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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Kadhafi recusa demissão.

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O Presidente da Líbia garantiu ao homólogo sul-africano que "não está disposto a deixar o país", informou, ontem, um comunicado da presidência sul-africana. Jacob Zuma afirmou que o homólogo líbio manifestou o seu "total apoio" à proposta da União Africana para pôr fim ao conflito militar, depois do encontro entre os dois líderes, em Tripoli.
Jacob Zuma referiu que os bombardeamentos da OTAN sobre Tripoli "prejudicam a mediação africana" e acrescentou que o facto de ter de "pedir a permissão" à Aliança Atlântica para se deslocar à Líbia "afecta a integridade da União Africana".
Zuma reiterou que o coronel Kadhafi está disposto a aceitar o plano da União Africana e defendeu a necessidade de "um cessar-fogo incondicional", que leve a um processo de negociação para a realização de eleições democráticas no país.
A deslocação do Presidente sul-africano à Líbia como emissário da União Africana representa o esforço da organização continental para encontrar um entendimento para pôr termo ao conflito militar que opõe as forças governamentais a insurgentes.
Ontem, a Ministra dos Negócios Estrangeiros da África do Sul apelou a "um cessar-fogo imediato na Líbia que leve ao diálogo".
Maite Nkoana-Mashabane afirmou que "em respeito pela decisão da União Africana sobre a Líbia, reiteramos o nosso apelo para um cessar-fogo imediato e verificável para encorajar as partes em guerra a encetar o diálogo, tendo em vista uma transição democrática", um dia depois da visita do Presidente Jacob Zuma a Tripoli.
"Estamos certos de que a solução para o problema na Líbia não pode ser militar, mas que deve passar por um diálogo político", acrescentou.

O impasse está do lado dos insurrectos líbios, que se recusam a aceitar qualquer iniciativa de negociação enquanto Kadhafi permanecer no poder e da Aliança Atlântica, que tem intensificado os bombardeamentos sobre Tripoli para tentar dar um golpe final ao Governo do Presidente Kadhafi.
A proposta da União Africana inclui um cessar-fogo imediato, o envio de ajuda humanitária e a abertura de um diálogo entre Kadhafi e a oposição com vista à criação de um governo de transição.

Kadhafi em público

O encontro de Kadahafi com o Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, ofereceu ao Presidente da Líbia uma oportunidade para aparecer em público, o que já não acontecia desde o dia 11 do mês passado. A televisão estatal líbia divulgou um vídeo sobre este momento. O líder líbio surge ao lado do Presidente Zuma que se deslocou a Tripoli para mediar o conflito, em nome da União Africana, que conta com o apoio dos líderes do G8 desde o fim-de-semana.
A visita de Zuma ocorre depois das forças britânicas da Organização do Tratado do Atlântico Norte terem anunciado que vão recorrer a bombas anti-bunker nos próximos ataques a Tripoli.
Para aumentar a pressão sobre o regime, oito altas patentes do exército líbio desertaram para Roma, depois de terem fugido do país através da Tunísia. 

Fonte: Jornaldeangola

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Samuel

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