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domingo, 7 de setembro de 2014

Subida de preços na África Ocidental.

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Fotografia: Reuters

A imposição de quarentena na Guiné Conacri, Serra Leoa e Libéria, os países da África Ocidental mais atingidos pelo surto de ébola, dificulta as colheitas e faz disparar os preços dos alimentos, alertaram as Nações Unidas.

Nestes países, refere um comunicado da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), as zonas de quarentena e as restrições de deslocações de pessoas “limitaram seriamente o movimento e a comercialização dos alimentos, provocando compras ditadas pelo pânico, penúria alimentar  e preços inflacionados de certos produtos, particularmente nos centros urbanos". A FAO emitiu um "alerta especial" porque a situação agravou-se devido à falta de mão-de- obra numa altura em que se aproximam campanhas agrícolas na região, “pondo em perigo a segurança alimentar de um elevado número de pessoas".  Os três países são importadores de cereais, principalmente a Libéria, “o mais dependente do fornecimento externo".
A FAO recomendou a avaliação imediata das “medidas susceptíveis de atenuar o impacto da falta de mão de obra durante o período de colheita e para as actividades depois da colheita".  O Programa Alimentar Mundial (PAM) lançou uma operação de emergência, durante a qual deve distribuir 65 mil toneladas de alimentos a cerca de 1,3 milhões de pessoas.

Países afectados
A ONU saudou os esforços dos países afectados pelo ébola que assola a África Ocidental, e pediu mais solidariedade regional e internacional na luta contra o surto, o mais grave da história. Responsáveis regionais da ONU, que se reuniram em Dakar a convite do enviado do Secretário-Geral da ONU para a África Ocidental para avaliar os esforços envidados para conter a pandemia, deploraram as consequências socioeconómicas da propagação do vírus, o isolamento dos países afectados pela doença e o risco de estigma das suas populações.
Sublinharam que a restrição das viagens não é solução, é preferível garantir a aplicação de medidas preventivas e curativas eficazes e revelaram os impactos potenciais sobre a segurança alimentar, a liberdade de circulação e a prestação dos serviços, que podem influenciar os esforços envidados pelas equipas dos Governos da região. O enviado da ONU e os directores regionais reiteraram o apoio a uma resposta comum, coerente e coordenada, sob a égide das autoridades nacionais.  Também pediram maior compromisso por parte da comunidade internacional para apoiar os esforços regionais contra a propagação do vírus, através da mobilização dos recursos.

Ébola está a ganhar 

A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) alertou que o mundo está a perder a batalha contra o ébola e pediu o envio “imediato"de equipas médicas civis e militares para combater o surto na África Ocidental.  A directora-geral  da MSF lamentou que a resposta internacional até o momento se tenha concentrado “em Ministérios da Saúde sobrecarregados e ONG", e acusou os líderes mundiais de “falharem no combate a esta ameaça global" e “entrarem numa coligação global de inactividade".
# jornaldeangola

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Samuel

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