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domingo, 26 de abril de 2015

Costa do Marfim: Alassane Ouattara investido candidato da coalizão para a presidência.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Des affiches d'Alassane Ouattara, le 25 avril 2015 à Abidjan.
Posters de Alassane Ouattara, em 25 de abril de 2015 em Abidjan. © Sia Kambou / AFP

O Presidente cessante Alassane Ouattara foi investido neste sábado em Abidjan como  "candidato único" da coalizão governista nas eleições presidenciais da Costa do Marfim, marcadas para outubro, sendo ele o grande favorito.

"Eu anuncio a investidura do candidato único da União dos Houphoutistas para a Democracia e Paz (RHDP no poder) para a eleição presidencial", disse Henri Konan Bédié, ex-chefe do Estado marfinense e principal aliado de Alassane Ouattara, durante uma cerimônia com a presença de dezenas de milhares de partidários no maior estádio em Abidjan.

O Presidente da Costa do Marfim Ouattara foi oficialmente designado em 22 de março o candidato de seu partido, o "Rassemblement des Républicains (RDR)" para presidencial de outubro,crucial para a Costa do Marfim em uma década de crise política e militar.

Ouattara, usando um chapéu branco e uma camisa da mesma cor, fez uma entrada triunfal na câmara de 35.000 assentos, a bordo de um conversível.

"O presidente ADO!"
Gritando "Presidente ADO! (As iniciais de Alassane Ouattara), o presidente foi saudado por seus partidários, a maioria vestidos com camisetas com sua imagem.
O Presidente gabonês Ali Bongo Ondimba também participou da "convenção inaugural" no estádio Felix Houphouet-Boigny, em Abidjan.

A aliança do Partido Democrático da Costa do Marfim (PDCI) do Sr. Bédié e RDR já fizeram suas prévias. No segundo turno das eleições presidenciais em novembro de 2010, Sr. Bédié (ficou em terceiro lugar no primeiro turno) tinha pedido votos para Ouattara, ajudando na vitória contra Laurent Gbagbo, que estava no poder há 10 anos.

Mas, depois de uma década de instabilidade política e militar na ex-colônia francesa, Gbagbo recusa a reconhecer a vitória de Ouattara e tinha mergulhou o país em uma crise sem precedentes. Mais de 3.000 pessoas morreram.
Hoje, quando o Sr. Gbagbo espera em Haia para ser julgado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por "crimes contra a humanidade", o presidente Ouattara emergiu como o grande favorito para a próxima eleição.
Sem um líder incontestável e à mercê de fortes divisões, o partido de Gbagbo, a Frente Popular Marfinense (FPI), ainda não decidiu se quer ou não lançar-se para a batalha.

(AFP)

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Samuel

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