Afirmar o vice-ministro da Educação.
Augusto Jone, vice-ministro da Educação, lamenta a situação e responsabiliza as escolas e as respectivas direcções provinciais por este problema.
O vice-ministro da Educação, Augusto Jone, diz que há um contra-senso em algumas escolas da cidade de Maputo, porque, no seu entender, não faz sentido que haja crianças com 12 a 13 anos de idades a estudar no curso nocturno, quando, em contrapartida, há adultos a estudar de dia.
Augusto Jone diz não perceber como é que as escolas admitem que crianças com essas idades (12 a 14 anos) estudem de noite, quando, no curso diurno, há ainda vagas ocupadas por pessoas adultas que podem, sem problemas, suportar o curso nocturno.
As matrículas são regidas por um regulamento que obedece a um princípio de idades, e é obrigatório que as escolas observem esse princípio.
“As escolas são obrigadas a observar o princípio de idades. Acredito que, por causa da pressão, algumas podem fugir desse princípio, porque há muita pressão”, explica, acrescentando, porém, que mesmo assim não se pode admitir que pessoas crescidas estudem de dia, havendo crianças no curso nocturno.
“O que não podemos aceitar é ter indivíduos de 16 a 17 anos de idade a estudar de dia, quando, em contrapartida, há crianças de 13 anos no período nocturno. É uma situação anómala, tem que ser corrigida”, afirmou o vice-ministro da Educação.
Entretanto, Jone deixa claro que estas situações não devem ser dirigidas ao governo central, ou seja, no caso concreto, ao Ministério da Educação, mas, sim, às próprias escolas e/ou às direcções provinciais. Isso, porque, aos seus olhos, estes assuntos têm que ver com a organização de cada escola.
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Samuel