manifestaram alguma preocupação relativamente à situação na Costa do Marfim e Líbia. “Temos todos a mesma visão de que os conflitos em África deviam conhecer soluções pacíficas ainda que fossem difíceis”, disse.
O ministro das Relações Exteriores disse que a União Africana deve jogar um papel importante na solução dos conflitos. Para tal, defendeu reformas nos seus métodos de trabalho, sobretudo dando prioridade, na sua agenda, a aspectos mais importantes para os chefes de Estados.  Georges Chikoti disse que a Comunidade dos Estados da África Central deve trabalhar um pouco mais a agenda da integração económica e deixar questões como segurança e paz da região do Golfo para a Comissão do Golfo da Guiné: “É importante que não haja sobreposição de actividades de uma e de outra organização, para que as duas possam concorrer para os interesses da região de maneira mais eficaz.”

Sonangol no mercado

O Primeiro-Ministro são-tomense assegurou ontem estarem criadas as condições políticas em São Tomé e Príncipe para receber investimento público e privado de Angola. Falando numa conferência de imprensa, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, momentos antes de partir para o seu país, Patrice Trovoada afirmou que, tão logo as disposições jurídicas de Angola estejam operacionais, provavelmente no princípio do próximo mês, a Sonangol começa a operar no seu país na gestão portuária, aeroportuário e no sector aéreo.
Nos próximos dias, começam a  ser analisados os acordos que envolvem a participação da petrolífera nos vários domínios de desenvolvimento económico de São Tomé e Príncipe.
Para o Primeiro-Ministro de São Tomé e Príncipe o seu país apresenta outros sectores com vantagens evidentes para investidores angolanos. Nesse sentido, a visita de 24 horas a Angola foi positiva, porque os dois países tiveram oportunidade de passar em revista a cooperação bilateral e empresarial, além de terem abordado questões internacionais, sobretudo as que afectam o continente africano.
“O nosso relacionamento é dinâmico e seguro, podendo beneficiar os dois povos”, frisou o Primeiro-ministro, considerando que o mercado doméstico de São Tome e Príncipe, por ser pequeno, oferece oportunidades para os investidores.

Situação interna

Quanto à situação interna em São Tomé e Príncipe, disse haver uma óptima coabitação entre o Primeiro-Ministro e o Presidente da República e que a “ governação é feita com responsabilidade, sendo as questões do Estado geridas com base numa gestão transparente”.
“As eleições presidências, previstas para Julho, não podem constituir um foco de tensão. Temos de continuar a assumir uma postura de responsabilidade”, defendeu. Sobre a sua candidatura, afirmou: “Há vários candidatos às presidenciais e precisamos de um presidente que possa enquadrar o Governo e a presidência e ter um alinhamento perfeito quanto ao grande objectivo do país, que é o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe”.

Fonte: jornaldeangola

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Samuel

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