No dia 14 de Dezembro de 2011, lia eu a pág. de Novas da Guiné no facebook que trazia a seguinte notícia:
novasdaguinebissau.blogspot.co
Deixei a minha opinião por scrito, comemtando com a inspiração que se segue em baixo...
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"FAZ AMEAÇAS OU SENTE-SE AMEAÇADO", eis a questão!
Quem afirma não ter "medo", no mínimo receia poder vir a senti-lo na pele e na alma, passando de perseguido a perseguidor ou vice-versa, porque o comportamento gera comportamento, espera-......se que desencadeie um fenómeno reactivo dentro de um determinado contexto semelhante, só.
Quem está em "guarda" no seu território físico e afectivo, merece o direito a palavra quando se lhe oferece "ajuda ou apoios" com objectivos reformistas, para reorganização da defesa territorial (como é o caso). Sobretudo quando advínhamos coexistir um sentimento de desconfiança política, sócio-cultural e militar no meio institucional.
Pondo a hipótese de estarmos perante uma "angústia de separação" nas chefias do exército ou uma idealização de perda de controle total da segurança do Estado (instituições militares) no terreno, pode ser esta a preocupação de base desta "confusão", a ser verdade, há um sentimento particular de ingratidão, desvalorização dos Combatentes da Liberdade da Pátria (velha guarda-FARP) que não lhes permite tranquilidade (aos ex-combatentes), projectando na classe política as suas dúvidas silenciosas e receios implícitos na condução deste projecto de reforma nas forças armadas e mais...
Há portanto um espaço de conflito que merece continuar a MERECER DEBATE, com o objectivo de se eliminar "fantasmas" que geram receios de abandono/abandonado, ausência de condições de vida dignas e outros igualmente importantes.
Estamos a falar de camaradas abrangidos pelo projecto de reformas do sector militar, Combatentes que deram o peito as balas, sem temer pela vidas e, por uma causa nobre que o Povo enaltece e agradece com Honras há muito reconhecidas, eternamente livres num país democrático e soberano, sublinhando a nossa Nacionalidade hoje, que sem estas Mulheres e Homens da luta que hoje são poucos, nada disto seria possível, é verdade e Todos sabemos que é a única, verdadeira. Não há um mundo para maus e outro para os bons, só há um, este em que ninguém sai daqui vivo, mas, podemos coabitar juntos, com ideias diferentes, respeitando decisões consagradas em democracia e estado de direito. combatendo ideias e não "pessoas", na base solidária e de respeito pelas instituições democráticas.
O que fazer senão sentarmos novamente numa mesa "redonda" das negociações, olhos nos olhos, reavaliarmos aspectos humanos (materiais e psicológicos) que fundamentam qualquer rejeição desta natureza critica de momento, até porque não há como evitar esta reforma, chegou o momento e não está a ser fácil, mas é possível (ninguém vive duzentos anos), haverá sempre meios para evitar "traumatismos" que possam vir a eclodir em novos conflitos ainda mais graves.
Precisamos voltar a sentar e FALAR DE DENTRO PARA FORA, NÃO O CONTRÁRIO, estar na mesma mesa chefias militares, representante do governo, partidos políticos com assento parlamentar, todo este esforço encabeçado pela Sua Excia Sr. Presidente da República (o árbitro da nação). Certos de que a vitória é certa vale a pena lutar para uma concordância alargada para o bem de todos nós. Chegamos ao ponto crucial desta resolução de PAZ, Justiça Social e Administrativa para um grupo significativo de mulheres e homens se convencerem que vão "descansar" e olhar os "netos" a continuar esta luta que aprendemos com eles, sem receios ou medos de um dia verem a sua imagem, estatuto social, maltratada por irresponsabilidades do Estado, NÃO!
Devemos acreditar que uma pessoa de bem não maltrata os seus "mais velhos", a sua própria história e auto-imagem, há que reconhecer aspectos positivos e negativos da nossa história, estamos perante uma situação que requer muita humanidade, compreensão, solidariedade e justiça social, não se trata de arrumar uma prateleira com novos objectos, ou de arquivar o passado ainda vivo, colocar fora de "combate", não, por isso há que criar um clima de confiança mútua, todos nós depois de décadas de trabalhos esperamos que um dia sDq. possamos descansar e esperar melhores horas enquanto cuidamos dos "netos" ou mais...
Sinceramente que antes de chamarmos os vizinhos, amigos, conselheiros do exterior, eu preparava-me internamente com o meu país, posteriormente escolhia ou aceitava selectiva mente ajudas vindas de fora. Se é um bem para o Povo Guineense, é igualmente para todos sem excepção se possível.
Este trabalho de campo é possível, ainda que com um modelo multidisciplinar que deva incorporar especialistas reformadores do sector militar, sociólogos com conhecimentos especiais do terreno (cultura, a sociedade e os conflitos específicos do momento e com raízes mais profundas...) e, psicólogos sociais.
Com pouca informação que temos, vejo que há muito trabalho bem feito no seio militar e político, a estabilidade política/militar é notória, devemos permitir o apuramento deste "Kaldu dy tchébem" para ser servido com pompa e lucidez necessária e merecida.
Somos capazes e repito, este comboio gigante não pode parar, podemos "reabastecer" com ele em andamento, há lugar sentado para todos nós, ACREDITA QUE A PAZ É A NOSSA ALMA E CORPO NESTE MOMENTO!
Peço desculpas se feri susceptibilidades, a minha única intenção foi DE acrescentar energia positiva e acreditar na sua função "terapêutica" no chão sagrado da Guiné-Bissau, um bem de todos para todos nós.
Dizia um poeta anónimo: "...os velhos sabem e não podem, novos podem e não sabem", digo Eu, há que fazer uma intersecção, colher "frutos", trocar experiências, sabedoria e outras considerações antes da "separação" anunciada.
Quem afirma não ter "medo", no mínimo receia poder vir a senti-lo na pele e na alma, passando de perseguido a perseguidor ou vice-versa, porque o comportamento gera comportamento, espera-......se que desencadeie um fenómeno reactivo dentro de um determinado contexto semelhante, só.
Quem está em "guarda" no seu território físico e afectivo, merece o direito a palavra quando se lhe oferece "ajuda ou apoios" com objectivos reformistas, para reorganização da defesa territorial (como é o caso). Sobretudo quando advínhamos coexistir um sentimento de desconfiança política, sócio-cultural e militar no meio institucional.
Pondo a hipótese de estarmos perante uma "angústia de separação" nas chefias do exército ou uma idealização de perda de controle total da segurança do Estado (instituições militares) no terreno, pode ser esta a preocupação de base desta "confusão", a ser verdade, há um sentimento particular de ingratidão, desvalorização dos Combatentes da Liberdade da Pátria (velha guarda-FARP) que não lhes permite tranquilidade (aos ex-combatentes), projectando na classe política as suas dúvidas silenciosas e receios implícitos na condução deste projecto de reforma nas forças armadas e mais...
Há portanto um espaço de conflito que merece continuar a MERECER DEBATE, com o objectivo de se eliminar "fantasmas" que geram receios de abandono/abandonado, ausência de condições de vida dignas e outros igualmente importantes.
Estamos a falar de camaradas abrangidos pelo projecto de reformas do sector militar, Combatentes que deram o peito as balas, sem temer pela vidas e, por uma causa nobre que o Povo enaltece e agradece com Honras há muito reconhecidas, eternamente livres num país democrático e soberano, sublinhando a nossa Nacionalidade hoje, que sem estas Mulheres e Homens da luta que hoje são poucos, nada disto seria possível, é verdade e Todos sabemos que é a única, verdadeira. Não há um mundo para maus e outro para os bons, só há um, este em que ninguém sai daqui vivo, mas, podemos coabitar juntos, com ideias diferentes, respeitando decisões consagradas em democracia e estado de direito. combatendo ideias e não "pessoas", na base solidária e de respeito pelas instituições democráticas.
O que fazer senão sentarmos novamente numa mesa "redonda" das negociações, olhos nos olhos, reavaliarmos aspectos humanos (materiais e psicológicos) que fundamentam qualquer rejeição desta natureza critica de momento, até porque não há como evitar esta reforma, chegou o momento e não está a ser fácil, mas é possível (ninguém vive duzentos anos), haverá sempre meios para evitar "traumatismos" que possam vir a eclodir em novos conflitos ainda mais graves.
Precisamos voltar a sentar e FALAR DE DENTRO PARA FORA, NÃO O CONTRÁRIO, estar na mesma mesa chefias militares, representante do governo, partidos políticos com assento parlamentar, todo este esforço encabeçado pela Sua Excia Sr. Presidente da República (o árbitro da nação). Certos de que a vitória é certa vale a pena lutar para uma concordância alargada para o bem de todos nós. Chegamos ao ponto crucial desta resolução de PAZ, Justiça Social e Administrativa para um grupo significativo de mulheres e homens se convencerem que vão "descansar" e olhar os "netos" a continuar esta luta que aprendemos com eles, sem receios ou medos de um dia verem a sua imagem, estatuto social, maltratada por irresponsabilidades do Estado, NÃO!
Devemos acreditar que uma pessoa de bem não maltrata os seus "mais velhos", a sua própria história e auto-imagem, há que reconhecer aspectos positivos e negativos da nossa história, estamos perante uma situação que requer muita humanidade, compreensão, solidariedade e justiça social, não se trata de arrumar uma prateleira com novos objectos, ou de arquivar o passado ainda vivo, colocar fora de "combate", não, por isso há que criar um clima de confiança mútua, todos nós depois de décadas de trabalhos esperamos que um dia sDq. possamos descansar e esperar melhores horas enquanto cuidamos dos "netos" ou mais...
Sinceramente que antes de chamarmos os vizinhos, amigos, conselheiros do exterior, eu preparava-me internamente com o meu país, posteriormente escolhia ou aceitava selectiva mente ajudas vindas de fora. Se é um bem para o Povo Guineense, é igualmente para todos sem excepção se possível.
Este trabalho de campo é possível, ainda que com um modelo multidisciplinar que deva incorporar especialistas reformadores do sector militar, sociólogos com conhecimentos especiais do terreno (cultura, a sociedade e os conflitos específicos do momento e com raízes mais profundas...) e, psicólogos sociais.
Com pouca informação que temos, vejo que há muito trabalho bem feito no seio militar e político, a estabilidade política/militar é notória, devemos permitir o apuramento deste "Kaldu dy tchébem" para ser servido com pompa e lucidez necessária e merecida.
Somos capazes e repito, este comboio gigante não pode parar, podemos "reabastecer" com ele em andamento, há lugar sentado para todos nós, ACREDITA QUE A PAZ É A NOSSA ALMA E CORPO NESTE MOMENTO!
Peço desculpas se feri susceptibilidades, a minha única intenção foi DE acrescentar energia positiva e acreditar na sua função "terapêutica" no chão sagrado da Guiné-Bissau, um bem de todos para todos nós.
Dizia um poeta anónimo: "...os velhos sabem e não podem, novos podem e não sabem", digo Eu, há que fazer uma intersecção, colher "frutos", trocar experiências, sabedoria e outras considerações antes da "separação" anunciada.
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A infinita sensibilidade humana é mais intuitiva do que objectiva, porque carregamos na mente o que não imaginamos poder nunca transportar às costas, é um exemplo simples do que penso explicitar melhor no meu pensamento. Acredito que mulheres e homens entendam-se melhor frente a frente (de pé ou sentados) olhos nos olhos, mais do que noutra posição qualquer ou enviando "recados", fomentando intrigas paranóicas que acabam sempre mal (o diz que diz, mentiras, etc). Acredito na inteligência com sentido de oportunidade, é oportuno chamar os camaradas e conversar, zelar pela transparência e objectividade de conteúdos de pensamento de cada um, combinar estratégias e, de um conjunto de opiniões concluir por uma que seja eficaz, viável ou prioritário para o momento que o pais atravessa. Juntar pensamentos diferentes e fazer um colar de pérolas (as melhores ideias) valiosas e informar o Povo com realismo o que fazemos e o que temos... Temos memória de sangue em relação à vinda de militares há poucos anos atrás para "ajudar", o porquê nunca ninguém soube explicar, hoje não sabemos que "fantasmas" podem ressuscitar vendo outras "ajudas" envergando Fardas Militares no nosso País, isto é, há que explicar melhor e bem entendido esta possibilidade ao Povo, não vá o diabo confundir mais os menos atentos e a noticia que corre poder não ser a ideal, acredito nos homens de boa vontade e, mais ainda nos que trazem a lição estudada e agem com probabilidades acima da média no que fazem bem...O território humano é maior do que o físico nesta matéria, vamos dar tempo ao tempo e conversarmos profundamente para dentro de casa, mais um pouco em relação ao que já foi bem feito, acrescentar e, aguardando o melhor momento para uma acção concertada e definitiva. Viva a Guiné-Bissau, saúde, solidariedade, luta e progressos do seu povo... Djarama, Filomeno Pina
A, 14 de Dezembro de 2011.
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Hoje 27 de Dezembro de 2011, sublinho o que escrevi em voz própria e, sem intenções ideológicas ou políticas, sou um reles cidadão guineense que deixa a sua opinião, só.
Mais uma vez, até amanhã camaradas.
Filomeno Pina.
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Samuel