Filomeno Pina
Muitos Guineenses ainda não sentiram sequer o "sabor"
da Liberdade de Expressão, roçando seus rostos ao ar livre, sem receios, com
suas palavras ao vento, voando livremente, de cara destapada. O que acontece
simplesmente porque usam “máscaras”, ainda não ganharam a coragem para destapar
seus rostos, mostrar o belo que o humano resguarda em cada um de nós, a começar
pelo nome próprio, por isso mesmo, devemos abandonar de vez o buraco onde se
esconde o anonimato perverso, há muito, muito tempo e sair para a rua de rosto
destapado, verdadeiramente livre!
Para certos Camaradas, parece que ainda estamos a viver na
clandestinidade política dos anos/60, mas não, já existe Liberdade de
Expressão, usem-na com responsabilidade, só.
Basta de obscurantismos. Tu, que escondes o teu verdadeiro nome
de registo, escondes a cara, as mãos com que fazes mal a inocentes, através de Blogues
e Sites, ofendendo gente que luta honestamente por uma causa, sem medo de usar o
nome próprio, independentemente de tudo, usam nome próprio “limpo” ou não, mas
há gente séria, Guineenses e não só, vítimas do - anonimato-perverso e criminoso - basta! Porque não te juntas
a nós e não sais do buraco, de uma vez por todas?!
Muitos “mascarados”
usam a Internet hoje, criticam tudo e todos, queixam-se de não haver transparência
nas políticas do nosso País, por exemplo. No entanto, são os primeiros a não
gostarem nada da transparência apregoada nas redes sociais, os próprios cometem
crimes de ofensa material e moral pública, com o rosto tapado/anonimato!
Uma imagem triste, que dá pena e vergonha, toda esta falta de
coragem, que se confunde com acção tipo "terrorista" ou dum cobarde
disfarçado no meio de boa gente, mas com cara destapada. Os Guineenses mascarados nas redes sociais, usam o
anonimato, preferem os bastidores, evitando lugares vagos na plateia, numa
posição frontal, onde podemos comunicar todos cara a cara, por que razão
preferem a escuridão? Esta, deixo à vossa reflexão.
Tenho uma simples página no Facebook em meu nome (Filomeno Pina)
que alguns conhecem, mas se tivesse um Blogue ou Site, garanto que não permitiria
a ninguém o uso de "máscara" (anonimato), principalmente num artigo
seu publicado no meu espaço! Porque não sou conivente com a falta de postura, falta
de dignidade e de carácter ou de coragem, que se vê por aí a acontecer, abusos
de direito, só.
Mascarados aceito, só em brincadeiras de Carnaval e, já chega,
haja respeito entre todos, daqui para a frente!
Hoje em dia qualquer pessoa escreve um artigo, qualquer pessoa escreve
o que lhe ditam outros e publica a seguir, qualquer pessoa plagia um artigo,
troca-lhe as voltas, alterando umas palavras por outras e está pronto a ser
servido como um “original” assinado por baixo, o que parece moda actualmente.
Mas também costuma o Povo lembrar, que “todo o Burro come palha,
a questão é saber dar-lha”, com toda a certeza o que acontece, a não ser que
tenha duas pernas bem assentes no chão, em vez de quatro patas, habituado a
pastar, no meio de pessoas decentes, o “burro” invejoso, e com outros
complexos, a tentar destruir ou deturpar o que lê.
Fá-lo por cinismo, inveja,
hipocrisia, quando projecta o que interpreta da sua congestão de leituras (a
maldade ou frustração pessoal) mal digeridas, vê o mal nos outros e, por sinal,
principalmente no autor dos artigos publicados!
Fruto do facto de lerem muitas vezes mal, também escrevem mal,
perturbados por natureza, em quase tudo o que pensam, dá nisto!
Bem Camaradas, quanto mais menoridade comportamental do género
numa escrita tendenciosa, menor é a expansão das suas ideias complexadas nos
outros, e menos boas para a sociedade Guineense, só.
Até parece melhor ficar
assim, parecendo, portanto, mais justo, estar em silêncio, calados, porque se
escrevem ou falam, só saem asneiras e entram moscas!
São invejosos bota-abaixo, que inundam o espaço virtual, na verdade nunca
apresentam ideias novas nenhumas! Aparecem para destruir ou deturpar, num
impulso psicótico, aparentemente descompensados.
Com raiva de quem não conhecem sequer, nunca se privaram, nada
em comum partilharam na vida material e espiritual, apenas e só, um contacto
virtual nas redes sociais, que nalguns casos, é simplesmente infeliz, para
qualquer pessoa de bem ter um mascarado à perna!
Não admira, se nem os mortos respeitam, como podem conter-se
diante dos vivos e, com ideias diferentes?!
Pela boca morre o
peixe, menos uma língua venenosa fora d’água, temos mentiroso, desconhecedor da
pessoa a quem se refere, que ofende como um louco, quando agride a própria Mãe!
Não deixando de ser “inimputável”, pois apetece retorquir na mesma moeda, mas,
não podemos agir da mesma maneira, insensata, como um mascarado.
Sinceramente, não vejo um hipócrita, invejoso a ler artigos críticos
e a achar bem, seja o que for, sem sofrer invasão de maus pensamentos,
complexos de inferioridade pessoal ou intelectual (não depende de diplomas, mas
da formação de base do individuo e sua maturidade emocional), porque são
perturbados, na sua maioria sem controlo sobre si, mas disfarçam, para poder utilizar
a pele de cordeiro e enganar os menos atentos, mas comigo, Camaradas, “não
passa nada”, deixo poisar, mesmo mascarado, respira como os outros, e tem
sentimentos…
Este “mascarado” que continue a ouvir recados e a transmitir o
que quiser, como quiser, e onde quiser, no entanto, a nós não nos ofende quem
quer, muito menos, vindo donde vem!
Deixei ontem na página do meu amigo Didinho, um comentário, na sua
publicação: num artigo intitulado: CAMALEÕES. Antes tinha verificado num Blogue,
uma interpretação tendenciosa querendo fazer o aproveitamento do artigo do Fernando
Casimiro e não gostei do oportunismo e insulto que me foi dirigido. Então,
aproveitei deixar uma pequena síntese sobre o meu trajecto como estudante
universitário, visto que um “mascarado-perverso” que se dá pelo nome de
"Dini Dinika" invadiu sobre anonimato, publicado no Blogue do
Doka Internacional, um pequeno artigo, ofendendo pessoas, usando o
texto/opinião citado encima, do Fernando Casimiro, para com requinte de
malvadez, próprio do individuo que é básico, primário e cobarde... Para criar
falsas interpretações, projectando a sua maledicência e mentiras doentias, para
cima dos outros! Com intenção de sujar as vítimas com a sua própria imundice
pessoal ou a sujidade que lhe vai na alma.
Mas o Filomeno Pina, tem rosto, voz própria, capacidades para se
defender, e para quem tem olhos de ver, é óbvio que repara na minha
frontalidade, que não tenho e não uso máscara, não tenho rabo-de-palha e nunca
pedi favores a nenhum político Guineense, antes ou depois da Independência, até
hoje, numkan'bary padja, nymguym! Digo o que penso, doa a quem doer! As suas
afirmações são delírios puros, pura e simplesmente, sem sentido e faltando à
verdade.
Aqui vai o que escrevi na pág. do Didinho, no dia 25/02/15,
comentando o seu excelente artigo:
“É verdade irmão, tens razão, parece que
certas pessoas já só pensam com os dedos dos pés! Porque na cabeça, já são
pau-mandado sem rumo, nem direcção, apenas obedientes e cegos, sobrevivem,
mudando de rumo ao sabor dos "ventos". Levados por ondas favoráveis aos
seus interesses pessoais e mesquinhos... Assim parece-lhes mais fácil levar a
vida... Mas, outros há ainda, muitos como nós, Guineenses que lutam por causas.
Vale sempre a pena mesmo que for por um dia. Em síntese, Eu fui primeiro
estudante bolseiro no Porto, por doença e operado, perdi o ano e a bolsa de
estudos, não tendo meios materiais e financeiros, passei a estudante
trabalhador no Porto, fui funcionário das Edições ASA, de Américo Augusto
Areal, contratado para fazer contactos com Escolas do Norte do Pais (marketing
de livros escolares), durante um ano e meses. Já no segundo ano de curso de
Psicologia, quis mudar de Cidade, pedi transferência da Universidade do Porto
para U. Coimbra, foi a melhor escolha. Enquanto estudante activo, fui também
dirigente da área de Cultura da Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em
Coimbra, e recuperei a bolsa nos Serviços Sociais da UC, atribuída pelo meu
amigo já falecido, Dr. Luzio Vaz, Presidente, na altura. Vivi sempre numa
República de Estudantes, recuperei já no 3º ano de curso a bolsa do nosso País,
não podendo ter duas, então optei pela bolsa da G-B. Mais tarde, nos meus dois
últimos anos de curso 4º e 5º, fui então Presidente da AEGBC! Sempre no duro, a
vida ensinou-me muita coisa amigo, uma delas é ter ROSTO, dar a cara sem
máscaras, sem cosméticas, e outros... Ensinou-me a não pensar pelos dedos dos
pés, mas, a pensar pela nossa cabeça!
Ainda assim, hoje os abutres e mentirosos
querem a nossa carne e sangue, para misturar com as tintas de camaleão com que
se pintam todos os dias, antes de sair para a rua, infelizmente! Vamos indo e
vamos vendo, a procissão ainda vai no adro, kamynhu lundju hymda, nô pymtcha! Djarama
Didinho. Abraços. Pina.”
Posto isto, hoje devo acrescentar que a minha
irmã também referida no mesmo texto, pelo mascarado-perverso de
nome "Dini Dinika", Ela terá como sempre e até aqui, o maior respeito
e consideração do Povo Guineense, porque se trata de uma figura reconhecida no
Pais, com provas dadas pelos seus actos públicos, na sociedade Guineense,
evocando comportamentos e posturas que falarão por si, sempre!
Os meus três sobrinhos queridos, como
qualquer órfão, não merecem isto, eles dispensam a mesquinhez mórbida e todo o
veneno do “mascarado-perverso da internet” e seus compinchas.
Cuidado, porque no uso exagerado do anonimato, vão todos acabar por morder a
própria língua e engolir o próprio veneno, pense nisto!
Todo o fel espalhado no seu tempo de “antena”,
será sempre formado por palavras ocas, que o vento levará para parte incerta, como
mais um sinal da sua maldade identificada e associada à sua pessoa, hoje, sem
nome, mas amanhã sem máscara e, sem volta a dar, será vergonhosa a surpresa que
o aguarda, acredite nisto!
Todos os meus conterrâneos da minha geração/época
em Coimbra, e de outras nacionalidades também, se um dia lerem o que o
“mascarado” escreveu, a uma conclusão hão-de chegar, que só pode ser um individuo
aldrabão, um paranoico, quem escreveu tanta mentira junta sobre Filomeno Pina.
Sabe porquê “mascarado-perverso”? Fui sempre
amigo e companheiro académico de todos os que me procuravam ou eu a eles. Criei
e abracei sem complexos, todos os amigos e estudantes, até porque era
participativo na Academia, vivi sempre numa República de Estudantes – Kimbo dos
Sobas - até acabar o curso, não só porque se pagava muito menos mensalmente em
relação ao custo de vida na altura, mas, também porque, a casa era gerida por
nós, residentes, elementos/família unida, as contas saiam a baixo custo e para
todos. Nunca precisei de outras ajudas ou confortos que mencionou na sua
falácia, é simplesmente desonesto por natureza, por isso esconde-se atrás do
anonimato.
Entre estudantes conhecemo-nos muito bem, fomos
unidos, eu era Dirigente Associativo na altura, mais uma razão para minha
República de Estudante estar sempre com amigos dos amigos, com a porta sempre
aberta, esteve a minha Casa em Coimbra, faz parte da tradição Académica nas
Republicas de Estudantes (a porta aberta…), esta é a Coimbra do meu tempo, da
minha saudade, sem máscaras, percebeu ou quer que lhe faça um desenho?
Aqui quem usa máscara, anonimato-perverso não
sou Eu, mas é o seu caso, de facto não pode ser credível assim, nunca, enquanto
não mudar! Gente que usa anonimato para agredir a coberto do “espaço” utilizado,
conscientemente ou não, ajuda a encobrir pessoas que não dão a cara, mas, outros
Blogues e Sites não o permitiriam nunca, aceitar uma publicação sem nome
próprio e foto…
Um pequeno exemplo deixo aqui, para provar
que mentiu ao dizer que beneficiei de ajudas que referiu no seu “texto”
publicado: quando terminei o curso, fui contemplado com uma bolsa da Gulbenkian
para o primeiro mestrado em Portugal em Psicologia Clinica na Universidade de
Coimbra, ma foi preciso uma autorização do Ministério da Educação do nosso
País, visto que não tinha nacionalidade Portuguesa (como hoje, também não)…
Olhe que viajei de propósito para pedir essa declaração a autorizar a bolsa do
Mestrado, em audiência com o Ministro da Educação na altura, o Camarada Manecas
R. Barcelos (já falecido), como resposta foi simplesmente recusado o meu pedido!
Na altura o nosso Presidente da República era Sua Excia. João Bernardo Vieira.
Não lhe quis pedir nada no sentido de alterar a decisão do Ministro, e regressei
simplesmente a Coimbra para continuar, salvo erro em 1989!
Fui-me despedir e foi a primeira vez que
falei com o Camarada Nino Vieira, na segunda vez, foi quando fui ao País,
infelizmente na morte da minha querida Mãe para assistir as cerimónias fúnebres.
Posteriormente já no exilo aqui no Norte de Portugal, nunca nos encontramos,
embora fosse minha vontade, falarmos de tudo, não sei porquê, mas não foi
possível!
Chego a pensar que "Dini Dinika" no meu lugar, teria agido como um
“lambe-botas”, mas, olhe que muitos que hoje não dão a cara, mascarados como
você, beneficiaram e muito à sua custa ou, do momento politico que todos
sabemos… Paz a sua alma e eterno descanso e Glória para todos os que perderam a
vida, sem excepção…
Para não ferir susceptibilidades
dos leitores, fico por aqui, com palavras menos “radicais”, talvez assim deva
continuar e, ponto final nisto.
Abraços a todos os amigos e compatriotas.
Djarama. Filomeno Pina.
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Samuel