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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Burkina Faso quer exumar o corpo do assassinado ex-líder Thomas Sankara.

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O falecido Thomas Sankara. Ele era um ícone da esquerda revolucionária na África. ARQUIVO | NATION MEDIA GROUP

Os restos mortais do ex-presidente assassinado Thomas Sankara e 12 de seus colegas que foram assassinados durante um golpe de estado em 1987 serão exumados nesta segunda-feira, disse uma fonte judicial no domingo.

Thomas Sankara foi um capitão do exército marxista popular que chegou ao poder através de um golpe em 1983 e transformou o que era então a ex-colônia francesa de nome Alto Volta para Burkina Faso.

Autoridades de Burkina Faso ordenaram em março exumação do cadáver para que ele pudesse ser formalmente identificados.

"Segunda-feira às 8:00 am (08:00 GMT), vamos proceder a exumação dos corpos do presidente Thomas Sankara e outras 12 pessoas,", disse a fonte referindo que em sua maioria, os membros das forças armadas que morreram ao mesmo tempo.

Advogado Benewende Stanislas Sankara, que não tem relação familiar com o ex-chefe de Estado, disse que os parentes do líder e seus representantes legais têm sido "convocados pelo juiz de instrução para assistirem à exumação dos corpos".

O golpe que matou Sankara colocou Blaise Compaoré no poder por 27 anos, até que uma grande revolta popular no ano passado levou à sua remoção do poder.

Os restos mortais de Sankara dizem que foi enterrado em um cemitério do bairro Dagnoen de Ouagadougou, mas sua família e apoiantes duvidam de que é verdade.

Ao longo de seus anos no poder, Compaoré se recusou a investigar o assassinato de Sankara.

A exumação por dois médicos de Burkina Faso e de um terceiro da França permitirá aos especialistas "identificar, utilizando testes de DNA, se existe realmente o corpo do presidente Thomas (Sankara) neste túmulo", disse o advogado.

Eles também serão capazes de determinar "a causa da morte", acrescentou.

Apelidado em África de "Che Guevara" por admiradores, a reputação de Sankara se espalhou muito além das fronteiras de Burkina Faso por causa de sua visão anti-imperialista e uma série de medidas para acabar com a dependência da ajuda externa.

#africareview.com

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Samuel

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