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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Resultados do Encontro do “Grupo dos Oito”: da Líbia Até Átomo Civil.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
foto: EPA
 Na semana passada, uma cidade francesa pequena na costa do canal da Mancha foi durante dois dias a capital política não oficial do mundo. Os mais altos dirigentes dos oito países mais desenvolvidos e influentes reuniram-se em Deauville para analisar os problemas mais prementes da atualidade. Um dos resultados mais importantes da cúpula do “Grupo dos Oito” consiste em que o regime de Muamar Kadafi foi proclamado ilegítimo por unanimidade. Nessa situação bastante complicada, o Ocidente espera que a Rússia intervenha como mediador.
A declaração final emitida pelos presentes no encontro do G8 ocupa vinte e cinco páginas. Este ano, uma atenção especial foi dedicada aos países árabes. O “Grupo dos Oito” apóia as mudanças políticas e democráticas no Extremo Oriente e na África Setentrional. E não somente apóia verbalmente, como também promete ajuda política e financeira a essas regiões. Bancos internacionais estão prestes a liberar 20 bilhões de dólares ao Egito e à Tunísia.
O ponto mais problemático no mapa da África Setentrional continua sendo a Lívia. A Rússia poderia desempenhar um papel importante no solucionamento desse conflito, posto que mantêm estreitos contatos com o Governo de Kadafi e com os insurretos. Na coletiva de imprensa final da cúpula, o presidente Dmitri Medvedev aproveitou para formular novamente a posição de Moscou. Disse:
A Rússia sempre advogou a necessidade de uma solução pacífica. Fomos visitados por uns representantes das forças novas de Benghazi e também nos consultamos com uma equipe política de Trípoli. Quanto mais rapidamente acabar a operação militar, tanto melhor para todos os que vivem na Líbia. Estamos interessados em que a Líbia continue como um Estado independente, livre e soberano capaz de defender seus interesses no cenário internacional.
Os presentes na cúpula examinaram também a situação na Síria. Os oito países ameaçaram adotar uma série de medidas se o Governo desse país não lançar umas reformas democráticas. Todavia, o documento não diz uma palavras sobre umas decisões concretas contra Damasco. O fato é um mérito da diplomacia russa – disse em coletiva de imprensa o vice-chanceler Serghei Riabkov. A Rússia não é adepta de sanções; portanto, insistiu em sua visão de que a situação na Síria difere absolutamente da criada na Líbia. Damasco, que está orientada para reformas, poderá solucionar os problemas internos se prosseguir nessa vida. Nada legitima encaminhar solucionamento da questão da Síria para o Conselho de Segurança.
Um outro tema importante foi a segurança nuclear. Todos os presentes no encontro são unânimes em que convém escolher mais criteriosamente os locais para construção de usinas nucleares e alcançar um melhor grau de defesa contra acidentes tecnológicos e naturais – frisou Dmitri Medvedev. Disse mais adiante:
Todos os colegas disseram que o acidente na usina japonesa “Fukushima 1” foi uma provação muito dura, uma situação muito dramática. Todavia, ninguém pôde indicar uma alternativa para a energia atômica. Porque os hidrocarbonetos, isto é, o petróleo e o gás, já são usados muito, sendo sempre alvo de críticas por serem muito caros. Sim, tecnologias “verdes” são ótimas, mas até o momento só podem satisfazer um pequeno grupo de países.
Existe, entretanto, mais uma questão em suspenso. É o programa nuclear iraniano. O “Grupo dos Oito” mostrou-se seriamente preocupado com o fato de estar Teerão ignorando as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e as reivindicações da Organização Internacional de Energia Atômica. Não há quem conteste o direito de cada país a ter uma indústria nuclear para fins civis, mas esta há de assentar em umas determinadas obrigações. Porém, como constataram os dirigentes do G8, estas são são cumpridas pelo Irã.
Houve também uns entendimentos não constando do texto da declaração final que para a Rússia se afiguram não menos importantes. Dmitri Medvedev e Nicolas Sarkozy combinaram plenamente as condições do contrato para compra de uns porta-helicópteros “Mistral”. Moscou vai comprar quatro, dos quais os primeiros dois serão construídos na França e os demais, em estaleiros russos. Falou-se também sobre o terrorismo como sendo uma ameaça real. Há ainda 10 ou 12 anos, o Ocidente não dava ouvidos ao problema do terrorismo no Cáucaso Setentrional. Agora, porém, os Estados Unidos estão preparados para pagar cinco milhões de dólares pela informação sobre o paradeiro de Doku Umarov. Tanto a Rússia como os Estados Unidos estão certos de que a ameaça principal parte da “Al-Qaeda”. Urge derrotar essa organização. O terrorismo internacional só pode ser combatido em comum.
“Opção Renovada a Favor da Liberdade e Democracia”: assim foi intitulada a declaração final da cúpula realizada sob a divisa “Mundo Novo, Ideias Novas”.

Fonte: Vozdarussia.

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Samuel

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