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terça-feira, 14 de junho de 2011

Conheça o Bitcoin, dinheiro virtual usado até em site de venda de drogas.

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Nascido após crise de 2008, moeda utiliza conceitos de redes P2P.
Objetivo é criar uma moeda 'sem fronteiras', e sem banco central.

Altieres Rohr Especial para o G1*
 

O “bit” no nome Bitcoin não tem apenas relação com o fato de a moeda ser “virtual” – afinal, em uma época com tantos cartões de crédito e mais números em contas bancárias do que papel, a “virtualidade” do dinheiro não poderia ser um privilégio do Bitcoin. O “bit” vem do “BitTorrent”, uma rede ponto a ponto (P2P), sem um ponto central, em que essencialmente cada internauta participante tem o mesmo valor e é anônimo. O Bitcoin não tem uma central de gerenciamento, diferente das moedas como o real, que é gerenciada pelo Banco Central. Para garantir a segurança, o Bitcoin utiliza um complexo esquema matemático de criptografia.
Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.
Logotipo do Bitcoin, a moeda virtual que funciona via conexões ponto a ponto entre internautas (Foto: Divulgação) 
Logotipo do Bitcoin, a moeda virtual que
funciona via conexões ponto a ponto
entre internautas (Foto: Divulgação)
O G1 conversou com Amir Taaki e Donald Norman da Bitcoin Consultancy, uma organização destinada a promover o uso de Bitcoin fora dos círculos de especialistas em tecnologia. Eles contam que moedas do Bitcoin, abreviadas como “BTC”, já podem ser compradas e trocadas em algumas organizações de câmbio. Para isso, há sites que avaliam o mercado das Bitcoins – que está atualmente instável devido ao inconstante fluxo de participantes.
O ideal é que pessoas ofereçam serviços e produtos legítimos e aceitem Bitcoins como pagamento, para depois trocar pela moeda padrão do seu país ou comprar outros serviços e produtos com o Bitcoin, criando essencialmente uma economia de Bitcoins.
A rede do Bitcoin possui um banco de dados que se expande em blocos, gerados, em média, a cada dez minutos. Esse bloco de dados contêm todas as transações realizadas, ou seja, embora os participantes da rede do Bitcoin sejam anônimos, todas as trocas de moedas ficam abertas. É uma medida de segurança necessária para que as moedas do Bitcoin não sejam gastas duas vezes. Os blocos podem ser vistos no site Block Explorer, onde pode ser visto o “caminho” das moedas BTC, que fica registrado nesse banco de dados.
Cada bloco gerado depende de uma complexa fórmula matemática criptográfica realizada com base no bloco anterior. Com isso, os blocos formam uma corrente e ninguém pode corromper o banco de dados, já que é possível verificar se um bloco é legítimo ou não com base nos demais, até chegar ao primeiro bloco (chamado de “bloco da gênesis”). Com isso, uma pessoa não pode gerar transações ou moedas falsas.
O banco de dados do Bitcoin pode ser obtido lendo a cadeia de blocos até o primeiro bloco (pretos). Blocos alternativos devem ser ignorados, garantindo a segurança da rede (Foto: Reprodução/Bitcoin) 
O banco de dados do Bitcoin pode
ser obtido lendo a cadeia de blocos
até o primeiro bloco (pretos). Blocos
alternativos devem ser ignorados,
garantindo a segurança da rede
(Foto: Reprodução/Bitcoin)
Os participantes da rede do Bitcoin que fazem essas complexas contas matemáticas para verificar as negociações são recompensados com novas moedas BTC, de certa forma sendo “pagos” por um “trabalho”. Por volta de 2030, porém, a criação de novas moedas será praticamente nula e pode ser preciso pagar alguma “taxa” por cada negociação feita no Bitcoin, para dar incentivo a esses membros da rede que deixarão seus computadores ligados o tempo todo para resolver essas fórmulas – isso se não houver outros incentivos para manter rede funcionando sem taxas.
Ou seja, embora as partes envolvidas em uma troca de Bitcoins possam ser anônimas, a negociação em si e seu valor precisam ser registradas.
O Bitcoin tem sido divulgado como uma maneira de “gerar” dinheiro em P2P, mas isso, segundo os especialistas, não é o principal. Isso porque “gerar dinheiro”, que necessita da verificação das negociações feitas em BTC, está se tornando uma atividade tão intensa que computadores domésticos comuns já não são rápidos o suficiente. “Tem gente colocando as placas dentro de gelo [para poder fazê-las rodar mais rápido]”, informa Taaki. Mesmo assim, a quantia gerada é pequena e só tende a cair.
“Algumas pessoas estão calculando o valor do Bitcoin pelo custo da eletricidade de geração de uma moeda”, diz Norman, “mas isso não é apropriado, porque quem não verificar as negociações [usando pouca energia] não será recompensado”.

Fonte: www.ejornais.com.br

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Samuel

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