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Lisboa, 25 dez (Lusa) - O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, apontou hoje 2012 como "um ano de grandes mudanças e transformações", que "incidirão com profundidade" nas "estruturas económicas", com a realização de reformas estruturais que visam a "democratização" da economia.
Numa mensagem de Natal em que afirma que há "razões para olhar de frente o futuro com esperança", o primeiro-ministro declarou que "os portugueses têm sido corajosos e que o seu esforço vai valer a pena".
"2012 será um ano de grandes mudanças e transformações. Transformações que incidirão com profundidade nas nossas estruturas económicas", afirmou Passos Coelho.
Para o Chefe de Governo, "são estas estruturas que muitas vezes não permitem aos portugueses realizar todo o seu potencial, que reprimem as suas oportunidades, que protegem núcleos de privilégio injustificado, que preservam injustiças e iniquidades, que não recompensam o esforço, a criatividade, o trabalho e a dedicação".
"São estruturas que têm que ser mudadas", sublinhou.
Assim, o próximo ano será, afirmou Passos Coelho, "determinante", não só pelos "compromissos" que há que honrar, com "muitos objetivos orçamentais e financeiros para cumprir", mas sobretudo pelas "reformas estruturais a executar".
"A orientação geral de todas essas reformas será a democratização da nossa economia", afirmou, defendendo que o objetivo é "colocar as pessoas, as pessoas comuns com as suas atividades, com os seus projetos, com os seus sonhos, no centro da transformação do país".
O primeiro-ministro disse querer que "o crescimento, a inovação social e a renovação da sociedade portuguesa venha de todas as pessoas, e não só de quem tem acesso privilegiado ao poder ou de quem teve a boa fortuna de nascer na proteção do conforto económico".
Estas reformas, que devem "nascer de baixo para cima", foram pensadas pelo Governo "para fazer dos homens e das mulheres de todo o país os participantes ativos na transformação e na recuperação de Portugal", sustentou.
Passos Coelho sublinhou a importância da confiança, como "um ativo público", um "capital invisível, um bem comum, determinante para o desenvolvimento social, para a coesão e para a equidade" e enunciou que "um dos objetivos prioritários do programa de reforma estrutural do Governo consiste precisamente na recuperação e no fortalecimento da confiança".
"Na nossa vida coletiva a degradação dos laços de confiança ao longo dos anos teve graves consequências na qualidade da nossa democracia, no nosso desempenho económico e na nossa solidariedade comunitária", defendeu.
"Para construir a sociedade de confiança que queremos temos de reformar a Justiça, temos de tornar muito mais transparentes a máquina administrativa e as decisões públicas, temos de abrir a concorrência, agilizar a regulação e acelerar a difusão de uma cultura de responsabilidade no Estado, na economia e na sociedade", propôs.
O primeiro-ministro disse que desde que tomou posse há seis meses tem ouvido "muita gente de todo o país", com as suas "ansiedades por dívidas que não conseguiam pagar, frustrações por oportunidades que não aparecem, preocupações com o futuro dos seus filhos", mas que também lhe chegaram "palavras de coragem, de tenacidade e de esperança".
"Estou bem consciente das desigualdades e das injustiças de tantos aspetos da sociedade portuguesa", disse Passos Coelho, considerando que há estruturas e instituições, "tanto políticas e económicas", que "nem sempre estão à altura do serviço que têm de prestar".
O Chefe de Governo destacou os problemas dos jovens e dos mais velhos e argumentou que "uma sociedade que se preza não pode desperdiçar nem os seus jovens nem as pessoas que se encontram na fase mais avançada da sua vida".
fonte: RTP
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Samuel