Postagem em destaque

EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Mobilização mundial contra o ebola.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Apesar de a doença estar circunscrita à África, países têm um compromisso com o continente, para reduzir efeitos do surto, com ações que evitem uma pandemia

POR 
O ebola se espalha na África, nas últimas semanas, com uma intensidade e um poder de contaminação que envolvem o surto num cenário mais preocupante do que há alguns meses, por volta de março, quando foi oficialmente detectado. Um balanço da Organização Mundial de Saúde indica que o vírus matou quase 70 pessoas na África Ocidental — onde a epidemia parece concentrada — apenas nos dois primeiros dias de agosto. Até agora, são quase 900 óbitos na região, de um total de pouco mais de 1.600 casos da doença.
A epidemia já está consolidada em Libéria, Guiné e Serra Leoa. São países que compartilham as condições propícias para a rápida expansão da doença, como grandes concentrações populacionais vivendo em ambientes degradados, sem rede sanitária e médico-hospitalar eficaz, quando não inexistente, sistemas de prevenção e controle falhos etc. Por conta desse perfil desolador, o atual surto já é o mais grave desde 1976, quando o mortal vírus foi descoberto.

Segundo a OMS, o ebola já chegou à Nigéria, o país mais populoso e um dos mais carentes de serviços médico-sanitários adequados da África, que potencializa ainda mais o risco de a epidemia sair do controle. A isso se juntam outros fatores preocupantes. Por exemplo, a perspectiva de o surto ganhar nova força ao se espalhar pelos grandes e miseráveis aglomerados de favelas de Lagos, capital da Nigéria. Há, ainda, questões como a detecção de um caso suspeito na Arábia Saudita e as ineficazes — por deficiências dos serviços públicos dos países atingidos, pela imensidão de fronteiras e pelas facilidades de transporte — barreiras contra a exportação do vírus.

Apesar disso, até agora os sinais são de que a doença está circunscrita ao Oeste da África. O que, no entanto, não pode implicar despreocupação, nos outros continentes, com o flagelo dos países atingidos. Ao contrário; o mundo tem o dever de se voltar para o drama africano. Em primeiro lugar, e de forma mais imediata, por um compromisso humanitário. O ebola está matando pessoas, e numa escala exponencial. Segundo, porque é fundamental que os países, seus organismos sanitários e, principalmente, a ONU por seus órgãos afins procedam a um esforço conjunto para não só combater a terrível crise africana, mas também evitar uma pandemia de proporções imprevisíveis.

O tom da dimensão do problema foi dado anteontem pela OMS. A entidade alertou em Genebra que o surto deve se acentuar ainda mais nos próximos meses. Com base nessa sombria perspectiva, declarou a epidemia de ebola uma emergência pública sanitária internacional. Com isso, se acentuarão as ações profiláticas na região, o que era não só esperado, como imperativo. Da parte dos países afetados, entre outras medidas serão redobrados os exames para detectar o vírus em portas de saída. E, do outro lado, cabe a todos os países redobrarem a vigilância em aeroportos, portos e fronteiras. A mobilização precisa ser mundial


#: http://oglobo.globo.com/opiniao/mobilizacao-mundial-contra-ebola





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.

Um abraço!

Samuel

Total de visualizações de página