Carlos Gomes Júnior, primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Os dezoito partidos do colectivo da oposição democrática guineense optaram por continuar acções visando obter a demissão do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, nos casos dos assassínios políticos de 2009.
Com efeito o chefe de Estado nomeara Edmundo Mendes em substituição de Amine Saad por este último não ter conseguido avanços nas investigações sobre as mortes violentas de altos responsáveis guineenses, incluindo a do presidente "Nino" Vieira, ocorridas em 2009 e que permanecem por elucidar.
O colectivo da oposição democrática decidira, numa primeira fase, respeitar o pedido do presidente da república para que se aguarde dois ou três meses para se obter avanços nesta área.
Este organismo continua a suspeitar do envolvimento do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, nalgumas das ocorrências de 2009 por o antigo chefe de Estado maior general das forças armadas, Zamora Induta, ter admitido que os militares tinham executado as pessoas em causa sob ordens do governo.
Agora o colectivo da oposição democrática guineense lembra que o chefe de Estado admitira à revista "Jeune Afrique" e à RFI que havia políticos envolvidos naqueles assassínios. Malam Bacai Sanhá que alegaria agora não ter proferido tais afirmações.
Afirmações que motivaram os opositores a manterem uma marcha já para dia 2 de Setembro, para além de um périplo nacional de esclarecimento por forma a presssionar o poder neste caso como nos referiu Fernando Vaz, o respectivo porta-voz.
fonte: RFI
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Samuel