NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Foi a imolação pelo fogo de um jovem licenciado mas dempregado, que tentava sustentar a família a vender fruta, que desencadeou a catadupa de acontecimentos que levou à queda do presidente Ben Ali, em janeiro. O nível cultural de milhares de jovens desempregados ou com ordenados irrisórios fez o resto pelo contágio revolucionário ao Egito.
O descontentamento, no Cairo, já era latente há muitos meses.
No fim de 2010, o Partido Nacional Democrata, no poder, ganhou as eleições com uma maioria esmagadora. A oposição denunciou, imediatamente, fraudes em massa.
A partir de janeiro, os egipcios foram para a rua exigir a demissão do ditador e a queda do regime autocrático. Três meses de mobilização até Mubarak aparecer para o último discurso como presidente, a 10 de fevereiro:
“Que Deus abençoe o Egito e tome conta do povo. Que a paz esteja convosco”.
Mas, como a paz e o estômago vazio não são bons aliados, Mubarak foi obrigado a abandonar o poder, oficialmente, no dia seguinte e sujeitar-se ao julgamento pelos abusos durante três décadas.
Ramadan Batikh, Professor de Direito na Ain Shams University:
“- Estamos a julgar um antigo presidente, o ex- presidente do maior país árabe. Pela primeira vez, no mundo árabe, um ex-presidente responde em tribunal”.
Hosni Mubarak viveu como um faraó e foi cortejado como tal pelo Ocidente.
Foi a Guerra do Kippour contra Israël, em 1973, que propulsou Hosni Moubarak, ministro dos Negócios Estrangeiros, para a ribalta. Dois anos mais tarde foi promovido a vice-presidente do Egito.
Depois do assassinato do presidente Sadat, em 1981, Hosni Moubarak, agarrou as rédeas do poder.
Foi reeleito em 87, 93 e 99 e em 2005 com resultados superiores a 90%.
Na linha de Sadat, Mubarak envolveu-se pessoalmente nas relações entre israelitas e palestinianos. Tornou-se um ator essencial no Médio Oriente.
Hosni Mubarak tinha reputação de moderado, o que lhe valeu os favores dos ocidentais. Era um líder incontornável no mundo árabe e um aliado de Washington.
Em troca de muitos milhões de dólares, o presidente egípcio manteve o canal do Suez aberto, garantiu a paz com Israel e conteve os islamitas.
Hosni Moubarak fez uma fortuna de quase 70 mil milhões de dólares, era um dos homens mais ricos do mundo, que vivia em palácios decorados a oiro. Também vai ser julgado por isso.
fonte: euronews
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