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Guiné-Conacri: Retirada do principal patrocinador Guicopres, FGF nega e tranquiliza.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Apesar da notícia de que o Patrocinador do campeonato nacional e da ...
domingo, 3 de novembro de 2024
Guiné-Conacri: Retirada do principal patrocinador Guicopres, FGF nega e tranquiliza.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Apesar da notícia de que o Patrocinador do campeonato nacional e da selecção guineense, Guicopres SA teria suspendido o seu contrato de patrocínio com a Federação Guineense de Futebol, o organismo reagiu rapidamente e desmentiu a notícia antes de tranquilizar...
Isto é um grande espinho nos pés da Federação Guineense de Futebol, que está prestes a perder um dos seus maiores apoiantes financeiros. Este é o Grupo Guicopres vinculado à instituição que está sediada em Teminetaye desde outubro de 2022 e que movimenta 15.000.000.000 GNF por ano.
Segundo informações publicadas na imprensa guineense na manhã deste sábado, a construtora suspendeu o contrato de patrocínio com a Federação Guineense de Futebol por incumprimento de determinadas obrigações contratuais.
Só que na noite deste sábado, 2 de novembro de 2024, a Federação Guineense de Futebol, através de um comunicado de imprensa, apoia que “GUICOPRES continuará a apoiar o futebol guineense…” e confirma que “GUICOPRES não retirou o patrocínio e não irá sei fazer por motivos óbvios…”.
O órgão assegura que “o Presidente e CEO do Guicopres, Sr. Kerfalla Camara KPC, reiterou na tarde de sábado, 2 de novembro de 2024, a sua vontade de apoiar o futebol guineense e indicou claramente que nunca o tinha dito que o abandonou. Pelo contrário, esperava que o processo de trocas sobre os principais aspectos do contrato fosse revisto, evitando doravante tudo o que pudesse afectar a sua boa execução..."
Flash na panela ou problema real se aproximando? só o tempo dirá.
fonte: guin360.com
África: China anuncia construção de grandes infra-estruturas.
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A Tanzânia dá um passo crucial no seu programa de infra-estruturas com a assinatura de uma parceria estratégica com a China Communications Construction Company Limited (CCCL) para a construção de uma ponte importante em Dar es Salaam. Este projecto, anunciado no dia 22 de Outubro pelo Ministério das Obras Públicas através das suas redes sociais, visa melhorar a rede rodoviária e agilizar o trânsito numa cidade onde as infra-estruturas são frequentemente testadas por condições meteorológicas severas.
A nova infra-estrutura, com uma extensão de 390 metros, está prevista no eixo rodoviário Fire-Ubungo, com um custo total estimado em 97,1 mil milhões de xelins tanzanianos (aproximadamente 35,6 milhões de dólares). Esta ponte faz parte de um plano mais amplo de modernização das estradas em Dar es Salaam, concebido para mitigar os impactos das chuvas sazonais, particularmente as causadas pelo fenómeno climático El Niño, que degrada significativamente a rede rodoviária.
As recentes chuvas agravaram os problemas de mobilidade na província de Dar es Salaam, tornando algumas estradas intransitáveis. Esta ponte pretende aliviar o congestionamento, nomeadamente nas zonas mais afetadas pelas intempéries, permitindo um trânsito mais tranquilo e reduzindo os frequentes engarrafamentos que atrasam o transporte urbano.
Para levar a cabo este projecto, o governo da Tanzânia, através da sua agência rodoviária TANROADS, conta com parcerias sólidas, particularmente com a China, um grande interveniente no sector das infra-estruturas em África. Além de financiar esta ponte específica, a Tanzânia atribuiu um envelope de 125 mil milhões de xelins (46 milhões de dólares) para um programa de reabilitação de estradas na região de Dar es Salaam, destinado a restaurar infra-estruturas danificadas pelas chuvas torrenciais.
As obras, que deverão durar 24 meses, marcam um grande passo em frente na estratégia de desenvolvimento de infra-estruturas da Tanzânia. O país pretende reforçar não só as suas estradas e pontes, mas também a sua resiliência aos desafios climáticos. O governo esforça-se por garantir uma rede rodoviária sustentável, capaz de resistir aos caprichos das estações chuvosas, e permitir o desenvolvimento económico contínuo.
Este projecto não é simplesmente uma resposta imediata aos actuais problemas de mobilidade. Faz parte de uma visão mais ampla, a de transformar Dar es Salaam numa cidade mais bem equipada para o futuro, apoiando o crescimento económico do país e facilitando o transporte de mercadorias e pessoas. Esta ponte deverá também contribuir para uma melhor ligação entre as diferentes zonas da cidade, optimizando o comércio e melhorando a qualidade de vida dos residentes.
FONTE: https://lanouvelletribune.info/2024
ANGOLA: PGR DO MPLA FALA BEM QUANDO ESTÁ… CALADO!
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A empresária angolana Isabel dos Santos, que reside no Dubai, reiterou hoje, num comunicado, aquilo que todos (nomeadamente a Procuradoria-Geral da República de Angola) sabem. Ou seja, que sempre esteve localizável e disponível para ser ouvida num processo em que é acusada de 12 crimes associados à sua gestão na petrolífera Sonangol.
Aposição de Isabel dos Santos, que insiste que é visada num processo “político” surge em resposta a declarações do Procurador-Geral da República de Angola, Hélder Pitta Groz, feitas na quarta-feira em Portugal em que afirmou que o pedido de detenção de Isabel dos Santos no Dubai já foi enviado “há mais de um ano” e que continua à espera que seja cumprido.
“O tratamento é manifestamente desigual. Se não se tratasse de um processo político contra a filha do antigo Presidente da República de Angola [José Eduardo dos Santos, falecido a 8 de Julho de 2022), o próprio Comité de Avaliação e Análise para o Aumento da Eficiência do Sector Petrolífero, em 2016 dirigido por Edeltrudes Costa, que ordenou e decidiu a contratação de consultores para a reestruturação da Sonangol, seria investigado, bem como os ministros que também seriam investigados e detidos. Isto se não fosse todo este processo, um processo político contra uma única pessoa: Isabel dos Santos”, afirma Isabel dos Santos no comunicado.
Nas declarações aos jornalistas em Lisboa, o PGR do MPLA (versão general João Lourenço) lamentou que as autoridades árabes não procedam à detenção de Isabel dos Santos, mas salientou que o mais importante é que a filha do antigo Presidente de Angola se coloque à disposição das autoridades.
“As declarações do Senhor Procurador-Geral da República de Angola confirmam que eu não estou (nem nunca estive) em parte incerta ou desconhecida. Ou seja, é falso que as autoridades angolanas não me conseguem localizar. Como ele próprio declarou, conhece a minha morada e o meu paradeiro há mais de ano e meio, confirmando o que eu sempre afirmei: não sou fugitiva da Justiça”, afirma Isabel dos Santos.
“Estou, e sempre estive, disponível para prestar esclarecimentos no interesse da verdade. Durante mais de quatro anos participei e respondi em todos os processos, em Angola, Portugal ou qualquer outra jurisdição, sempre que fui solicitada”, acrescenta.
Pitta Groz, correspondendo às ordens superiores do Presidente João Lourenço, negou as alegações de processo político apresentadas pela defesa de Isabel dos Santos.
“A melhor forma de ela [Isabel dos Santos] poder demonstrar que é um processo político é colocar-se à disposição dos órgãos de justiça de Angola e aí poder mostrar, como diz, com provas concretas, que é um processo político e não que há factos ilícitos, é o melhor caminho para isso”, disse o Procurador angolano.
No entanto, segundo Isabel dos Santos, há mais de quatro anos que os processos estão todos sob segredo de justiça, tanto em Portugal como em Angola.
“Não me é possível saber as razões ou suspeitas que existem sobre mim pois é-me negado o acesso aos processos. Em consequência do ‘segredo de justiça’ também não me é permitido prestar esclarecimentos ou apresentar provas contraditórias, que podem eliminar as suspeitas e demonstrar a minha inocência e esclarecer a verdade”, responde a empresária angolana.
“Há mais de quatro anos que tenho as contas bancárias bloqueadas, há mais de quatro anos que estou impedida de trabalhar, há mais de quatro anos que estou impedida de pagar impostos ou, até, de viajar, há mais de quatro anos que as minhas participações nas minhas empresas estão bloqueadas; há mais de quatro anos que não me posso verdadeiramente defender, pois tudo é secreto”, insistiu.
Para a defesa de Isabel dos Santos, os países que respeitam os mais básicos Direitos Humanos não sujeitam as pessoas a segredos de justiça, negando assim, há vários anos, o direito da pessoa conhecer as suspeitas que recaem sobre si, de se defender e apresentar provas ou esclarecimentos para descoberta da verdade.
“Ao contrário do que afirma a PGR de Angola, o meu caso trata-se claramente de um processo político e a realidade dos factos assim o demonstra. Caso não se tratasse de um processo político, todos os outros membros do Conselho de Administração da Sonangol, que comigo trabalharam e decidiram contratar e pagar consultores, seriam acusados e teriam ordens de detenção, bem como as empresas consultoras como a BCG, McKinsey, PWC, Vieira de Almeida — Sociedade de Advogados, entre outros, que estiveram a trabalhar na Sonangol em 2016 e 2017 com mais de 130 consultores na sua sede, em Luanda. Também estes teriam ordens de detenção e as contas bancárias e empresas bloqueadas”, argumenta Isabel dos Santos no comunicado.
Antes considerada a mulher mais rica de África, Isabel dos Santos, idolatrada pelas mais insignes figuras políticas de, por exemplo, Portugal, que vive fora de Angola há vários anos, é acusada de 12 crimes num processo que envolve a sua gestão à frente da petrolífera estatal Sonangol entre 2016 e 2017.
O Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação revelou em 2020 mais de 715 mil ficheiros, sob o nome de Luanda Leaks, que pormenorizam alegados esquemas financeiros de Isabel dos Santos e do marido, Sindika Dokolo, entretanto falecido, que lhes terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano através de paraísos fiscais.
Independentemente das teses da PGR do MPLA e de Isabel dos Santos, parece cada vez ais claro que todo o processo, para além de mostrar que os seus pés de barro estão a desmoronar-se, é um acerto de contas mal feito e politicamente letal para as partes envolvidas. E se parece…
“Arrestar não só os bens pessoais, como o produto de contas bancárias, mas os activos que constituem o império económico e financeiro de Isabel dos Santos em Portugal, como a NOS, o EuroBic ou a Efacec, é fundamental para começar a desmontar este império sujo que Isabel dos Santos criou com enorme cumplicidade das autoridades políticas e regulatórias portuguesas”, afirmou na altura João Paulo Batalha, presidente da direcção da Associação Cívica Integridade e Transparência, no dia 15 de Abril de 2020 à DW, comentando a decisão da justiça portuguesa, tomada em Março, de congelar as participações da filha do ex-Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, em empresas como a NOS e Efacec.
Para João Paulo Batalha, este era um passo importante para evitar que Isabel dos Santos fuja com o referido património e se ponha a salvo da justiça, quer portuguesa quer angolana. Em Janeiro deste ano, as autoridades angolanas solicitaram a colaboração da justiça portuguesa para o arresto das participações que Isabel dos Santos detém nas sociedades NOS, Efacec e no Eurobic, como via para obter garantia de retorno patrimonial de 1,2 mil milhões de dólares (cerca de 1,15 milhões de euros).
Certo é que este é um imbróglio que não consegue separar o que é da justiça e o que é da (baixa) política: De certa forma, até a justiça portuguesa está a ser instrumentalizada pela PGR de Angola.
Em Abril de 2020, a Winterfell, empresa de Isabel dos Santos que controlava a Efacec, acusou a justiça angolana de provocar “danos injustificáveis” às empresas portuguesas e estar a usar indevidamente a justiça em Portugal para “fins não legais e desproporcionais”.
Em comunicado citado pela agência Lusa, a empresa salientou na altura que a justiça angolana, além de ter arrestado bens num valor superior ao suposto crédito reclamado a Isabel dos Santos (1,1 mil milhões de euros), dá um tratamento diferente a empresas portuguesas e angolanas, solicitando medidas judiciais em Portugal que não foram aplicadas em Angola.
Como exemplo, a Winterfell lembrava que, em Angola, “o procurador não solicitou o bloqueio das contas das empresas, nem impediu que fossem pagos salários, rendas, impostos, água e luz”, enquanto em Portugal “pediu o bloqueio das contas, impedindo-as de operar e forçando a sua insolvência, levando ao despedimento de uma centena de trabalhadores”, situação agravada à época pela crise decorrente da pandemia de Covid-19.
A PGR angolana dá passos maiores do que a perna e não sabe como é que há-de descalçar a bota e nem repara que está descalça… E, portanto, está de alguma forma a tentar que a justiça portuguesa faça o trabalho que ela não consegue fazer.
O próprio processo movido contra Isabel dos Santos é um processo juridicamente mal feito e que politicamente tenta mostrar uma realidade que, de facto, não corresponde aos factos. Quer o Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, quer a justiça portuguesa, em geral, não têm (ou não quer ter) a noção de que este é um caso político, um acerto de contas mal feito por parte da PGR angolana.
João Paulo Batalha nas declarações à DW mostrou-se esperançado que seja possível devolver ao povo angolano grande parte dos activos desviados, mas considera também fundamental investigar a origem da fortuna de Isabel dos Santos e os crimes de corrupção, de favorecimento e de branqueamento de capitais que eventualmente lhe são imputados, respectivamente em Angola e Portugal. O presidente da Integridade e Transparência considerou que a justiça portuguesa continuava a agir de forma tímida e pedia mais investigação sobre as cumplicidades políticas e económicas que permitiram à filha primogénita de José Eduardo dos Santos ser tão bem recebida em Portugal e acumular o seu vasto património.
Em causa, afirmou, estavam “as responsabilidades não só de Isabel dos Santos, mas de toda esta rede que a ajudou a montar todo este império e que continua provavelmente activa no apoio a outras altas figuras do Estado angolano”, também elas com fortunas de origem suspeita ou desconhecida e que continuam a fazer negócios e a trazer para Portugal muita riqueza acumulada de forma suspeita.
Recorde-se que, na mesma altura, a plataforma Projecto de Investigação ao Crime Organizado e Corrupção (OCCRP, sigla em inglês), revelou que mais de uma dezena de entidades de influência da elite angolana e seus familiares usaram o sistema bancário para desviar centenas de milhões de dólares para fora do país, incluindo companhias alegadamente associadas a Isabel dos Santos.
Folha 8 com Lusa
NIGÉRIA “REGRESSA” A ANGOLA
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O grupo Heirs Holdings, que actua na área de investimentos com sede em Lagos, Nigéria, pretende estabelecer uma presença sólida em Angola a partir de 2025, para apoiar e acompanhar empresas angolanas e jovens empresários, e contribuir para a transformação económica do país.
Aintenção foi expressa pelo CEO da empresa, Tony Elumelu, que falou à imprensa após uma audiência com o Presidente da República, general João Lourenço (foto), no Palácio Presidencial, em Luanda.
Entre as iniciativas que a empresa tenciona implementar em Angola, Tony Elumelu destacou a criação de programas de financiamento para pequenos empresários, com valores a partir de cinco mil dólares, a fim de criar empregos e o fortalecer a economia.
“Haverá várias formas de apoiar os nossos jovens empresários, tanto através da minha fundação como também do banco. Para os pequenos empresários, haverá verbas a partir de cinco mil dólares, para que possam lançar os seus negócios”, disse.
O CEO disse estar satisfeito por estar em Angola, pela segunda vez e lembra que começou a ter contacto com o país em 2010, através da sua fundação, a Tony Elumelu Foundation, que apoiou jovens empresários angolanos com 10 mil dólares para iniciarem os seus negócios.
Após o encontro com o Presidente João Lourenço, Tony Elumelu disse que vai reunir com jovens empresários angolanos para explorar novas oportunidades de colaboração e identificar áreas específicas de apoio.
Em 2020, Tony Elumelu, na qualidade de presidente do Banco Unido da África (UBA) e uma das pessoas mais ricas da Nigéria, disse à AFP que era necessário um “Plano Marshall” para ajudar África a enfrentar a tempestade. “Há uma necessidade urgente de governos africanos e parceiros internacionais intensificarem um pacote de estímulo económico de emergência para o continente”, disse o magnata, que ofereceu cerca de 12 milhões da sua fortuna para enfrentar a crise (Covid).
Mas as autoridades reclamam que não é fácil fazer com que grandes empresas em África e credores internacionais ajudem rapidamente. “Por enquanto, ninguém realmente participou”, disse uma autoridade da União Africana à AFP sob condição de anonimato. “Os mais inclinados a dar rapidamente são os chineses. É por isso que recebemos a ajuda rapidamente de Jack Ma.”
Queremos que os bilionários africanos sigam esse exemplo, mas infelizmente com muita frequência, é apenas um caso de aparências”, afirmou a fonte. O funcionário apontou as promessas de apoio durante a epidemia de ébola que devastou a África Ocidental de 2014 a 2016. “Além de Dangote e Motsepe, muito poucas pessoas realmente liberaram o dinheiro”, disse.
O império de Aliko Dangote, o homem mais rico de África, está espalhado por todo o continente, com os seus tentáculos de negócios e fábricas. Youssoufou, da fundação Dangote, insiste que quer “comprometer-se com o continente”, mas disse que a prioridade é ajudar a Nigéria.
Agora, à medida que os números aumentam, empresas e governos da região estão intensificando seus próprios esforços para mobilizar fundos.
Aliko Dangote nasceu em Cano uma grande cidade nigeriana que desde 1809 é habitada pelos fulas, uma antiga etnia de nómades da África ocidental da qual Aliko Dangote faz parte, desde 1977 actua no secctor industrial, inicialmente como um pequeno comerciante de cimento e açúcar e produtos alimentícios, hoje o Dangote Group possui mais de 11 000 funcionários e a sua sede fica em Lagos, a maior cidade da Nigéria.
Dangote formou-se na Universidade Al-Azhar, no Cairo, e possui uma enorme passagem na política interna de seu país, já apoiou diversos candidatos políticos que venceram em eleições locais.
Em 14 de Novembro de 2011 foi distinguido com a mais alta condecoração da Nigéria, tornando-se membro da Ordem da República Federal (MF ) pelo presidente Goodluck Jonathan, com quem possui relações políticas e económicas, já que o próprio Aliko Dangote assumiu ter relações com a política interna e externa de seu país.
Aliko Dangote, é dono do Dangote Group, um grande conglomerado da Nigéria, que actua em múltiplos sectores industriais como a Indústria de cimento e alimentos, o grupo possui como principais produtos de venda açúcar, refrigerantes, arroz, batatas, farinha e cimento, e também o sector de investimentos e seguros bancários. Trabalha principalmente na Nigéria, Gana, Benin, Togo e África do Sul. Dangote é a pessoa mais rica da Nigéria e do continente africano, com uma fortuna estimada em 11,2 bilhões de dólares segundo a revista Forbes de 2011, ano em que ficou à frente do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg.
Aliko Dangote controla grande parte do comércio e de “commodities” da Nigéria através das suas conexões empresariais e políticos. O grupo Dangote foi fundado originalmente como uma pequena empresa de açúcar em 1977, e hoje rende milhões de dólares em lucro líquido. O grupo deixou de ser uma pequena empresa de comércio para ser o maior grupo industrial da Nigéria.
Em 23 de Maio de 2010 o jornal britânico Daily Mirror anunciou que Aliko Dangote estaria interessado em comprar 16% das acções do Arsenal Football Club da primeira liga inglesa.
fonte: folha8
Níger – França: uma nova batalha em perspectiva?
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A ruptura nas relações entre a França e o Níger, que começou em Julho de 2023 com a saída das forças militares francesas do território nigerino, está a sofrer uma nova reviravolta. Desta vez, é no plano económico que se desenrola o confronto, estando em jogo o urânio, recurso estratégico do qual o Níger é um dos principais produtores mundiais. Após décadas de presença francesa no sector mineiro do Níger, as autoridades de Niamey comprometeram-se a redefinir as regras do jogo, nomeadamente retirando certas licenças de exploração à Orano, antiga Areva, e manifestando o seu desejo de diversificar as suas parcerias com a Rússia e o Irão .
Uma profunda reestruturação do sector mineiro
O Níger está a preparar activamente uma revolução no seu sector mineiro. A criação da Companhia Nacional de Urânio Timersoi (TNUC) marca o primeiro passo nesta transformação. Esta nova entidade estatal simboliza o desejo das autoridades nigerinas de recuperar o controlo dos seus recursos naturais. Esta estratégia manifesta-se também no empenho da Société du patrimoine des mines du Niger (Sopamina) que acaba de anunciar a aquisição de 210 toneladas de urânio, uma decisão que reflecte a determinação de Niamey em manter a actividade mineira sob o seu controlo directo. Esta reorganização ocorre num momento em que o país afirma querer diversificar as suas parcerias, particularmente com a Rússia e o Irão.
As consequências de uma separação anunciada
Perante estas convulsões, Orano, herdeiro de uma presença francesa que remonta a 1971, encontra-se numa posição delicada. O grupo, que manteve apenas um sítio ativo após o encerramento da Akokan Mines Company em 2021, acaba de anunciar a suspensão da sua produção. Esta decisão, em vigor desde 31 de outubro, surge num contexto tenso marcado pela retirada da licença de exploração da jazida de Imouraren em junho. No centro desta crise, permanecem bloqueadas 1.050 toneladas de concentrado de urânio, num valor estimado de 300 milhões de euros. Se Orano propõe a sua exportação para França ou Namíbia, as autoridades nigerinas contestam esta opção, denunciando uma decisão unilateral que prejudica a governação da Société des mines de l'Aïr (Somaïr), da qual Orano detém 63,4% das ações.
fontw: https://lanouvelletribune.info/2024/
[AO VIVO] Acompanhe a grande reunião de Ousmane Sonko em Kolda (eleições legislativas de 2024).
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Cabeça de lista de Pastef, Ousmane Sonko reuniu-se em Ziguinchor, no âmbito da campanha eleitoral para as eleições legislativas antecipadas. A oportunidade para o Primeiro-Ministro anunciar que a lei de amnistia, votada e aprovada pela Assembleia Nacional há alguns meses, será atacada e revogada assim que o seu partido obtiver maioria na Câmara.
“Numa sociedade, as pessoas não podem esconder-se atrás do Estado, usar os seus meios para conspirar contra os outros, matar manifestantes desarmados e depois tratá-lo como se nada tivesse acontecido (…) Estas pessoas” Aí (o antigo regime) pensam que o a lei de amnistia é para eles, mas não precisamos dela", declarou Ousmane Sonko. O Primeiro-Ministro prometeu: “No dia 17 de Novembro, depois de obter uma esmagadora maioria na Assembleia Nacional, a revogação da lei de amnistia será uma das primeiras decisões”.
Ousmane Sonko também falou do que alguns chamaram de “Protocolo do Cabo Manuel”. “Quando me enviaram emissários ao Cabo Manuel para propor uma lei de amnistia, respondi que não estávamos interessados. O que nos interessa é a libertação dos jovens encarcerados, mas uma lei de amnistia que proteja os assassinos, não a aceitamos. finalmente concordou, após insistência, apenas se permitisse a libertação de jovens, e não para encobrir crimes de sangue", acrescentou em comentários relatados pela RTS.
seneweb.com
Senegal: Finança - Samm Sa Kaddu critica Bassirou Diomaye Faye por perpetuar “dependência tóxica” da dívida.
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Num comunicado de imprensa recebido pela Seneweb, a comissão de comunicações da coligação "Samm sa Kaddu" discutiu as finanças públicas do Senegal. Segundo o partido envolvido nas Legislativas, cujo cabeça de lista é Barthélémy Dias, o governo de Bassirou Diomaye Faye endividou-se na ordem dos 1.100 mil milhões de euros em 7 meses de reinado. Pior, acrescenta a coligação, o Senegal terá de reembolsar 8,125 mil milhões de FCFA entre 2025 e 2027. Aqui está o comunicado de imprensa completo.
“Desde Junho de 2024, as emissões de obrigações sucederam-se, como tantos golpes de martelo sobre a fragilidade económica do país. A manobra mais retumbante foi a Eurobond de 450 mil milhões de FCFA, emitida com uma casualidade alarmante, cujas consequências foram significativamente menos brilhantes. do que as edições anteriores Em 2021, no meio de uma crise de saúde, o Senegal conseguiu angariar 508 mil milhões de FCFA durante um período de 16 anos, com. uma taxa de 5,3%.
Hoje, nem sequer é certo que as receitas arrecadadas possam compensar o colapso do nosso tesouro nacional. A última estimativa do montante da dívida durante a era Diomaye é de mais de 1100 mil milhões em 7 meses.
As organizações da sociedade civil, longe de estarem tranquilizadas, levantaram mesmo a possibilidade de comissões ocultas, levantando questões embaraçosas.
Este sobre-endividamento excessivo conduziu a um serviço da dívida insustentável. A acumulação do serviço da dívida, dos custos com pessoal e dos subsídios consome uma grande parte das receitas ordinárias do Estado do Senegal.
No seu comunicado de imprensa n.º 24/329 de 12 de setembro de 2024, o Fundo Monetário Internacional (FMI) fez as seguintes conclusões:
- Abrandamento da actividade económica durante o primeiro semestre com perspectivas semelhantes até ao final de 2024. Esta situação é provocada pela queda das receitas fiscais e aduaneiras e pelo aumento da despesa (subsídios e dívida de serviços fiscais).
- Crescimento mais lento do que o esperado devido a dificuldades nos setores de mineração e construção
- Um défice orçamental projetado em 7,5%, muito acima dos 3,9% previstos no orçamento inicial
- Dívida superior ao critério de convergência da UEMOA fixado em 70% do PIB
Este quadro sombrio da economia senegalesa estabelecido pelo FMI conduzirá necessariamente a uma deterioração das condições de vida das populações devido à eliminação dos subsídios à electricidade, aos hidrocarbonetos e aos bens de primeira necessidade.
Entretanto, o Senegal deve agora esperar reembolsar 8,125 mil milhões de FCFA entre 2025 e 2027, uma montanha que esmaga o nosso horizonte económico e torna amargas as promessas de um “renascimento” que nos foram vendidos. Então, de que valem estes compromissos se não tivermos a coragem de romper com esta dependência tóxica da dívida, em favor de uma autonomia que teria restaurado a esperança de todo um povo?
A comissão de comunicação da coalizão SAAM SA KADDU"
fonte: seneweb.com
Senegal: Política - Macky Sall e WhatsApp: Um perigoso desafio político?
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...]
Aguente firme, o Senegal entrou claramente na era digital! À medida que as eleições legislativas se aproximam, o ex-presidente Macky Sall decidiu usar o WhatsApp para reanimar as suas tropas. Sim, claro, WhatsApp! Esta não é uma estratégia política, é uma tentativa de salvar o Titanic com uma bóia de espuma!
Sall Ngary, sentado num sofá, com o smartphone na mão, fala como se estivesse a lançar um desafio TikTok. “Amigos, hoje vamos falar das eleições legislativas! » Parece que ele vai revelar uma receita de Maffé, mas não, é um apelo à união... que soa tão convincente quanto um vendedor de flip phone em 2023.
E depois há esta comparação com Karim Wade. Ah, Wade-filho! O homem que conseguiu transformar o Pds numa espécie de relíquia política. Durante anos ele tentou adotar essa abordagem, sem sucesso. Macky, por sua vez, pode estar dizendo para si mesmo: “Se Karim falhou com as mensagens de voz, por que não eu com uma selfie? » Mas atenção, uma selfie que pode acabar virando meme nas redes, porque nesta fase a credibilidade é tão rara quanto um peixinho dourado no deserto!
Mas ele ainda tem chances de ser ouvido. Porque não existe neste governo um certo Moussa Bocar Thiam, este campeão do bloqueio da Internet. Se algum dia decidirmos cortar a rede, os ativistas de Takku Wallu deveriam se acostumar a fazer sinais de fumaça para se comunicarem. Imagine-os agitando bandeiras com a foto de Macky: “Olha, é ele, o homem que fala conosco das sombras! »
Então, o que estamos esperando? As eleições aproximam-se e estamos todos aqui, com os nossos smartphones na mão, à espera do próximo maestro deste caótico concerto. Esperemos apenas que Macky não acabe lançando um desafio viral… “O desafio da unidade: quem consegue fazer a melhor montagem de vídeo da última campanha? »
Vamos, vamos rir juntos! Porque com tal cenário, a política senegalesa poderá muito bem tornar-se a melhor sitcom do ano!
fonte: seneweb.com
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